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Prévia do material em texto

Renato Carlos Zambon 
Ronan Cleber Contrera 
Theo Syrto Octavio de Souza 
 
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental 
PHD2412 - Saneamento II 
2 
3 
aula anterior... 
Partes constituintes de um SES 
 Tipos de sistemas 
Órgão acessórios 
 Traçado da rede 
 Sistemas alternativos 
4 
PROFUNDIDADES DOS COLETORES 
 Máximas: 
 Passeio: 2,0 a 2,5 m 
 Eixo ou terço: 3,0 a 4,0 m (periculosidade/equipamentos) 
 Coletores situados abaixo de 4,0 m: projetar coletores auxiliares 
para receber ligações prediais 
 Mínimas: 
 Proteção da tubulação 
 Permite a ligação predial 
 norma: recobrimento mínimo de 0,90 m no leito e 0,65 m no 
passeio 
5 
PROFUNDIDADE MÍNIMA DO COLETOR 
6 
p 
p = a + i.L + h + hc 
onde: 
p = profundidade mínima do coletor público (m) 
L = distância entre o coletor público e caixa de inspeção (m) 
h = desnível entre o leito da via pública e o piso do compartimento a esgotar (m) 
hc = altura da caixa de inspeção (normalmente igual a 0,50 m) 
Diâmetro do coletor 
 predial (mm) 
Diâmetro do 
coletor público (mm) 
Valores de a (m) 
Ø 100 
i = 2 % 
Ø 150 
i = 0,7 % 
Ø 200 
i = 0,5 % 
150 
200 
300 
450 
0,20 
0,25 
0,35 
0,48 
 
0,24 
0,34 
0,47 
 
0,23 
0,32 
0,46 
PROFUNDIDADE MÍNIMA DO COLETOR 
7 
MATERIAIS UTILIZADOS EM 
TUBULAÇÕES DE ESGOTO 
 Tubos cerâmicos: ø 100, 150, 200, 250, 300, 350, 375, 400 mm 
- junta: asfalto / elástica (redes coletoras) 
 Tubos PVC: ø 100 a 400 mm - junta elástica (redes coletoras e 
linhas de recalque) 
 Tubos de concreto: ø 400 a 2000 mm - junta elástica (coletores 
tronco, emissários e interceptores) 
 Tubos de ferro fundido dúctil: ø 150 a 1200 mm - junta 
elástica (linhas de recalque) 
 Tubos de polietileno: ø 63 a 1200 mm (linhas de recalque, 
emissários submarinos) – Condutos forçados 
 Tubos de poliéster reforçados com fibra de vidro (PRFV): ø 
150 a 3000 mm - junta elástica (rede e linhas de recalque) 
8 
REDE COLETORA - EXEMPLO 100% PLÁSTICO 
9 
TIL RADIAL 
10 
LIGAÇÃO DOMICILIAR 
11 
LIGAÇÕES DE ESGOTO QUANTO À POSIÇÃO 
DA REDE COLETORA 
12 
Ligação no passeio adjacente 
LIGAÇÕES DE ESGOTO QUANTO À POSIÇÃO 
DA REDE COLETORA 
13 
Ligação no terço adjacente 
LIGAÇÕES DE ESGOTO QUANTO À POSIÇÃO 
DA REDE COLETORA 
14 
Ligação no eixo 
LIGAÇÕES PREDIAIS 
 Sistema ortogonal - ligação simples 
15 
LIGAÇÕES PREDIAIS 
 Sistema radial - ligações múltiplas 
16 
LIGAÇÕES PREDIAIS 
 Sistema ortogonal - ligação simples 
17 
Entradas pelo 
topo ou a 45° a 
partir do topo 
LIGAÇÕES PREDIAIS 
 Sistema radial - ligações múltiplas 
18 
ESGOTO SANITÁRIO 
 Esgoto doméstico 
 Esgoto industrial 
 Água de infiltração 
19 
VAZÕES 
 A contribuição do esgoto doméstico depende dos 
seguintes fatores: 
 População: estudo de crescimento populacional 
 Consumo de água efetivo “per capita”: qe 
 Coeficiente de retorno esgoto / água: C 
 Coeficientes de variação da vazão: 
Coeficiente do dia de maior contribuição: K1 
Coeficiente da hora de maior contribuição: K2 
20 
sem as perdas 
reais (físicas) 
Consumo 
“per capita” 
medido em 
outros 
países 
Consumo 
“per capita” 
efetivo nas 
capitais 
brasileiras 
21 
Coeficientes de retorno obtidos por medições 
ou recomendados para projeto 
 
