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Relatorio Projeto Integrador II

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BRUNO MARCEL DA SILVA	
PROJETO INTEGRADOR II
 Relatório do PROINTER II do Curso de Tecnologia em Recurso Humanos , sob supervisão da Profª. Gislayne R S Silva
UNINOVE
São Paulo
2017
Resumo
	A Kroton é uma das maiores empresa de educação do Brasil e do Mundo, dona de muitas marcas famosas e um histórico muito interessante. Seu desenvolvimento econômico foi tão grande nos últimos anos que é dona de uma das maiores universidades do Brasil. É uma empresa que visa em educação e tem muitos pontos positivos com seus colaboradores, sempre atenta aos diretos humanos e bem desenvolvida tecnologicamente. Seu colaborador tem acesso até cursos online sobre o seu desenvolvimento ético, moral e profissional. Comprometida com as boas práticas de governança corporativa e de excelência em suas relações com investidores, a Kroton busca assegurar eficiência e transparência na divulgação de informações.
Palavras-chave
Kroton, Educação , Sustentabilidade, Direitos Humanos
Sumário
Introdução............................................................................................................................3
Levantamento de Campo.....................................................................................................4
Considerações......................................................................................................................4
 Referências Bibliográficas..................................................................................................4
Introdução
 	Kroton educacional é a maior empresa privada do mundo no ramo da educação. Foi fundada em 1966 em Belo Horizonte a partir da criação de uma empresa de cursos pré-vestibular chamada Pitágoras, a Kroton atua em todos níveis escolares, tais como: pré-escolar, ensino primário e secundário, ensino secundário para adultos, vestibular, cursos livres, educação superior e pós-graduação entre outros. Kroton tem mais 1,5 milhão de estudantes, com 290.000 estudantes na educação básica em 127 campi e 726 polos divididos entre 11 marcas educacionais que estão distribuídas em todos os estados Brasileiros.
 A empresa também está envolvida na distribuição, atacado, varejo, importação, e exportação de livros didáticos e revistas entre outras publicações. Além disso, ela licencia produtos pedagógicos relacionados com a escola. A empresa opera 21 campi com a marca Pitágoras; 10 com a marca Unic; 5 com a marca Unopar; e 10 mais com as marcas UNIME, Ceama, Unirondon, Fais, Fama e União em 10 estados brasileiros. Ela também opera 804 escolas associadas no Brasil sob a marca Pitágoras, bem como 5 escolas parceiras no Japão e 1 escola parceira no Canadá.
 É a maior empresa brasileira no segmento de ensino superior para o número de alunos e de receita. Em julho de 2014, a empresa fundiu-se com o seu maior rival Anhanguera Educacional convertendo-se na maior empresa de ensino superior do mundo por capitalização de mercado.
 Em 01/07/2016 a Kroton fez nova oferta para a compra da rede Estácio. O negócio foi avaliado em 5,5 bilhões de reais, porém tal aquisição não foi aprovada pelo Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), órgão antitruste brasileiro, por julgar que a operação geraria vários níveis de concentração, inclusive com a formação de monopólios.
Então conforme acordo ficou só como participante financeiro educacional, inclusive com o atendimento dos grupos de pós-graduação e validação de diplomação internacional.
Levantamento de Campo
Histórico da Kroton 
 Em 1966, em uma sala de aula de Belo Horizonte, MG, cinco jovens amigos ousaram montar um empreendimento na área de educação: o curso pré-vestibular Pitágoras. Dois meses depois, 33 dos 35 alunos do curso Pitágoras foram aprovados. Em dois anos de existência, em novas instalações, o número de alunos já era de 600 jovens distribuídos em 13 turmas e três turnos. Nascia então, o que é hoje um dos maiores grupos educacionais do Brasil
 Em 1972, o sonho dos fundadores se amplia e se concretiza com o primeiro Colégio Pitágoras, para alunos do 1º e 2º graus. Já eram 5 mil jovens entre 11 e 18 anos a cargo dos professores do Pitágoras. Desde a década de 70, o método de ensino Pitágoras acompanhava as necessidades do aluno, em cada etapa de sua vida escolar. Em 1974, ocorreu mais um passo em direção ao crescimento da Instituição com o início das operações da maior unidade do Grupo Pitágoras no Ensino Básico, o Colégio Pitágoras Cidade Jardim.
