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Título da Prática 09: RELÓGIO QUÍMICO 1. INTRODUÇÃO Cinética Química Cinética química é a parte da Química que estuda a velocidade das reações. Em geral, as reações químicas podem ser rápidas ou instantâneas, moderadas ou lentas. O grau de efetividade e a rapidez com que uma reação química se desenvolve dependem basicamente da relação entre a energia de ativação e a velocidade de uma reação. Sendo um dos mais significativos benefícios o conhecimento dos detalhes de como as variações químicas ocorrem. Os fatores que controlam o quão rapidamente as transformações químicas ocorrem incluem: natureza dos reagentes e produtos, a concentração das espécies reagentes, o efeito da temperatura e a influência dos agentes externos como os catalisadores. Algumas reações são naturalmente rápidas ou lentas, dependendo da composição química das moléculas ou íons envolvidos, se comparadas sob mesmas condições ambientais, além do estado físico das moléculas, pois normalmente a velocidade segue a ordem de velocidade crescente de gases, soluções, líquidos puros e sólidos, devido ao aumento da superfície específica; Já a concentração dos reagentes, refere-se a probabilidade de encontro de duas moléculas- a reação- dessa forma com o aumento da concentração em uma mistura homogênea gerará maior quantidade de choques efetivos; em contrapartida, para misturas heterogêneas, a velocidade depende também da área de contato entre as fases. A temperatura afeta quase todas as reações químicas, as quais ocorrem mais rapidamente de acordo com o aumento da temperatura. Van’tHoff, químico holandês, observou empiricamente que a cada 10ºC de elevação da temperatura, a velocidade da reação duplica, criando uma fórmula empírica futuramente melhorada por Svantearrhenius ( ) envolvendo a constante da velocidade, energia de ativação, temperatura absoluta e constante universal dos gases. E por fim, os catalisadores afetam a velocidade de muitas reações devido a diminuição da energia de ativação, diminuindo a velocidade de reação, eles não são consumidos durante o curso da reação, portanto não interferem nos produtos, o que é ilustrado no gráfico a seguir: Universidade Estácio de Sá – Campus Macaé Curso: Engenharia Civil Disciplina: Química Geral Código: CCE 0032 Turma: 3024 Professor (a): Bárbara Diniz Data de Realização: 26/10/2017 Nome do Aluno (a): Patricia Braga Vila Nome do Aluno (a): Lucas Valadão da Silva Gomes Nº da matrícula: 201202121225 Nº da matrícula: 201408365391 A velocidade média de uma reação química é exposta pela fórmula . Assim, para determinar a velocidade de uma dada reação química, deve-se medir quão rapidamente a concentração de um reagente ou produto variam durante o curso da investigação. Na prática, a espécie cuja concentração é mais fácil de acompanhar é determinada a vários intervalos de tempo. Na cinética química um conceito fundamental é o de velocidade instantânea. A velocidade instantânea pode ser entendida como uma velocidade média calculada em um intervalo de tempo muito curto, em torno de um instante de tempo de referência. Pode-se compreender a velocidade instantânea como o limite da velocidade média para um intervalo de tempo tendendo a zero, o que matematicamente corresponde à derivada da função que descreve a variação da concentração com o tempo. . Para obter a velocidade de uma reação em um determinado instante, uma maneira é traçar a tangente no ponto correspondente do gráfico de concentração versus tempo. Como se pode ver no gráfico abaixo: Do ponto de vista cinético, as reações químicas podem ser classificadas elementares e não elementares. Reações elementares são aquelas que ocorrem em uma só etapa e para elas a equação estequiométrica traduz perfeitamente o mecanismo pelo qual a reação ocorre. Por exemplo, para a reação elementar. Sua velocidade depende do número de colisões das moléculas do reagente A com as moléculas do reagente B. Portanto, sua velocidade será proporcional à concentração do reagente A e à concentração do reagente B: . Reações não elementares são aquelas que ocorrem por meio de várias etapas elementares, cada uma com uma expressão de velocidade própria. Por exemplo, a reação entre o hidrogênio e o bromo para formar ácido bromídrico, no estado gasoso: Sendo assim, a ordem de reação (ordem global) é a soma dos valores das potências a que as concentrações de reagentes se encontram elevadas na equação cinética da reação (lei de velocidade). Consideremos a reação geral: aA + bB → cC + dD. A equação da velocidade assume a forma: Velocidade = k[A]α.[B]β. α, β,k determinados experimentalmente. A ordem da reação pode representar mudanças na velocidade, tais como na ordem zero em relação a um reagente, a alteração da concentração desse reagente não causa alteração na velocidade; em primeira ordem em relação a um reagente, se for duplicada a concentração, duplica a velocidade da reação, em ordem n em relação a um reagente: se duplicar a concentração aumenta de 2n a velocidade da reação. Reação de Landolt A reação de Landolt, mais conhecida como Relógio de Iodoé um experimento que fascina quem está observando, pois se trata basicamente de duas soluções incolores que se misturam e continuam incolores. Porém, após certo tempo, de repente a mistura fica com coloração azul bem escura. 2. OBJETIVO Estudar, experimentalmente, a variação da velocidade de uma reação química em função da variação da concentração de um dos reagentes. 3. MATERIAIS E REAGENTES: - Tubos de ensaio; - Estante para tubos de ensaio; - Béqueres de 50 ou 100mL; - Bastão de vidro; - Cronômetro; - Solução A (4g/L de KIO3) Iodato de potássio; - Solução B (0,85g/L de NaHSO3 e aproximadamente 2g de amido). 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Foi colocado em um tubo ensaio 1mL da solução A, e em seguida foi adicionado 9mL de água destilada, e foi calculada a concentração da solução do tubo. Em outro tubo de ensaio foi colocado 10mL da solução B. Logo após foram misturados os conteúdos dos dois tubos, e agitados constantemente. E com auxílio de um cronômetro foi marcado o tempo da reação, que foi identificada pela mudança de coloração da mistura. Assim com o mesmo procedimento supracitado acima foram repetidos todos ensaios com concentrações diferentes. Seguem os valores na tabela abaixo: Tabela 1: Solução A (ml) H20 Destilada (ml) C (g/l) Solução B (ml) Tempo (s) 1 9 0,8 10 s 2 8 1,2 10 47 s 3 7 1,6 10 27 s 4 6 2,0 10 22 s 5 5 2,4 10 17 s 6 4 2,8 10 14 s 7 3 3,2 10 12 s 8 2 3,6 10 10 s 9 1 4,0 10 9 s CÁCULOS: C1 x V1 = C2 X V2 4g/l x 1mL= C2 x 10 mL C2=4/10= 0,8 g/l Assim foram feitos todos os demais cálculos que se encontram na tabela 1. 5. CONCLUSÃO Após várias misturas da solução A com a solução B chegamos à conclusão de que quanto maior a concentração de um reagente, maior será sua velocidade de reação. Esse acontecimento das reações se deve a vários fatores termodinâmicos e cinéticos, e as condições básicas e necessárias para que essa ocorra são: Afinidade química, o contato com os reagentes e o choque bem orientado. Com orientação favorável, a colisão pode ser efetiva, permitindo que ocorra a reação Química. Os principais fatores que influenciam na velocidade das reações são a energia de ativação, a pressão, a temperatura, a superfície de contato, a presença de catalisadores, a natureza e concentraçãodos reagentes 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cinética Química: Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cin%C3%A9tica_qu%C3%ADmica> Acesso em 06/11/2017. Calculando Soluções: Disponível em: < http://www.professoraangela.net/documents/calculando_solue7f5es.html> Acesso em 06/11/17.
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