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Denicia Barbosa Eliete da Luz Isabela Galvão Laura Vicuna Odilon Quézia Lima PSEUDO-HIPOACUSIA Introdução Na prática clínica diária, há pacientes, adultos ou crianças, que respondem de forma duvidosa a um teste audiológico; Dificuldades relacionadas a problemas dos níveis mais altos da audição; Desmotivação para responder ao teste; Problemas de ordem emocional; Chamar a atenção para si; Despertar sentimentos de piedade e comiseração por causa da sua dificuldade e interesse financeiro-simulador consciente. Termos descritos para definir esse quadro audiológico: Perda auditiva funcional; Disacusia psicogênica; Perda auditiva não orgânica; Simulador. No Brasil é mais frequente os termos Pseudo-hipoacusia e perda auditiva funcional. Simulação Inconsciente: Sujeitos portadores de diferentes problemas: Deficiência intelectual; Distúrbios emocionais graves; Distúrbios de processamento auditivo central; Agnosia auditiva. Esses indivíduos não respondem aos estímulos sonoros simplesmente porque não conseguem fazê-lo de forma voluntária. Simulação Consciente Busca de algum ganho financeiro para sua perda auditiva; Não querem mostrar a deficiência; Dissimuladores; Por medo da discriminação. Sintomas Comportamentais Na audiometria tonal: Grande esforço para ouvir um sinal; Ajusta frequentemente os fones; Contrai discretamente o dedo assim que o sinal é apresentado, mas não dar a resposta; Apresenta hesitação ou nervosismo a estímulo rápido e de forte intensidade; Na Logoaudiometria o paciente responde somente parte da palavra que lhe é apresentada. Pseudo-hipoacusia Infantil Pseudo-hipoacusia psicogênica, a criança parece ter uma perda associada a problemas escolares; Pseudo-hipoacusia disfagica; a criança que apresenta alterações percentuais auditivas e visuais, esquema corporal, atenção e memória. Pseudo-hipoacusia por desinibição percentual; a criança tem impossibilidade de dirigir a atenção de forma adequada para os estímulos sonoro. Como identificar a perda auditiva funcional O portador apresenta respostas inconsistentes à audiometria; Na repetição do exame, não mantém respostas nos mesmos padrões de intensidade; Paciente pode levar dois tipos de resultados: falso-negativo: não responde mesmo quando o som é intenso; falso-positivo: responde a todo e qualquer som que ouve, mesmo fraco ou quase inaudível. Testes Comportamentais Comportamentais e objetivos; Conversa com o paciente retirando o apoio visual; Realizar pesquisa de reflexos cocleopalpebral; Emissões otoacústica; Realizar teste de Weber audiométrico; Realizar teste Stenger; Conclusão Respostas auditivas inconsistente durante a avaliação audiológica pode ser influenciada por fatores psicodinâmicos, comportamento social inadequado, desajustamento a perda auditiva formas de justificar problemas comportamentais; O papel do Fonoaudiólogo é determinar a extensão do comportamento orgânico que pode estar ou não associado ao quadro comportamental do paciente e não se preocupar em esclarecer qual a razão dos resultados falsos.
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