 Visando driblar os efeitos da crise econômica, empresas nacionais de grande e médio porte iniciavam um processo de migração geográfica. Foi em meio a esse clima que surgiu a oportunidade de desenvolver um trabalho de vanguarda no setor educacional. Juntamente com uma tradicional construtora, que se preparava para iniciar 2 imensas obras de infraestrutura no Iraque e outra na Mauritânia, o Pitágoras dirigiu unidades escolares que possuiam mais de mil alunos brasileiros que se encontravam naqueles países.
 No início dos anos 90, a busca por um modelo diferenciado para expansão do Ensino Básico, levou a criação da Rede Pitágoras, um conjunto de escolas comprometidas como aperfeiçoamento contínuo da qualidade dos serviços prestados. Em menos de 1 ano, a rede já contava com 106 escolas associadas, sempre primando pela produtividade, replicabilidade e escalabilidade. Em 1999, surge a Fundação Pitágoras para viabilizar projetos educacionais em instituições públicas e privadas, como parte de um projeto para perenizar a organização.
 No Início dos anos 2000 e com a mudança do marco regulatório do setor de educação, surge a primeira Faculdade Pitágoras, com novo sistema de ensino e uma metodologia exclusiva criada em parceria com uma das maiores companhias de educação do mundo - a Apollo International, com sede no Estado do Arizona, nos Estados Unidos da América. Tal parceria durou até 2005 quando a Apollo International decidiu vender sua participação aos fundadores.
 O ano de 2007 ficou marcado pela abertura de capital do Pitágoras na Bm&fBovespa, com o nome Kroton Educacional (KROT11), possibilitando a consolidação de uma fase de grande expansão e desenvolvimento da Companhia. Já em 2009, a Kroton recebeu um novo aporte financeiro de um dos maiores fundos de private equity do mundo, a Advent International, que a partir de então compartilharia o controle da Companhia com os sócios fundadores
Em 2010, a Kroton efetuou a maior aquisição do setor de educação superior do Brasil ao comprar a IUNI Educacional, instituição que oferece programas de graduação e pós-graduação sob as marcas UNIC, UNIME e FAMA.
2011: em julho a Kroton Educacional adquire a Faculdade Atenas Maranhense (São Luís e Imperatriz - MA) e Faculdade União (Ponta Grossa - PR). Em novembro, realiza uma nova aquisição a FAIS - Faculdade do Sorriso. Em dezembro realiza a maior aquisição da história da educação, a UNOPAR e torna-se líder no setor de educação a distância do Brasil
2012: em abril Kroton Educacional adquire o Centro Universário Cândido Rondon (Unirondon). Em maio, realiza a aquisição da Uniasselvi, fortalecendo sua liderança na Educação a Distância.
2013: Expansão de 40 novos Polos de Graduação a Distância da Unopar. Anunciado acordo de associação entre a Kroton e a Anhanguera, para formar a maior empresa de educação do mundo.
Missão e Valores
Missão
Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida.
Visão
Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua.
Valores
Paixão por Educar / Respeito às Pessoas / Honestidade e Responsabilidade / Fazer Acontecer / Focoem Geração de Valor Sustentável / Trabalhar e Aprender Juntos
Comprometida com as boas práticas de governança corporativa e de excelência em suas relações com investidores, a Kroton busca assegurar eficiência e transparência na divulgação de informações.
