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Farmacologia: Estudo de Substâncias e Seus Efeitos

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Farmacologia – estudo de substancias que interagem com sistemas vivos por meio de processos químicos, principalmente por ligação a moléculas reguladoras e ativação ou inibição de processos corporais normais.
Farmacologia medica – definida como ciência das substancias usadas para prevenir, diagnosticar e tratar doenças.
Toxicologia – ramo da farmacologia que lida com os efeitos indesejados de produtos químicos sobre sistemas vivos, desde células individuais de seres humanos até ecossistemas complexos.
Matéria medica – ciência do preparo e do uso medico de fármaco (percussor da farmacologia).
No final do século XVIII e inicio do século XIX François Magendie e, mais tarde, seu discípulo Claude Bernard começaram a desenvolver os métodos de fisiologia e farmacologia experimentais.
Receptor do fármaco – substrato biológico de sua ação.
Farmacocinética – Estuda o movimento de medicamento e drogas no organismo. É o que o organismo faz com a droga. Estuda o mecanismo de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos fármacos.
Farmacodinâmica – Estuda os efeitos bioquímicos, fisiológicos e o mecanismo de ação dos fármacos. Estuda o que a droga faz com o organismo.
Intervalo terapêutico – É a quantidade de medicamento em um corpo que vai dá a concentração mínima efetiva (quantidade mínima de medicamento no corpo para iniciar um efeito) até a concentração máxima tolerada ou dose letal (quantidade de fármaco capaz de matar 50% da população que fizer uso do mesmo).
Absorção – Processo de transporte do medicamento do local onde ele foi administrado até a corrente sanguínea.
Conceito de biodisponibilidade – Quantidade de medicamento que chega a corrente sanguínea. 
Metabolismo de 1° passagem – É o processo de metabolização dos fármacos administrado por via oral, ou seja, ao passar pelo fígado esses medicamentos apresentam uma perda de 50% da dose administrada.
Processo de transporte – Difusão passiva: fármacos lipossolúveis; Transporte através de poros da membrana: fármacos pequenos 0,4 nm e hidrossolúveis; Transporte mediado por carreador; Transporte ativo: gasto de energia e difusão facilitada: sem gasto de energia; Transporte vesicular: pinocitose.
Natureza química dos fármacos – Eles podem ser ácidos ou bases fracas.
Constante de dissociação – Processo de dissolução do medicamento em parte iônica e não iônica.
O pH do meio em que se dissolve a medicação determina o quanto do medicamento vau ser absolvido.
Lipossolubilidade – Substâncias não polares dissolvem-se em solventes não polares (lipídeos).
Velocidade de absorção de acordo com as formas dos fármacos: Soluções; Suspensões; Pó; Cápsula; Comprimido; Drágea.
Distribuição – É a disseminação da droga da corrente sanguínea para o resto do organismo.
Distribuição de forma livre – Desenvolve sua ação terapêutica, é metabolizado no fígado e sofre excreção pelos rins.
Distribuição de forma ligada – O fármaco se liga as proteínas albumina e globulina. Ao ser distribuído não desenvolve sua ação terapêutica, não é metabolizado pelo fígado e não é excretado pelos rins.
Metabolização – Processo de alteração química dos fármacos no organismo.
Seu objetivo é: A conversão em produtos polares para aumentar sua excreção e diminuir o volume de distribuição.
 Onde ocorre: Fígado – enzimas encontradas no reticulo endoplasmático; Rins; Pulmões; Epitélio GI.
Enzima Citocromo p450 – É responsável por fazer a transformação dos fármacos de lipossolúveis para hidrossolúveis (metabolização).
Alterações metabólicas por indutores enzimáticos – Aumentam a atividade das enzimas hepáticas.
Alterações metabólicas por inibidores enzimáticos – Inibe as atividades das enzimas hepáticas	
Reações de Oxidação – Oxidação mitocondrial – Sistema enzimático ligado à membrana – citocromo p450. Oxidação não mitocondrial – Sistemas enzimáticos solúveis.
