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Biomorfologia – PR2 
Aparelho reprodutor masculino 
Testículos 
- Túnica albugínea: camada de tecido conjuntivo denso que envolve cada testículo 
- Mediastino: Espessamento da túnica na superfície dorsal de onde sai septos que penetram o testículo
- Lóbulos testiculares: compartimentos piramidais divididos pelos septos (esses septos são incompletos e há intercomunicação)
- Túnica vaginal- um folheto do peritônio que é arrastado na migração do testículo. Possui uma camada parietal exterior e uma camada visceral interna que recobre a túnica albugínea
- Bolsa escrotal – importante papel na manutenção da temperatura dos testículos em uma abaixo da temperatura intra-abdominal
 Túbulos Seminíferos: 
- Alojam-se como novelos envolvidos por tecido conjuntivo frouxo (vaso sanguíneo, linfático e nervos) 
- Função: produzem os espermatozoides 
- Histologia: 
> Epitélio germinativo (seminífero) composto por duas populações de células: Células de Sertoli e as células da linhagem espermatogênica
> Envoltorio do epitélio: lamina basal + bainha de tecido conjuntivo que é dividida em camada externa (fibroblastos) e a mais interna (células mioides achatadas e contrateis semelhantes as musculares lisas para impulsionar os gametas para o reto \ rede testicular \ eferente)
OBS: do ducto eferente em diante é células musculares lisas na parede antes quem fazem essa função é as células mioides 
Esses mecanismos contrateis são necessário porque apesar do flagelo do espermatozoide estar pronto morfologicamente ele ainda vai ter que passar pela maturação no epidídimo, não está pronto funcionalmente
Batimento aleatório e não propulsivo direcionado que so sera atividado quando se juntar as secreções das glândulas que possuem muita frutose gerando um bom energético ativando as mitocôndrias 
> Células intersticiais (Leydig): estão nesse tecido conjuntivo e secretam testosterona
- Túbulos retos: conectam os túbulos seminíferos a rede testicular
- Rede testicular: labirinto de canais em forma de rede revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico, presente no mediastino
- Ductos eferentes: conectam a rede ao inicio do ducto epididimário 
OBS: Espermatogenese X Espermiogenese
Espermatogenese é a formação do espermatozoide e Espermiogenese é o processo de diferenciação das espermátides em espermatozoides
Epermatogênese
- Células da linhagem espermatogênica: são as responsáveis pela espermatogênese, se originam do saco vitelino (Espermatogonias, Espermatocitos Primários, Espermatócitos Secundários e Espermátides)
- Espermatogônias: 
> Formação: no 5º mês as células germinativas primordiais migram do saco vitelino para a gônada em desenvolvimento onde vão se proliferar e originar as espermatogônias
> Estrutura: Células pequenas próximas a lamina basal do epitélio germinativo 
> Diferenciação: na puberdade as espermatogônias se dividem mitoticamente gera duas gerações filhas
Espermatogonias do tipo A – continuam como células tronco para formar outras espermatogônias (autorenovação que permite que a espermatogênese no homem dure a vida toda) 
Espermatogônias do tipo B – não se separam e vão originar os espermatócitos primários
- Espermatocitos Primários: 
> Permanecem unidos aos seus descendentes ate o final do processo
> Histologia: São as maiores células da linhagem e facilmente distinguidos por ter cromossomos no núcleo (Profase I longa) e pela sua localização muito próxima a lamina basal 
> Possuem DNA duplicado (46 cromossomos) e o dobro da quantidade de DNA de uma célula diploide
>São as mais observadas em cortes histológicos do testículo por causa dessa prófase longa (cerca de 22 dias) 
- Espermatócitos Secundarios
> Após os primários (que estão em Prófase I) passarem pela anáfase I (separação dos cromossomos homólogos) as duas células menores que são formadas com esses cromossomos são os chamados espermatócitos secundário 