 O Campo de atuação da empresa é em educação a Distância e Presencial, sendo ensino superior, fundamental e médio. A empresa Kroton Educacional tem 125 unidades de ensino superior, presentes em 18 estados e 83 cidades brasileiras, além de 726 polos de Graduação EAD credenciado pelo MEC – Ministério da Educação localizados em todos os estados brasileiros e também no Distrito Federal. A Companhia ainda conta, na Educação Básica, com mais de 870 escolas associadas em todo o território nacional. Por fim, a fusão com a Anhanguera adicionou ao portfólio mais de 400 polos de cursos livres e preparatórios.
Referências Bibliográficas
NASCIMENTO, DM.; BERNARDI, DCF.; Brito, LT. Referências técnicas para atuação do psicólogo em Varas de Família. 1.ed. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2010. p.1 – 56. 
BRITO, LMT.; GONSALVES, EN. Guarda Compartilhada: alguns argumentos e conteúdos da jurisprudência. Revista Direito GV, São Paulo, 9(1), p. 299-318, jan/jun. 2013.
FÉRES-CARNEIRO, T. Separação: o doloroso processo de dissolução da conjugalidade. Estudos de Psicologia, 8(3), p.367-374, 2013. 
FÉRES-CARNEIRO, T. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Revista de La Universidad Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v.11, n.002, p.1-12, 1998.
JURAS, MM.; COSTA, LF. O divórcio destrutivo na perspectiva de filhos com menos de 12 anos. Estilos da clínica, (16)1, p. 222-245, jun.2011.
SHINE, S. Avaliação psicológica em contexto forense. In: Avaliação Psicológica e Lei: adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas. 1.ed. São Paulo: Casa do psicólogo, 2005. p.1-17.
SOUSA, AM.; BRITO, LMT. Síndrome de Alienação Parental: da Teoria Norte-Americana à Nova Lei Brasileira. Psicologia Ciência e Profissão, 31 (2), p.268-283, 2011 . 
PELOS olhos de Maisie. Direção: Scott McGehee e David Siegel, Produção:  Daniela Taplin Lundberg, William Teitler, Daniel Crown e Charles Weinstock. EUA: Vitrine/Esfera Filme, 2012. 1 DVD (1h 39m)
Portal Brasil, Em 10 anos taxa de divórcios cresce mais de 160% no país, 2015. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/11/em-10-anos-taxa-de-divorcios-cresce-mais-de-160-no-pais Acesso em: 15 de Maio de 2017.
PREDROSO, J. Abandono afetivo frente ao ordenamento jurídico Brasileiro, 2013. Disponível em: https://juuliane.jusbrasil.com.br/artigos/137611283/abandono-afetivo-frente-ao-ordenamento-juridico-brasileiro Acesso em: 15 de Maio de 2017. 
 
ANEXO
SÍNTESE DO TEXTO REFERÊNCIAS TÉCNICAS PARA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM VARAS DE FAMÍLIA
 	O trabalho do psicólogo jurídico envolve as questões relacionadas ao sistema de justiça tal como ser chamado para perito em processos de Disputa de Guarda. 
 	Vele ressaltar a diferença da análise feita na clínica com a do judiciário. Além do analisado não ter solicitado o trabalho do psicólogo, ele também tem motivações diferentes ao conduzir a análise, podendo simular e dissimular em suas atitudes. 
 	O psicólogo é responsável por escolher seu método e materiais de trabalho, seguindo sempre as recomendações éticas para responder a pergunta feita pelo magistrado. Na elaboração do laudo é importante manter o sigilo e assinalar somente as informações pertinentes ao caso como também não fazer uso da moral, o que pode leva-lo a tomar partido de uma das partes. Quem decide sobre a guarda é o juiz e não o psicólogo. 
 	Pode existir também no processo um assistente técnico, que é chamado pelas partes para ajudar na defesa, porém, perito e assistente técnico não pode interferir no trabalho de ambos. Caso necessário a criança e outros membros da família podem ser chamados e o perito pode solicitar mais tempo de análise para o laudo , levando em conta a singularidade de cada caso. 