Reações de Fase II (síntese) – Conjugação – Envolve o acoplamento de uma droga ou seu metabólito com uma substancia ou grupo químico endógeno. Os grupos envolvidos são: Glicuronil, sulfato, metil, acetil, glicil e glutamil.
Excreção – Processo de eliminação dos fármacos após o processo de metabolização.
O rim é o órgão mais importante do processo de excreção.
O trato biliar e as fezes constituem vias importantes de excreção de alguns fármacos que são metabolizados no fígado.
Também podem ser excretado no ar expirado, suor, saliva, lagrimas e leite (são lipossolúveis e não ionizados).
Os efeitos dos fármacos são evidenciados através de ligação com moléculas proteicas: Enzimas; Moléculas transportadoras; Canais iônicos; Receptores.
A ligação com proteínas plasmáticas não induz aparecimento de efeito farmacológico.
Receptor – Local do organismo que recebe o medicamento.
Afinidade – Capacidade de uma molécula se ligar a um receptor.
Eficácia – Capacidade de gerar resposta molecular (ligado ao receptor).
Agonista – Se liga com o receptor e gera uma resposta molecular. Ativo, possui afinidade, eficácia e resposta terapêutica pelo receptor.
Agonista total – É o fármaco agonista capaz de ativar o receptor e o órgão terá resposta máxima.
Agonista parcial – É o fármaco agonista capaz de ativar o receptor sem atingir a resposta máxima do órgão.
Antagonista – Se liga com o receptor e não gera uma resposta molecular. Não ativo impede que a substância agonista não se ligue ao receptor. Possui afinidade pelo receptor, mas não possui eficácia.
Tipos de Antagonismo:
Antagonista Competitivo Reversível – Se liga ao receptor de forma temporária, ex: chumbinho/carbonato.
Antagonista Competitivo Irreversível – Se liga ao receptor de forma permanente, ex: organos fosforado.
Antagonista Químico – interação em solução, ex: Tetraciclina + antiácido.
Antagonista Farmacocinético – Fenobarbital + vafarina.
Antagonista Fisiológico – Histamina + omeprazol.
Dessensibilização – Mecanismo de alteração dos fármacos com uso continuo.
Taquifilaxia – O efeito da droga diminui com a administração continua ou repetitiva.
Fatores que levam a esses fenômenos – Alterações de receptores; Perda de receptores; Exaustão de mediadores; Aumento da degradação metabólica; Adaptação fisiológica; Extrusão ativa da droga.
Tipos de receptores:
Tipo I – Receptores ligados à Canais Iônicos – Receptores Ionotrópicos – É o receptor acoplado ao canal iônico, se acopla a membrana plasmática. Divide-se em 05 partes. Os principais íons que ele deixa passar são: sódio, cálcio, potássio e cloro. Causa hiperpolarização celular. Mecanismo mais rápido de transdução. Ex: anestésicos e diazepans.
Tipo II – Receptores Acoplados a Proteína G – Receptores Metabotrópicos – Possui três domínios: extracelular, transmembranar (ancora o receptor na membrana) e intracelular (proteína G). Resposta lenta se comparado ao tipo I.
Proteína G – São proteínas intermediárias. É formada por 04 partes: Alfa, beta, gama e GDP (guanina difosfato). 
Primeiro marco para a ativação da proteína G: Substituição do GDP (guanina difosfato) para GTP (guanina trifosfato).
Segundo marco para a ativação da proteína G: Fracionamento da proteína G em duas partes: alfa – GTP e beta gama.
Alvos da proteína G:
Primeiro alvo: Adenilato ciclase – Enzima responsável pela formação do AMPc (adenosina monofosfato cíclica). Transforma o ATP (adenosina trifosfato) em AMPc.
