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1 Resolução - Moyses 0.1 Exercício 8 - cap. 2 pg 38 O sinal amarelo num cruzamento fica ligado durante 3s. A largura do cruzamento é de 15 metros. A aceleração máxima de um carro que se encontra a 30m do cruzamento quando o sinal muda para amarelo é 3m/s2 e ele pode ser freado a 5m/s2. Que velocidade mínima o carro precisa ter na mudança de sinal para amarelo a fim de que possa atravessar o sinal amarelo? Qual é a velocidade máxima que lhe permite parar ainda antes de atingir o cruzamento? Primeira parte - velocidade mínima: xf = xo + vo(t− to) + a 2 (t− to)2 45 = vo × 3 + 3(3) 2 2 15 = vo + 4, 5 vo = 10, 5 m/s = 37, 8 km/h (1) Segunda parte: Velocidade máxima para uma aceleração de a = −5 m/s2 até parar v2 = v2o − 2× 5× 30 v2o = 300 vo = 17, 3 m/s = 62, 4 km/h (2) 0.2 Exercício 9 - cap. 2 pg 39 Numa rodovia de mão dupla, um carro encontra-se 15m atrás de um caminhão, ambos trafegando a 80 km/h. O carro tem uma aceleração máxima de 3 m/s2. O motorista deseja ultrapassar o caminhão e retornar para sua mão 15 m a frente do caminhão. No momento que começa a ultrapassagem, avista um carro que vem vindo em sentido oposto, também a 80 km/h. A que distância mínima precisa estar do outro carro para que a ultrapassagem seja segura? x1, x2ex3: posição do carro, do caminhão e do outro carro (em outro sentido) Depois da ultrpassagem x1 = x3 vo = 80 km/h = 22, 22 m/s x2 = 15 + vot x3 = x03 − vot = xmin − vot vot+ at2 2 = xmin − vot xmin = 2votm + at2m 2 (3) Para calcular esse tempo tm (tempo para ultrapassar o caminhão e se posicionar 15 m a frente) x1 = x2 + 15 2 votm + at2m 2 = 15 + votm + 15; t 2 m = 2 a × 30 = 60 3 = 20 s2 tm = 4, 472 s xmin = 2vo(4, 472) + a(20) 2 = 228, 8 m (4) 0.3 Exercício 14 - cap. 2 pg 39 Deixa-se cair uma pedra num poço profundo. O barulho da queda é ouvido 2s depois. Sabendo que a velocidade do som no ar é de 330m/s, calcule a profundidade do poço. Pedra: y − yo = −gt 2 0 2 ; y − yo = −d tp = √ 2d g (5) Som: y − yo = vsts ts = d vs ; tp + ts = 2 s 2 = √ 2d g + d vs (2− d vs )2 = 2d g 4− 4d vs + d2 v2s = 2d g d2 − (4vs + 2v 2 s g )d+ 4v2s = 0 d2 − 23544, 5 + 435600 = 0√ ∆ = 23507, 5 d = 23544, 5− 23507, 5 2 = 18, 5 (6) 0.4 Exercício 15 - cap. 2 pg 39 Um vaso com plantas cai do alto de um edifício e passa pelo terceiro andar, situado 20m acima do chão, 0.5s antes de se espatifar no chão. Letra (a) Qual a altura do edifício? Letra (b) Com que velocidade o vaso atinge o chão? v22 = v 2 1 − 2g(y2 − y1) v22 = v 2 1 − 2gy1 (eq.1) v22 = v 2 o − 2g(y2 − yo) v22 = 0− 2g(0− h) v22 = 2gh (eq.2) (eq.1) = (eq.2) => 2gh = v21 + 2gy1 (eq.3) y2 − y1 = v1∆t− g 2 ∆t2 3 −y1 + g 2 ∆t2 = v1∆t ( g 2 ∆t2 − y1) 1 ∆t (eq.4) v1 = −37, 55 m/s (para baixo) eq.3 => h = (v21 + 2gy1) 1 2g = 91, 94 m (7) (b) v22 = v 2 1 = 2gyo => v2 = 42, 45 m/s 0.5 Exercício 16 - cap. 2 pg 39 Um foguete para pesquisa meteorológicas é lançado verticalmente para cima. O combus- tível, que lhe imprime uma aceleração de 1,5 g (g é a aceleração da gravidade) durante o período de queima, esgota-se após 1/2 minuto. Letra (a) Qual seria a altitude máxima atingida pelo foguete se pudéssemos desorezar a resistência do ar? Letra (b) Com que velocidade e depois de quanto tempo ele voltaria a atingir o solo? (a) y1 − yo = vo(t1 − to) + a 2 (t1 − to)2 h1 = 1, 5 2 (9, 8)(30)2 = 6.615 m (8) Velocidade para se chegar em h : v1 = vo + 15g(30) = 441 m/s: Agora é queda livre v22 = v 2 1 − 2g(y2 − y1) 0 = 4412 − 2(9, 8)(y2 − y1) h2 = 9922.5 m Hmax = h1 + h2 = 16537.5 m v2 = v1 − g(t2 − t1) 0 = 441− 9, 8(t2 − t1) t2 − t2 = 45 s (9) (b) ∆y = Hmx v2 = v2o − 2g∆yv = − √ 2gh = 568, 7 m/s v = vo − g(t− to) ∆t = −y g = 568, 7 9, 8 = 58 s (10) Tempo total no ar é 58s+ 30s+ 45s = 133s 4 0.6 Exercício 8 - cap. 3 pg 60 No eixo x (MRU): vx = vocos30 o => x = vocos30 ot tA é o tempo gasto para uma gota de água atingir o ponto A (y = 0, yo = 1, 5m) tA = 15m vocos30o No eixo y (MRUV, queda livre): y = yo + vosen30 ot− g t 2 2 