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IAM AVC INSUFICIENCIA RESPIRATORIA

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FACULDADE ANHANGUERA DE TABOÃO DA SERRA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
SAÚDE DO ADULTO I
TABOÃO DA SERRA
2017
FACULDADE ANHANGUERA DE TABOÃO DA SERRA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
SAÚDE DO ADULTO I
 Gislaine Reis Rocha
 RA:9859500124
	
Apresentação de Trabalho, do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera Educacional Taboão da Serra, como requisito parcial para obtenção de nota da matéria Saúde do Adulto I. Professora: Aparecida Lima Nascimento.
.
	
TABOÃO DA SERRA
2017
INTRODUÇÃO
 Trata-se de uma pesquisa qualitativa que objetivou caracterizar as patologias do infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência respiratória. 
 No Brasil, as doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morte, evidenciando como principal manifestação clínica o infarto agudo do miocárdio. Sendo resultante da oclusão súbita de uma artéria coronariana, devido à presença de placas de ateroma. O Infarto é um evento de caráter emergencial hospitalar, onde à situação clínica do paciente necessita de um cuidado individualizado e direcionado, sendo enfatizado a assistência de enfermagem com finalidade de garantir uma melhora e prevenção aos agravos físicos que acarretam o paciente com IAM.
 O termo Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como ‘derrame’, significa o comprometimento súbito da função cerebral por inúmeras alterações histopatológicas que envolvem um ou vários vasos sanguíneos intracranianos ou extra cranianos. O grande problema em relação ao derrame não se encontra apenas na mortalidade, mas também na incapacitação que impõe ao indivíduo, como não se alimentar ou locomover sozinho, além do problema social.
 A insuficiência respiratória resulta de uma falha de troca gasosa pelo sistema respiratório, o que significa que o oxigênio ou o dióxido de carbono arterial, ou ambos, não podem ser mantidos em seus níveis normais. Um decréscimo de oxigênio transportado no sangue é conhecido como hipoxemia e um aumento nos níveis de dióxido de carbono é chamado de hipercapnia.
 Iremos ver a seguir um pouco mais com profunidade sobre essas patologias.
desenvolvimento
infarto agudo do miocárdio
definição
 O infarto do miocárdio é consequência da obstrução de uma artéria coronária por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura que estava em sua parede, impossibilitando assim, que uma quantidade suficiente de sangue chegue até aquela área do músculo cardíaco. Esta porção do músculo cardíaco sofre um processo de morte celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca que acarreta limitações físicas até a recuperação do quadro clínico.
 Infarto agudo do miocárdio ou ataque cardíaco é a morte das células de uma porção do músculo do coração, resultante da oferta inadequada de oxigênio para esse órgão. Geralmente é causado pela interrupção súbita e intensa do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, que são os vasos sanguíneos que transportam o sangue para o músculo cardíaco.
Causas
 A principal causa de infarto agudo do miocárdio é a aterosclerose, que é a deposição de placas de gordura nas paredes das artérias coronárias. Quando uma dessas placas se rompe, ocorre a formação de um coágulo que acaba interrompendo o fluxo sanguíneo. O infarto também pode ser causado por uma contração súbita da parede da artéria que interrompe a circulação sanguínea ou ainda pode decorrer do desprendimento de um coágulo formado dentro do coração que fica alojado dentro da artéria coronária. A localização do infarto depende da artéria obstruída, pois cada artéria coronária irriga uma área do coração.
 A presença de placas de gordura no sangue é chamada de aterosclerose placa de colesterol. O paciente que possui placas de aterosclerose com algum grau de obstrução na luz de uma artéria tem a chamada DAC doença arterial coronariana. Conforme a placa de gordura ateroma cresce, ela leva à obstrução cada vez maior da coronária e pode levar ao sintoma de dor no peito aos esforços (angina). Em geral, uma pessoa tem sintoma de dor no peito aos esforços quando a obstrução é maior que 70%.
