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ação dano moral e material pratica simulada I

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE RECIFE - PE
Maria, brasileira, viuva, profissão, inscrita no CPF nº ________ e no RG nº_________, residente e domiciliado à rua Bérgamo 123, apartamento 205, São Paulo SP, por seu procurador vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a presente ação em face de:
Roberto, brasileiro, casado, comerciante, inscrito no CPF nº ________ no RG nº_________, residente e domiciliado à rua ____________________, ________________, RECIFE - PE,
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE LIMINAR
DOS FATOS
Marcos caminhava por uma rua na cidade de Recife – PE quando foi atingido por um aparelho de ar- condicionado manejado, de forma imprudente, por roberto,comerciante e proprietário de uma padaria. Após ter sido encaminhado ao hospital, Marcos não conseguiu sobreviver em razão do traumatismo craniano causado em razão do objeto que o atingiu. 
Maria, sua esposa, teve que se descolcar de São Paulo – SP até o local supra citado, para poder efetuar os tramites e os procedimentos legais, tais como funeral, e provimentos quanto aos onus pelo óbito de seu esposo.
Quanto ao ato praticado pelo réu ora mencionado, o mesmo transportava o ar concondicionado de forma totalmente indevida e fora das condições previstas na legislação, agindo de forma imprudente e indevida, assumindo todos os riscos causados. 
DO FUNDAMENTO JURÍDICO
Em decorrência deste incidente, a requerente viveu situação "profunda" e abalavel, angustiante, tendo sua moral abalada, face o falecimento de seu esposo Marcos, pois o falecido, era o responsável pelo sustento financeiro de sua familia, bem como o e já eram casados há bastante tempo, o que trás uma dor e uma perca imensurável.
 
“a noção de responsabilidade é a necessidade que existe de responsabilizar alguém por seus atos danosos”.
À luz do artigo 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Para que se caracterize o dano moral, é imprescindível que haja: a) ato ilícito, causado pelo agente, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência; b) ocorrência de um dano, seja ele de ordem patrimonial ou moral; c) nexo de causalidade entre o dano e o comportamento do agente.
A presença do nexo de causalidade entre os litigantes está patente, sendo indiscutível o liame jurídico existente entre eles, pois se não fosse a manutenção do nome do requerente no rol de protestados a mesma não teria sofrido os danos morais pleiteados, objeto desta ação.
Evidente, pois, que devem ser acolhidos os danos morais suportados, visto que, em razão de tal fato, decorrente da culpa única e exclusiva da empresa requerida, esta teve a sua moral afligida, foi exposta ao ridículo e sofreu constrangimentos de ordem moral, o que inegavelmente consiste em meio vexatório.
Dano moral, frise-se, é o dano causado injustamente a outrem, que não atinja ou diminua o seu patrimônio; é a dor, a mágoa, a tristeza infligida injustamente a outrem com reflexo perante a sociedade.
A respeito, o doutrinador Yussef Said Cahali aduz:
“O dano moral é presumido e, desde que verificado ou pressuposto da culpabilidade, impõe-se a reparação em favor do ofendido” (Yussef Said Cahali, in Dano e sua indenização, p. 90).
“Art. 927 CC. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
Art 938 CC. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano prveniente das coisas que delecairem ouforem lançadasem lugarindevido. 
Sendo assim, conforme trás o art. 938 CC, o objeto era transportado pelo réu de forma imprudente, por ato ilicito, e sendo de inteira responsabilidade, pois o mesmo também é propritário do apartamento de onde o objeto caiu, 
Não se pode deixar de favorecer compensações psicológicas ao ofendido moral que, obtendo a legítima reparação satisfatória, poderá, porventura, ter os meios ao seu alcance de encontrar substitutivos, ou alívios, ainda que incompletos, para o sofrimento. Já que, dentro da natureza das coisas, não pode o que sofreu lesão moral recompor o "status quo ante" restaurando o bem jurídico imaterial da honra, da moral, da auto estima agredidos, por que o deixar desprotegido, enquanto o agressor se quedaria na imunidade, na sanção? No sistema capitalista a consecução de recursos pecuniários sempre é motivo de satisfação pelas coisas que podem propiciar ao homem.
Harmonizando os dispositivos legais feridos é de inferir-se que a reparação satisfatória por dano moral e material é abrangente a toda e qualquer agressão às emanações personalíssimas do ser humano, tais como a honra, dignidade, reputação, liberdade individual, vida privada, recato, abuso de direito, enfim, o patrimônio moral que resguarda a personalidade no mais lato sentido.
DO PEDIDO
Em razão do exposto, requer:
a) seja deferido o pedido de LIMINAR, para que o réu pague todas as custas causadas pelo óbito, e a titulo de indenização provisória em razão do falecido ser o responsável de suprir todas as necessidades financeiras de sua familia. 
b) seja citado o réu, querendo, contestar o presente, devendo comparecer nas audiências de conciliação e instrução/julgamento, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, e no final a condenação da empresa no pagamento dos valores pleiteados, acrescidos de correção monetária, juros de mora. 
	que os honorários sejam arcados pelo réu
	dano material de R$ 6.000,00 gastos pela autora em razão do falecimento do seu esposo.
e) dano moral no valor de R$ 10.000
f) seja ao final, julgado procedente o pedido ora formulado, condenando a reclamada ao pagamento 12 messes de salário, no valor mensal de 937,00 que totalizam o valor total de R$ 11.244 
VALOR DA CAUSA R$ 27.244,00 (Vinte e sete mil e duzentos e quarenta e quatro reais).
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Recife, 15 de setembro de 2017.
ADVOGADO
OAB/XX número

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