0 = 1, 5 + vosen30 otA − g t 2 A 2 0 = 1, 5 + vo(0, 5)× 15 vo × 0, 866 − g 152 2v2o × 0, 75 0 = 1, 5 + 8, 66− 1470 v2o v0 = 12 m/s (11) 0.7 Exercício 9 - cap. 3 pg 60 Altura máxima ym = v 2 osen 2θ2g Alcance da bola A = 2v 2 o senθcosθ g Letra (a) A = √ 82 + 15, 52 = 17, 44 m ym A = v2 o sen2θ 2g 2v2o senθcosθ g ym A = tgθ 4 θ = arctg 4× 20 17, 44 θ = 77, 7o (12) Letra(b): A velocidade que a bola atinge a mesma altura de lançamento é o próprio vo ym = v2osen 2θ 2g vo = 20, 26 m/s = 72, 9 km/h (13) Letra(c): Tempo percorrido neste percurso é o tempo do vôo t = tA = 2vosenθ g tA = 4 s (14) 5 0.8 Exercício 10 - cap. 3 pg 60 Use a equação da trajetória y = tgθ − g x 2 2v2ocos 2θ y = tgθ − g x 2 2v2ocos 2 (1 + tg2θ) y = 3, 05 m− 2 m = 1, 05 m (15) Faça tgθ = r x = 3 m 1, 05 = r3− 9, 8× 3 2 2× 49 (1 + r 2) 1, 05 = 3r − 0, 9(1 + r2) 0, 9r2 − 3r + 1, 95 = 0 r1 = 2, 45 => θ1 = arctg r1 = 67, 7 o r2 = 0, 88 => θ2 = arctg r2 = 41, 4 o (16) 0.9 Exercício 15 - cap. 3 pg 60 O alcance de um projétil é 4 vezes sua altura máxima, e ele permanece no ar durante 2 segundos. Letra (a) Em que ângulo ele foi lançado? A = 4ym tA = 2tm = 2 vosenθ g ym = v2osen 2θ 2g A = v2o g sen2θ 2v2osenθcosθ g = 2v2osen 2θ g cosθ = senθ θ = 45o (17) Letra(b) Qual foi a velocidade inicial? tA = 2 vosenθ g 2× 9, 8 = 2vosenθ vo = 9, 8 sen45o = √ 2× 9, 8 m/s = 13, 86 m/s (18) Letra(c) Qual é o alcance? A = 19, 6 m 6 0.10 Exercício 17 - cap. 3 pg 60 vy1 = |~v1|cos30o |~v1| = 29, 4 m/s cos30o = 33, 95 m/s (19) Letra(a) vxB = |~v1|sen30o vxB = 33, 95 m/s× 0, 5 = 16, 97 m/s (20) Letra(b) ∆y = voy − g 2 ∆t2 h = 44, 1 m (21) Letra(c) ∆x = vxB∆t ∆x = 17 m/s× 3 = 51 m (22) Letra(d) |~v1| = 34 m/s 0.11 Exercício 8 - cap. 4 pg 80 v é a velocidade do martelo no instante anterior ao impacto. Pode-se erroneamente, em um primeiro raciocínio, pensar que a força com que o martelo interage com o prego seria seu peso P = mg. Porém, devemos analisar qual a aceleração que o martelo impõe ao prego. Suponha que vi = v é a velocidade do prego logo após o impacto do martelo e vf = 0 após o prego penetrar uma distância l na madeira. a é a aceleração média do prego. v2f = vi − 2al a = v2i 2l (23) Pela terceira lei de Newton, o módulo da força sobre o prego é o mesmo módulo da força sobre o martelo.vi = v velocidade final da queda do martelo de uma altura h. F = ma = m v2i 2l v2i = v 2 = v2o − 2g∆y v2 = 2gh (24) Então: r = F P = mv2 2l mg r = m(2gh) 1jg = h l (25) 7 0.12 Exercício 10 - cap. 5 pg 102 No sistema, m1 = 1Kg, m2 = 2Kg, m3 = 3Kg, e as massas das polias e das cordas são desprezíveis. Calcule as acelerações a1, a2 e a3 das massas m1, m2 e m3 e a tensão T da corda. Equações de equilíbrio das massas (1 a 3 respoectivamente): T −m1g = m1a1 2T −m3g = m3a3 T −m2g = m2a2 (26) Vínculo: l1 + 2l3 + l2 = L a1 + 2a3 + a2 = 0 a1 = −2a3 − a2 (27) 2T − 2m1a1 = 2m1g 2T −m3a3 = m3g 2T − 2m2a2 = 2m2g (28) m3g +m3a3 − 2m1(−2a3 − a2) = 2m1g m3g +m3a3 − 2m2a2 = 2m2g (29) m3g +m3a3 + 4m1a3 + 2m1a2 = 2m1g m3g +m3a3 − 2m2a2 = 2m2g (30) 2m1a2 + (4m1 +m3) = (2m1 −m3)g −2m2a2 +m3a3 = (2m2 −m3)g (31) 8 2a2 + 7a3 = −g −4a2 + 3a3 = g (32) a3 = − 1 17 g a2 = − 5 17 g a1 = 7 17 g (33) Da primeira equação T = m1a1 +m2g T = m1( 7 17 + 1)gT = m1 24 17 g = 24 17 m1g (34) 0.13 Exercício 11 - cap. 5 pg 102 Um pintor está sobre uma plataforma suspensa sobre uma polia. Puxando a carola em 3, ele faz a plataforma subir com aceleração g/4. A massa do pintor pe de 80kg e da plataforma 40Kg. Calcule as tensões exercidas nas cordas 1, 2 e 3 e a força exercida sobre a plataforma. homem: T3 +N −mhg = mha plataforma: T2 −N −mpg = mpa ahomem = aplataformaT3 = T2 (35) T +N = mh(g + a) 9 T −N = mp(g + a) (36) 2T = (mp +mh)(g + a) T = 1 2 (mp +mh)(g + g 4 ) T = 1 2 (mp +mh) 5 4 g = 5 8 (mp +mh)h T = 735 N (37) T1 = T2 + T3 = 735 N + 735 N T1 = 1470 N (38) Força exercida pelo pintor sobre a plataforma T +N = mh(g + a) N = mh 5 4 g − T N = 980− 735 = 245 (39) 0.14 Exercício 4 - cap. 6 pg 123 No sistema, as polias e fios tem