 Para Antigamente acreditava-se que o infarto agudo do miocárdio ocorria quando estas placas cresciam progressivamente até fechar completamente o vaso. Hoje sabemos que não é isso que ocorre. O fechamento do vaso ocorre devido a uma ruptura na parede da placa de gordura, levando à formação de um coágulo que obstrui abruptamente a artéria e ocasiona o infarto agudo do miocárdio. Outra descoberta importante foi que esta ruptura, formação de coágulo e fechamento do vaso pode ocorrer em placas de aterosclerose pequenas que causavam 20% a 30% de obstrução e, por isso, eram assintomáticas.
 Outra causa incomum de infarto são espasmos de uma artéria coronária, que podem ser capazes de interromper o fluxo de sangue a uma parte do músculo cardíaco. Drogas, como a cocaína, podem causar tal espasmo. Um ataque cardíaco também pode ocorrer devido a uma ruptura na artéria do coração, ou coágulos que viajaram de outras partes do corpo pelo sangue. Infarto também pode ocorrer se o fluxo sanguíneo para o coração é severamente diminuído, em situações como a pressão arterial muito baixa choque.
sinais e sintomas
 O infarto pode ocorrer a qualquer momento no trabalho, praticando exercícios ou mesmo descansando. Algumas vezes ele é súbito, em outras leva horas para a pessoa perceber que está com algum problema. Em alguns casos, pode levar dias até que o paciente note uma dor mais forte ou alteração. Mas o que geralmente acontece é que algum sintoma mais leve é ignorado até a piora do quadro, quando paciente procura ajuda médica.
 A dor do infarto pode ser típica ou atípica. A dor típica tem como características ser no meio do peito, em aperto, espalhando para o braço esquerdo, acompanhada de sudorese, náusea e palidez cutânea. Casos de dor atípica podem ser mais difíceis de caracterizar. Em geral se diz que a dor do infarto pode se alojar em qualquer local entre o lábio inferior e a cicatriz umbilical. As características do infarto em mulheres são muito menos típicas, com queixas de queimação ou agulhadas no peito ou ainda falta de ar sem dor. Qualquer dor nessas regiões que se mantêm por mais de 20 minutos deve ser investigada e considerada doença grave, especialmente se associada aos seguintes sintomas:
Vômitos
Suor frio
Fraqueza Intensa
Palpitações
Falta de ar
Sensação de ansiedade
Fadiga
Sonolência
Desmaio, tontura ou vertigem.
Nem todas as pessoas que tem um infarto sofrem os mesmo sintomas ou os mesmos danos ao coração. Muitos infartos não são graves nem dramáticos, podendo não apresentar sintomas ou sinais pouco específicos, como dor no queixo.
fisiologia e fisiopatologia
 A fisiopatologia da IAM envolve todo o processo do que causa um ataque cardíaco e que acontece no final. O fator causador mais comum responsável por infarto agudo do miocárdio é a presença de placa aterosclerótica na região coronária. Placas nas artérias é uma condição na qual existe um bloco na forma de um tampão feito de colesterol, lipídios e as plaquetas de outras células. O desenvolvimento efetivo de uma placa que é grande o suficiente para causar sintomas da aterosclerose leva anos para se formar. Embora possa haver alguma erosão da placa, devido à ação de metaloproteinases, que leva a uma diminuição da espessura da chapa, a espessura pode ser ainda suficientemente grande para causar uma obstrução. Isto implica a interrupção do fluxo de sangue para as células do músculo cardíaco artérias coronárias. Um dos fatores mais importantes na patofisiológica esta é que o tamanho do trombo é aquele que determina a percentagem do bloco.
 A base principal da fisiologia de infarto agudo do miocárdio é o fato de que o tecido do coração danificadoconduz os impulsos elétricos a uma taxa que é muito mais lento do que o tecido normal do coração. Esta diferença na velocidade de condução dos impulsos no tecido danificado e incólume o coração pode desencadear arritmias possíveis, que também poderiam ser a causa final de morte. O mais grave dessas arritmias é a fibrilação ventricular, ritmo cardíaco acelerado e caótico que é a principal causa de parada cardíaca súbita. Outra arritmia com risco de vida é a taquicardia ventricular, que geralmente resulta em aumento da freqüência cardíaca, que impedem o coração bombear o sangue de forma eficaz e eficiente para as diferentes partes caminho do corpo. Isto pode resultar em baixo débito cardíaco e uma gota perigosa da pressão arterial, que pode levar a uma maior isquemia coronária e enfarte, que podem eventualmente conduzir à morte da pessoa.