22 
Variação do consumo anual 
Variação do consumo diária 
VARIAÇÃO DO CONSUMO 
23 
Vazão máxima
Horas do dia
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
V
a
zã
o
(
/s
)

Vazão 
média
Consumo máximo
C
o
n
su
m
o
(
/h
a
b
.d
ia
)

Meses do ano
J F M A M J J A S O N D
C
o
n
su
m
o
(
/h
a
b
.d
ia
)

Consumo 
médio 1
 máxima diária no ano
 média diária no ano
Q
K
Q

2
 máxima horária no dia
 média horária no dia
Q
K
Q

3
 mínima horária no dia
 média horária no dia
Q
K
Q

ÁGUA DE INFILTRAÇÃO 
 A infiltração na rede depende das condições locais, tais 
como: 
 NA do lençol freático 
 Tipo de solo 
 Material da tubulação 
 Tipo de junta 
 Qualidade de assentamento dos tubos 
 
NBR 9649: Taxa de infiltração TI = 0,05 a 1,0 L/(s.km) 
24 
25 
ÁGUA DE INFILTRAÇÃO 
26 
 
ESGOTO INDUSTRIAL 
 Decreto nº 8.468 (Set/1976) 
 Art. 19: Onde houver sistema público de esgoto, em condições de 
atendimento, os efluentes de qualquer fonte poluidora deverão ser 
neles lançados. 
 Art. 18 - VIII: Regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 
vezes a vazão média diária. 
 Art. 19 A: Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente 
poderão ser lançados em sistemas de esgotos, se obedecerem às 
seguintes condições: 
 I. pH entre 6,0 e 10,0; 
 II. Temperatura inferior a 40°C; 
 III. Materiais sedimentáveis até 20 ml/l; ... 
27 
Esgoto 
(100%) 
99,9% - Água 
0,1% - Sólidos 
80% - Matéria Orgânica  
produção de sulfetos em 
anaerobiose 
20% - Matéria Inorgânica  
areia (0,02 – 0,03 g / l) 
COMPOSIÇÃO DO ESGOTO SANITÁRIO 
28 
TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO 
 Hidráulica: transporte de vazões máximas e mínimas como 
condutos livres (capacidade de vazão) 
 Reações Bioquímicas: controle de sulfeto de hidrogênio 
 Deposição de Materiais Sólidos: ação de autolimpeza 
29 
Curva de variação 
horária da vazão de 
esgoto da cidade de 
Cardoso / SP 
 PROCESSOS QUE 
OCORREM EM 
CONDUTOS DE ESGOTO 
COM OXIGÊNIO 
SUFICIENTE PARA 
PREVENIR A FORMAÇÃO 
DO SULFETO NO ESGOTO 
30 
PROCESSOS QUE 
OCORREM EM 
CONDUTOS DE ESGOTO 
SOB CONDIÇÕES DE 
FORMAÇÃO DO SULFETO 
31 
DISTRIBUIÇÃO DESIGUAL DA CORROSÃO EM 
TUBO DE CONCRETO DEVIDO AO ÁCIDO 
SULFÚRICO 
 