massa desprezível. m1 = 1 Kg e m2 = 2 Kg. Letra (a) O sistema é solto com mvelocidade inicial nula. Usando a conservação de energia, calcula as velocidades de m1 e m2 depois que m2 desceu uma distância y2. Letra (b) Calcule a partir daí as acelerações a1 e a2 das duas massas. Sabendo que ∆y1 > 0 e ∆y2 < 0 2l1 + l2 = L 2∆l1 = −∆l2 2∆y1 = −∆y2 = +|∆y2| 2v1 = −v2 2y1 = −y2 10 4v21 = v 2 2 (40) Conservação de energia ∆K1 +∆K2 +∆U1 +∆U2 = 0 1 2 m1v 2 1 + 1 2 m2v 2 2 +m1g∆y1 +m2g∆y2 = 0 v21 2 + v22 + g∆y1 + 2g∆y2 = 0 v22 2 + 4v21 + gy1 + 2g(−2y1) = 0 9 2 v21 − 3gy1 = 0 v21 = 2 3 gy1 => v 2 1 = 2 3 g y2 2 v21 = g y2 3 v22 = 4v 2 1 = 4 3 gy2 (41) Acelerações m2 desce, pois o trabalho da gravidade é positivo, visto que a força e o deslo- camento tem mesmo sentido. W2 = m2a2y2 = ∆K2 m2a2y2 = m2v 2 2 2 a2y2 = 1 2 4 3 gy2 a2 = 2 3 g (42) Trabalho realizado no sistema em m1 é negativo W1 = m1a1y1 = ∆K1 m1a1y1 = m1v 2 1 2 a1y1 = 1 2 g y2 3 a1(−y2 2 ) = 1 2 g y2 3 a1 = −g 3 (43) 0.15 Exercício 19 - cap. 6 No sistema da figura, a bolinha de massa m, esta amarrada por fios de massa desprezível ao eixo vertical AB e gira com velocidade angular Ω em torno desse eixo. A distância AB vale I. Calcule as tensões nos fios superios e inferior: para que valor de Ω o fio inferior ficaria frouxo? 11 Figura 1: Bolinha amarrada nos fios 0.16 Exercício 10 - cap. 6 pg 124 Um cabo iniforme de massa Me comprimento L, está inicialmente equilibrado sobre uma pequena polia de massa desprezível, com a metade do cabo pendente de cada lado da polia. Devido a um pequeno desequilibrio o cabo começa a deslizar para uma de suas extremidades, com atrito desprezível. Com que velocidade o cabo está se movendo quando a sua outra extremidade deixa a polia? Temos a equação da energia:∑ E = 0 (44) Somente o lado 1 tem variação de energia potencial ∆U , o lado 2 (estado final) tem ∆U Nulo. Desenvolvendo a equação da energia em cada lado da polia, encontramos: ∆K1 +∆K2 +∆U1 +∆U2 = 0 M 2 v2 2 + M 2 v2 2 + (u′c − uc) + (uc − uc) = 0 Mv2 2 + M 2 g −L 2 = 0 v2 = −Lg 2 (45) Conforme o resultado, a velocidade do cabo quando a sua outra extremidade deixa a polia, depende somente do comprimento e da gravidade. 0.17 Exercício 12 - cap. 6 pg 284 Uma porta de 15Kg e 70cm de largura, suspensa por dobradiças bem azeitadas, está aberta de 90o, ou seja, com seu plano perpendicular ao plano do batente, ela leva um 12 Figura 2: Bolinha submetida ao peso empurrão na beirada aberta, com impacto equivalente ao de uma massa de 1kg, com velocidade de 2, 5m/s. Qaunto tempo ela leva para fechar-se? O primeiro passo é esboçar fisicamente o problema e escrever as equações necessárias: Primeiro iniciaremos escrevendo as equações necessárias: p = mv I = 1 3 Ma2 Lz = |~rx~p| Lz = aρ = Iω θ = θ0 + ω∆t (46) Para encontrar-mos o tempo necessário, isolamos ∆t: ∆t = ∆θ ω (47) Como é necessário ω na equação, tembém encontraremos ele: ω = aρ I (48) Assim, ∆t é: ∆t = pi 2 aρ I (49) Em que ρ é a quantidade de movimento que impulsiona a porta e pode ser calculado com a massa do impacto e velocidade do mesmo, e I é o momento de inércia já mostrado em (46). 13 Figura 3: Cabo na polia ∆t = πI 2aρ ∆t = πMa2 6aρ ∆t = πMa 6mv (50) 0.18 Exercício 15 - cap. 7 pg 146 Um vagão de massa m1 = 4 toneladas está sobre inclindado de inclinação θ = 45 o, ligado a uma massasuspensa m2 = 500 Kg pelo sistema de cabo e poliad ilustrado. Supôe-se que o cabo é inextensível a a massa das polias e cabo é desprezível. O coeficiente de atrito cinético entre o vagão e o plano inclinado é µc = 0, 5 e o sistema é solto do repouso. (a) Determine as relações entre os deslocamento s1 e s2 e as velocidades v1 e v2 das massa m1 e m2, respectivamente. (b) Utilizando a conservação da energia, calcule de que distância o vagão se terá deslocado ao longo do plano inclinado quando sua velocidade atingir 4, 5 km/h. Letra (a) Como o vagão m1 desce o plano, ∆s2 é positivo e ∆s1 é negativo. 