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Universidade Anhanguera Curso: Licenciatura em Educação Física 1ª Série Disciplinas: Desenvolvimento Pessoal e Profissional Educação e Diversidade Estrutura e Organização da Educação Brasileira Língua Brasileira de Sinais – Libras Tecnologias Aplicadas à Educação Alunos: Charles Ferreira de Menezes (RA): 2626124137 Davi da Silva Rodrigues (RA): 4003312390 Ivandro Gemaque da Silva Neto (RA): 2167872329 Rebeka Rodrigues de Souza (RA): 4006265399 Thiago Rendeiro do Nascimento (RA): 1397797193 Título da Atividade: Inclusão de alunos com surdez na educação física escolar Tutor (a): Fabrício Rinaldi, Thaís Vidal, Ausdy Castro Santos, Maria Clotilde, Kate Kumada, Gilse Perosa Ananindeua 05/2016 Desafio Profissional A TV Escola é o canal da educação, a televisão pública do Ministério da Educação destinada aos professores, educadores, alunos e a todos interessados em aprender. A TV Escola não é um canal de divulgação de políticas públicas da educação, é uma política pública em si, com o objetivo de subsidiar a escola e não substituí- la. E, em hipótese alguma, substituir também ao professor. A TV Escola não vai “dar aula”, ela é uma ferramenta pedagógica disponível ao professor: seja para complementar sua própria formação, seja para ser utilizada em suas práticas de ensino. Além e promover a capacitação e a atualização dos alunos e professores. A TV Escola é uma plataforma de comunicação baseada na televisão e distribuída também na internet. Na televisão, ela é distribuída por satélite aberto, analógico e digital, para todo o território nacional, atingindo 15 a 20 milhões de antenas parabólicas. Além da distribuição por satélite aberto, a TV é distribuída pelas operadoras de TV por assinatura, que também se expande nas redes sociais como o facebbok por exemplo com postagens de assuntos atuais ou que estão em destaque. Usuários de Smartphones e Tablets também podem acessar o sinal da TV Escola ao vivo através de nossos aplicativos para aparelhos com sistema IOS e Android. Grade de programação TV Escola: Na grade de programação da tv escola você encontra diversos temas relacionados a educação, meio ambiente, profissionais e outros, onde abrange diversos assuntos para a população brasileira pode se identificar e descobrir que tem a vocação dela. Como as oficinas profissionais que acontecem, palestras educativas, e principalmente trazendo o povo para a inclusão social. Blog No blog você encontra palestras e projetos ministrados por profissionais, com muita interatividade, com exemplos na teoria e na prática. Educando a criança para que no futuro se tornem pessoas responsáveis pela preservação da educação, do meio ambiente e do bem estar das futuras gerações. Isso ajuda as crianças a aprenderem muito mais com um nível de leitura elevado, como no episódio que aconteceu no último carnaval. O evento foi desenvolvido percebendo a importância de colaborar para que os alunos leiam diferentes gêneros e compreendam a leitura em seus diversos objetivos, propondo um trabalho de incentivo à leitura para os alunos. Toda criança é única. A inclusão da diferença na educação infantil. No episódio 1: A série mostra uma garota altista com dificuldade de interação com outras crianças, tendo um comportamento mais isolado, uma grande dificuldade de relacionamento para se enturmar e se socializar. Entretanto, aos poucos com o trabalho de integração dos professores junto com a vontade de Luma em relacionar se com as outras crianças, ela desenvolve seu potencial. Um grande avanço para quem ficava, apenas, na retaguarda e depois de um tempo tomava iniciativas de socialização. Uma enorme gratificação para os educadores verem que seus esforços deram resultados. Fica um recado para a escola, assim como fora dela, que pode fazer a diferença sem tratar com indiferença o próximo, principalmente em se tratando de uma criança. É preciso dar uma atenção maior, mas sem desigualdade e assim incluir a criança nas atividades com as outras. No episódio 2: Vemos Nicolas, cadeirante, que desde cedo aprendeu a lidar com as dificuldades por não poder andar. Porém, Nicolas, teve muito apoio da família e educadores para seguir em frente com naturalidade, brincando da mesma forma que as outras crianças. Não precisou necessariamente que todas as brincadeiras fossem especiais para que Nicolas se relacionasse naturalmente com os demais, observamos que ele se diverte tanto quanto os outros da sua turma, sem dificuldades ou limitações para vários tipos de brincadeiras, sendo assim, fundamental no crescimento dele. Ele aprendeu que pode diverti se e ter uma educação normal ao longo do tempo que ele vai crescendo e socializando se, mesmo com as barreiras impostas pela