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Mercado Financeiro 1 Parte Estacio 2013

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1 
 
 
 
 
 
 
Mercado Financeiro 
Faculdade Estácio de Sá 
 
 
 
 
 
 Luciano Henrique Castanon 
luciano@castanoninvestimentos.com.br 
- Graduado em Administração de Empresas. - Faculdade Machado Sobrinho. 
- MBA em Finanças / Gestão de Investimentos. - Fundação Getúlio Vargas. 
- Sócio da Castanon Investimentos, afiliado XP Corretora Juiz de Fora. 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
5 
Apresentação 
 A disciplina Mercado Financeiro se constitui em uma 
apresentação do ambiente complexo que compõe o 
mercado financeiro e de capitais no Brasil e no 
mundo. Busca caracterizar as instituições que 
compõem o Sistema Financeiro Nacional, a relação 
entre empresas e o mercado de capitais, além dos 
diversos mercados do dinheiro. 
 
 
 
 
 
 
6 
1- Identificar agentes que compõem o Sistema Financeiro 
Nacional. 
2 - Caracterizar os mercados do dinheiro. 
3 - Demonstrar a relação entre as empresas e o mercado de 
capitais, bem como os mecanismos para a abertura de capital. 
4 - Apresentar os mercados de ações e derivativos, assim como 
as técnicas de análise de ações. 
Competências: 
4 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
• Principais Mercados Financeiros 
• Panorama do Mercado Financeiro Nacional 
• Sistema Financeiro Nacional 
• Função dos Bancos 
 
Unidade 1 - Introdução 
 
 
 
 
 
 
8 
• Mercado Monetário 
• Mercado de Câmbio 
• Mercado de Crédito 
• Mercado de Capitais 
 
 
 
 
Unidade 2 – Os Mercados do Dinheiro 
5 
 
 
 
 
 
 
9 
• Principais Ativos de Renda Fixa 
• Principais Indicadores de Renda Fixa 
• Títulos Públicos 
• CDB – Certificados de Depósito Bancário 
• Debêntures 
• IOF 
• Tributação em Renda Fixa 
• Ativos com Isenção do Imposto de Renda 
 
 
 
Unidade 3 – Mercado de Renda Fixa 
 
 
 
 
 
 
• Mercado de Capitais e a Economia 
• Estrutura do Mercado de Capitais 
• Participantes do Mercado de Capitais 
• CVM 
• CBLC 
• Corretoras de Valores 
• Bolsas de Valores 
 
10 
Unidade 4 – As empresas e o Mercado de Capitais 
6 
 
 
 
 
 
 
11 
• Tipos de Ações 
• Código das Ações 
• Governança Corporativa 
• Abertura de Capital 
• Dividendos 
• Juros Sobre Capital 
• Direitos dos Acionistas 
• Índices da BOVESPA 
 
Unidade 5 – Mercado de Ações 
 
 
 
 
 
 
• Riscos 
• Análise fundamentalista 
 
 
12 
Unidade 6 – Análise de ações 
7 
 
 
 
 
 
 
CAVALCANTE, Francisco. Mercado de Capitais. O que é, como funciona. 7° 
Ed -Rio de Janeiro: Elsevier, 2009 
LIMA, Iran S. ET all. Curso de Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 2007 
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de Capitais. Fundamentos e Técnicas. São 
Paulo: Atlas, 2007. 
BOOKSTABER, Richard M. Mercado Financeiro: A crise Anunciada. Rio de 
Janeiro: Campus, 2008. 
 ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 2006. 
MELAGI, F. A. ISHIKAWA, Mercado Financeiro e de Capitais. São Paulo: 
Atlas, 2007 
13 
Bibliografia Básica 
 
 
 
 
 
 
Sistema Financeiro Nacional 
 O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é o conjunto de 
Instituições e instrumentos financeiros que possibilita a 
transferência de recursos financeiros, dos ofertadores 
finais para os tomadores finais e cria condições para que os 
títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado 
 
 
14 
8 
 
 
 
 
 
 
 
Conselho Monetário Nacional (CMN) 
 
 É a entidade superior do sistema financeiro, sendo puramente 
normativa. Tem por competência estabelecer as diretrizes gerais das 
políticas monetária, cambial e creditícia. Também é responsável por 
regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das 
instituições financeiras e por disciplinar os instrumentos de política 
monetária e cambial. 
 
