1. STAE UNIP aula 10.08.17

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PROF. MARCOS MANFREDINI – STAE – 2017
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SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO
Professor Marcos A. Manfredini Jr.
Marcos.manfredini@bol.com.br
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DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA
O curso será desenvolvido, através de exposição da matéria em sala de aula, projeção de slides e transparências, apresentação de fotos, catálogos de equipamentos e projetos de unidades desenvolvidas por diversas formas de consultoria.
Poderemos complementar estes conhecimentos teóricos através de visitas técnicas em “campo”.
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EMENTA
Projeto de Estação de Tratamento de Água
Projeto de Estação de Tratamento Esgoto Sanitário 
Mistura
Floculação
Decantação
Filtração
Desinfecção
Fluoretação
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OBJETIVOS GERAIS
Consolidar os conceitos de saneamento básico através do desenvolvimento de projetos práticos de sistemas de tratamento de água potável e esgoto sanitário.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar o aluno a elaborar projetos básicos e executivos de Estações de Tratamento de Água e de Tratamento de Esgoto Sanitário, respondendo profissionalmente pela adequação técnica do empreendimento e pelo seu desempenho funcional.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Dimensionamento da capacidade instalada da Estação de Tratamento de Água (ETA) e de Tratamento de Esgoto (ETE)
Projeto Básico da ETA e ETE
 Administração
 Casa de Química e Dosagens
 Sistema de Mistura
 Sistema de Floculação
 Sistema de Decantação
 Sistema de Filtração
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ETA e ETE 
 Projeto de Detalhamento
Normas de operação de sistema de tratamento d’água e esgoto sanitário
Avaliação do desempenho operacional das Estações
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BIBLIOGRAFIA - Básica
Netto, José M. de Azevedo – Técnica de Abastecimento e Tratamento de Água – 
Parlatore, Antonio Carlos – Misturadores e Floculadores Mecânicos - CETESB – SP, 2003
CHERNICHARO, Carlos Augusto de L. “Reatores Anaeróbios”, Editora UFMG, Minas Gerais, 2007.
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BIBLIOGRAFIA - Complementar
LEME, F. “Teoria e Técnicas de Tratamento de Água”, ABES, Rio de Janeiro, 2005.
JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. “Tratamento de Esgotos Domésticos”, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, Editora ABES, 3a edição, Rio de Janeiro, 1995.
LEME, F. P. “Teoria e Técnicas de Abastecimento de Água”, Editora ABES, 2a Edição, Rio de Janeiro, 1990.
MASCARÓ, L. “Ambiência Urbana”, Editora Luzzatto, Porto Alegre, 1990.
SPERLING, M. V. “Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos”, Departamento de Engenharia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1996.
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Legislação Federal – ABNT - NBRs
12212 Projeto de poço para captação de água subterrânea
9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário
12214 Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público
10.004 a 10.007 - Classificação de resíduos
12235 - acondicionamento de resíduos classe I
11174 - acondicionamento de resíduos classe II
12213 Projeto de adutora de água para abastecimento público
12216 Projeto de estação de tratamento de água para abastecimento público
12209 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário 
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Legislação Federal - NBRs
12212 Projeto de poço para captação de água subterrânea
13969 Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação
15.527 Água de Chuva - Aproveitamento de Coberturas em Áreas Urbanas para Fins Não Potáveis - Requisitos
10.844 Instalações Prediais de Águas Pluviais
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Normas de Qualidade
ISO 9000 - Gestão da Qualidade
ISO 14000 – Sistema de Gestão Ambiental
OHSAS 18001 Saúde e segurança ocupacional
ISO 26000 (nov/2010) – Diretrizes sobre Responsabilidade Social (SA 8000)
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Legislação Federal - ANVISA
CÓDIGO SANITÁRIO FEDERAL - Lei Federal nº 6.437, de 20/08/1977 - "Define as infrações sanitárias e as respectivas penalidades."
PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 - "Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade".
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Tipos de tratamento de água e de esgoto sanitário - NORMAS PARA PROJETOS DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
NBR 12 211 – Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de Água;
NBR 12 212 – Projeto de Poço para Captação de Água Subterrânea;
NBR 12 213 – Projeto de Captação de Água de Superfície para Abastecimento Público;
NBR 12 214 – Projeto de Sistema de Bombeamento de Água para Abastecimento Público;
NBR 12 215 – Projeto de Adutora de Água para Abastecimento Público;
NBR 12 216 – Projeto de Estação de Tratamento de Água para Abastecimento Público;
NBR 12 217 – Projeto de Reservatório de Distribuição de Água para Abastecimento Público;
NBR 12 218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Público.
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Tipos de tratamento de água e de esgoto sanitário - NORMAS PARA ESGOTOS
NBR 8160/1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e Execução 
NBR 9649/1986 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário
NBR 7367/1988 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário
NBR 9648/1986 - Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário
NBR 9814/1987 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário
NBR 12207/89 - Projeto de interceptores para esgoto sanitário
	