necessidade de não poder andar. Mas, a escola ajuda no avanço para a caminhada no futuro dessa criança para que não se sinta excluída nos meios sociais. No episódio 3: Guilherme, garoto com paralisia cerebral, que antes de ir para uma área educacional os familiares tiveram que ter a certeza que ele já estava pronto para aprender e socializar se com as outras crianças. Aos poucos, os familiares com motivação e paciência foram ensinando o pequeno Guilherme com atividade motora e mental para que ele desenvolva sua capacidade mental gradativamente. Família e professores orientando no desenvolvimento dele e fazendo com que ele sinta se incluso nas atividades, no meio em que ele encontra se e integra se cada vez mais com o tempo. No episódio 4: Davi Schmidt é um garoto que tem cinco anos. Ele é um deficiente auditivo , sendo que ele apesar de ser um menino de pouca idade, já trabalha e usa a linguagem libras, apesar de tudo, ele dedica se de maneira na qual os outros alunos surpreendem se. A vida de um ser humano com deficiência não significa baixo astral, mas sim superação. A escola ajuda no avanço para a caminhada no futuro dessa criança para que não se sinta excluída nos meios sociais. No episódio 5: Vemos que Jardsonna é um garoto que fala poucas palavras, mas ainda não consegui falar o próprio nome, ele gosta de pintar e ainda está aprendendo a identificar as vogais. A integração dele com outros alunos e até mesmo com a professora é muito interessante, porque ele comunica se com todos de maneira que deixa todos felizes com a capacidade desse aluno. Para a escola, assim como fora dela, pode ser feita a diferença sem tratar com indiferença o próximo, principalmente em se tratando de uma criança. É claro que temos que dar uma atenção maior, mas sem desigualdade e assim incluir a criança nas atividades com as outras No episódio 6: Neste episódio, vemos a garotinha Andressa, deficiente visual, e que nunca desistiu de apreender as coisas mesmo com tantas dificuldades. Andressa é uma menina que tem uma deficiência onde cabe a professora ter uma atenção bem especial a ela, pois escuta através dos sons. Então a importância dessa pessoa em nossa sociedade deve ser igual a de qualquer outra pessoa sem deficiência. A inclusão da criança com deficiência no ambiente escolar O modelo educacional implementado para atender as reivindicações, das pessoas com necessidades especiais não atende as exigências impostas pela legislação protetiva. Possibilitar a oportunidade para que todos os alunos mesmo os que não consigam aprender a todos os conteúdos escolares tenham o direito à convivência na escola. Respeitando as diferenças, onde os alunos aprendam o limite em que consigam chegar.Para a inclusão realmente acontecer há a necessidade de que o sistema educacional providencie a formação de profissionais, as pessoas com deficiência, as suas famílias e a comunidade precisam sair do anonimato, e principalmente aproximar – se da escola e criar parceria para viabilizar a inclusão. Gabriel (deficiente múltiplo) Jefferson e Perla, pais de Gabriel e Maria clara, contam as dificuldades que tiveram para incluir o filho, Gabriel, no ensino regular de educação. Foram várias tentativas, pois muitas escolas particulares alegavam não estar preparadas para lhe dar com a situação. Gabriel, com 7 anos de idade, diagnosticado com paralisia cerebral (deficiente múltiplo), sofria de preconceitos e recusa de algumas escolas, o que motivou sentimento de indignação e revolta em seus pais, que por sua vez não sabiam mais a onde recorrer. Após várias solicitações ao governo do estado e mobilizações de pessoas do mundo todo, Gabriel, conseguiu matricular – se em uma escolar de ensino regular de seu estado. Com a direção e equipe de professores da escola empenhados em dar todo suporte necessário ao Gabriel para que pudesse ter um desenvolvimento progressivo em relação as suas limitações, o resultado não podia ser diferente. Gabriel em poucos dias de aula já demonstrava mudanças em seu comportamento. A interação de Gabriel e dos alunos mostram que não existe diferenças, pois o que importa é a alegria de todos e a superação de Gabriel que pouco a pouco vai vencendo as dificuldades. Gustavo (Deficiente Visual) Gustavo nasceu com deficiência visual, porém, a deficiência não impediu que ele fosse incluído no sistema de ensino educacional. Gustavo e cerca de 500 alunos da rede pública são atendidos, duas vezes por semana e fora do horário de aula, em salas multimeios. Gustavo estuda em classe regular, vai às aulas pela manhã e participa das mesmas atividades que as outras crianças. Diante das limitações de Gustavo, o professor tem a importante missão de fazer a medição do conteúdo ministrado por ele. A escola elabora