> Possuem 23 cromossomos, mas com a mesma quantidade de DNA de uma célula diploide (cromossomos com duas cromátides) 
- Espermatides
> São os secundários depois que esses passam pela segunda divisão da meiose
> Metade da quantidade de DNA das células somáticas (23 cromossomos apenas) 
> Histologia: Células pequenas, núcleos com quantidades crescentes de cromatina condensada e formas variadas, posição perto do lúmen dos túbulos seminíferos 
 Espermiogenese 
- Nenhuma divisão celular ocorre nessa fase 
- Esse processo inclui- Formação do acrossomo\ Condensação e alongamento do núcleo \ desenvolvimento do flagelo \ perda da maior parte do citoplasma
- Três etapas: Complexo de golgi \ Acrossomo \ Maturação 
1 – Etapa do complexo de golgi 
> Golgi migra para um polo do núcleo e o centríolo para o polo oposto
> Golgi libera as vesículas acrossomiais que vão se fundir para formar uma vesícula maior o acrossoma que contém o grânulo acrossomico que possui enzimas hidroliticas que o espermatozoide usa para atravessar as membranas do ovócito 
> Centriolos migram para perto da superfície da célula e iniciam a formação do axoema que é o conjunto de microtubulos (tubulina – proteína) que formam o eixo central de um flagelo
>O crescimento do axoema empurra o citoplasma com ele, levando consigo as mitocôndrias 
2 – Etapa do acrossomo 
> A vesícula acrossomica que contém o granulo acrossomico se estende por cima de todo o núcleo formando um capuz acrossomico e depois finalmente o acrossomo 
> O acrossomo assemelha-se a um lisossomo pois possui varias enzimas hidroliticas (hialuronidase, neuraminidase, fasfatase acida...) que servem para disassociar as células da corona radiata e digerir a zona pelúcida que envolvem o ovócito 
> o flagelo se forma a partir de um dos centríolos e as mitocôndrias vão se acumulando no entorno devido ao gasto de ATP para o movimento do mesmo
> Para a formação das enzimas do granulo e da tubulina precisa-se que partes do DNA estejam desespiralizadas para que essa síntese proteica ocorra, após todo o processo de formação esse DNA vai se condensar pelas protaminas (e não histonas) ao máximo pois quanto menos ou menor as organelas para ele melhor, mais facilitada vai ser a natação
3 – Etapa de Maturação 
> Grande parte do citoplasma das espermátides é despreendida formando os corpos residuais que são fagocitados pelas células de Sertoli (para contribuir com essa diminuição do esperma para facilitar a mobilidade) e os espermatozoides são liberados para o lúmen do túbulo 
> Esses espermatozoides são transportados para o epidídimo no fluido testicular (esse fluido também transporta testosterona) 
> Espermatozoides divididos em cabeça \ colo \ cauda
Células de Sertoli - 
- Histologia: Células piramidais aderida a lamina basal dos túbulos e sua extremidade apical voltada ao lúmen, núcleos triangulares com nucléolo evidente situados na base do túbulo. Citoplasma pouco visualizado por causa dos recessos onde se alojam as células da linhagem espermatogenica para passar pelo processo de meiose e maturação
- Barreira Hematotesticular: é formado pelas células de sertoli que possuem junções de oclusão na superfície basolateral
- as espermatogonias estão no compartimento basal e os espermatocitos e espermatides atravessas as junções de oclusão e se localizam no compartimento adlumial
- As células de sertoli não se dividem durante a vida sexual madura, por isso são extremamente resistentes a situações adversas (infecções, desnutrições e radiações)
- Funções:
> Proteção \Suporte - células espermatogenicas estão interconectadas por pontes citoplasmáticas e essa rede de células esta apoiada nos recessos das células de sertoli
> Nutrição dos espermatozoides em desenvolvimento – secreta um liquido rico em frutose e transferrina – essa nutrição é necessária já que esses estão isolados pela barreira Hematotesticular 
> Fagocitose – fagocita os corpos residuais
> Secreção - 
Fluido testicular: transporte de sptz 