tratamento
 O tratamento de infarto em um hospital varia de acordo com a situação. Você pode ser tratado com medicamentos, ser submetido a um procedimento invasivo ou ambos dependendo da gravidade do seu estado e da quantidade de danos ao seu coração. Além de medicamentos, você pode passar por um dos seguintes procedimentos para o tratamento de seu ataque cardíaco:
Angioplastia coronária com implante de stent
A aplicação de stent é um procedimento minimamente invasivo durante o qual um stent e um balão são usados juntos para empurrar depósitos de placa dentro de uma artéria coronariana para se tratar a doença cardíaca. Um stent coronário é um tubo minúsculo, expansível e em forma de malha, feito de um metal como o aço inoxidável ou uma liga de cobalto. Os stents podem ajudar a reduzir o bloqueio ou estreitamento recorrente após um procedimento de angioplastia. Uma vez que o stent seja implantado, ele ficará em sua artéria permanentemente
Cirurgia de revascularização miocárdica.
Revascularização Miocárdica (RM) é um tipo de cirurgia cardíaca na qual uma ou mais coronárias obstruídas recebem pontes com enxertos de safena e/ou de mamária, com o objetivo de restabelecer o fluxo sanguíneo para as áreas comprometidas do coração, tais enxertos são feitos com artérias e veias do próprio paciente localizado no tórax artéria mamário, nos membros inferiores veias safenas ou nos antebraços artérias radiais. Raramente são utilizadas as artérias do abdômen artéria gastroepiplóica.
exames realizados
Eletrocardiograma (ECG)
Exames de sangue.
Radiografia do tórax
Ecocardiograma
Cateterização coronariana (angiografia)
Teste ergométrico, após o quadro estar estabilizado
Cintilografia do miocardio
Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética.
medicamentos utilizados
 Os médicos geralmente prescrevem terapia medicamentosa para as pessoas que já tiveram um ataque cardíaco ou que estão em alto risco de ter um. Medicamentos que ajudam o funcionamento do coração de forma mais eficaz ou reduzir o risco de ataque cardíaco são semelhantes ao comentados no tratamento do infarto, apenas continuados com doses que podem ser mantidas em longo prazo.
Medicamentos indicados para tratar um ataque cardíaco incluem:
Ácido acetilsalicílico
Trombolíticos
Medicamentos semelhantes ao ácido acetilsalicílico para ajudar a prevenir a formação de coágulos novos, incluem clopidogrel e outros, chamados inibidores da agregação plaquetária
Outros medicamentos para afinar o sangue
Analgésicos
Nitroglicerina
Betabloqueadores
Inibidores de ECA
Medicamentos para baixar o colesterol.
 Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. 
diagnóstico de enfermagem
 Normalmente será diagnosticado em um cenário de emergência e não em uma consulta de enfermagem ou médica. O paciente vai ser ligado a um monitor cardíaco e vai começar quase que imediatamente fazer teste para confirmar o infarto e verificação de sinais vitais. Um paciente pode ter: padrão respiratório ineficaz caracterizado por taquipneia; déficit de autocuidado; risco para intolerância à atividade. 
prescrição de enfermagem
 As intervenções de enfermagem são: manter o cliente sentado, na posição vertical para permitir uma maior expansão pulmonar; ensiná-lo a inalar pelo nariz e, respirar profundamente para dilatar as vias aéreas e melhorar a troca gasosa respiratória; escutar as queixas; explicar sobre a enfermidade e seus riscos; discutir as prováveis causas e corrigir as informações errôneas; apresentar medidas para prevenir possíveis complicações; orientar sobre a dieta adequada, autocuidado, possibilidade de atividades físicas como caminhadas e sua importância para a saúde.
acidente vascular cerebral
definição
 O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro, e isso pode ter diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo, que dão origem ao AVC isquêmico, ou sangramento por pressão alta e até, ruptura de um aneurisma, dando origem ao AVC hemorrágico. O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).