 O CMN é presidido pelo ministro da Fazenda e integrado também pelo 
ministro do Planejamento e pelo presidente do Banco Central. 
Subordinadas ao CMN, também existem diversas comissões técnicas e 
consultivas, que têm por objetivo assessorar o conselho nas tomadas de 
decisão referentes aos assuntos de sua competência. 
15 
 
 
 
 
 
 
Banco Central 
 Também conhecido como BC ou Bacen, o Banco Central é a entidade criada 
para atuar como órgão executivo central do sistema financeiro, cabendo-lhe a 
responsabilidade de cumprir e de fazer cumprir as disposições e as normas 
expedidas pelo CMN, que regulam o funcionamento do sistema – ou seja, é 
através do BC que o Estado intervém diretamente no sistema financeiro e 
indiretamente na economia. 
 
 O Banco Central também atua como banco dos bancos, intermediando as 
transferências financeiras que liquidam obrigações financeiras entre as 
instituições. 
 
 Essas transferências são realizadas utilizando-se uma espécie de 
contacorrente, conhecida como conta de reservas bancárias, que todo banco 
atuante no Brasil é obrigado a manter junto ao Banco Central. 
 
 
16 
9 
 
 
 
 
 
 
Banco Central 
 Também é através dessas contas de reservas bancárias que o Banco Central 
recolhe os depósitos compulsórios e realiza operações de redesconto e 
empréstimo de emergência os bancos. 
 
 A atribuição mais importante do Banco Central para o mercado acionário 
ocorre através do COPOM, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. 
De acordo com as metas de inflação instituídas pelo CMN, o COPOM decide 
qual deve ser a meta para a taxa básica de juros, a SELIC. 
 
 A SELIC influencia toda a economia, pois sua alteração tem conseqüências em 
todo o sistema de juros praticado na economia. 
 
17 
 
 
 
 
 
 
Comissão de Valores Mobiliários 
 A Comissão de Valores Mobiliários, autarquia vinculada ao Ministério da 
Fazenda, que possui a função de normatizar o mercado de capitais. Seu 
objetivo é promover a expansão e o desenvolvimento do mercado de 
capitais, criando um ambiente favorável para a emissão e a negociação 
de títulos característicos desse mercado. 
 
 É também responsabilidade da CVM fiscalizar e disciplinar a atuação de 
todos os integrantes desse mercado, tendo poderes para apurar, julgar e 
punir irregularidades eventualmente cometidas. Diante de qualquer 
suspeita, a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, através do qual 
recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas para identificar 
claramente o responsável por práticas ilegais, oferecendo-lhe, a partir da 
acusação, amplo direito de defesa. 
 
18 
10 
 
 
 
 
 
 
Função dos Bancos 
 Dificilmente se poderá identificar uma data a partir da qual os bancos 
passaram a exercer as funções de grandes prestadores de serviços. 
Procurando atrair sempre um maior número de clientes, os bancos 
passaram a oferecer serviços mais rápidos e sofisticados, que, com o 
tempo, acabaram se tomando rotina. Essa agilização beneficiou 
sobremaneira os correntistas, principalmente os institucionais. 
 
 Os primeiros carnês de pagamento levaram muito tempo para serem 
aceitos pelos bancos. Hoje, existem milhares de convênios assinados com 
empresas. O banco atual instala caixas avançados em grandes clientes, 
retira numerário, paga seus empregados e fornecedores, credita a 
cobrança no mesmo dia de pagamento, oferece caixas automáticos, 
cartões de crédito, cheques especiais, cheques de viagem, custódia e 
ordens de pagamento; oferece ainda outros produtos como depósitos a 
prazo fixo, fundos, seguros e poupança. 
19Banco do Brasil 
 Esta instituição teve uma função típica de autoridade monetária até janeiro 
de 1986, quando, por decisão do CMN, foi suprimida a conta movimento, 
que colocava o BB na posição privilegiada de banco co-responsável pela 
emissão de moeda, via ajustamento das contas das autoridades monetárias 
e do Tesouro Nacional. Hoje, o BB é um banco comercial que opera na 
prática como agente financeiro do Governo Federal. Além disso, é o principal 
executor da política oficial de crédito rural e industrial. 
 
 Conserva, portanto, algumas funções que não são próprias de um banco 
comercial comum, como o Departamento de Comércio Exterior (Decex) que 
desempenha funções nitidamente governamentais; a Câmara de 
Compensação de cheques e outros papéis; a execução de serviços ligados ao 
orçamento geral da União; a execução do serviço da dívida pública 
consolidada; a aquisição de estoques de produção exportável e a execução 
da política de preços mínimos de produtos agropecuários. 
20 
11 
 
 
 
 
 
 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
 É a instituição responsável pela política de investimentos de longo 
prazo do Governo Federal, sendo a principal instituição financeira de 
fomento do País; tendo como objetivos básicos: 
 
 Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País; fortalecer o 
setor empresarial nacional; atenuar os desequilíbrios regionais, criando 
novos pólos de produção; promover o desenvolvimento integrado das 
atividades agrícolas, industriais e de serviços; promover o crescimento 
e a diversificação das exportações. 
 