Proteína ligante de andrógeno (ABP): A testosterona é produzida fora dos túbulos seminíferos, mas é necessária que permaneçadentro dele para a espermatogênese acontecer, mas por ser um hormônio lipídico entra e sai livremente das células por isso essa ligação com a ABP para garantir essa concentração de testosterona necessária para a espermatogênese (controlada pelo FSH e Testosterona)
Estradiol: Fazem a conversão da testosterona em estradiol
Inibina: Inibe a secreção de FSH pela Hipófise junto com a retroalimentação negativa
OBS: O Hipotalamo produz o hormônio GNRH (hormônio de liberação de gonadotrofina) que vai controlar as secreções da Hipófise estimulando a produção do FSH (estimula as células de sertoli a produzir ABP e Inibina) e do LH (estimula a célula de leydig a produzir testosterona)
> Produz Hormonio Antimulleriano- age no desenvolvimento para a regressão dos ductos de muller (paramesonefricos) que da origem as vias genitais femininas e induz o desenvolvimento de estruturas derivadas dos ductos de Wolf (mesonéfricos) 
> Barreira Hematotesticular- os capilares testiculares são fenestrados por isso permitem a passagem de grandes moléculas como as proteínas do sangue, as espermatogonias que estão no compartimento basal possuem livre acesso a elas, porém a barreira formada pelas junções de oclusão entre as células de sertoli garante que essas moléculas não passe entre essas células, protegendo os espermatocitos e as espermatides de terem contato com agentes nocivos e também impede o contato das células de defesa com os gametas já que esses não são produzidos desde o nascimento do individuo então poderiam ser reconhecidas como corpos estranhos 
Fatores que influenciam a espermatogênese
- Hormônios:
> FSH e LH (Hipofise) - 
FSH Celulas de Sertoli Secreção de ABP e Inibina
LH Células intersticiais (leydig) Produção de Testosterona
> A testosterona é produzida e liberada pelas células intersticiais vai para o túbulo seminífero onde se combina com a ABP o que garante uma alta concentração de testosterona no túbulo que é uma importante condição para a espermatogênese
> Retroalimentação negativa: mecanismo de ação da hipófise nos órgão endócrinos por ela controlados 
Hipofise produz um Hormonio A que estimula um órgão a produzir outro hormônio M, quando a concentração do hormônio M é satisfatória isso é um sinal para a Hipofise diminuir a secreção de hormônio A 
- Temperatura:
> A Espermatogenese só ocorre em temperaturas abaixo de 37ºC
> A temperatura dos testículos é mantida em 35ºC
> Mecanismo para manutenção da temperatura
1) Plexo pampaniforme: plexo de veias em paralelo a artéria testicular formando um sistema contracorrente de troca de calor e envolvendo tudo isso com tecido adiposo porque é isolante térmico
2) Evaporação do suor da pele da bolsa escrotal
3) Contração dos músculos cremastéricos do cordão espermático que contrai os testículos em direção aos canais inguinais onde a temperatura é aumentada
- Desnutrição
- Alcoolismo (alteração nas espermatogonias)
- Irradiações 
- Sais de cádmio – causa morte das células da linhagem espermatogenica
Tecido Intersticial
- Função: nutre as células dos túbulos seminíferos, transporta hormônios e produz ABP
- Células de Leydig
> Núcleo central, arredondada ou poligonal, citoplasma eosinófilo rico em pequenas gotículas de gordura
> Função: Produzem testosterona (hormônio responsável pelas características sexuais masculinas secundarias) através de enzimas da mitocôndria e REL 
> Estimulo: 
Hormonio Luteinizante (hipófise) – no adulto 
Hormonio Gonadotrópico da placenta – passa do sangue materna e estimula as células intersticiais dos testículos fetais a produzirem andrógenos (diferenciação embrionária da genitália masculina)
OBS: No desenvolvimento essas células so vão estar diferenciadas por 4 meses para formação da genitália depois regridem e o nível de testosterona cai, essas células so voltam a ativa na puberdade com o estimulo do hormônio luteinizante