	
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Tipos de tratamento de água e de esgoto sanitário - NORMAS PARA ESGOTOS
NBR 12208/1987- Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário
NBR 12266/1992 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana
NBR 5645/1989 - Tubo cerâmico para Canalizações
NBR 8890/2003 - Tubo de concreto armado, de seção circular para esgoto sanitário
NBR 10845/1988 - Tubo de poliéster reforçado com fibras de vidro, com junta elástica, para esgoto sanitário 	
	
	
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Projetos básicos - ETA
Fases do sistema de Abastecimento da captação à distribuição:
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Projetos básicos - ETA
Fases do sistema de Abastecimento da captação à distribuição:
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Projetos básicos - ETA
Fases do sistema de Abastecimento da captação à distribuição. 
	RESUMO:
	-Serie de procedimentos físicos e químicos para tornar a água própria para consumo.
	-No projeto da ETA, deve-se definir qual a população, taxa de crescimento da cidade.
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Projetos básicos - ETA
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Projetos básicos - ETA
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Projetos básicos - ETA
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EXERCÍCIO 1
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Projetos básicos - ETA
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EXERCÍCIO 2
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Partes constitutivas de uma captação 
BREVE RESUMO:
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TOMADA D´ÁGUA – Rios represados ou REPRESAS
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TOMADA D´ÁGUA – VARIAÇÃO DE NÍVEL
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TOMADA D´ÁGUA – EXEMPLOS
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Dispositivos retentores de materiais estranhos (grades e caixas de areia). 
Os materiais estranhos presentes na água devem ser impedidos de entrar para o sistema.
São exemplos destes materiais estranhos:
sólidos decantáveis (particularmente a areia); 
materiais em suspensão, como folhas, galhos de árvores, plantas aquáticas, peixes, répteis etc.
Os sólidos decantáveis que se mantém em suspensão devido à agitação ou velocidade de escoamento da água, são retirados por meio de dispositivos conhecidos por caixas de areia ou desarenadores. 
Esses dispositivos asseguram um escoamento a baixa velocidade, com o que as partículas de areia decantam-se no fundo e são posteriormente removidas. 
As caixas de areia, geralmente, possui formato retangular ou trapezoidal, e são dispostos transversalmente aos cursos de água.
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Dispositivos retentores de materiais estranhos (grades e caixas de areia). 
Para o dimensionamento da caixa de areia, deverá ser estabelecido inicialmente o tamanho da menor partícula que se pretende eliminar. 
É comum exigir-se a remoção de partículas de diâmetro médio igual ou superior a 0,2 mm. 
O dimensionamento da caixa de areia baseia-se no princípio de que o tempo de sedimentação, desde a superfície até o fundo da caixa, deverá ser igual ao tempo de escoamento horizontal da água na caixa de areia.
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Dispositivos retentores de materiais estranhos (grades e caixas de areia). 
L = V x t onde V é a velocidade de escoamento horizontal da água na caixa.
h = v x t onde v é a velocidade de sedimentação da areia.
 
Dividindo membro a membro, teremos
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DESARENADOR – AREIA – EXEMPLOS
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PLANTA-CAPTAÇÃO/CX AREIA/ELEVATÓRIA
CAIXA DE AREIA TRAPEZOIDAL 
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PLANTA-CAPTAÇÃO/CX AREIA/ELEVATÓRIA
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RECORDANDO SOBRE O ASSUNTO DEMANDA...
	Exemplo: 
	SENDO K1=1,2 E K2=1,5, q=200L/HAB/DIA, CALCULAR A QUANTIDADE DE PESSOAS ABASTECIDAS COM 20m3 /s.
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RECORDANDO SOBRE O ASSUNTO DEMANDA...
	
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PLANTA-CAPTAÇÃO/CX AREIA/ELEVATÓRIA
Dimensionar a caixa de areia da captação de água.
Dados:
Pop de 60.000 hab
K1:1,2 e K2:1,5
Dado a taxa de armazenamento da caixa de 5m3 /m2 /dia 
Dado o peso especifico da areia com a água parada a temperatura de a 10°C : 2,65g/cm 3
Considerar um dos lados da caixa (menor lado) com 2m para conveniência da limpeza.
Caixa deve ter volume para ao menos 1 dia nas piores condições.
Lembrar de calcular o maior lado da caixa com acréscimo de 50% devido ao regime turbulento na entrada da caixa.
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PLANTA-CAPTAÇÃO/CX AREIA/ELEVATÓRIA
Caixa deve ter volume para ao menos 1 dia nas piores condições. Remover no mínimo 0,20mm. Massa da areia 2,65g/cm 3 .
 , L aqui é comprimento, h altura, Q vazão, “b” é a 
 largura, Vs a velocidade de sedimentação.
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