 Após o Plano Collor, o BNDES ficou encarregado de gerir todo o 
processo de privatização das empresas estatais 
21 
 
 
 
 
 
 
Bancos Comerciais 
 Seu objetivo é proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos 
recursos necessários para financiar, a curto e médio prazos, o comércio, a 
indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. 
 
 Para atender a esses objetivos, os bancos comerciais podem: descontar 
títulos; realizar operações de abertura de crédito simples ou em conta 
corrente (contas garantidas); realizar operações especiais, inclusive de 
crédito rural, de câmbio e comércio internacional; captar depósitos à vista e a 
prazo fixo; obter recursos junto às instituições oficiais para repasse aos 
clientes; obter recursos externos para repasse; efetuar a prestação de 
serviços inclusive, mediante convênio com outras instituições. 
 
 É importante frisar que a captação de depósitos à vista, que nada mais são do 
que as contas correntes, livremente movimentáveis, é a atividade básica dos 
bancos comerciais, configurando-os como instituições financeiras monetárias 
22 
12 
 
 
 
 
 
 
Bancos Comerciais 
 Tal captação de recursos, junto com a captação via CDB e RDB, via 
cobrança de títulos e arrecadação de tributos e tarifas públicas, 
permite aos bancos repassá-las às empresas, sob a forma de 
empréstimos que vão girar a atividade produtiva (estoques, salários 
etc.). 
 
 Em resumo, são intermediários financeiros que recebem recursos de 
quem tem e os distribuem através do crédito seletivo a quem necessita 
de recursos, naturalmente, criando moeda através do efeito 
multiplicador do crédito. 
23 
 
 
 
 
 
 
Caixas Econômicas 
 Atualmente, como sua principal atividade, integram o Sistema Brasileiro 
de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação, sendo, 
justamente com os bancos comerciais, as mais antigas instituições do 
Sistema Financeiro Nacional. Equiparam-se, em certo sentido, aos bancos 
comerciais, pois podem captar depósitos à vista, realizar operações ativas 
e efetuar prestação de serviços, embora basicamente dirigidas às pessoas 
físicas. 
 
 Podem operar no crédito direto ao consumidor , financiando bens de 
consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução 
de títulos, bem como têm o monopólio das operações de empréstimo sob 
penhor de bens pessoais e sob consignação. Têm ainda a competência 
para a venda de bilhetes das loterias, cujo produto da administração 
constitui-se em mais uma fonte de recursos para sua gestão. 
24 
13 
 
 
 
 
 
 
Caixas Econômicas 
 Entretanto, sua grande fonte de recursos são os depósitos em caderneta 
de poupança, que são os instrumentos de captação privativos das 
entidades financiadoras ligadas ao SFH e que garantem o estímulo. à 
captação das economias das classes de baixa renda, por protegê-las 
contra a erosão inflacionária e lhes dar liquidez imediata. 
 
 Sua mais nova atuação está dirigida à centralização do recolhimento e à 
posterior aplicação de todos os recursos oriundos do FGTS. São, portanto, 
instituições de cunho eminentemente social, concedendo empréstimos e 
financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, 
saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. 
 
25 
 
 
 
 
 
 
Cooperativas de Crédito 
 São instituições que atuam basicamente no setor primário da economia, 
com o objetivo de permitir uma melhor comercialização de produtos 
rurais e criar facilidades para o escoamento das safras agrícolas para os 
centros consumidores, sendo de destacar que os usuários finais do 
crédito que concedem são sempre os cooperados. 
26 
14 
 
 
 
 
 
 
Bancos de Investimento 
 Foram criados para canalizar recursos de médio e longo prazos para suprimento 
de capital fixo ou de giro das empresas. Seu objetivo maior é o de dilatar o 
prazo das operações de empréstimos e financiamento, sobretudo para 
fortalecer o processo de capitalização das empresas, através da compra de 
máquinas e equipamentos e da subscrição de debêntures e ações. 
 
 Não podem manter contas correntes e captam recursos pela emissão de CDB e 
RDB, através de captação e repasses de recursos de origem interna ou externa 
ou pela venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. 
 
 Devem orientar, prioritariamente, a aplicação dos seus recursos repassados no 
fortalecimento do capital social das empresas, via subscrição ou aquisição de 
títulos; na promoção de uma melhor ordenação da economia e maior eficiência 
das empresas, através de fusões, cisões ou incorporações (corporate finance); 
 
27 
 
 
 
 
 
 
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento 
 Sua função é financiar bens de consumo duráveis por meio do 
popularmente conhecido "crediário" ou crédito direto ao consumidor. Não 
podem manter contas-correntes e os seus instrumentos de captação 
restringem-se à colocação de letras de câmbio junto ao público. 
 (LC, títulos de crédito sacados pelos financiados e aceitos pelas 
financeiras) 
 
 Pôr ser uma atividade de grande risco, suas operações passivas não podem 
ultrapassar o limite de 12 vezes o montante de seu capital realizado mais 
as reservas. Está também limitada à sua responsabilidade direta por 
cliente. 
 