Segundo alvo: Fosfolipase C – Pega os fosfolipídios da membrana plasmática especificamente o PIPa (difosfato de inositol) e converte em duas moléculas: DAg (diacilglicerol; função – ativar a proteína quinase - PKC ) e/ou IP3 (trifosfato de inositol; função – liberar o cálcio armazenado no reticulo endoplasmático nos músculos, coração e vasos).
Terceiro alvo: Canais iônicos – Abre o canal iônico fazendo a mesma coisa que o receptor do tipo I, só que por um caminho mais longo.
Tipo III – Receptores Ligados a Enzima (quinase) – Receptor acoplado na membrana plasmática. Resposta lenta se comparado aos tipos I e II. O medicamento (insulina) se liga ao receptor e este ativa a proteína quinase. 
Tipo IV – Receptores Nucleares (corticoides)– Não está presente na membrana plasmática. Localizam-se no citoplasma e/ou núcleo. Alvo de ação do ativado é o DNA. Seu tempo de resposta pode levar dias.
Aprazamento – É o estabelecimento de horários de administração dos medicamentos, com o intuito de evitar complicações relacionadas ao processo de administração e as interações medicamentosas.
Interações medicamentosas – É a capacidade de um medicamento em interagir com o outro medicamento. Só pode ser abrazado durante um período de 24 horas.
Interações de Farmacocinética
Interações de Absorção:
	Agente modificador
	Agente afetado
	Mecanismo
	Íons bi ou trivalentes
(Ca, Mg, Al e Fe).
	Tetraciclina
	Quelação; Menor absorção.
	Antiácidos
	Benzodiazepínicos
	Menor secreção de acido gástrico; Aumento do pH gástrico; Menor absorção.
	Rifampicina, ampicilina, tetra, sulfa, cefalexina.
	Contraceptivos orais
	Alteração da flora e menor absorção; Menor efeito contraceptivo.
Consequências:
Maior Absorção do fármaco – Maior a toxicidade; Maior efeito farmacológico.
Menor Absorção do fármaco – Menor eficácia terapêutica.
Interações de Distribuição:
	Agente modificador
	Agente afetado
	Mecanismo
	Ácido Ácetilsalicílico
	Antidepressivos tricíclicos.
	Competição pelas proteínas plasmáticas: potencialização.
	Anti-inflamatórios não esterodais
	Varfarina
	Deslocamento do anticoagulante oral
Consequências:
Deslocamento do fármaco – Aumento de fração livre no plasma; Aumento do efeito.
Interações de Metabolismo:
	Indutores Enzimáticos:
Barbitúricos 
Rifampicina
Griseofulvina
Álcool
Clorpromazina
Inseticidas
Carbamazepinas
Inibidores Enzimáticos:
	Metronidazol
Isoniazida
Cloranfenicol
Fenilbutazona
Dissulfiram
Alopurinol
Cimetidina
Clorpropamida
Interações da Excreção – Provoca o aumento ou a redução da taxa de excreção renal ou biliar da droga e, portanto, alteram a quantidade da droga disponível no plasma. – Afetando a duração e o grau de atividade da droga.
Interação de Farmacodinâmica
Sinergismo – Dois medicamentos com efeitos semelhantes, ex: Proponalol + Captopril = hipotensão severa; metformia + insulina = hipoglicemia.
Antagonismo – Dois medicamentos com efeitos contrários, ex: Proponalol + Adrenalina = sem ação/ efeito nulo dos dois fármacos.
Interações Farmacocinéticas:
Absorção – Interação Farmacocinética de Absorção.
Distribuição – Interação Farmacocinética de Distribuição.
Metabolismo – Interação Farmacocinética de Metabolização por indução enzimática/ inibição enzimática.
Interações Farmacodinâmicas:
Sinergismo – Interações farmacodinâmicas de sinergismo.
Antagonismo – Interações farmacodinâmicas de antagonismo.

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