32 
EXEMPLO: INTERCEPTOR RETANGULAR 
CORROÍDO POR ÁCIDO SULFÚRICO 
 
33 
MANUTENÇÃO EM REDES COLETORAS DE 
ESGOTOS 
PV (concreto) 
Ligação 
Domiciliar TIL (plástico) 
34 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
 Manutenção Preventiva 
Serviços para obter melhor desempenho do sistema 
antecipando-se ao problema. 
 Manutenção Corretiva 
Serviços para corrigir problemas de obstruções ou 
rompimento de ramais e coletores. 
35 
DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL PREDIAL 
Flexi-Cleaner 36 
DESOBSTRUÇÃO DE REDE COLETORA 
 Limpeza com Sewer Jet (Hidrojateamento) 37 
DESOBSTRUÇÃO DE REDE COLETORA 
Equipamento a vácuo 
38 
DESOBSTRUÇÃO DE REDE COLETORA 
Equipamento combinado: hidrojateamento e vácuo 39 
CÁLCULO DAS VAZÕES 
 Métodos para cálculo das vazões: 
 Quando não existirem medições de vazão utilizáveis no 
projeto 
 Quando existirem hidrogramas utilizáveis no projeto 
 Cálculo de vazão pelo processo das áreas edificadas 
40 
CÁLCULO DAS VAZÕES 
 
 
onde: 
Q: vazão de esgoto sanitário (L/s) 
Qd: vazão doméstica (L/s) 
Qinf: vazão de infiltração (L/s) 
Qc: vazão concentrada ou singular (L/s) 
41 
d inf cQ Q Q Q  
QUANDO NÃO EXISTIREM MEDIÇÕES DE 
VAZÃO UTILIZÁVEIS NO PROJETO 
 Para o dimensionamento da rede coletora de esgotos devem 
ser consideradas as seguintes vazões (situações críticas de 
projeto): 
 início do plano: (não inclui o K1!) 
 final do plano: 
 No qual: 
 Ii , If: Contribuição de infiltração inicial e final (L/s) 
 Qci , Qcf: Contribuição singular inicial e final (L/s) 
 𝑄𝑖, 𝑄𝑓: contribuição média inicial e final de esgotos domésticos (L/s) 
42 
2i i i ciQ K Q I Q   
1 2f f f cfQ K K Q I Q    
ou 
86400 86400
 
86400 86400
i i i i i
i i
f f f f f
f f
C P q C a d q
Q Q
C P q C a d q
Q Q
     
   
 
      
  
Auto-Limpeza 
Capacidade 
de Vazão 
QUANDO EXISTIREM HIDROGRAMAS 
UTILIZÁVEIS NO PROJETO 
 vazão: 
 onde: 
 tc: valor do parâmetro adotado da bacia (população, área edificada) 
 tm: valor do parâmetro adotado da bacia cujo hidrograma foi medido 
 Qmax: vazão máxima do hidrograma medido (L/s) 
 Qc: vazão concentrada (L/s) 
 vazão inicial: 
 
 vazão final: 
43 
h cQ Q Q  ch max
m
t
Q Q
t
 
i hi ciQ Q Q 
f hf cfQ Q Q 
CÁLCULO DE VAZÃO PELO PROCESSO DAS 
ÁREAS EDIFICADASAutoria: Eng. Eugênio Macedo 
Pesquisa: SES do Rio de Janeiro, durante 15 anos 
Resultado da Pesquisa: 
 Para bacias de ocupação predominante residencial: 
 
 Para bacias de ocupação predominante industrial ou 
comercial: 
 
onde: 
Qmaxi,f: vazão máxima inicial e final, L/s 
Aei,f: área edificada existente no início e fim do período de projeto, m² 
44 
5
, ,max 23 10i f i fQ Ae
  
5
, ,max 16 10i f i fQ Ae
  
Estas eq. valem 
somente para o 
Rio de Janeiro! 
DETERMINAÇÃO DAS TAXAS DE 
CONTRIBUIÇÃO PARA CÁLCULO DAS 
REDES COLETORAS 
Rede simples 
Rede dupla 
Rede mista (simples e dupla) 
45 
TAXAS DE CONTRIBUIÇÃO PARA REDES 
SIMPLES 
Taxa por unidade de comprimento em L/(s.m) ou L/(s.km) 
• Taxa de contribuição linear para o início do plano: 
 