 
28 
15 
 
 
 
 
 
 
Sociedades Corretoras 
 São instituições típicas do mercado acionário, operando com compra, 
venda e distribuição de títulos e valores mobiliários (inclusive ouro) por 
conta de terceiros. Elas fazem a intermediação com as bolsas de valores 
e de mercadorias. Sua constituição depende de autorização do BC e o 
exercício de sua atividade depende de autorização da CVM e, como tal, 
operam nos recintos das bolsas de valores e de mercadorias; efetuam 
lançamentos públicos de ações; administram carteiras e custodiam 
valores mobiliários; instituem, organizam e administram fundos de 
investimento; operam no mercado aberto e intercediam operações 
câmbio. 
29 
 
 
 
 
 
 
SociedadesDistribuidoras 
 Suas atividades têm uma faixa operacional mais restrita que a das 
corretores, já que elas não têm acesso às bolsas de valores e de 
mercadorias. 
 
 Suas atividades básicas são constituídas de: 
 
 • Subscrição isolada ou um consórcio de emissão de títulos e valores 
mobiliários para revenda; 
 • Intermediação da colocação de emissões de capital no mercado; 
 • Operações no mercado aberto, desde que satisfaçam as condições 
exigidas pelo BC. 
 
 
30 
16 
 
 
 
 
 
 
Sociedades de Arrendamento Mercantil 
 Tais sociedades nasceram do reconhecimento de que o lucro de uma 
atividade produtiva pode advir da simples utilização do equipamento e 
não de sua propriedade. 
 
 Em linhas gerais, a operação de leasing se assemelha a uma locação tendo 
o cliente, ao final do contrato, as opções de renová-la, de adquirir o 
equipamento pelo valor residual fixado em contrato ou de devolvê-lo à 
empresa . 
 
 As empresas de leasing normalmente captam recursos e através da 
emissão de debêntures, títulos que têm como cobertura o patrimônio da 
empresa que os emitiu, já que, sendo operações de longo prazo, para sua 
segurança exigem um funding também de longo prazo. 
 
31 
 
 
 
 
 
 
Sociedades de Crédito Imobiliário 
 Estas sociedades fazem parte do Sistema Financeiro de Poupança e 
Empréstimo (SBPE), criado pelo Governo para financiar o mercado 
mobiliário, utilizando a caderneta de poupança como instrumento de 
captação. Junto com a APE, como entidades financeiras privadas, foram 
criadas para, serem voltadas para as camadas da população de maior renda, 
em contraponto com a CEF e as CEE, que visam o público de baixa renda. 
 
 As SCI podem captar depósitos a prazo com correção monetária, através das 
letras imobiliárias (LI), e elas podem estabelecer convênios com bancos 
comerciais para funcionarem como agentes do SFH. Suas operações passivas 
se baseiam na colocação de LI, na captação de depósitos de poupança e nos 
repasses da CEF. Suas operações ativas concentram-se em financiamentos 
imobiliários diretos ao mutuário final ou através da abertura de crédito a 
favor de empresários para empreendimentos imobiliários. 
32 
17 
 
 
 
 
 
 
Os Mercados do Dinheiro 
 A existência de unidade econômicas com superávit em seus orçamentos 
e unidades deficitárias ou com o projetos de investimentos que exijam 
recursos acima dos disponíveis atualmente resulta em oferta e procura 
do dinheiro, com um tomador de recursos tendo de pagar um 
rendimento - juros ou participação no lucros – ao doador de recurso 
para que estes abram mãos dos recursos. 
 
33 
Doador 
Final 
Tomador 
 Final 
 
 
Capital 
Capital + Rendimento 
 
 
 
 
 
 
Os Mercados do Dinheiro 
 Surge a necessidade de um elemento facilitador, que realize a 
aproximação entre doadores e tomadores gerando um fluxo de 
negócios que por sua vez, criará um mercado. 
 Este facilitador é o intermediário financeiro, organizado em 
instituições que aproxima as partes e cria os mercados. 
34 
Doador 
Final 
Tomador 
Final 
 
Intermediário 
Financeiro 
 
 
 
Capital 
Capital + rendimento – remuneração do intermediário 
18 
 
 
 
 
 
 
Os Mercados do Dinheiro 
35 
 O intermediário financeiro aproxima as partes, estrutura os negócios 
entre elas, organiza os fluxos, emite títulos próprios quando 
necessário, compatibiliza prazos, enfim, cria as condições para que os 
universos de doadores e tomadores sejam grandes o suficiente para 
gerar um mercado. 
 