 Quando esta situação acontece, as sequelas dependem da gravidade da lesão cerebral e do tratamento adequado, sendo comum ficar com fraqueza em um lado do corpo ou dificuldade na fala, por exemplo. Por isso, é importante focar em terapias de reabilitação, para diminuir qualquer tipo de dificuldade que tenha permanecido. Existem diversas causas para o derrame cerebral isquêmico e hemorrágico, sendo sempre possível, para cada situação, adotar comportamentos ou tratamentos que, se feitos da forma correta, podem evitar esta situação. Existem dois tipos de acidente vascular cerebral:
AVC Isquêmico – ocorre quando surge um entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, ou seja, quando existe coágulo nos vasos sanguíneos do cérebro, ou mesmo em vasos sanguíneos em outras partes do corpo e, em seguida, viajam para o cérebro.
AVC Hemorrágicas – ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro sofre rompimento. O resultado é o sangramento no tecido cerebral, causando danos às células cerebrais. As causas mais comuns de AVC hemorrágico são aneurismas cerebrais e pressão arterial elevada. Um aneurisma é uma fraqueza ou magreza na parede dos vasos sanguíneos.
causas
O AVC isquêmico é causado pela obstrução de algum vaso que leva sangue ao cérebro, que na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acontecer em jovens. Isso pode acontecer devido a:
Tabagismo e má alimentação
Pressão alta, colesterol e diabetes
Defeitos no coração ou vasos sanguíneos
A fibrilação atrial
Consumo excessivo de álcool
Obesidade
Idade (acima de 65 o risco aumenta)
Gênero (Os homens têm mais AVC)
O histórico familiar de AVC
Uso de anticoagulantes
Aneurisma cerebral
Pancada na cabeça
O AVC ocorre quando há algo errado no fluxo sanguíneo o sistema vascular de uma pessoa. As duas causas principais são: estreitamento, revestimento, endurecimento ou enfraquecimento dos vasos sanguíneos (artérias) e engrossamento do sangue.
sinais e sintomas 
 Uma vez que o cérebro controla tudo que fazemos,sentimos, pensamos e lembramos danos no cérebro afetam essas capacidades conforme a parte onde ocorreu o AVC e o que essa parte controla. Os sintomas mais comuns de um AVC são:
Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
Dor de cabeça súbita e intensa sem causaaparente
Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
fisiologia e fisiopatologia
 Uma vez ocorrida interrupção da circulação arterial, uma série de alterações funcional e estrutural surgirá no território acometido, com estabelecimento de uma “cascata isquêmica” complexa, que significa o desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio levando a alterações miocárdicas provocadas pela isquemia, que seguem uma seqüência determinada de fenômenos fisiopatológicos e representada pelos seguintes eventos: heterogeneidade de perfusão, alteração metabólica, disfunção diastólica do VE, dissinergia regional, alterações eletrocardiográficas e dor precordial.
 No miocárdio normal, durante a sístole, há um espessamento da musculatura que é bem demonstrado pelo ecocardiograma e, após submetermos o coração a um estresse, quer seja por estímulo físico ou farmacológico, podemos observar a quarta etapa da cascata isquêmica que é a diminuição ou ausência do espessamento sistólico, um evento precoce, sensível e específico da isquemia. 
tratamento
 O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerão sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.
 Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.
 O tratamento para a desobstrução das artérias consiste na administração de um tipo de medicamento trombolítico, que dissolve o coágulo e normaliza o fluxo sanguíneo no cérebro. Esse tratamento deve ser aplicado em até 4 horas e 30 minutos do início dos sintomas, aumentando assim as chances de recuperação e minimizando as sequelas e taxa de mortalidade.