 	Na disputa de guarda, o que se separou foi a conjugalidade e não a parentalidade. O direito da criança de conviver com sua família na integra deve ser preservado. Com isso a guarda compartilhada tem sido a medida mais adotada, pois os país tem direitos e deveres iguais sobre os filhos. 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
NASCIMENTO, DM.; BERNARDI, DCF.; Brito, LT. Referências técnicas para atuação do psicólogo em Varas de Família. 1.ed. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2010. p.1 – 56. 
SÍNTESE DO TEXTO GUARDA COMPARTILHADA: ALGUNS ARGUMENTOS E CONTEÚDOS DA JURISPRUDÊNCIA
 	Em 2008 no Brasil foi instituída a Guarda Compartilhada à Lei n° 11.698, a fim de garantir o direito das crianças em conviver com os dois genitores e suas famílias no processo de separação.
 	A guarda é aplicada pelo juiz sempre que há essa possibilidade, sem ter que haver o consentimento dos pais. Essa decisão dos juízes em alguns casos promoveu muitas queixas e um dos motivos é a falta de informação sobre o que significa a Guarda compartilhada. 
 	O texto trás uma pesquisa qualitativa feita nos tribunais dos estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, analisando suas jurisprudências. Foi observado que o número de argumentações contra essa forma de guarda, foram maiores do que a favor e as decisões nos casos também. 
 	A argumentação mais relevante a favor da guarda foi “a continuidade das relações da criança com seus dois pais na família dissociada” (Proc. no 0171152-70.2007.8.19.0001 – TJRJ). Já nos argumentos contra, o que chama a atenção é a afirmação feita por juristas de que essa modalidade além de ser ineficaz, acarreta problemas não só para os pais como para crianças em formação de personalidade. 
 	Sete situações foram mencionadas na pesquisa como inapropriadas para aplicação da guarda: Ocorrência de litígio entre o ex casal; Inexistência de motivo e/ou conduta desabonadora do guardião; Mudança de rotina da criança; Moradias distantes; Crianças de tenra idade; Conflitos no exercício da guarda compartilhada; Ampliação de visitas no lugar da guarda compartilhada.
 	Visto que a intenção da guarda compartilhada é dissociar parentalidade e conjugalidade, garantindo o direito da criança conviver com os genitores e o direito igualitários dos pais sobre a mesma, vale analisar cada caso de separação como único. Faz-se importante não generalizar todos os casos para ser feita a melhor escolha de guarda, garantindo a convivência saudável das crianças e com seus pais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRITO, LMT.; GONSALVES, EN. Guarda Compartilhada: alguns argumentos e conteúdos da jurisprudência. Revista Direito GV, São Paulo, 9(1), p. 299-318, jan/jun. 2013.
SÍNTESE DO TEXTO SEPARAÇÃO: O DOLOROSO PROCESSO DA DISSOLUÇÃO DA CONJUGALIDADE
 	O texto trás uma pesquisa realizada com homens e mulheres no processo de dissolução do casamento e a busca pela reconstrução das identidades individuais após a separação.
 Caruso (1968/1989) refere-se ao processo de separação como a situação mais dolorosa vivida pelos seres humanos, como se houvesse morte em vida. 
 	Alguns casais, procuram a terapia no intuito de fazer a manutenção do casamento ou até mesmo de se separarem amigavelmente, porém nem sempre suas expectativas são alcançadas, pois o que a terapia tem é o compromisso com a saúde emocional de ambos. 
 	Segundo Féres-Carneiro (2003) a manifestação pelo desejo da separação e a decisão sobre, é mais manifestada pelas mulheres. Um dos fatores predominantes é a traição por parte de seus conjugues. Ambos, os sexos, encaram a separação como um processo doloroso, mas com sentimentos distintos. Homens ressaltam o sentimento de fracasso e as mulheres o de desilusão. Já no processo de reconstrução da identidade individual, colocam a solidão como algo negativo, mas a liberdade vem contrapor esse cenário como algo positivoe as mulheres relatam um sentimento de alívio, maior responsabilidade e auto valorização. 