 Segundo certas características, o mercado financeiro costuma ser 
segmentado em quatro tipos principais de mercados. Embora sejam 
perfeitamente distintos quanto a suas características, não restam 
dúvidas de que esses mercados se inter-relacionam e, assim, 
determinadas operações podem afetá-los simultaneamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mercado Monetário 
 
 É o mercado de maior giro financeiro. Nele, são realizadas operações de 
curto e curtíssimo prazo com o objetivo principal de financiar os 
desencaixes monetários dos agentes econômicos, ou seja, as instituições 
financeiras e o Tesouro Nacional negociam entre si nesse mercado o 
excesso ou a falta de caixa em que incorrem. Fazem isso utilizando 
títulos públicos. É conhecido, também, como mercado interbancário ou 
open market. 
 
 O Banco Central é um importante player desse mercado, operando sua 
política monetária através da venda ou da recompra de títulos públicos, 
regulando sua liquidez e, por consequência, a oferta de moeda na 
economia. Noutro aspecto, o governo também atua através do Tesouro 
Nacional, suprindo suas próprias necessidades através da emissão 
primária de títulos. 
36 
19 
 
 
 
 
 
 
 
Mercado de Câmbio 
 
 Câmbio é o conjunto de atividades, de governo e dos agentes econômicos, 
que relaciona o valor da sua moeda nacional em relação as demais moedas 
estrangeiras. 
 
 A administração da política cambial é uma das atividades fundamentais dos 
governos de países bem sucedidos. Intervenções desastradas nos mercado 
de câmbio pode, arruinar o credito de um pais. 
 
 Neste mercado são realizadas operações que envolvem a necessidade de 
conversão de moedas estrangeiras em moeda nacional e vice-versa. 
Basicamente, são operações de curto prazo, feitas principalmente por 
bancos comerciais e corretoras autorizadas. 
 
 O mercado de câmbio não é apenas uma referência de valor de moeda 
brasileira em moeda forte, como o dólar. O mercado funciona 
continuamente para comprar, vender ou arbitrar determinada moeda. 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
Mercado de Crédito 
 
 Caracteriza-se por funcionar a partir de normas contratuais, que 
envolvam tomadores de crédito , doadores finais e intermediários do 
processo de concessão. 
 
 Nesse mercado, são efetuados os financiamentos de curto e médio 
prazo, tanto para pessoas físicas como jurídicas. 
 
 Para as jurídicas, principalmente por motivo de capital de giro; e, para 
as físicas, por motivo de consumo corrente ou de bens duráveis. 
 
 As vendas a prazo são exemplos de operações do mercado de 
crédito. Atuam nesse mercado majoritariamente os bancos 
comerciais, bancos múltiplos e financeiras. 
38 
20 
 
 
 
 
 
 
 
Mercado de Capitais 
 
 
 Nesse mercado, são efetuados os financiamentos do capital fixo das 
empresas e das construções habitacionais. Esse financiamento se dá 
através da emissão e da negociação de títulos e valores mobiliários (que 
podem ser transacionados). 
 
 As ações são títulos mobiliários, e sua negociação representa uma 
operação típica desse mercado. Atuam nesse mercado instituições ditas 
não-monetárias, ou seja, que não são capazes de multiplicar moeda. 
 
 São exemplos dessas instituições as corretoras e distribuidoras de 
valores mobiliários e bancos de investimento. 
39 
 
 
 
 
 
 
Mercado de Renda Fixa 
40 
 São denominados como ativos de renda fixa aqueles cuja remuneração ou 
retorno de capital pode ser dimensionado no momento da aplicação. 
 
 Os títulos de renda fixa podem ser públicos (ex: NTN) ou privados (ex: CDB, 
Debêntures), conforme a condição da entidade ou empresa que os emite. 
 
 O modo mais fácil de entender o que é um título de renda fixa é imaginar 
cada título como um empréstimo. 
 
Cada vez que você compra um título de renda fixa você está emprestando 
dinheiro ao emissor do título (que pode ser o seu banco, uma empresa ou o 
governo). 
Os juros cobrados nada mais são do que a remuneração que você 
recebe poremprestar seu dinheiro. 
 
21 
 
 
 
 
 
 
Mercado de Renda Fixa 
41 
 O investimento em renda fixa é, certamente, o mais popular no Brasil. Seja 
indiretamente através dos fundos de investimento DI ou de renda fixa, ou 
diretamente através da caderneta de poupança, dos CDBs, Tesouro Direto 
e de outros instrumentos. 
 
