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Nº 80, quinta-feira, 26 de abril de 20076 1ISSN 1677-7042
V - sensibilizar e orientar outros parceiros visando à in-
tegração de suas ações em curso ao Programa Mais Educação.
Art. 8º Cabe aos Estados, Distrito Federal e Municípios que
aderirem ao Programa Mais Educação observar o seguinte:
I - articular as ações de programas do Governo Federal, em
curso em seus territórios e populações, com vistas a ampliar o tempo
e os espaços educativos, de acordo com os projetos político-peda-
gógicos de suas redes de ensino e escolas;
II - articular, em seu âmbito de atuação, ações de outros
programas de atendimento a crianças, adolescentes e jovens, com
vistas às finalidades estabelecidas no artigo 2º desta Portaria;
III - mobilizar e estimular a comunidade local para a oferta
de espaços, buscando sua participação complementar em atividades e
outras formas de apoio que contribuam para o alcance das finalidades
do Programa; e
IV - colaborar com a qualificação e a capacitação de do-
centes, técnicos, gestores e outros profissionais, em parceria com os
Ministérios e Secretarias Federais integrantes do Programa.
Art. 9º Fica instituído o Fórum Mais Educação, com a atri-
buição de coordenar a implementação do Programa.
§ 1º O Fórum será composto por representantes dos Mi-
nistérios ou Secretarias Federais que integrem ou venham a integrar o
Programa Mais Educação.
§ 2º Cada Ministério ou Secretaria deverá indicar um re-
presentante para compor o Fórum.
§ 3º O Fórum será coordenado pelo MEC e terá caráter
consultivo.
§ 4º O Fórum poderá convidar representantes das ações de-
senvolvidas pelos Ministérios participantes e de outros órgãos e ins-
tituições que possam contribuir na implementação, monitoramento e
avaliação do Programa.
Art. 10 Constituem atribuições do Fórum Mais Educação:
I - propor aos Ministérios, Secretarias Federais e outros ór-
gãos, mecanismos para o aperfeiçoamento da contribuição de suas
ações ao Programa;
II - fornecer subsídios para o planejamento territorial e po-
pulacional das ações do Programa, com o objetivo de ampliar sua
escala, capilaridade, cobertura e efetividade; e
III - acompanhar a implementação do Programa gerando sua
constante reavaliação, elaborando relatórios, pareceres e recomen-
dações para seu aperfeiçoamento.
Art. 11 Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
FERNANDO HADDAD
Ministro de Estado da Educação
PATRUS ANANIAS
Ministro de Estado do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome
ORLANDO SILVA
Ministro de Estado dos Esportes
GILBERTO GIL
Ministro de Estado da Cultura
<!ID251312-0>
PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL No- 18,
DE 24 DE ABRIL DE 2007
O MINISTRO DA EDUCAÇÃO, O MINISTRO DE DE-
SENVOLVIMENTO SOCIAL E DE COMBATE À FOME, O MI-
NISTRO DA SAÚDE E O SECRETÁRIO ESPECIAL DOS DI-
REITOS HUMANOS no uso de suas atribuições legais, com fun-
damento na Constituição Federal, na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, no Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004, na Lei nº
8.742, de 7 de dezembro de 1993 e no Decreto nº 1.744, de 8 de
dezembro de 1995.
CONSIDERANDO que as pessoas com deficiência gozam
dos Direitos Humanos em igualdade de condições com as demais
pessoas e que a educação é parte integrante dos direitos econômicos,
sociais e culturais;
CONSIDERANDO que a educação é um direito de todos e
dever do Estado e da família, e que o ensino será ministrado com
base no princípio da igualdade de condições para o acesso e per-
manência na escola;
CONSIDERANDO que a grande parte da população bra-
sileira com deficiência encontra-se em condições de pobreza, levando
à situação de exclusão econômica e social e restringindo seu acesso à
educação, ao emprego e a política de saúde;
CONSIDERANDO que crianças, adolescentes e jovens com
deficiência beneficiárias do BPC/LOAS encontram-se fora da escola,
quando o objetivo do benefício é melhorar a qualidade de vida e
promover os direitos da cidadania;
CONSIDERANDO que a deficiência não é um atributo da
pessoa e que as limitações físicas, sensoriais, intelectuais e múltiplas
estão associadas a barreiras de ordem ética, econômica, social, am-
biental, entre outras;
CONSIDERANDO a necessidade de promover o acesso, a
participação e aprendizagem na escola às crianças, adolescentes e
jovens com deficiência beneficiários do BPC/LOAS;
CONSIDERANDO a necessidade de equiparação de opor-
tunidades às pessoas com deficiência beneficiárias do BPC/LOAS e a
sua inserção nas políticas públicas para o fortalecimento da sua au-
tonomia, independência e inclusão educacional e social; e
CONSIDERANDO a necessidade da articulação entre os
programas, projetos e serviços de educação, assistência social e saúde
por intermédio de ações intersetoriais que promovam o acesso e
permanência das pessoas com deficiência beneficiárias do
BPC/LOAS à escola, visando a consolidação do direito de todos à
educação; resolvem:
Art. 1º Criar o Programa de Acompanhamento e Monito-
ramento do Acesso e Permanência na Escola das Pessoas com De-
ficiência Beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada da As-
sistência Social - BPC/LOAS, com prioridade para aquelas na faixa
etária de zero a dezoito anos.