• Taxa de contribuição linear para o final do plano: 
 
onde: 
Li, Lf = comprimento da rede de esgotos inicial e final, m ou km 
Tinf = taxa de contribuição de infiltração, L/s.m ou L/s.km 
 
as taxas também podem ser calculadas por unidade de área, em L/(s.ha) 
46 
Zonas de 
ocupação 
homogêneas 
2 ,d i
xi inf
i
K Q
T T
L

 
1 2 ,d f
xf inf
f
K K Q
T T
L
 
 
TAXAS DE CONTRIBUIÇÃO PARA REDES 
DUPLAS 
• Taxa de contribuição linear para o início do plano 
 
 
 
• Taxa de contribuição linear para o final do plano 
 
 
 
 
onde: Ldi, Ldf = comprimento da rede dupla inicial ou final, m ou km 
47 
2 ,d i
xdi inf
di
K Q
T T
L

 
1 2 ,d f
xdf inf
df
K K Q
T T
L
 
 
Considerar 
somente as 
contribuições 
distribuídas, 
as 
concentradas 
são somadas 
depois 
rede simples rede dupla 
início do plano 
final do plano 
TAXAS DE CONTRIBUIÇÃO PARA REDES 
SIMPLES E DUPLAS 
• Comprimento “virtual” da rede para a área de ocupação homogênea (é o 
comprimento que a rede teria na área se ela fosse toda simples) 
 
 
onde: Lvi, f = comprimento virtual da rede inicial ou final, m ou km 
 Lsi, f = comprimento da rede simples inicial ou final, m ou km 
 Ldi, f = comprimento da rede dupla inicial ou final, m ou km 
• Taxas de contribuição linear: 
,
, ,
2
di f
vi f si f
L
L L 
.2
inf
d i
xis
vi
K Q
T T
L

 
.1 2
inf
d f
xfs
vf
K K Q
T T
L
 
 
48 
.2
inf
2
d i
xis
vi
K Q
T T
L

 

.1 2
inf
2
d f
xfs
vf
K K Q
T T
L
 
 

CÁLCULO DAS VAZÕES NOS TRECHOS 
 Exemplo: 
 Taxas de contribuição linear inicial e final: Txi=7,14 
L/s/km e Txf=27,97 L/s/km 
 Contribuição distribuída inicial e final Qdi,f=L*Txi,f: 
 
 
 
 
 
 
 Vazões inicial e final a montante: soma as contribuições 
dos trechos a montante mais as concentradas 
 Vazões inicial e final a jusante (o desenho mostra 
apenas as finais) Qji,f = Qmi,f+Qdi,f 
 Cálculo dos trechos com as vazões de jusante, ou a 
mínima considerada no projeto (1,5 L/s) 
49 
t1: 98 m 
t3: 98 m 
t2
: 
4
6
 m
 
t4
: 
7
2
 m
 
Trecho Compr. 
(m) 
Qdi (L/s) Qdf (L/s) 
t1 98 0,700 2,741 
t2 46 0,328 1,287 
t3 98 0,700 2,741 
t4 72 0,514 2,014 
Qmf=0 Qjf=0+2,741 
Qjf=2,741 
Qdf=2,741 
Q
d
f=
1
,2
8
7
 
Qdf=2,741 Qmf=0 
Qmf=2,741 
Qjf=2,741+1,287=4,028 
Qmf=2,741+1,200+4,028 
=7,969 
Q
d
f=
2
,0
1
4
 
Qjf=7,969+2,014=9,983 
Qcf=1,2 
conferindo: SL=98*2+46+72=314m 
Qf=314*0,02797+1,2=9,983 L/s ok!

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