 Embora seja encarada como uma alternativa de investimento de baixo 
risco, é fundamental que o aplicador entenda os principais conceitos e 
definições deste mercado, o que pode fazer a diferença. 
 
 Existem opções de investimento disponíveis para todos os bolsos e gostos, 
desde a tradicional, segura e pouco rentável caderneta de poupança até 
produtos desenhados para investidores mais agressivos e com mais 
recursos para aplicar. 
 
 
 
 
 
 
 
Títulos de 
Renda 
Fixa 
Pré-Fixados 
Pós-Fixados 
Valor de Resgate 
conhecido no início 
da aplicação 
Valor do Resgate 
apenas é conhecido 
no final da aplicação 
 
 
 
 
LTN 
NTN-F 
NTN-B 
LFT 
NTN-C 
Debêntures 
CRI 
LCI 
LCA 
CDB 
Renda Fixa – Principais Ativos 
22 
 
 
 
 
 
 
CDI 
SELIC 
IPCA 
IGP-M 
Calculado pela CETIP com base na média diária dos Depósitos 
Interfinanceiros (trocas financeiras entre bancos com prazo de 1 dia). 
Serve de Indexador para várias operações de mercado. 
Calculado com base na média diária dos financiamentos de um dia 
com lastro em Títulos Públicos (operações compromissadas). 
Divulgado pela SELIC. 
O IPCA, medido mensalmente pelo IBGE, foi criado com o objetivo de 
oferecer a variação dos preços no comércio para o público final. 
O IPCA é considerado o índice oficial de inflação do país. 
O IGP-M é pesquisado pela FGV. Tem a mesma metodologia do IGP DI, 
mas refere se à coleta de preços realizada entre os dias 21 de um mês 
e 20 do seguinte, e não no mês completo. 
Renda Fixa - Principais Indexadores 
 
 
 
 
 
 
RENDA FIXA - Previsibilidade de retorno 
Preservação de capital - Tendência em países desenvolvidos 
 
Risco Soberano - Entre 90 e 97% do CDI 
Fundos DI 
 
Risco Privado - Entre 99% e 110% 
Fundos renda fixa crédito privado e CDB 
Maior exposição a crédito privado (Cuidar análise) 
 
Redução das taxas de administração 
Pequeno investidor mais sacrificado (<R$100mil). 
Taxa de administração consome a rentabilidade 
 
INDICAÇÃO 
Urgências e necessidades diárias 
Preservação de capital 
Parcela ultra conservadora = DI 
Parcela menos conservadora = Renda Fixa Crédito Privado 
Por que Investir em Renda Fixa? 
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São títulos com a finalidade principal de captar recursos para 
financiamento da dívida pública, e atividades do Governo federal 
como educação, saúde e infra-estrutura. 
Títulos Públicos 
 
 
 
 
 
 
Títulos Rentabilidade Características 
NTN-B (IPC-A) + (juros) 
Juros semestrais e o principal no 
vencimento 
NTN-B Principal (IPC-A) + (juros) Juros + principal no vencimento 
NTN-C (IGP-M) + (juros) 
Juros semestrais e o principal no 
vencimento 
LFT Selic Juros + principal no vencimento 
NTN-F Juros Pré-Definido 
Juros semestrais e o principal no 
vencimento 
LTN Juros Pré-Definido Juros + principal no vencimento 
Títulos Públicos 
24 
 
 
 
 
 
 
Tesouro Direto: Serviço do Tesouro Nacional; 
 
Destinado a pequenos investidores (PF) com CPF, residência no Brasil e conta em 
Instituição cadastrada; 
 
Mínimo de R$200,00 e máximo de R$400.000,00 por mês; 
 
Forma negociação: o próprio cliente via Internet no site do Tesouro Direto; 
 
Quem operacionaliza: CBLC; 
 
Liquidez: Diária na compra, e semanal (quartas-feiras) na venda. 
Títulos Públicos 
 
 
 
 
 
 
Risco de Crédito: risco do Governo Federal não pagar (inexistente); 
 
Risco de Mercado: risco das oscilações da taxa de juros e índices de inflação; 
 
Risco de Liquidez: risco de não conseguir vender os papéis ao preço desejado 
para o Tesouro Direto. 
 
