Buscar

Farmacologia A farmacologia pode ser definida como o estudo dos efeitos das substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A farmacologia pode ser definida como o estudo dos efeitos das substâncias químicas sobre a função dos sistemas biológicos. A motivação pelo estudo da farmacologia surgiiu da prática clínica, porém o seu estabelecimento como ciência só pode ser construído com base em fundamentos seguros de fisiologia, patologia e química. Uma das principais questões que envolvem a farmacologia é como agem as substâncias e medicamentos.
 
 
Antigamente, todos os fármacos tinham origem natural proveniente de ervas e plantas com efeitos medicinais  e atualmente,  a maioria é sintético. Hoje em dia muitos laboratórios tentam desenvolver medicamentos a partir de plantas, uma vez que os medicamentos sintéticos são mais difíceis de serem desenvolvidos. Somente uma de cada dez mil moléculas sintéticas se converte em medicamento e um em cada dez fármacos pesquisados chega às farmácias, levando muitos anos para serem manipulados e comprovado a sua eficácia em humanos e com isso gerando um custo elevadíssimo que acaba sendo repassado aos pacientes que dependem destes fármacos para a sobrevivência. 
Vários fármacos surgem ao acaso, ao observar-se um determinado efeito quando se faz uso da substância ou do próprio fármaco para outra doença. A piperazina, por exemplo, foi originalmente utilizada no tratamento da gota e descoberta posteriormente outra aplicação  como vermífugo.
Muitos fármacos surgem a partir de uma triagem empírica, onde substâncias são submetidas a diversos testes de forma mais ou menos aleatória. Outra possibilidade são as fontes naturais, onde se seleciona uma substância baseada no uso popular como a ayahuasca ou mais conhecido como Santo Daime. Pode-se também atuar na modificação molecular e uma determinada substância já conhecida, promovendo transformações químicas para aumentar a potência do fármaco, diminuir seus efeitos colaterais, melhorar farmacocinética e sabor/odor.
Fonte: RANG, HP, DALE, MM, RITTER, JM, FLOWER, RJ, HENDERSON, G. Farmacologia, 2012.
Atualmente busca-se conhecer a fundo uma doença para o desenvolvimento do fármaco adequado ao tratamento. Um exemplo disso é a descoberta da molécula de Captopril. Conhecia-se a Enzima Conversora de Angiotensina e sabia-se que o veneno de jararaca agia inibindo essa enzima e, consequentemente, reduzindo a PA; desenvolveu-se então o fármaco a partir dessa ideia.
Fonte: RANG, HP, DALE, MM, RITTER, JM, FLOWER, RJ, HENDERSON, G. Farmacologia, 2012.
Os ensaios farmacológicos são realizados em 3 etapas.
1. Ensaios pré-clínicos – são realizados visando determinar quais proteína-alvo e substância podem agir sobre determinado problema. Em geral são estudos em vitro.
2. Estudos em animais experimentais – atualmente são usados animais transgênicos. Existem dois níveis de testes:
1. Curta duração – avalia-se a atividade farmacológica, toxicidade aguda e subcrônica (principalmente hepatotoxicidade e nefrotoxicidade).
2. Longa duração – avalia-se toxicidade crônica, teratogenicidade, carcinogenicidade e mutagenicidade.
3. Ensaios clínicos (duração de 2 a 10 anos):
1. Fase 1 – Voluntários normais, saudáveis– avalia-se segurança, tolerabilidade, toxicidade, parâmetros farmacocinéticos (absorção, acúmulo em tecidos) e interações. Geralmente são feitas comparações com fármacos já existentes ou usando-se placebo. Ensaios do tipo duplo cego.
2. Fase 2 – realizada em pacientes selecionados (em geral 100 a 300) – avalia-se eficácia terapêutica, esquema posológico, farmacocinética.
3. Fase 3 – Grande número de pacientes selecionados – avaliação de eficácia e segurança. Lançamento do fármaco no mercado.
4. Fase 4 – realizada em pacientes fazendo uso regular do fármaco – observa-se reações adversas, padrão de uso e indicações adicionais. Pode obrigar a retirada do fármaco do mercado.
 
Referências Bibliográficas
BRUNTON, L.L. GOODMAN & GILMAN: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 12ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012.
RANG, H.P., DALE, M.M., RITTER, J.M., FLOWER, R.J., HENDERSON, G.  Farmacologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Links:
http://www.periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/164/154
http://www.uff.br/RVQ/index.php/rvq/article/viewArticle/65

Continue navegando