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aula 11 PUERPÉRIO NOVO (1)

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PUERPÉRIO 
 SOBREPARTO 
PÓS-PARTO 
 ENFªEly Cecília 
INTRODUÇÃO 
 Período cronologicamente variável, no qual se 
desenrolam as manifestações involutivas e de 
recuperação da genitália materna; 
 
 DIVIDE-SE: 
 Pós-parto imediato: 1º ao 10º dia 
 Pós-parto tardio: 10º ao 45º dia 
 Pós-parto remoto: após o 45º dia 
Involução e recuperação 
 ÚTERO: 
 Abdôme descaído, musculatura flácida; 
 Fundo uterino na linha da cicatriz umbilical; 
 Atividade contrátil permanece, provocando cólicas dolorosas 
– tortos; 
 Globo de segurança de Pinard  ligaduras vivas 
 12 horas iniciais 12 cm da borda púbica; 
 A partir do 4º ou 5º dia  a anteversoflexão relaciona-se com 
a parede abdominal e reborda púbica; 
 Até o 10º dia  retorna para a pelve; 
 Reflexo útero-mamário; 
INVOLUÇÃO UTERINA 
 Opera-se na razão direta da distensão que o útero sofreu; 
 Para se avaliar a intensidade da involução uterina, observa-se 
que: 
 O útero com 1000g de peso, baixa, ao final da primeira 
semana, para 500g; 
 No fim da segunda, 350g; 
 Só depois de 6 a 8 semanas terá seu peso normal que é de 60g. 
 A hipoinvolução juntamente como útero pastoso e doloroso, 
constitui a tríade de endometrite puerperal 
 
 
 LÓQUIOS 
 
 Eliminação de exsudatos e transudatos + elementos 
celulares e sangue: 
 Até o 3º ou 4º dia  lóquios sanguinolentos  
“lóquia rubra”. 
 Do 5º ao 10º dia  esta secreção diminui  sua cor é 
acastanhada  serossanguíneos . 
 Entre o 11º e 21º dia os lóquios são serosos 
 
 Em torno do 25º dia o endométrio já está regenerado ; 
 Cessam mais depressa nas mulheres que estão 
amamentando, e logo na primeira semana, nos casos 
graves de infecção. 
 
 Colo uterino 
 
 Surge como estrutura flácida de bordas distensíveis, 
denteadas, irregulares, na porção posterior da vagina; 
 O orifício externo se contrai lentamente permitindo, nos 
primeiros dias, a passagem de dois dedos. Ao final da 
primeira semana ainda permanece pérvio, possibilitando a 
introdução de um dedo; 
 12 horas de pós-parto: readquire seu feitio  focinho em 
fenda. 
 
 VAGINA 
 
 Crise vaginal pós-parto  transformações que 
ocorrem no epitélio escamoso de revestimento; 
 A partir do 3º e 4º dia  tornam-se atróficos e o 
epitélio fica reduzido. 
 Ao final da 3ª semana  volta a ter suas 
rugosidades; 
 Sistema Endócrino 
 
 Elevados níveis de estrogênio, progesterona e 
prolactina; 
 Na ausência de lactação  o LH e o FSH 
mantêm-se com níveis baixos; 
 No puerpério  os níveis de estrogênio ficam 
baixos e a progesterona não é detectada; 
 A amamentação PODE INIBIR a fertilidade pela 
ação direta do estímulo do mamilo sobre o 
hipotálamo  eleva a Prolactina e inibe FSH e 
LH 
 
 Sistema cardiovascular 
 
 Rendimento cardíaco  aumentado na primeira meia 
hora pós parto e permanece por uma semana; 
 A pressão venosa elevada normaliza-se 
imediatamente após o parto; 
 As varizes regridem por efeito da diminuição da 
pressão venosa e alterações hormonais.; 
 Desaparecem os edemas. 
 Sistema sangüíneo 
 
 Não há mudanças na série vermelha; 
 Há uma leucocitose de até 25mil à custa dos 
granulócitos e neutrófilos; 
 A concentração da hemoglobina volta ao normal em 
torno da 6ª semana; 
 Aumenta a tendência de coagulação; 
 O teor de fibrinogênio permanece aumentado 
por até uma semana, aumentando os riscos de 
trombose. 
 
