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PRIMEIRO TRABALHO ACADÊMICO Direito Processual Civil I CCJ 0035 Campus Via Brasil Professora Rosangela Junqueira Turma 3047 Tema Processo Civil NOME DO ALUNO…………………………………………………………………………………………….. ASSINATURA: …………………………………………………………………………………………………. Data de entrega: 28/03/16 I . QUESTÕES OBJETIVAS: 1- Das normas fundamentais e da aplicação das normas processuais- No que tange o artigo 1º do novo CPC “ O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código” I – Nessa contextualização o novo CPC deve ser lido e compreendido a partir dos princípios constitucionais fundamentais; II – Nessa contextualização pode-se afirmar que nesse disposto legal que os princípios não podem ser vistos como direito. III – O dispositivo anuncia a linha fundamental da construção do novo sistema processual civil brasileiro situando-o expressa e explicitamente, num contexto normativo mais amplo, a Constituição Federal ocupa o principal papel. IV- O dispositivo legal não enfatiza à imposição que já existe no ordenamento jurídico brasileiro, a de que o novo CPC deva ser compreendido pelo intérprete, à luz da Constituição Federal. V- O dispositivo legal revela um aspecto típico e relevante evidenciando o pensamento jurídico dos dias atuais assumindo os princípios constitucionais. Corretas somente as proposições: I e II; III e IV IV e V I, III e V Gabarito letra D – artigo 1º e princípios constitucionais 2- Das normas fundamentais e da aplicação das normas processuais- No que tange o artigo 1º do novo CPC “ O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código” Assinale a questão incorreta. A - Os valores e princípios explícitos e implícitos consagrados na Constituição Federal devem ser vetores para o intérprete da norma jurídica processual, seja para quem elabora ou para quem aplica as normas infraconstitucionais. É pacífico no ordenamento jurídico brasileiro à supremacia da Constituição é o que consagra o artigo 1º do novo CPC. B- Qualquer pronunciamento emanado do Poder Judiciário com vício de inconstitucionalidade deverá ser extirpado uma vez que os fundamentos de validade para todas as normas, inclusive a processual são encontrados na Constituição Federal. C- Pela leitura do citado artigo 1º, fica claro que o centro de todo sistema jurídico é o respeito a Carta Constitucional. D - O novo CPC no artigo 1º não faz uma clara alusão que o processo civil deve ser disciplinado e principalmente interpretado de acordo com os valores e as normas fundamentais presentes na Constituição Federal . Resposta letra D - artigo 1º e princípios constitucionais 3- Art. 6º- “ Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.” Assinale a alternativa incorreta. A - O artigo acima materializa o princípio da cooperação que deve ser obedecido por todos aqueles envolvidos no processo, visando sempre a efetividade, não somente enquanto procedimento, mas como meio de pacificação dos conflitos e a satisfatividade do direito dentro do ordenamento jurídico brasileiro. B- O princípio da cooperação disposto pelo novo CPC não implica em melhor qualidade da prestação jurisdicional, já que os sujeitos processuais têm interesses antagônicos. C- O princípio da cooperação na lição do artigo 6º, emerge da participação das partes na viabilização de uma solução mais célere dos conflitos. D – Cooperar em sintonia com o artigo 6º é agir de boa fé na relação processual para que se alcance a solução do litígio. Resposta B art 5º, LXXVIII CF/88 3- Com relação à sentença estrangeira no Brasil, deverá a mesma ser homologada no Brasil para produzir os mesmos efeitos de uma sentença nacional é de competência, assinale a opção correta: Do Supremo Tribunal Federal Dos Tribunais Regionais Federais Do Supremo Tribunal Federal em decisão conjunta com o Superior Tribunal de Justiça Do Superior Tribunal de Justiça 4- A jurisdição como atuação estatal visa à aplicação do direito objetivo ao caso concreto, resolvendo-se com definitividade uma crise jurídica e gerando com a composição da lide a pacificação social. Assinale a alternativa incorreta: a- O poder jurisdicional não se limita a dizer o direito, mas também impor a satisfação, logo o poder do direito de materializar o direito positivo. b-A jurisdição como poder exercente da função jurisdicional, produz a norma in concreto. c- A jurisdição se ocupa da aplicação da norma jurídica ao caso concreto que deve se dar à luz dos direitos fundamentais e dos princípios constitucionais de justiça. d- A jurisdição enquanto poder, é não é dependente do Estado organizado e forte suficiente para interferir na esfera jurídica de seus cidadãos. Resposta d 5- A jurisdição como forma de poder estatal é UNA, mas o seu exercício é distribuído entre os vários órgãos jurisdicionais. A medida do exercício da jurisdição atribuída a cada órgão do Poder Judiciário chama-se COMPETÊNCIA. Sobre competência, assinale a alternativa correta: I. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência. II. A competência funcional dos juízes de primeiro grau é disciplinada pela Lei Federal n. 5.869/73. III. Declarada a incompetência absoluta, os atos praticados serão nulos, remetendo-se o processo ao juiz competente. IV. Cabe à parte que ofereceu exceção de incompetência suscitar conflito de competência. a) Apenas a assertiva I está correta. b) Apenas as assertivas I e II estão corretas. c) Apenas a assertiva III está correta. d) Apenas as assertivas III e IV estão corretas. Resposta: “b”. 6-Acerca de jurisdição, competência, processo e ação, assinale a opção correta. a) O princípio da indelegabilidade estabelece que a autoridade dos órgãos jurisdicionais, considerados emanação do próprio poder estatal soberano, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo. b) A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, não pode ser declarada de ofício pelo juiz, o qual, somente quando provocado, pode declinar de competência para o juízo de domicílio do réu. c) O direito brasileiro adota, quanto à causa de pedir, a chamada doutrina da substanciação. d) O princípio da inércia, um dos princípios basilares da jurisdição, não admite exceção. e) A competência é determinada no momento em que a ação é proposta; portanto, segundo o princípio da perpetuação da jurisdição (perpetuatio jurisdictionis), não há alteração da competência quando ocorrem modificações irrelevantes do estado de fato ou de direito efetuadas posteriormente à propositura da ação. Resposta: “d”. 7- André, residente em Belo Horizonte/MG, pretendendo adquirir imóvel para veraneio, interessou-se por uma casa localizada em Escarpas do Lago, Município de Capitólio/MG, integrante da Comarca de Piumhi/MG, pertencente à Construtora "B", sediada no Município de Divinópolis/MG. Acertado o preço para pagamento parcelado, os contratantes celebraram compromisso de compra e venda, contendo cláusula de eleição de foro, Comarca de Divinópolis/MG. Depois de quitado o preço, o promitente vendedor recusou-se a outorgaro domínio e, por isso, o comprador ajuizou ação de adjudicação compulsória no Juízo da Comarca de Belo Horizonte. De acordo com a jurisprudência dos Tribunais Superiores, marque a resposta CORRETA. Justifique sua escolha. a) O foro do domicílio do promitente comprador é o absolutamente competente, visto que a controvérsia envolve relação de consumo. b) Não há relação de consumo e, por isso, prevalece o foro do domicílio do réu. c) Mesmo havendo cláusula de eleição de foro, o promitente comprador não fica inibido de propor a ação em local diverso e, nesse caso, por se tratar de competência relativa, a modificação somente poderá ocorrer se o réu, por meio de exceção, arguir a incompetência. d) Trata-se de ação real imobiliária e, consequentemente, o foro competente é o da situação do imóvel, devendo o juiz, de ofício, reconhecer a sua incompetência. Resposta: A alternativa ”D” encontra-se correta. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Entretanto, o autor poderá optar pelo foro do domicílio do réu ou de eleição, se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova (art. 47, §1º, NCPC). No caso da questão, o litígio recai sobre direito de propriedade, razão pela qual não cabe ao autor optar pelo foro do domicílio ou de eleição, o foro competente é, sem dúvida, o foro da situação do imóvel, qual seja: o foro de Escarpas do Lago, Município de Capitólio/MG, integrante da Comarca de Piumhi/MG. É importante mencionar, também, que predomina nos Tribunais o entendimento de que “A competência territorial, em regra, é relativa, entretanto, quando se tratar de ação fundada em direito real sobre imóvel, é absoluta”. Dessa forma, não poderá haver prorrogação de competência e o juiz poderá alegar a incompetência de ofício. (STJ REsp 936.218
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