 O medicamento também pode ser injetado diretamente no interior do coágulo, para a destruição do trombo, por cateterismo cerebral. O procedimento, realizado em uma sala de hemodinâmica, deve ser feito em até 6 horas do início dos sintomas. Um cateter é introduzido na artéria femural (localizada na virilha), seguindo o fluxo das artérias até chegar à obstrução para aplicar o medicamento. Existem cateteres que podem realizar a desobstrução da artéria sugando ou retirando o trombo ou coágulo de dentro do vaso. Nestes casos, chamados de terapia combinada, o medicamento pode ou não ser utilizado.
exames realizados
Tomografia
Ressonância Magnética
Eletrocardiograma
Ecocardiograma
Ultrassom Doppler de carótidas 
Doppler transcraniano 
Exames laboratoriais
medicamentos utilizados
 Os medicamentos usados no tratamento do AVC são geralmente indicados para evitar futuras complicações, a exemplo de doenças cardiovasculares. Para casos como esse, a sinvastatina costuma ser o remédio mais prescritos por especialistas.
Outros medicamentos usados para prevenir complicações e tratar efeitos do AVC são:
Aradois
Aspirina Prevent
Atorvastatina Cálcica
Cebralat
Cilostazol
Clopidogrel
Marevan
 Esses medicamentos também podem ser recomendados por médicos para prevenir a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais. No entanto, sempre tenha em mente que somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. 
diagnóstico de enfermagem
 O diagnóstico de enfermagem, o enfermeiro deve instituir um plano de cuidados para esse paciente, visando o bem estar, prevenção de complicações e recuperação da saúde. Diagnosticar não é apenas uma etapa da sistematização da assistência de enfermagem, é o enfermeiro aplicando seus conhecimentos científicos em prol da melhoria da assistência de enfermagem ao paciente.
Comunicação Verbal Prejudicada
Fadiga
Mobilidade Fisica Prejudicada
Dor
Desempenho de Papel Social Alterado
Déficit de Autocuidado em Alimentação, Vestimenta e Arrumação, Banho e Higiene.
Risco para Integridade da Pele Prejudicada.
Isolamento Social.
Negligência Unilateral
prescrição de enfermagem
Realizar exercícios passivos nos membros afetados. Fazer os exercícios lentamente, para permitir que os músculos tenham tempo de relaxar e apoiar extremidades acima e abaixo da articulação para prevenir lesões nas articulações e nos tecidos; 
Durante os exercícios, os braços e as pernas do cliente devem ser movimentados delicadamente no limite de sua intolerância à dor e realizar o exercício lentamente, permitindo o relaxamento muscular; 
Ensinar o cliente a realizar exercícios ativos nos membros não afetados, no mínimo quatro vezes por semana; 
Apoiar as extremidades com travesseiros, para evitar ou reduzir o edema; 
Posicionar em alinhamento para prevenir complicações. 
Auxiliar nos cuidados diários como higiene geral, vestir-se, alimentar se. 
Administrar medicações conforme prescrição medica; 
Aferir sinais vitais;
Implementar as precauções de segurança 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
definição
A insuficiência respiratória é a incapacidade de conseguir respirar sozinho, impossibilitando as trocas gasosas normais e causando o surgimento de sintomas como intensa falta de ar e cor azulada nos dedos ou rosto. Existem dois tipos principais de insuficiência respiratória que incluem:
Insuficiência respiratória aguda: surge repentinamente devido a obstrução das vias respiratórias, acidente de trânsito abusa de drogas ou AVC, por exemplo;
Insuficiência respiratória crônica: surge ao longo do tempo devido a outras doenças crônicas como insuficiência cardíaca ou DPOC, impedindo a realização de atividades diárias, como subir escadas, sem sentir falta de ar.
A insuficiência respiratória tem cura quando o tratamento é iniciado imediatamente no hospital e, por isso, é importante ir ao pronto-socorro quando surgem sinais de falta ar. Além, nos pacientes crônicos, a insuficiência respiratória pode ser evitada com o tratamento da doença.
