Buscar

PRÁTICA SIMULADA I SEMANA 12

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRÁTICA SIMULADA I - CCJ0146
Título
SEMANA 12
Descrição
Gustavo, brasileiro, engenheiro, residente em Florianópolis, Santa Catariana, distribuiu
para a 08° Vara Cível da Comarca de Curitiba Estado do Paraná, Ação de Anulação de
Negócio Jurídico, pelo rito ordinário, em face da empresa Bom Imóvel Consultoria e
Gestão, com sede em Curitiba, Paraná, narrando, em síntese que, seu pai, Antônio,
brasileiro, viúvo, aposentado, residente em Curitiba, Paraná, em 12 de janeiro de 2010,
foi ludibriado pela publicidade enganosa do réu, que o fez crer que estava aderindo a um
financiamento para aquisição de casa própria, quando, na verdade, tratava-se de um
Contrato Particular de Constituição de Sociedade em Conta de Participação. Esclarece
ainda, que seu pai pagou ao réu a quantia de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), não
possuindo sequer a posse do bem.
A empresa Bom Imóvel Consultoria e Gestão, procura você, advogado (a), para elaborar
resposta a demanda proposta por Gustavo, afirmando que jamais celebrou Contrato
Particular de Constituição de Sociedade em Conta de Participação com o pai do autor,
mas sim, no pretérito dia 12 de janeiro de 2010, foi firmado Contrato de Compra e
Venda, do imóvel acima citado, sendo as chaves entregues 60 dias após a celebração do
mesmo, tudo devidamente comprovado através de documentos.
Desenvolvimento
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA DO ESTADO DO PARANÁ.
Processo nº ...
BOM IMÓVEL CONSULTORIA E GESTÃO, pessoa jurídica de direto privado, inscrita no CNPJ..., com sede na Rua..., nº..., no bairro de..., Curitiba/PR, CEP..., vem por meio de seu advogado legalmente habilitado, com base no art. 39, inciso I do Código de Processo Civil, no endereço profissional na Rua..., nº..., no bairro de..., Cidade/UF, CEP..., onde recebe intimações, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com base no art. 300 e seguintes do Código de Processo Civil, oferecer:
CONTESTAÇÃO,
a ação de anulação de negócio jurídico pelo rito ordinário, movida por GUSTAVO, já devidamente qualificada nos autos do processo em epigrafe, pelas seguintes razões a seguir expostos.
DAS PRELIMINARES
Da Carência de Ação por Ilegitimidade Ativa
Verifica-se na ação proposta que o autor não tem legitimidade figurar no polo ativo da presente relação processual, e sim o Sr. Antônio, como preceitua o artigo 6º e 3º ambos do Código de Processo Civil.
Art. 6º Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.
Art. 3º Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.
A substituição processual é o fenômeno pelo qual alguém, autorizado por lei, atua em juízo como parte, em nome próprio e no seu interesse, na defesa de pretensão alheia. Como se trata de hipótese excepcional de legitimação para a causa, somente quando expressa na lei ou decorrer do sistema é que se admite a substituição processual.
Desta forma com base nos artigos 301 inciso VIII, 267 inciso VI e 295 inciso II, todos do Código de Processo Civil, requer a extinção do processo sem resolução do mérito.
Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:
(...)
X - carência de ação;
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
(...)
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;
Art. 295. A petição inicial será indeferida:
(...)
II - quando a parte for manifestamente ilegítima; 
PREJUDICIAL DE MÉRITO
Presumindo-se que a ação foi proposta em meados do mês de Agosto de 2014, e que a tradição do negocio jurídico celebrado ocorreu em 12 de Janeiro de 2010, tendo como base o artigo 178, inciso II do Código Civil Brasileiro de 2002, houve decadência do pedido devido ao prazo ser superior a 4 (quatro) anos.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
(...)
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
Neste caso ocorre deverá ocorrer a resolução do mérito conforme o artigo 269 do Código de Processo Civil.
Art. 269. Haverá resolução de mérito:
(...)
IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição;
DA SINTESE DA INICIAL
Gustavo alega que seu pai, Antônio, brasileiro, viúvo, aposentado, residente em Curitiba, Paraná, em 12 de janeiro de 2010, foi ludibriado pela publicidade enganosa do réu, que o fez crer que estava aderindo a um financiamento para aquisição de casa própria, quando, na verdade, tratava-se de um Contrato Particular de Constituição de Sociedade em Conta de Participação. Esclarece ainda, que seu pai pagou ao réu a quantia de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), não possuindo sequer a posse do bem.
DA VERDADE DOS FATOS
A empresa Bom Imóvel Consultoria e Gestão, jamais celebrou Contrato Particular de Constituição de Sociedade em Conta de Participação com o pai do autor, mas sim, no pretérito dia 12 de janeiro de 2010, foi firmado Contrato de Compra e Venda, do imóvel acima citado, sendo as chaves entregues 60 dias após a celebração do mesmo, tudo devidamente comprovado através de documentos.
DOS REQUERIMENTOS
Diante do exposto, requer:
o acolhimento da preliminar de ilegitimidade ativa, extinguindo o processo sem resolução do mérito (art. 301, inciso x, e art. 267, inciso VI, ambos do CPC);
em não sendo acolhida a preliminar acima suscitada, seja aceita a decadência, extinguindo o processo com resolução do mérito (art. 269, inciso IV do CPC);
a improcedência total dos pedidos autorais;
a condenação do autor no pagamento dos ônus sucumbenciais.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 332 e seguintes do CPC, em especial documental superveniente e testemunhal.
Nestes termos,
pede deferimento.
Local..., ... de ... de ...
Advogado
OAB/UF

Outros materiais