§ 1º O Programa de Acompanhamento e Monitoramento do
Acesso e Permanência na Escola das Pessoas com Deficiência Be-
neficiárias do BPC/LOAS compreende:
I - a identificação anual das pessoas com deficiência be-
neficiárias do BPC/LOAS matriculadas e não matriculadas no sistema
regular de ensino, com base nos dados do BPC/LOAS e do Censo
Escolar;
II - a disponibilização dos dados referentes ao inciso I aos
sistemas de ensino e às Secretarias Municipais de Assistência Social
para uso destas no sistema de vigilância social local;
III - o desenvolvimento de estudos intersetoriais que iden-
tifiquem as barreiras que impedem ou dificultam o acesso e a per-
manência na escola das pessoas com deficiência beneficiárias do
BPC/LOAS, indicando ações e políticas visando a superação dessas
barreiras e que favoreçam a inclusão educacional e social;
IV - a instituição e manutenção de banco de dados sobre as
ações desenvolvidas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios,
para a inclusão das pessoas com deficiência beneficiárias do
BPC/LOAS na escola; e
V - a análise e estatísticas dos dados do Sistema Nacional de
Informações sobre Deficiência, com vistas aos indicadores de ci-
dadania das pessoas com deficiência beneficiárias do BPC/LOAS.
§ 2º No que diz respeito aos dados do Censo Escolar, as
medidas descritas nos incisos I, II e IV do §1º, ficam a cargo do INEP
- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais "Anísio
Te i x e i r a " .
§ 3º No que diz respeito à análise e estatísticas do Sistema
Nacional de Informações sobre Deficiências, a medida descrita no
inciso V do §1º, fica a cargo da CORDE - Coordenadoria Nacional
para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência.
Art. 2º Recomendar que os Sistemas de Ensino, com base
nos dados identificados pelo Programa, em articulação com as po-
líticas públicas de assistência social e saúde, promovam o acesso e
permanência no sistema de ensino das pessoas com deficiência be-
neficiárias do BPC/LOAS, prioritariamente aquelas na faixa etária de
zero a dezoito anos.
Parágrafo único. No acompanhamento sócio-assistencial dos
beneficiários do BPC/LOAS e de sua família serão avaliadas as suas
condições de acesso e permanência no sistema de ensino.
Art. 3o Instituir mecanismos de apoio técnico e financeiro
aos Sistemas de Ensino e aos órgãos que compõem os Sistemas Único
de Assistência Social - SUAS e de Saúde - SUS, para a oferta de
recursos, serviços e atendimento educacional especializado comple-
mentar ou suplementar à escolarização, bem como outros recursos e
serviços que favoreçam o acesso e a permanência das pessoas com
deficiência beneficiárias do BPC/LOAS no sistema de ensino.
Parágrafoúnico. O apoio técnico e financeiro de que trata o
caput deste artigo, observada a disponibilidade orçamentária e ope-
racional, e ainda as competências de cada órgão, se dará mediante:
I - desenvolvimento de competências na formação e ca-
pacitação de profissionais da educação, saúde e assistência social para
a inclusão das pessoas com deficiência beneficiárias do BPC/LOAS
no sistema de ensino;
II - implementação de ações sócio-educativas para o aten-
dimento educacional especializado das pessoas com deficiência be-
neficiárias do BPC/LOAS, matriculadas em escola de ensino regu-
lar;
III - ações de capacitação em temas de acessibilidade e apoio
técnico para garantir o acesso e a permanência das pessoas com
deficiência beneficiárias do BPC/LOAS no sistema de ensino;
IV - desenvolvimento de ações de acessibilidade nas es-
colas;
V - ações de prevenção de deficiência e promoção da saúde
das pessoas com deficiência beneficiárias do BPC/LOAS, com vistas
a possibilitar o acesso e permanência no sistema de ensino;
VI - serviços sócio-assistenciais de viabilização de direitos,
participação social e fortalecimento dos vínculos familiares e co-
munitários que serão prestados pelos Centros de Referência da As-
sistência Social - CRAS, de atenção básica - e Centros de Referência
Especializado da Assistência Social - CREAS, de atenção especial, e,
na ausência destes, pelas Secretarias Municipais de Assistência Social
ou congêneres;
VII - fomento do diálogo intersetorial no âmbito local para a
consolidação de uma rede de apoio à inclusão das pessoas com
deficiência beneficiárias do BPC/LOAS no sistema de ensino;
VIII - implementação de estratégias para viabilizar o aten-
dimento educacional aos beneficiários residentes em instituições de
longa permanência; e
IX - promoção do acesso das pessoas com deficiência be-
neficiárias do BPC/LOAS a programas de preparação para o trabalho,
compatíveis com as suas capacidades.
