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GEOLOGIA Profa. Carla Aula 1 O INTERIOR DA TERRA É constituído por camadas concêntricas; ? Terremotos.... Monitoramento de ondas sísmicas sustentou essa teoria. Se a Terra fosse uniforme as ondas viajariam em velocidades constantes e em linha reta.... O INTERIOR DA TERRA Camadas pela sua composição química: Crosta oceânica: basalto (oxigênio, sílica, magnésio e ferro); Crosta terrestre: granito (oxigênio, sílica e alumínio); Manto: oxigênio, ferro, magnésio e sílica; Núcleo: externo e interno (ferro e níquel). Comportamento de uma rocha é determinado por: temperatura, pressão e taxa de deformação. O INTERIOR DA TERRA Camadas pela suas propriedades físicas: Litosfera: camada externa, fria e rígida (100 a 200 km); Astenosfera: camada quente, parcialmente fundida com o manto superior (350 a 650 km); Manto inferior: mais quente e por causa da pressão não se funde(movimentos mais lentos, camada bastante densa); Núcleo: externo (viscoso e denso) e interno (sólido), ambos extremamente quentes. Calor do núcleo é dado pelo decaimento radioativo... ESTRUTURA DA TERRA PROCESSOS INTERNOS E SEUS EFEITOS Teoria da Isostasia; Placas tectônicas e a deriva continental; Orogênese; Vulcanismos; Montanhas; Hot spots; Epirogênese; PROCESSOS INTERNOS E SEUS EFEITOS Fonte: Teixeira et al., (2009) TEORIA DA ISOSTASIA Nós vivemos em um planeta dinâmico; Temperatura do manto superior permite um comportamento plástico – empuxo!! Sob um continente em equilíbrio isostático – as montanhas “flutuam” na astenosfera.... Este equilibrio se dá por movimentos ascendentes e descentes. TEORIA DA ISOSTASIA Segundo o modelo de AIRY: Se a litosfera se encontra em equilíbrio isostático, isso significa que ela deve ter peso igual em qualquer parte; Como o peso de um corpo depende do seu volume e densidade, pode-se afirmar que: se uma dada zona da litosfera contém materiais de baixa densidade (crosta continental), sua densidade é compensada por um maior volume; Assim, supõem-se que a crosta oceânica seja menos espessa, devido a sua maior densidade; TECTÔNICA DE PLACAS E DERIVA CONTINENTAL Teoria da Deriva Continental – proposta em 1912 por um meteorologista (Alfred Wegener); Sugeriu que todos os continentes do planeta já estiveram unidos em um supercontinente cercado por um oceano; Terra – Pangeia; Oceano – Panthalassa; 200 milhões de anos atrás o continente se partiu em pedaços.... Pangeia se partiu e seus pedaços se moveram até atingir suas posições atuais; Deriva continental Quem acredita? Naquela época os geólogos acreditavam que o manto era sólido e sustentava as montanhas e continentes mecanicamente. A ideia mobilista acabou morrendo por volta de 1926... TECTÔNICA DE PLACAS E DERIVA CONTINENTAL Em 1940 um sismólogo plotou o mapa com os locais dos terremotos profundos ao longo da margem do pacífico; Revelando o cinturão de fogo do Pacífico; Durante a segunda Gerra Mundial: submarinos, desenvolvimento de sonares, radares e etc Permitiu confecção de mapas detalhados do relevo de fundo oceânico; Cadeia de montanhas no centro dos oceanos... Nos anos 60, aperfeiçoamento da geocronologia – rochas mais próximas da coordilheira meso oceânica mais jovens... Fluxo térmico no centro da coordilheira.... TECTÔNICA DE PLACAS E DERIVA CONTINENTAL Então a teoria da Deriva da deriva continental pode ser aceita.... Em 1962, Hess publica “History of the Ocean Basins”; Onde relaciona estruturas do fundo oceânico com os processos de convecção no interior da Terra; TECTÔNICA DE PLACAS Natureza oceânica ou compondo partes oceânicas e continentais; TECTÔNICA DE PLACAS As placas fluem sobre a densa astenosfera e interagem com as placas vizinhas; O limite das placas são de 3 tipos: Limite divergente: formação das bacias oceânicas (expansão da cordilheira mesoceânica); Limite convergente: na colisão a placa mais densa mergulha sob a menos densa. Reciclagem da crosta e construção de arcos de ilhas e continentes, intensa atividade geológica (margens ativas); Limite transformantes ou conservativos: bordas movimentam-se uma em relação a outra, grande potencial para geração de terremotos; OROGÊNESE Conjunto de processos que levam a formação ou rejuvenescimento de montanhas pela deformação compressiva da litosfera; Trás como consequência a formação de dobramentos, cordilheiras ou fossas; OROGÊNESE: DOBRAMENTOS Deformação que ocorre nas rochas e resulta do arqueamento de camadas rochosas; Resultam de forças laterais ou horizontais; Ex.: Alpes, Andes e Himalaia OROGÊNESE: FALHAMENTOS Falha: é uma superfície num volume de rocha onde se observa deslocamento relativos dos blocos paralelos a fratura; Podem produzir morros alinhados, cachoeiras, lagos, vales encaixados, etc Ângulos diversos de formação e classificam-se em função destes ângulos; OROGÊNESE: VULCANISMO Processo pelo qual os magmas do interior da Terra ascendem a crosta, emergem na superfície como lava e resfriam-se para formar rochas vulcânicas duras; O material que extravasa pode ser: gases, lavas ou cinzas; OROGÊNESE: VULCANISMO OROGÊNESE: VULCANISMO Tipos de vulções: Central; Fissural; Kilauea, Havai. Islândia OROGÊNESE: TERREMOTOS São tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos (placas tectônicas, deslocamento de gases, forças atuando nas rochas até seu ponto de elasticidade); Os sismos, ou terremotos tectônicos são fenômenos naturais da Terra, quando se dá o rompimento da rocha ocorre uma liberação de energia acumulada durante o processo de elasticidade; A energia liberada se propaga na forma de ondas; OROGÊNESE: TERREMOTOS Bloco crustal em repouso Deformação devida ao esforço Instante da ruptura Rebote elástico para nova posição de equilíbrio TSUNAMIS Tsunamis são ondas gigantes com grande concentração de energia, que podem ocorrer nos oceanos. Elas são provocadas por um grande deslocamento de água que ocorre após uma movimentação de placas tectônicas abaixo dos oceanos. Estes terremotos marítimos, conhecidos como maremotos, deslocam uma grande quantidade de energia formando uma ou mais ondas (tsunamis) que podem atingir as costas dos oceanos, podendo provocar catástrofes.
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