2∆s1 = −∆s2 2v1 = −v2 4v21 = v 2 2 (51) Letra (b) ∆K +∆U = −WFa 14 Figura 4: Estado final do cabo na polia ∆K1 +∆K2 +∆U1 +∆U2 = −µcN |∆s1| 1 2 m1v 2 1 + 1 2 m2v 2 2 +m1g∆y1 +m2g∆y2 = −µcm1gcosθ|∆s1| fazendo ∆s1 = −d 1 2 m1v 2 1 + 1 2 m2(4v1) 2 +m1g(−φsen45o) +m2g(2d) = −µcm1gcos45od 1 2 m1v 2 1 + 2m2v 2 1 − m1gd√ 2 + 2m2gd = −µcm1g√ 2 d ( m1√ 2 − µcm1√ 2 − 2m2)gd = (m1/2 + 2m2)v21 d = (m1/2 + 2m2)v 2 1 [m1√ 2 (1− µc)− 2m2]g d = 1, 15 m (52) 0.19 Exercício 16 - cap. 7 pg 146 Um automóvel de massam e velocidade inicial v0 é acelerado utilizando a potência máxima PM do motor durante um intervalo de tempo T . Calcule a velocidade do automóvel ao fim desse intervalo. PM = ∆K ∆t = 1 2 mv2 − 1 2 mv0 T v = √ v2o + 2PMT m (53) 0.20 Exercício 17 - cap. 7 pg 147 Um bloco de massa m = 10 Kg é solto em repouso do alto de um plano inclinado de 45o em relação ao plano horizontal, com coeficiente de atrito cinético µc = 0, 5. Depois 15 Figura 5: Porta empurrada de percorrer uma distância d = 2 m ao longo do plano, o bloco colide com uma mola de constante k = 800 N/m, de massa desprezível que se encontrava relaxada. (a) Qual é a compressão sofrida pela mola? (b) Qual é a energia dissipada pelo atrito durante o trajeto do bloco desde o alto do plano até a compressão máxima da mola? Que fração representa da variação total de energia potencial durante o trajeto? (c) Se o coeficiente de atrito estático com o plano é µc = 0, 8, que acontece com o bloco logo após colidir com a mola? Trabalho realizado pela força de atrito WFa = Fad = µcmgcos45 od WFa = 34, 65× 2 J = 69, 3 J (54) até antes do contato com a mola ∆K +∆U = WFa 1 2 mv2 + 0−mgh = −69, 3 J 16 v2 = 2 m × (69, 3 J) + 2gh =⇒ v = 6, 44 m/s ou 1 2 mv2 = −69, 3 J + 138, 18 J =⇒ 1 2 mv2 = 68, 9 J (55) Compressão da mola: ∆K +∆U = W ′Fa 0− 1 2 mv2 + kx2 2 − 0 = −µcmgxcos45o k 2 x2 + µcmgcos45 o − 68, 9 = 0 400x2 + 34, 65x− 68, 9 = 0 ∆ = 11200, 5 + 110240 = 111440, 5 x = −34, 65± 333, 8 800 x1 = 0, 37 m x2 = −0, 46 m⇒ a mola é contraída (56) Letra(b) W (2) Fa = µcmgcos45 o(−0, 46 m) = 34, 65(−0, 46) W (2) Fa = −16 JW totalFa = −69, 3 J − 16 J = −85, 3J (57) Letra(c) Ei = mgh = 10 kg × 9, 8 m/s× 1, 41 m+ 10 kg × 9, 8 m/s× 0, 46 m× sen45o Ei = 138, 18 J + 31, 87 J = 170 J (58) Fração de energia perdida 85,3 J 170 J = 0, 5 0.21 Exercício 18 - cap. 7 pg 147 Uma bolinha amarrada a um fio de comprimento l = 1 m gira num plano vertical. (a) Qual deve ser a velocidade da bolinha no ponto mais baixo B para queela descreva o círculo completo? (b) A velocidade satisfazendo esta condição, verifica-se que a tensão 17 do fio quando a bolinha passar por B difere por 4, 41 N da tensão quando ela passa pela posição horizontal A. Qual é a massa da bolinha? Letra (b) ∆K +∆U = 0 1 2 mv2B − 1 2 mv2o + 0−mg(2l) = 0 para calcular vo: mg + T = m v2o l T = 0 (tensão mínima) v2o = lg 1 2 v2B − lg 2 − 2lg = 0 v2B = 5lg vB = 7 m/s (59) Letra (b) em B TB −mg = mv 2 B l em A TA = mv2A l TB − TA = mv 2 B l +mg −mmv 2 a l Velocidade em A: ∆K +∆U = 0 1 2 mv2A − 1 2 mv2B +mg(2l)− 0 = 0 v2A = v 2 B − 2gl = 5gl − 2gl v2A = 3gl então TB − TA = mv 2 B l +mg −m(3gl) l 4, 41 N = m5g +mg − 3mg 4, 41 N = 3mg m = 4, 41 N 3g = 0, 15 Kg = 150 g (60) 0.22 Exercício 19 - cap. 7 pg 147 Um garotinho esquimó desastrado escorrega do alto do seu iglu, um domo hemisférico de gelo de 3m de altura. (a) De que altura acima do solo ele cai? (b) A que distância da parede do iglu ele cai? 18 Figura 6: Esquimó no Iglu Sobre as forças atuantes no iglu, podemos afirmar: mg cos(θ) = Fcpmg cos(θ) = mVf 2 R gR cos(θ) = Vf 2 Vf 2 = gh (61) Figura 7: Forças atuantes no Esquimó Tendo as equações fundamentais, substituiremos as equações sucesivamente a inicar pelo somatório das energias = 0: ∆K +∆U = 0 19 mv2 2 +mgh−mg(R) = 0 g h 2 + gh = gR 3 2 h = R h = 2 3 R h = 2m (62) Precisamos também descobrir a distância da parede que ele cai: cos(θ) = h R cos(θ) = 2 3 θ = 48, 19o (63) Figura 8: Forças atuantes no Esquimó y = y0 + v0yt− g t 2 2 ∆y = −v sin θt− g 2 t2 −2 = − √ gh sin θt− g 2 t2 4, 9t2 + 3, 3t− 2 = 0 ∆ = 50, 09 t = −3, 3±√50, 09 9, 8 t = 0, 385s (64) Delta x: x = x0 + v0xt 20 ∆x = v cos θ ∆x = √ gh 2 3 0, 385 ∆x = 1, 14m (65) Figura 9: Forças atuantes no Esquimó R−R sin theta = 0, 76m D = ∆x− (R−R sin(θ)) D = 0, 37 (66) 0.23 Exercício 20 - cap. 7 pg 147 Num parque de diversões, um carrinho desce de uma altura h para dar a volta no "loop"de raio R indicado na figura. (a) Desprezando o atrito do carrinho com o trilho, qual é a menor h1 de h necessário para permitir ao carrinho dar a volta toda? (b) Se R < h < h1, o carrinho cai do trilho num ponto B, quando ainda falta percorrer mais um ângulo θ para chegar até o topo A (Fig). Calcule θ. (c) Que acontece com o carrinho para h<R? Figura 10: Carrinho no loop 21 Forças atuantes no carrinho na iminência do descolamento: N +mg = mvf 2 R Vf 2 = Rg (67) ∆K +∆U = 0 mvf 2 2 +mg(2R)−mgh1 = 0 gh1 = vf 2 2 + 2Rg gh1 = Rg 2 + 2Rg = 5Rg 2 h1 = 5R 2 (68) (b): cos θ = Fcp mg Fcp = mg cos θ mv2 R = mg cos θ v2 = Rg cos θ (69) Encontrando θ: ∆K +∆U = 0 mvf 2 2 +mg(R−R cos θ)−mgh = 0 Rg cos θ 2 + gR +Rg cos θ = hg 3R cos θ 2 = h−R cos θ = 2 3 ( h R − 1) (70) (c): Sendo α o ângulo complementar a θ, temos: cosα = R− h R α = arccos(1− h R ) (71) 22 0.24 Exercício 3 - cap. 8 pg 165 Um canhão montado sobre uma carreta, apontando numa direçao que forma um ângulo de 30o com a horizontal, atira uma bala de 50Kg, cuja velocidade na boca do canhão é de 300m/s. A massa total do canhão e da carreta é de 5 toneladas. (a) Calcule a velcidade inicial de recuo da carreta. (b) Se o coeficiente de atrito cinético é 0, 7, de que distância a carreta recua? Figura 11: Carreta com canhão Fazendo o somatório dos momentos, temos: vxb = |vb| cos(30) mb +mccvcc = 0 vcc = −mb mcc vxb vcc = − 50 5000 300cos30 vcc = 2, 598 m s (72) Precisamos lembrar da relação entre aceleração e µc : µcmccg = mcca a = µcg (73) Aplicando toricelli: V 21 = V 2 0 − 2a∆X 02 = 2, 5982 − 2(0, 7)g∆X ∆X = 6, 75 1, 4g m2 s2 ∆X = 0, 49m (74) 23 0.25 Exercício 12 - cap. 8 pg 166 Calcula as coordenadas do CM indicadas na figura, um cpirculo de 1, 0 m de raio do qual foi removido um círculo de 0, 5 m de raio, com uma separação de 0, 25 m entre os centros O e O’ dos dois círculos. Figura 12: Placa Homogênea Observando a figura, temos: xcm = 0 (75) Disco completo: ycm = My¯ +m(0, 25) M +m = 0 (76) x¯ é a posição do CM do disco com furo. My¯ = −m 4 y¯ = −m M ( 1 4 ) (77) Sendo que meM , são calculadas de acordo com a função abaixo: m = ρπr2 M = ρπR2 − ρπr2 (78) Substituindo em y¯: m M = r2 R2 − r2 = 1 2 2 12 − 1 2 2 m M = 1 4 3 4 24 m M = 1 3 (79) Então o resultado é: y¯ = −m M 1 4 y¯ − 1 12 m (80) 0.26 Exercício 13 - cap. 8 pg 16 No lançamento do foguete Saturno V são queimadas 2.100 toneladas de combustível em 2, 5min, gerando um empuxo de 3, 4x107N . A massa total do foguete com sua carga é de 2.800 toneladas. (a) Calcule a velocidade de escape do combustível empregado. (b) Calcule a aceleração inicial do foguete na rampa de lançamento. ∂m ∂t = 2.100.000kg 2, 6x60s = 14.000 kg s F = −Ve∂m ∂t (81) (a) 3, 4x107N = −Ve(14.000kg s ) ve = 2.428 m s = 2, 43 km s (82) (b) F = −mg = ma mg = 2, 744x107 a = (3, 4− 2, 744)X107 2.100.000 a = 2, 34 m s2 (83) 0.27 Exercício 15 - cap. 8 pg 166 Um avião a jato viaja a 900Km/h. Em cada segundo, penetram nos jatos 150m3 de ar que, após a combustão, são ejetados com uma velocidade de 600m/s em relação ao avião. Tome a densidade do ar como 1, 3Kg/m3. (a) Calcule o empuxo exercido sobre o avião em N e em kgf. (b) Calcule a potência dos jatos, em W e em hp. (a): Fempuxo = Vrel ∂m ∂t 25 ∂m ∂t = 150m3x1, 3Kg m3 1s = 195 Kg s F = (600 m s − 250m s )x195 Kg s F = 68.250N (84) (b): P = Fv P = 68.250Nx250 m s = 17, 06x106W P = 2.290HP (85) Considerando que o ar está em repouso e o avião está a 250m 2 em relação ao ar, então vrel = 600 m s − 250m s . 