materiais, como o braile e ampliado, para facilitar o aprendizado de alunos com deficiência visual, fazendo com que os mesmos possam ter uma educação interativa tanto com os professores quanto com os outros alunos. Atividades físicas para alunos com deficiência auditiva Futebol de Salão A deficiência auditiva não é empecilho para a prática esportiva, como comprovam as equipes de futsal feminina e masculina da Associação de Surdos de São José dos Pinhais. Mesmo com adaptações e algumas dificuldades, o grupo apoiado pela Prefeitura de São José dos Pinhais vem obtendo bons resultados em competições estaduais e nacionais. Durante os treinos e competições, o técnico dos times, comunica-se com as equipes através de sinais e a arbitragem é realizada através de bandeiras e, também, da combinação de gestos. São aplicadas as mesmas regras do futsal, mas com algumas adaptações. São dois juízes que ficam em pontas opostas da quadra. As faltas são marcadas através de bandeiras, que sinalizam que o jogo deve ser paralisado. O técnico ressalta a importância social do trabalho junto à Associação. Para eles é importante que se sintam valorizados e o esporte faz isso, dá oportunidades a cada um deles. Muaythai O muaythai vem ganhando cada vez mais praticantes, é uma luta que desenvolve um ótimo condicionamento físico, mental, concentração e autoconfiança. Além disso, o treinamento ajuda os portadores de deficiência auditiva, a terem maior poder de concentração nas suas atividades paralelas, Além de trabalhar também a auto-estima e comunicação. Bom, para executar está atividade o professor precisa manter uma comunicação com o aluno por meio de linguagem de libras ou por métodos desenvolvidos pelo próprio professor. O conceito teórico, a metodologia e o padrão de luta podem ser absorvidos por qualquer pessoa. Uma verdadeira forma de integração e inclusão social. Técnicas As técnicas básicas do muaythai são os socos (mhad), chutes (dtch), joelhadas (khao), cotoveladas (sok) e defesas (pangKan). Golpes básicos: O professor pode desenvolver essas técnicas, mantendo um contato visual constante com o aluno, executando primeiramente o golpe depois instruindo o aluno por meio de linguagem de libras ou pelo método desenvolvido por ele. Capoeira Recursos: 1- Pés descalços 2- Caixa de som 3- Aplicação de demonstração pelo professor Advinda principalmente de descendentes de escravos africanos, a capoeira tem em seu conjunto de características movimentos bem elaborados, ágeis e complexos. Uma prática que predispõe todo o corpo para uma atividade física dinâmica e completa. Diferencia-se das demais artes marciais pela musicalidade, pois durante a prática da capoeira são utilizados instrumentos musicais típicos onde os praticantes são incentivados não apenas a lutar e jogar, mas a tocar e cantar. A capoeira além de ser uma expressão corporal e cultural brasileira que envolve música, dança arte-marcial e esporte, pode ser também uma ferramenta para o desenvolvimento psicossocial, cognitivo e físico de crianças e adolescentes que praticam esta atividade. É importante ressaltar que a capoeira como instrumento educacional contribui também para a formação moral, construindo cidadãos conscientes, com valores morais bem definidos. A capoeira é um exemplo de atividade física na inclusão de alunos com deficiência auditiva, tendo em vista que não precisa ouvir para ser capoeirista. É uma pratica com foco nas possibilidades sem intensificar a técnica e os gestos, preocupado com a individualidade dos alunos nessa perspectiva. O aluno com deficiência auditiva participa das aulas de capoeira com uma das mãos na caixa de som e transmite uma forma de ritmo para seus pés. Em seguida o professor faz demonstrações dos movimentos. O aluno, por sua vez, compreende o ritmo, a ginga e os golpes com sua percepção tátil e visão. Dançaterapia A dança inclui a técnica e a psicologia, temos um exercício chamado dançaterapia incorporado as pessoas com deficiência auditiva em que mente e corpo trabalham junto em que a dança além de ser uma inclusão social ela também estimula a gesticulação, olhar o mundo ao redor e se auto conhecer, apesar de ter um coordenador é uma dança livre em que a pessoa se movimenta de forma livre, uma resposta natural do corpo ao som. A dançaterapia devolve a alegria, melhora a auto estima e promove o encontro social. E onde a pessoa compartilha o que sente, “os pés falam”, o silêncio existe e pode ser dançado. Além de se exercitar também a dançaterapia relaxa, desenvolve os músculos, alivia o stress e ajuda a retardar o envelhecimento. A atividade destina-se a qualquer pessoa que deseje melhorar a sua qualidade de vida, e também a indivíduos com patologias específicas, tais como perturbações de