Rentabilidade 
Depende de cada título. Podendo ser na 
venda, pagamento de juros e no vencimento. 
Base de Cálculo Pré ou Pós-fixada 
 
Liquidez 
 
Semanal, das 09:00AM de quarta-feira ás 
05:00AM de quinta-feira 
Títulos Públicos - Características 
Títulos Públicos 
25 
 
 
 
 
 
 
Compra e venda no mercado secundário; (somente por mesa de operações) 
 
Destinado a todos investidores (PF e PJ); 
 
Mínimo de R$ 50.000,00 sem limite máximo para aplicação; 
 
Quem operacionaliza: SELIC; 
 
Liquidez: Diária para compra e para venda. 
Títulos Públicos 
 
 
 
 
 
 
 O CDB é um título de crédito emitido por bancos que paga uma taxa de 
juros pré-fixada ou pós-fixada. 
As aplicações mais usuais são com os CDBs com prazos 
de 30 dias a 720 dia. 
Pode ser resgatado a qualquer momento, após a carência. Antes o Banco 
pode não rentabilizar o valor e devolver apenas o capital. 
CDB – Certificado de Depósito Bancário 
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Risco de crédito: risco do emissor - Instituição Financeira; 
 
Risco de mercado: oscilação da taxa de juros e índice de inflação; 
 
Risco de Liquidez: não há risco de liquidez após sua carência. 
 
 CDB É GARANTIDO pelo FGC até R$ 250.000,00, por CPF e por Instituição Financeira 
Rentabilidade É dada apenas no Resgate do CDB 
 
 
Base de Cálculo 
Pós-fixado, atrelado a uma % do CDI acordada 
na compra do CDB multiplicada pelo montante 
em função do tempo 
Liquidez Após o vencimento da carência é diária 
CDB – Características 
 
 
 
 
 
 
 
Mercado Primário – Bookbuilding 
 É uma espécie de leilão para definição dos juros que a debênture irá 
remunerar. 
 Bookbuilding = período de reserva + coleta de intenção de taxas. 
 Há possibilidade de rateio. 
 
Mercado Secundário 
 
 Se a debênture foi emitida por intermédio de oferta pública, ela pode ser 
negociada no mercado de balcão, no BovespaFix ou na CetipNet. 
Debêntures 
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Risco de crédito: risco do emissor – Empresa; 
 
Risco de mercado: oscilação da taxa de juros e índice de inflação; 
 
Risco de Liquidez: Não conseguir vender as debêntures no mercado secundário 
 ao preço desejado. 
 
Rentabilidade 
Depende de cada debênture. Podendo ser na 
venda, pagamento de juros e no vencimento. 
Base de Cálculo Pré ou Pós-fixada 
 
Liquidez 
 
Diária 
Debêntures - Características 
 
 
 
 
 
 
1% ao dia sobre o valor de resgate/referência, limitado ao percentual do rendimento conforme 
tabela: 
 
É calculado no 
resgate em caso 
de permanência 
por prazo menor 
do que 30 dias e 
antes do cálculo 
do IR. 
 
 
Prazo (dias 
corridos) 
% do IOF sobre 
o rendimento 
 
Prazo (dias 
corridos) 
% do IOF sobre 
o rendimento 
1 96 16 46 
2 93 17 43 
3 90 18 40 
4 86 19 36 
5 83 20 33 
6 80 21 30 
7 76 22 26 
8 73 23 23 
9 70 24 20 
10 66 25 16 
11 63 26 13 
12 60 27 10 
13 56 28 6 
14 53 29 3 
15 50 30 0 
IOF – Renda Fixa 
Resgate em prazos menores do que 30 dias, para se evitar operações de 
 curtíssimo-prazo 
 
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 Alíquota do imposto de renda sobre aplicações de Renda Fixa: 
•IR - Renda Fixa 
Prazo da Aplicação 
% IR sobre o 
Rendimento Bruto 
Até 6 meses 22,50% 
6 - 12 meses 20% 
12 - 24 meses 17,50% 
+ de 24 meses 15% 
Tributação em Renda Fixa 
 
 
 
 
 
 
CRI – Certificado de RecebíveisImobiliários 
 
LCI – Letra de Crédito Imobiliário 
 
LCAs – Letras de Crédito Agrícola 
 
CRIs e LCAs são ativos destinados apenas a Investidores Qualificados 
 
*Investidores que tenham pelo menos R$ 300.000,00 investidos em quaisquer 
aplicações financeiras. 
 
 
 
Ativos com Isenção do IR 
 
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 Os CRIs são títulos de renda fixa nominativos, de livre negociação e 
lastreados em créditos imobiliários; 
 Possuem fluxo de pagamentos de contraprestações de aquisição de bens 
imóveis, ou de aluguéis; 
 São emitidos 
exclusivamente 
por sociedades 
securitizadoras. 
 
 
CRI – Certificado de Recebíveis Imobiliários 
 
 
 
 
 
 
Risco de crédito: risco do emissor; 
 
Risco de mercado: oscilação da taxa de juros e índice de inflação; 
 
Risco de Liquidez: Não conseguir vender o papel no mercado secundário 
 do preço desejado. 
 
 
Rentabilidade 
Depende de cada CRI. Podendo ser na venda, 
pagamento de juros e no vencimento. 
 