0.28 Exercício 19 - cap. 8 pg 166 Um caminhão tanque cheio de água, de massa total M, Utilizado para limpar as ruas com um jato de água, trafega por uma via horizontal, com coeficiente de atrito cinético µc. Ao atingir a velocidade v0, o motorista coloca a marcha no ponto morto e liga o jato de água, que é enviada para trás com a velocidade ve relativa ao caminhão, com uma vazão de λ litros por segudo. Ache a velocidade v(t) do caminhão depois de um tempo t. Para resolver o problema, devemos encontrar uma fórmula que relacione o vo- lume despejado en função do tempo, pois a massa do sistema inicial e final são deiferentes com o passar do tempo. A Força de atrito foi calculada separadamente, utilizando o atrito cinético. λ = ∂l ∂t = ∂µ ∂t µ = λt µcmg = ma (86) - Somatório da quantidade de movimento: m ∂v ∂t = ∂m ∂t vrel + Fext m ∂v ∂t = ∂m ∂t vrel − Fatrito m ∂v ∂t = ∂m ∂t vrel − µcmg ∂v ∂t = ∂m m∂t vrel − µcg ∂v = ∂m m vrel − µcg∂t v − v0 = ln mf mi vrel − µcgt v = v0 − ln mf mi ve − µcgt 26 v = v0 + ln mi mf ve − µcgt mi = M mf = M − µt (87) Observe que a orientação da vrel é contrária a ve, sendo vrel orientada no sentido positivo, em direção à frente do caminhão. Sendo assim, a velocidade encontrada é: v = v0 + ln M M + µt ve − µcgt (88) 0.29 Exercício 9 - cap. 9 pg 183 Durante a madrugada, um carro de luxo, de massa total igual a 2400Kg, bate na traseira de um carro de massa total 1200Kg, que estava parado num sinal vermelho. O motorista do carro de luxo alega que o outro estava com as luze apagadas, e que ele vinha reduzindo a marcha ao aproximar-se do sinal, estandoa menos de 10km/h quando o acidande ocorreu. A perícia constata que o carro de luxo arrastou o outro de uma distância igual a 10,5m, e estima o coeficiente de atrito cinético com a estrada no local do acidente em 0, 6. Calcule a que velocidade o carro de luxo vinha realmente. A colisão descrita no problema é inelástica: Figura 13: Colisão inelastica Encontramos a velocidade do veículo aplicando a formula da conservaçao do momento seguida da formula de toricelli: M1v1 = (M1 +M2)Vf1 Vf1 = m1 +m2 m1 vf1 27 V 2f2 = V 2 f1 − 2a∆X (89) Precisamos lembrar da relação entre aceleração e µ: µMtg = Mta (90) Assim, a velocidade do carro após colisão é: Vf1 = √ 2µg∆xVf1 = 11, 11 m s (91) Subistituindo na equação da quantidade de movimento da colisão inelástica, encontramos a velocidade do carro de luxo antes da colisão: V1 = 32 24 11, 11 V1 = 16, 7 m s V1 = 60 Km h (92) 0.30 Exercício 16 - cap. 11 pg 247 Um haltere formado por dois discos 1 e 2 iguais, de massam, unidos por uma barrra rigida de massa desprezível e comprimento l = 30cm, repousa sobre uma mesa de ar horizontal. Um terceiro disco 3 de mesma massa m desloca-se com atrito desprezível e velocidade v0 = 3m/s sobre a mesa , perpendicularmente ao haltere, e colide frontalmente com o disco 2, ficando colado a ele (conforme a figura). Descreva completamente o movimento subsequente do sistema. Figura 14: Haltere O primeiro passo para a resoluçao do problema, é igualar as quantidades de movimento para encontrar a velocidade: Pi = mv0 28 Pf = 3mV Pi = Pf v = v0 3 (93) Encontrando o centro de massa do sistema: Figura 15: Centro de massa ycm = ml 3m (94) Momento de inércia: I = m(( 2l 3 )2) + 2m(( l 3 )2) I = 6 9 ml2 = 2 3 ml2 (95) Igualando os momentos anulares inicial e final, temos: Li = Lf mv0 l 3 = 2 3 ml ∗ 2ω ω = v0 2l (96) 0.31 Exercício 1 - cap. 12 pg 283 Demostre o seguinte teorema dos eixos perpendiculares: O momento de inércia de uma placa (lâmina delgada) plana arbitrária em relação a um eixo Oz perpendicular a seu plano, com a origem O no plano da placa, é a soma dos momentos de inércia da placa em relção aos eixos Ox e Oy, que formam com Oz um sistema de eixos ortogonais. 