Art. 4º Os recursos para a implementação das ações previstas
nesta Portaria correrão por conta das dotações orçamentárias con-
signadas anualmente aos Ministérios da Saúde, Educação, Desen-
volvimento Social e Combate à Fome e à Secretaria Especial dos
Direitos Humanos da Presidência da República.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-
blicação.
FERNANDO HADAD
Ministro de Estado da Educação
PATRUS ANANIAS
Ministro de Estado do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome
JOSÉ GOMES TEMPORÃO
Ministro de Estado da Saúde
PAULO DE TARSO VANNUCHI
Secretário Especial dos Direitos Humanos
<!ID251313-0>
PORTARIA NORMATIVA INTERMINISTERIAL Nº 19,
DE 24 DE ABRIL DE 2007
Estabelece as diretrizes para cooperação
entre o Ministério da Educação e o Mi-
nistério do Esporte, com o objetivo de de-
finir critérios visando a construção de qua-
dras esportivas ou infra-estrutura esportiva
em espaços escolares.
O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E O MI-
NISTRO DE ESTADO DO ESPORTE, no uso das atribuições con-
feridas pelo inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição
Federal, e
CONSIDERANDO que o artigo 217 da Constituição Federal
define o esporte como dever do Estado e direito de cada um, re-
forçando o compromisso de democratizar o acesso às atividades es-
portivas como parte da formação integral de crianças, adolescentes e
jovens;
CONSIDERANDO que o artigo 26, § 3º da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de
1996, inclui a educação física como componente curricular obri-
gatório da educação básica;
CONSIDERANDO que o artigo 27 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de
1996, estabelece a promoção do desporto educacional e apoio às
práticas desportivas não-formais enquanto diretrizes para os conteú-
dos curriculares;
CONSIDERANDO que o artigo 34 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de
1996, determina a progressiva ampliação do período de permanência
na escola;
CONSIDERANDO a Comissão Interministerial para a EDU-
CAÇÃO e o ESPORTE instituída pelo Ministério da Educação e o
Ministério do Esporte com o propósito de balizar as ações con-
juntas;
CONSIDERANDO o caráter intersetorial das políticas de
inclusão social e de formação para a cidadania, a co-responsabilidade
de todos os entes federados em sua implementação, bem como a
necessidade de planejamento territorial das ações intersetoriais, de
modo a promover sua articulação no âmbito local; e
CONSIDERANDO a importância das práticas esportivas,
das atividades físicas e de lazer para a promoção da saúde, o apren-
dizado da convivência democrática, a participação social e o exercício
da cidadania; resolvem:
Art. 1° Estabelecer as diretrizes para cooperação entre os
Ministérios da Educação e do Esporte, com o objetivo de definir
critérios visando a construção de quadras esportivas ou infra-estrutura
esportiva nos espaços escolares, diretamente ou em articulação com
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Art.2º Na definição dos critérios mencionados no artigo an-
terior os Ministérios da Educação e do Esporte observarão as se-
guintes diretrizes:
I - priorizar escolas com maior número de alunos;
II - participação do proponente no Programa Mais Edu-
cação;
III - inexistência de espaço adequado para a prática de es-
portes na escola;
IV - avaliação de vulnerabilidade do território por intermédio
do índice de repetência e evasão escolar;
V - disponibilidade de recursos humanos para otimizar a
utilização da quadra pela comunidade escolar;
VI - disponibilidade de infra-estrutura de lazer na comu-
nidade beneficiária; e
VII - plano de utilização da quadra pela comunidade, pro-
piciando a integração escola-comunidade.
Art. 3º Na execução das etapas da construção das quadras
esportivas ou infra-estrutura esportiva nos espaços escolares parti-
ciparão:
I - o Ministério do Esporte, na qualidade de Gestor;
II - o Ministério da Educação, na qualidade de co-Gestor;
e
III - os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na
qualidade de proponentes, diretamente ou por meio de órgãos de sua
administração.

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