Causas
 Quase todas as doenças que afetam a respiração ou os pulmões podem causar insuficiência respiratória. Algumas doenças como hipotireoidismo ou apneia do sono, podem diminuir o reflexo inconsciente que faz os indivíduos respirarem. Uma superdosagem de opioides ou de álcool pode também diminuir a força respiratória ao causar uma sedação profunda. Outras causas frequentes são obstrução das vias aéreas, lesões do tecido pulmonar, lesão dos ossos e tecidos em torno dos pulmões, e fraqueza dos músculos que normalmente inflam os pulmões. A insuficiência respiratória pode ocorrer se o fluxo sanguíneo nos pulmões se tornar anormal, como acontece na embolia pulmonar (embolia pulmonar). Essa doença não interrompe a saída ou a entrada de ar dos pulmões, mas sem o fluxo sanguíneo para uma parte dos pulmões, o oxigênio não pode ser adequadamente extraído do ar. 
sinais e sintomas 
 Os sintomas da insuficiência respiratória crônica podem ser controlados e aliviados com a medicação, no entanto, eles podem alterar para sintomas de insuficiência respiratória aguda caso o tratamento não seja feito de forma adequada e, nesses casos, é recomendado ir imediatamente ao hospital para iniciar o tratamento adequado. Os sinais e sintomas da insuficiência respiratória dependem do tipo de insuficiência e incluem: 
Insuficiência respiratória aguda
Dificuldade intensa para respirar;
Rosto, unhas e pele arroxeada;
Confusão mental;
Irritabilidade/sonolência.Insuficiência respiratória crônica
Falta de ar ao caminhar ou subir escadas, por exemplo;
Cansaço excessivo;
Aumento da frequência respiratória;
Aumento da frequência cardíaca.
fisiologia e fisiopatologia
 A insuficiência respiratória aguda é uma síndrome potencialmente grave, constituindo uma das principais indicações de internação em unidades de terapia intensiva. Embora diferentes condições clínicas possam evoluir, todas apresentarão comprometimento nas trocas gasosas que caracterizarão a síndrome. O conhecimento da fisiologia das trocas gasosas e os mecanismos pelos quais elas podem ser alteradas permitem compreender a fisiopatologia e as repercussões dos diferentes distúrbios sobre os gases arteriais. Este conhecimento permite a interpretação adequada da gasometria arterial e de indicadores derivados da mesma, facilitando a condução dos pacientes, tanto em relação ao diagnóstico etiológico, quanto ao tratamento de suporte. 
tratamento
 Normalmente, para fazer o tratamento da insuficiência respiratória é preciso receber remédios broncodilatadores diretamente na veia, como Carbocisteína ou Acebrofilina, e receber oxigênio por máscara. No entanto, nos casos de insuficiência respiratória crônica, o tratamento deve ser feito diariamente com remédios para tratar o problema de base, que pode ser insuficiência cardíaca, por exemplo, e evitar o surgimento de sintomas, como falta de ar intensa, que coloquem em perigo a vida do paciente.
 Os indivíduos com falência respiratória são atendidos na unidade de tratamento intensivo. Inicialmente é fornecido oxigênio, normalmente em quantidade maior do que a necessária, mas o volume de oxigênio pode ser posteriormente ajustado. Ocasionalmente, em pessoas em que os níveis cronicamente elevados de dióxido de carbono permaneceram temporariamente altos, o excesso de oxigênio pode diminuir o movimento de entrada e saída de ar nos pulmões ventilação e aumentar ainda mais o nível do dióxido de carbono, nessas pessoas, a dosagem de oxigênio precisa ser cuidadosamente regulada. É necessária a ventilação artificial, a não ser que a falência respiratória seja rapidamente resolvida.
exames realizados
Os testes para diagnóstico de insuficiência respiratória podem incluir:
Oximetria de pulso, no qual um sensor é colocado no dedo ou orelha para estimar a quantidade de oxigênio no sangue.
Gasometria arterial, que mede os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue através de amostra de sangue.