29 Figura 16: Placa arbitrária homogênea Ix = ∫ dmx2 Iy = ∫ dmy2 Iz = ∫ dmρ2 (97) Conforme o desenho, podemos subistituir ρ2 por x2 + y2, então, o Momento em relação ao eixo Z, pode ser: Iz = ∫ dm(x2 + y2) (98) Separando a integral, temos: Iz = ∫ dmx2 + ∫ dmy2 (99) Substituindo as equações Ix e Iy em Iz, provamos a equação pedida: Iz = Ix + Iy (100) 0.32 Exercício 7 - cap. 12 pg 284 Uma mesa de coquetel tem um tampo giratório, que é uma tábua circular de raio R e massa M, capaz de girar com atrito desprezível em torno do eixo vertical da mesa. Uma bala de massa M« M e velocidade v, disparada por um convidado que abusou dos coquetéis, numa direçao horizontal, vai-se encravar na periferia da tábua. a) Qual é a 30 velocidade angular da rotaçao adquirida pela tábua? b) Que fração da energia cinética inicial é perdida no impacto? O primeiro passo é esboçar fisicamente o problema e escrever as equações necessárias: Figura 17: Tampo giratório Primeiro iniciaremos escrevendo as equações necessárias: Lz = |~rx~p| I = 1 2 MR2 Lz = rmv Lz = Iω Rmv = MR2ω 2 (101) Isolamos ωt: ω = 2mv MR (102) Como é necessário o resultado da energia cinética Ki na equação, temos: Ki = mv2 2 Kf = Iω2 2 = 1 2 MR2 2 ( 2mv MR )2 1 2 MR2 2 ( 2mv MR )2 = m2R2 M (103) Com Ki e Kf calculamos a fração de energia perdida no impacto: Ki −Kf Ki = mv2 2 − m2v2 M mv2 2 Ki −Kf Ki = 1− 2m M (104) 31 0.33 Exercício 9 - cap. 12 pg 284 Calcule o efeito da massa M da polia, de raio R, sobre o sistema desenhado a seguir: a massa m, que desliza sem atrito, está ligada à massa suspensa m’pelo fio que passa sobre a polia. Determine a) a aceleração do sistema; b) as tensões T e T’nos fios ligados a m e m. Figura 18: Blocos Tracionados T ′ −m′g = m′a T = ma (105) Observe que esta equação tem duas variáveis, a tensão T e acelação a, preci- samos de mais uma segunda equação que pode ser obtida através do momento de inércia: (T − T ′)R = Iα = I a R (106) Expressando a tensão T − T ′, obtemos T − T ′ = Iα R2 (107) Substituindo a equação (105) na (107) obtemos: Ia R2 + a(m′ +m) = m′g (108) Resolvendo a equação para a aceleracao obtemos: a = g m′ m′ +m+ M 2 (109) 32 Temos então a tração: T ′ = m′g[ m′ m′ +m+ M 2 + 1] T = mg m′ m′ +m+ M 2 (110) 0.34 Exercício 11 - cap. 12 pg 284 Prense-se ao teto a ponta de uma fita métrica leve, enrolada num estojo circular de massa m e raio r, e solta-se o estojo em repouso. (a) Calcule a aceleração linear do estojo. (b) Calcule a tensão da fita. (c) Calcula a velocidade linear do estojo depois que um comprimento s da fita se desenrolou. verifique a conservação da energia. De acordo com a figura... Figura 19: Roda sob tração T −mg = −ma (111) Observe que esta equação tem duas variáveis, a tensão T e acelação a, preci- samos de mais uma segunda equação que pode ser obtida através do torque: τ = Tr = Iα (112) Expressando a tensão T , obtemos T = ma 2 (113) Substituindo a equação (113) na (111) obtemos: ma 2 −mg = −ma (114) resolvendo a equação para a aceleracao obtemos: a = 2g 3 (115) 33 Temos então a tração: T = ma 2 = mg 3 (116) Apartir da equação de torcelli demostramos a velocidade: v2 = v2o + 2as v = √ 2 · 2 3 gs v = √ 4 3 gs (117) 0.35 Exercício 12 - cap. 12 pg 285 A equação do cilindro em contato com o plano inclinado é obtida através da decomposição das forças da gravidade, tração e força resultante: T −mg sin(θ)− fa = ma (118) Porém, para obter-mos o sistema de equações, analisamos o corpo 2 individu- almente, assim: T −m′g = −m′a T = m′g −m′a (119) Observe que as duas equacoes acima (118) e (119) tem tres variáveis, a acelação a e a tensao T e a forca de atrito fa precisamos de mais uma segunda equação que envolve o torque no cilindro A, o qual depende da tensao e da forca atrito: −mgsen(θ)− fa +m′g = ma+m′a Torque: Tr + far = Ia r T + fa = Ia r2 fa = Ia r2 − T = ma 2 −m′g +m′a (120) Substituindo fa na equacao (118), temos: −mgsen(θ)− ma 2 +m′g −m′a+m′g = ma+m′a 2m′g −mgsenθ = 3ma 2 + 2m′a 2g(m′ msenθ 2 ) = 2( 3m 4 +m′)a (121) A partir da equação (121), podemos encontrar a aceleração do sistema em função das massas, da inclinação da rampa e da gravidade local: a = (m′ − msenθ 2 ) 3m 4 +m′ g (122) 34 0.36 Exercício 13 - cap. 12 pg 285 Uma haste metálica delgada, de comprimento d e massa M , pode girar livremente em torno de um eixo horizontal, que a atravessa perpendicularmente à distância d/4 de uma extremidade. A