 	Fica claro que, apesar de ambos os sexos sofrerem com processo de separação, existem aspectos sentimentais e comportamentais distintos entre eles, ao passar pelo processo de dissolução do casamento até a reconstrução de duas novas vidas, além de uma individualidade para cada casal. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FÉRES-CARNEIRO, T. Separação: o doloroso processo de dissolução da conjugalidade. Estudos de Psicologia, 8(3), p.367-374, 2013. 
SÍNTESE DO TEXTO SÍNDROME DA ALIENAÇÃO: DA TEORIA 
NORTE-AMERICANA À NOVA LEI BRASILEIRA
 	A Síndrome de Alienação Parental (SAP), foi o nome dado pelo psiquiatra Norte-Americano Richard Gardner, para descrever o “distúrbio” infantil causado por um dos genitores no processo de separação. Nela um dos genitores induz a criança a rejeitar o outro genitor. A idéia tomou tanta força no Brasil e em outros países que começaram a questionar se não teria se tornado uma epidemia no mundo. 
 	Sousa (2010) relata em estudo feitos, que as associações de pais separados no Brasil, tinham como fundamento principal promover a igualdade de direitos e deveres dos pais separados na criação dos seus filhos, enfatizando a importância da Guarda Compartilhada. 
 	O fato de genitores guardiões não aceitarem a participação do outro genitor por inúmeros fatores, vem dando força à SAP. Houve uma opinião pública sobre a SAP, que promoveu o projeto de Lei n° 12.318/10, com o objetivo de punir e identificar os alienadores. O texto trás críticas sobre os argumentos dados para criação dessa lei. Uma delas é que a SAP não se baseia em estudos e sim em observações que Gardner fazia de seus pacientes e julgava como lógicas. Além do que, a lei trás aspectos ligados ao campo da Psicologia sem que houvesse sido feitas análises detalhadas por parte de profissionais da área.
 	Gardner mesmo sem nenhuma comprovação científica sobre a tal Síndrome, quis que ela fosse incluída no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, DSM-V. Pesquisadores ressaltam sua preocupação com a nova edição do manual, alegando que haverá uma expansão de comportamentos tidos como patológicos, havendo um aumento de medicalizações. Conforme o Jornal Estado de São Paulo em 27 de Julho de 2010, Especialistas concluem que: “ Em breve ninguém vai ser classificado como normal”.
 Estudos na área da Psicologia, rebatem a SAP tendo em vista as diferentes formas que uma criança enfrenta a separação dos pais, analisando questões como idade, sexo e desenvolvimento cognitivo de cada uma delas. Ao haver a separação, é notória a aliança que a criança adquire com seu genitor guardião, tendo assim um afastamento natural do outro genitor. Na maioria dos casos as mulheres são tidas como as alienadoras por ficarem com a guarda dos filhos. 
 	A SAP é muito usada por advogados para ganhar causas de disputa de guarda. Não se pode esquecer que ao punir o genitor supostamente alienador, a criança sofre sérias consequências, principalmente com o afastamento brusco que há entre eles. Se faz necessário nesses processos valer os direitos e bem estar da criança, assim como em casos que a alienação parental for identificada, escolher à medida que menos acarretará prejuízos para o menor. O processo de separação é algo difícil de ser vivenciado por todas as partes, e deve ser analisado em suas individualidades em cada caso. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SOUSA, AM.; BRITO, LMT. Síndrome de Alienação Parental: da Teoria Norte-Americana à Nova Lei Brasileira. Psicologia Ciência e Profissão, 31 (2), 268-283, 2011 . 