ansiedade, emocionais, relacionamento, problemas comportamentais, atrasos de desenvolvimento, demências, entre outros. Abrange crianças, adolescentes, adultos e idosos. Qualquer pessoa pode ingressar num processo de Dança Movimento Terapia, e não somente o deficiente auditivo independentemente do seu estado físico e psíquico. Vôlei O vôlei, além de divertido de jogar, é uma atividade física excelente para o corpo. Torna se um corpo mais ágil, flexível e capacita à coordenação motora, ajuda nos reflexos e no alongamento dos músculos, e a velocidade das jogadas exige do cérebro reagir mais rápido e assim estimulando a atividade do coração e pulmões,o que reflete mais qualidade de vida. Nada disso muda para os deficientes auditivos, é usada as mesmas regras, exigência e mesmo treinamento. A única e pouca diferença estão na maneira de como a instrução é passada e a comunicação com os atletas e assim utilizando a própria linguagem de sinais do vôlei. Quando é preciso estudar posicionamento tático, as instruções são repassadas por vídeos e desenhos . Os movimentos do vôlei: Saque, levantamento, bloqueio, passe e ataque Regras do vôlei 1- Consiste em cinco sets, sem tempo definido 2- Cada set é terminado em 25 pontos, tendo vantagem de 2 pontos sobre a equipe adversária 3- Cada time com 6 jogadores em quadra e 6 na reserva 4- Após o saque só poderá tocar na bola 3 vezes 5- A equipe que vence é a que ganhar maior número de set E como não é permitida a participação de deficientes auditivos nas olimpíadas e nas paraolimpíadas, existem competições exclusivas para eles, tendo como objetivo incentivá-los à prática de atividades físicas. Proposta de Ambiente Virtual no Ensino Educacional Ferramenta de comunicação de forma síncrona pode ser entendida como forma de comunicação em tempo real (online), a comunicação é feita de modo instantâneo. Exemplos: chat, skype e telefone. Ferramenta de comunicação de forma assíncronas é uma forma de comunicação que está desconectada do tempo, o aluno e professor podem manter relacionamento na medida em que tenham tempo disponível. Exemplos: fóruns de discussões. Os ambientes virtuais, em tese anunciam novas formas de aprendizagem e interação pautadas na comunicação todos – todos e não mais na comunicação um – um, na qual o emissor envia uma mensagem e o receptor apenas recebe informação sem poder modificá –la. As ferramentas síncronas e assíncronas disponíveis no ambiente virtual de aprendizagem potencializam as interações no modelo todos – todos, mas elas são apenas meios. São os professores e alunos que derão sentido a essas ferramentas incorporando mudanças na concepção de interação. Conclusão A TV Escola é um canal de televisão, via satélite, destinado, exclusivamente, à educação que entrou no ar em todo o Brasil no dia 4 de Março de 1996. A TV escola trabalha de jeito inovador, trazendo cultura e educação para sociedade, sempre com temas modernos e atuais, criado assim uma nova modalidade de aprendizagem para os alunos e fazendo com que o professor tenha mais criatividade em suas aulas e dinamismo em sala. Os vídeos do passo dois e três trazem muitas informações para nosso aprendizado. Essas informações são de grande importância para conscientização da sociedade, pois mostram as dificuldades e o esforço de cada um para o desenvolvimento das crianças, a vontade de aprender e interagir com outros alunos. As atividades físicas praticadas por qualquer pessoa, também está presente na vida daquelas com limitações físicas e mentais. Modalidade muito sugerida para inclusão educacional e desenvolvimento de crianças e jovens. As limitações merecem uma atenção maior, mas não que impeça a pratica de atividades como: natação, judô, futsal, atletismo e dentre outras. Para desenvolver bem as atividades do ambiente virtual é importante que você se habitue às ferramentas utilizadas para comunicação, para acesso aos conteúdos, bem como aos recursos que dão suporte às atividades de aprendizagem desenvolvidas pelos estudantes. Portanto, este curso tem como propósito orientar o desenvolvimento de habilidades relacionado ao uso das tecnologias de informação e comunicação que compõem o ambiente de aprendizagem. Referências Bibliográficas A inclusão da criança com deficiência no ambiente escolar. (Disponível em: <https://youtu.be/qy2mhN3MPsU>.) Acesso em: 20 de abril de 2016. As dificuldades vividas por Gabriel na inclusão do ensino regular de educação. (Disponível em: https://youtu.be/fXu4Y6JkaB0.) Acesso em: 25 de abril de 2016. Gustavo, portador da deficiência visual, mostra sua rotina no atendimento educacional especializado. (Disponível em: <https://youtu.be/6osm7syDvto>.) Acesso em 20 de maio de 2016.
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