haste é solta a partir do repouso, na posição horizontal. (a) Calcule o momento de inércia I da haste, com respeito ao eixo em torno do qual ela gira. (b) Calcula a velocidade angular w adquirida pela haste após ter caído de um ângulo θ, bem como a aceleração angular a. Para calcular o momento de inércia da barra delgada de comprimento d e massa M, utilizaremos a equação demostrada capitulo 12 do livro para um eixo paralelo ao eixo que passa em seu centro de massa: I = ICM +MI 2 (123) Para obter-mos o resultado final, devemos subistituir as devidas massas e com- primentos na equação, logo: I = M 12 d2 +M d 4 2 (124) A partir da equação (124), podemos encontrar o momento de inércia: I =M d2 12 + ( d 4 )2 I = 7 48 Md2 (125) Dando sequencia ao exercício, calcularemos a velocidade angular ω adquirida após a haste ter caído um ângulo θ: ∆K +∆U = 0 Iw2 2 − 0−Mgh = 0 w2 = 2Mgdsen(θ) I4 (126) Fazendo as substituições: w = √ 24gsen(θ) 7d (127) Com a equação 12.3.7 do livro estudado, podemos encontrar: τ = Iα Mg d 4 sin(90 + θ) = M 7 48 d2α α = 12g 7d cos θ (128) 35 0.37 Exercício 15 - cap. 12 pg 286 Uma bola homogênea de raio r rola sem deslizar desde o topo de um domo hemisférico de raio R.(a) Depois de percorrer que ângulo θ em relação a vertical a bol deixará a superfície? (b) Com que velocidade v isso acontece? Para calular-mos se a bola se descola do dorso hemisférico após percorer o angulo θ, temos que encontrar o momento em que a energia cinética e potencial possuem, em módulo o mesmo valor, pois é neste ponto, onde não há força resultante com o piso do dorno, que ocorrerá o descolamento. Escrevendo as equações obtidas da geometria do problema: h = (R + r) cos(θ) sin(ϕ) = h/R mg cos(θ) = Fcp mg cos(θ) = mV 2 R + r mg2 = (R + r)g cos(θ) (129) Tendo as equações fundamentais, substituiremos as equações sucesivamente a inicar pelo somatório das energias = 0: ∆K +∆U = 0 mv2 2 + Iω2 2 +mgh−mg(R + h) = 0 R′ = R + r mv2 2 + 2mr2 2 ∗ 5 V r 2 +mgR′ cos(θ)−mgR′ = 0 v2 2 + v2 5 + gR′ cos(θ)− gR′ = 0 7v2 10 = gR′ − gR′cos(θ) 7R′g cos(θ) 10 = gR′ − gR′ cos(θ) ( 7 10 + 1) cos(θ) = 1 36 cos(θ) = 10 7 θ = 53, 97o (130) Podemos identificar que houve o descolamento do objeto no ângulo θ = 53, 97o, agora iremos calcular a velocidade que a bolinha está no momento que se descola do dorno esférico: v = √ (R + r)g cos(θ) v = √ (R + r)g 10 7 (131) 0.38 Exercício 17 - cap. 12 pg 286 Uma bola de boliche esférica é lançada, com velocidade inicial vo horizontal e sem rotação inicial, sobre uma cancha horizontal, com coeficiente de atrito µc. (a) Que distância d a bola percorrerá sobre a prancha até que comece a rolar sem deslizar? (b) Quanto tempo t depois isso ocorre? (c) Qual é a velocidade v da bola nesse instante? Para encontrar-mos a posição, tempo e velocidade da bola no momento em que ela rola sem deslizar, escreveremos as equações governantes da tendencia de giro da bola, a saber: Torque, velocidade angular e velocidade do centro do ponto P. τ = FaR = −µcMgR = Iα −µcMgR = 2 5 MR2α α = −5 2 µc g R ω = ω0 + αt, (ω0 = 0) ω = −2 5 µc g R t (132) A velocidade do ponto p de contato no instante t é: Vp = (v0 − µcgt)) + ωR Vcm = v0 − µcgt Vp = v0 − 7µcgt 2 (133) 37 Em t1 o deslizamento para e tem-se rolamento: vp = 0 t1 = 2v0 7µcg (134) Resultado de v no tempo que não temos deslizamento: v = v0 − µcgt v = v0 − µcg 2v0 7µcg v = 5 7 v0 (135) Deslocamento do CM: ∆X = v0t− at 2 2 ∆X = v0t− µcgt 2 2 d = v0( 2v0 7µcg )− µcg 2 ( 2v0 7µcg )2 d = v20 µcg ( 2 7 − 2 49 )d = v20 µcg ( 14− 2 49 ) = 12 49 v20 µcg (136) 0.39 Exercício 20 Calcule a magnitude de força F horizontal que é preciso aplicar, em direçao ao eixo O, para conseguir que o tambor cilindrico, de massa M e raio R, suba um degrau de altura d<R: sin(γ) = R− d R = 1− d R 38 sin(ϕ) = √ R2 − (R− d)2 R sin(ϕ) = √ R2 −R2 + 2Rd− d2 R sin(ϕ) = √ 2Rd− d2 R FR sin(γ)−mgR sin(ϕ) = 0 FR R− d R −mgR √ 2Rd− d2 R = 0 F = mg √ 2Rd− d2 R− d (137)
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