 Sistema urinário 
 Diurese inicialmente escassa desidratação do 
parto; 
 Do 2º ao 6º dia  diurese abundante 
eliminação do líquido da gestação; 
 A sobredistensão, o esvaziamento incompleto e o 
excessivo volume residual no período pós-parto, 
somados à hipotonia decorrente da anestesia, à 
dilatação dos ureteres e os traumatismos da 
bexiga e da uretra  o surgimento da infecção 
urinária. 
 
 Sistema digestivo 
 As vísceras retornam às posições anatômicas; 
 Redução da motilidade intestinal 
 Deambulação  reduz a constipação; 
 Observa-se obstipação que entre as causas, 
enumeram-se: 
 rápida excreção de líquido e, 
 flacidez dos músculos abdominais e perineais. 
 
 Pele 
 
 As estrias vermelho-arroxeadas  pálidas  
branco-nacaradas; 
 Regressão das hiperpigmentações do rosto, 
abdome e mamas; 
 Redução dos pêlos. 
 
 Peso 
 
 Há perda de peso acentuada nos primeiros 10 dias, 
atribuída à eliminação ovular, maior diurese, à 
secreção láctea e à eliminação de lóquios. 
 
 APOJADURA 
 
 Geralmente, no 3º ou 4º dia do pós-parto, há 
congestão mamária decorrente da descida do leite, 
acompanhada de ingurgitamento, dor e hiperemia. 
 Este processo dura em torno de 48h, até que se 
equilibrem a quantidade de leite formada e as 
necessidades do RN; 
 O ingurgitamento não é devido a produção excessiva 
do leite, mas à sua retenção por falta do 
esvaziamento adequado. 
 CALAFRIOS 
 
 15 a 20 min após a dequitação a puérpera 
poderá apresentar calafrios. 
 
CAUSAS: 
 Estafa muscular; 
 Grande perda de calorias pelo resfriamento 
externo; 
 Modificações circulatórias decorrentes do súbito 
esvaziamento uterino. 
 
 
 TEMPERATURA 
 
 A infecção puerperal  por temperatura 
igual ou superior a 38°C, aferida pelo menos 
4x ao dia, após as primeiras 24h, associada a 
dor à palpação abdominal e útero amolecido. 
Presença de secreção vaginal purulenta e de 
odor fétido. 
 
 PULSO 
 
 Toda aceleração do pulso, é sugestiva de 
patologia (tromboembolia, hemorragia, 
infecção , cardiopatia). 
 MEMBROS 
 
 Pesquisa de edemas - Sinal de Godet 
 Pesquisa de sinais de tromboembolia (sinal de 
HOMANS e Bandeira). 
 
 DOR 
 
 Presença de Tortos- multíparas; 
 Aumento da atividade uterina e da 
intensidade da dor, durante a 
amamentação; 
 Ao final do 3º dia a dor já se torna 
tolerável. 
 
ALEITAMENTO MATERNO 
 VANTAGENS; 
 DESVANTAENS 
 HORMÔNIOS; 
 COMPLICAÇÕES; 
 CONDUTAS. 
 DOAÇÃO E ARMAZENAMENTO. 
 
Cuidados de Enfermagem no Puerpério 
 Atentar para sinais de hipotonia ou atonia uterina; 
 Observar loquiação; 
 Observar a episiotomia. 
 Estimular a deambulação precoce; 
 Orientar quanto aos cuidados com as mamas e 
atentar para os sinais de ingurgitamento; 
 Administração de imunoglobulina anti-Rh, se 
necessário; 
 
 
 
ALTA HOSPITALAR: 
Orientações 
 Alimentação, higiene corporal e perineal; 
 Deambulação e assumir atividades normais com moderação; 
 Atividade sexual  a partir de 4 sem; 
 Retorno da menstruação  nas que não amamentam, retorna 6 
a 8 semanas após o parto e, nas que amamentam, depois do 4º 
mês, em 80% das vezes; 
 Sinais de infecção; 
 Cuidados com o RN; 
 Uso de cintas e faixas abdominais; 
 Encaminhar à UBS e ao cartório para registro do RN . 
 Aleitamento materno 
BOA NOITE!

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