Ductos Intratesticulares
- Túbulos Retos: Continuação da extremidade das alças formadas pelos túbulos seminíferos
> Não possui células espermatogenicas
> Segmento Inicial – Células de Sertoli 
> Segmento Principal – células cuboides apoiadas em um envoltório de tecido conjuntivo denso
- Rede testicular: continuação dos túbulos retos situada no mediastino e composta por uma rede de canais altamente unidos e cobertos por um epitélio de células cuboides
- Ductos Eferentes: saem da rede testicular
> Celulas cuboides não ciliadas (reentrância) alternadas com células ciliadas que batem os cílios em direção ao epidídimo (saliência)
> As não ciliadas absorvem o fluido secretado pelos túbulos seminíferos
> As ciliadas criam o fluxo para que o espermatozoide chegue ao epidídimo 
> Possuem uma camada de células musculares lisas em volta da lamina basal desse epitélio
> Se fundem para formar o ducto Epididimario
Ductos genitais Extratesticulares
- Ducto Epididimário: 
> Altamente enrolado, por isso um corte pode dar a impressão de que são vários ductos
> Junto com o T. Conj. Adjacente e vasos sanguineos forma o corpo e a cauda do epidídimo, estrutura com capsula própria 
> Epitélio Colunar Pseudoestratificado – Celulas basais (arredondadas) e Células colunares estereociliadas
> Participam da ingestão e digestão dos corpos residuais
> Apoiam – se sobre uma lamina basal que é envolvida por células musculares lisas e TCF, o movimento peristáltico dados por essas células musculares lisas ajuda na movimentação de fluidos
- Ducto deferente
> Lumen estreito por causa da espessa camada de célular musculares lisas que por movimento peristáltico bombeia os espermatozoides ai as secreções todas caem na uretra e la se misturam
> Epitélio colunar pseudoestratificado estereociliado
> Possui camadas (externa e interna) de células musculares lisas separadas por uma camada circular – o mov peristáltico participa da expulsão do sêmen durante a ejaculação
> Faz parte do cordão espermático (além do ducto é formado pela artéria testicular, plexo pampiniforme e nervos)
> Possui uma porção dilatada chamada ampola (epitélio mais espesso e muito pregueado) que desemboca nas vesículas seminais
>Ducto ejaculatório: parte que entra na uretra, igual ao deferente mas sem células musculares lisas 
- Uretra 
> Dividida em uretra prostática \ Uretra membranosa \ Uretra peniana 
> difere da feminina:
no tamanho (muito maior) por causa da variabilidade da uretra peniana 
na mulher a uretra so conduz urina (sistema excretor) no homem conduz urina e sêmen (sistema excretor e reprodutor) por isso a importância das bulboretrais que liberam uma secreção antes da ejaculação para limpar a uretra e adequa-la a passagem dos gametas
Oligospermia X Teratospermia 
- Oligospermia: 
> Pouca quantidade de espermatozoides 
> Isso não interfere na quantidade de liquido seminal
- Teratospermia
> Espermatozoides com diferenças morfológicas (ex: duas cabeças\dois flagelos\ cabeças maiores, menores \ acrossoma que não cobre toda a região antero-lateral do núcleo)
Espermograma
- não analisa fertilidade do homem e sim a qualidade dos espermas
- Etapa Macroscópica:
> analisa o volume excretado
> a cor (clara de ovo)
> Viscosidade que tem que ser gel
> PH
- Etapa Microscopica:
> Analisa morfologia (+ de 4% tem que ter formato normal)
> Quantidade
> Motilidade 
> Vitalidade (se + de 30% estiverem mortos caracteriza necroespermia)
- Etapa Fisico Quimica:
> Liquefação
> Nível de frutose
- Outros problemas detectados 
> Azoospermia: ausência de espermatozoides 
>Polispermia: muitos espermas
- Infertilidade: + de 1 ano tentando se reproduzir sem contraceptivos e não tem sucesso 
> Causas 
Varicocele – Dilatação das veias do escroto
Disfunções hormonais
Problemas gênicos – como a oligospermia severa (deleção de uma microrregião do cromossomo Y)
Oligospermia e Teratostermia
Rayane De Souza Soares

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