O médico pode pedir outros testes, como raio-X do peito, para ajudar a descobrir a causa por trás da insuficiência respiratória. Se o médico suspeitar que o paciente tenha arritmia em decorrência de insuficiência respiratória, ele pode recomendar eletrocardiograma.
medicamentos utilizados
Remédios que ajudam a entrada de ar nos pulmões: medicamentos como Carbocisteína ou Acebrofilina diminuem a quantidade de secreções nos pulmões, melhorando os níveis de oxigênio no sangue;
CPAP: é um aparelho que facilita a respiração durante o sono e, por isso, é muito utilizado quando o paciente apresenta diminuição dos níveis de oxigênio durante a noite. Saiba mais sobre este aparelho em: CPAP;
​Máscara de oxigênio portátil: é usada quando o paciente apresenta falta de ar durante o dia para fazer as atividades diárias, como subir escadas ou trabalhar, por exemplo;
Traqueostomia: este tipo de tratamento só é utilizado quando a insuficiência respiratória é causada por doenças na boca e garganta, como tumores ou câncer.
diagnóstico de enfermagem
Troca gasosa comprometida, relacionada à atividade inadequada do centro respiratório ou movimentação inadequada da parede torácica, obstrução da via aérea e/ou líquido nos pulmões;
Depuração ineficaz das vias aéreas, relacionada às secreções aumentadas ou espessa.
Intoxicações por O2
 Barotrauma
prescrição de enfermagem
Melhorar a troca gasosa;
Melhorar a depuração da via aérea;
Aliviar a dor pleurítica;
Monitoração para complicações;
Educação para manutenção da saúde;
Controle de sintomáticos.
considerações finais
 Concluir-se com a realização desse trabalho que o cuidado com o ser humano deve ser direcionado como um todo biológico, social, psicológico e espiritual enfatizando a necessidade de comunicação e atenção, valorizando as experiências individuais, os valores sociais e humanos, emoções, desejos, e todo o contexto necessário para o atendimento de qualidade.
 Entende-se que os pacientes com IAM apresentam desde o início dos sintomas, até a chegada a um serviço médico de emergência, um estado físico e psicológico debilitado. Em consequência, a implementação de intervenções de enfermagem, voltadas aos sentimentos e fundamentadas em conhecimentos prático, teórico, científicos, atrelados à educação em saúde, mostram-se eficazes, pois elevam o índice de salvamento e mudança da qualidade de vida das pessoas acometidas por este mal.
 O AVC, acidente vascular cerebral, é uma das maiores preocupações dos profissionais da área da saúde atualmente. A cada ano que passa cresce o número de casos de derrame, como também é conhecido. De acordo como grau do AVC, ele pode apagar uma parte da rede de neurônios (células que transmitem informações) e gerar sérias seqüelas motoras e de raciocínio, entre outras, fazendo com que algumas pessoas fiquem totalmente dependentes de terceiros, sem condições, às vezes, de sair da cama.
 A insuficiência respiratória aguda é uma das principais causas de internamento em unidade de terapia intensiva, sendo também responsável pelo elevado período de internamento, apresentando morbimortalidade elevada.
 A atuação do profissional de enfermagem e de extrema importância, tornando-se necessário qualificar esses profissionais para desenvolver ações junto á equipe multidisciplinar. 
REFERÊNCIAS bibliográficas
Brandl, Djohn Lenon. "INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO." Revista UNIPLAC 5.1 (2017).
AVEZUM, Alvaro; PIEGAS, Leopoldo Soares; PEREIRA, Júlio César R. Fatores de risco associados com infarto agudo do miocárdio na região metropolitana de São Paulo: uma região desenvolvida em um país em desenvolvimento. Arq Bras Cardiol, v. 84, n. 3, p. 206-13, 2005.
ESCOSTEGUY, Claudia Caminha et al. O Sistema de Informações Hospitalares e a assistência ao infarto agudo do miocárdio. Revista de Saúde Pública, v. 36, n. 4, p. 491-499, 2002.
OLIVEIRA, Roberto Magalhães Carmeiro de; ANDRADE, Luiz Augusto Franco de. Acidente vascular cerebral. Rev. bras. hipertens, v. 8, n. 3, p. 280-290, 2001.
OLIVEIRA GIRARDON PERLINI, Nara Marilene; MANCUSSI E FARO, Ana Cristina. Cuidar de pessoa incapacitada por acidente vascular cerebral no domicílio: o fazer do cuidador familiar. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 39, n. 2, 2005.
ROSA, Carina; KAUFMANN, Marindia; MACHADO, Dilma. Acidente vascular cerebral. Revista da Mostra de Iniciação Científica da ULBRA Cachoeira do Sul, v. 1, n. 1, 2016.
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