Base de Cálculo Pós-fixada 
 
Liquidez 
 
Baixa 
CRI – Características 
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São títulos de crédito de emissão privativa de instituições financeiras que 
atuam na concessão de crédito imobiliário. 
 
Podem ser emitidas, na forma escritural, nominativa e endossável e, 
identificando os créditos que lhes são caucionados, por bancos comerciais, 
bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, Caixa Econômica Federal, 
sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo e 
companhias hipotecárias. 
LCI – Letra de Crédito Imobiliários 
 
 
 
 
 
 
 
IR: são isentos do imposto de renda na fonte e declaração – para pessoa física; 
Garantias: garantidos por alienação fiduciária de imóveis - garantia real e pelo 
 FGC (Fundo Garantidor de Crédito); 
Investimento mínimo: apenas R$ 30.000,00; 
Prazo: de 2 meses a 2 anos; 
Taxas: pós-fixadas atreladas a um % do CDI, pré-fixadas ou IGPM + cupom. 
 
 
Exemplo de ganho pela isenção de impostos: 
 Uma LCI (prazo de 6 meses) com remuneração líquida de 91% do CDI, 
equivale a um CDB de 113,75%. 
 
LCI – Característica 
31 
 
 
 
 
 
 
 A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é um título de emissão exclusiva 
de instituições financeiras públicas e privadas. A LCA foi o primeiro título a 
ser utilizado pelo Banco do Brasil para captação de recursos com lastros em 
CPRs. 
 
 Compra através da mesa de renda fixa da XP assim como as debêntures, 
mas não há venda antes do prazo de vencimento do papel. 
LCA – Letra de Credito do Agronegócio 
 
 
 
 
 
 
Risco de crédito: risco do emissor – Empresa; 
 
Risco de mercado: oscilação da taxa de juros e índice de inflação; 
 
Risco de Liquidez: não tem risco de liquidez, pois este papel não tem venda, 
 ele tem de ser levado até o vencimento. 
 
 
Rentabilidade 
 
É dada apenas no vencimento da LCA 
Base de Cálculo Pós-fixada 
 
Liquidez 
 
Não há liquidez 
LCA – Característica 
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Títulos Públicos x Perfil do Investidor 
 
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Títulos Públicos 
LFT 
Destinado a investidores com horizonte temporal em aplicações 
de curto prazo, rentabilidade atrelada a taxa básica de 
juros(Selic), sem risco de crédito e baixíssimo risco de mercado. 
LTN 
Destinado a investidores com horizonte temporal no médio 
prazo, com rendimento conhecido na aplicação, com liquidez, e 
que não precisem sair antes do vencimento. Pois há risco de 
mercado, o que pode afetar a rentabilidade. 
NTN-F 
Destinado a investidores com horizonte temporal no médio 
prazo, com rendimento conhecido na aplicação, com 
rendimentos semestrais, com liquidez, e que não precisem sair 
antes do vencimento. Pois há risco de mercado, o que pode 
afetar a rentabilidade. 
NTN-B 
Destinado a investidores com horizonte temporal em aplicações 
no médio/longo prazo, quem busca preservar o valor do dinheiro 
ao longo do tempo, com rendimentos semestrais, e com 
liquidez. Porem apresenta risco de mercado. 
 
 
 
 
 
 
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Títulos Privados x Perfil do Investidor 
 
Títulos Privados 
Debêntures 
Destinado geralmente a investidores com horizonte temporal no 
médio prazo, para quem visa uma maior rentabilidade, com liquidez, 
sem risco de mercado. Porem contem um pequeno risco de crédito 
(depende da empresa emissora). 
CDBs 
Destinado ao investidor com horizonte temporal em aplicações de 
curto a médio prazo, contem risco de crédito, mas com a garantia do 
FGC que garante 60k. Rentabilidade atrelada a % CDI. 
 LCA 
Destinado a investidores com horizonte temporal no médio prazo, 
Investidores Qualificados (já ter pelo menos 300k em qualquer 
aplicação financeira). Porem não tem liquidez, tem de ser levada ao 
vencimento, é ISENTO DE IMPOSTO. 
CRI 
Destinado a investidores com horizonte temporal no médio prazo, 
Investidores Qualificados (já ter pelo menos 300k em qualquer 
aplicação financeira). Tem baixa liquidez, preferencialmente deve ser 
levada ao vencimento, tem rendimentos mensais, e é ISENTO DE 
IMPOSTO. 
LCI 
Destinado a investidores com prazo de 2 meses a 2 anos, sem 
liquidez, mínimo de 30k, 60k garantido pelo FGC, e ISENTO DE 
IMPOSTO. Não tem liquidez, tem de ser levada ao vencimento. 
Rentabilidade atrelada a % CDI.

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