SÍNTESE DO TEXTO CASAMENTO CONTEMPORÂNEO: O DIFÍCIL CONVÍVIO DA INDIVIDUALIDADE
A maior dificuldade de um casal é saber administrar a conjugalidade e a individualidade. Berger e Kellner (1970) descrevem o casamento como algo dramático pela reconstrução que ambos fazem de seus passados / mundos para construir uma realidade do casal. 
Aliança e sexualidade constituem a vida conjugal. A aliança está mais ligada a junção de famílias e aspectos sócio econômicos, o amor não precisa necessariamente estar presente nesse casal. Já a sexualidade se faz “obrigatória” no casamento contemporâneo por uma cobrança da sociedade, que não aceitam a idéia de casamento sem desejo e amor. A relação conjugal enfatiza a satisfação de ambos mais do que a dependência que eles têm entre si. Isso se dá pela emancipação feminina na sociedade, que faz o amor romântico em que mulheres eram totalmente dependentes e submissas perderem força. 
Em casais de primeiro casamento, a aliança se faz mais forte do que a sexualidade. O índice de separação é de 50% exatamente por esse motivo e possuem uma vida social mais limitada. Já casais de segundo casamento, a sexualidade é predominante, os laços familiares são mais fracos e a vida social é mais individual, o índice de separação é de 60% pois buscam no casamento uma satisfação emocional maior. 
 	Simmel (1971 apud FÉRES, 1998, p.5) faz uma crítica a esse tipo de relação: 
“Os indivíduos têm que funcionar como reservatórios inesgotáveis de conteúdos psicológicos latentes e a satisfação da entrega total pode produzir uma sensação de esvaziamento. Há um aumento das expectativas, uma extrema idealização do outro e uma super exigência consigo mesmo, provocando tensão e conflito na relação conjugal, podendo levar à separação”. 
Na sociedade contemporânea, o divórcio é sim mais frequente, não por uma desvalorização do casamento, e sim ele é tão valorizado que o casal não admite uma relação que não supere ambas expectativas. A separação é sempre dolorosa, mesmo que seja a melhor coisa a ser feita pelo casal. Mas são os filhos muitas vezes são os maiores afetados, não pela separação, e sim pela relação que os pais não conseguem manter harmoniosamente. Sendo assim, casados ou separados, nessa sociedade vale mais a saúde emocional de ambos do que um casamento por conveniência. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FÉRES-CARNEIRO, T. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Revista de La Universidad Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v.11, n.002, p.1-12, 1998.
SÍNTESE DO TEXTO AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM CONTEXTO FORENSE
 	O termo “forense” é usado para designar o trabalho exclusivo do psicólogo no âmbito judiciário, diferente do termo “Psicologia Jurídico” que abrange o trabalho da Psicologia juntamente com a área do Direito. 
 Shine (2005) focaliza em um tipo de avaliação psicológica no contexto forense chamado perícia. Ela envolve tanto o objeto da avaliação, que seria o “sujeito-objeto”, como o objetivo, que é o motivo da avaliação ser realizada. 
 	A perícia em caso de processo de disputa de guarda, coloca o psicólogo-perito frente a várias problemáticas éticas, sendo uma delas a quebra de sigilo ao elaborar o laudo. Somente as informações relevantes ao caso devem ser relatadas, sempre garantindo o sigilo das informações prestadas pelo entrevistado naquilo que é irrelevante. A imparcialidade também é um ponto muito importante a ser preservado, não se de 
 	Os psicólogos-peritos podem se posicionar de várias maneiras frente ao processos e são nomeados da seguinte forma: testemunha, como qualquer outra pessoa um psicólogo poder ser chamado para testemunhar algo que ouviu ou viu; perito parcial/assistente técnico é o psicólogo contratado por umas das partes, porém respeitando sempre a ética e colocando acima de tudo o bem estar da criança que está em jogo; “pistoleiro” é o nome dado ao assistente técnico que acima de qualquer circunstância, sempre estará a favor de quem o contratou; perito adversarial produz um laudo conclusivo tornando-o favorável para uma das partes; perito imparcial elabora o laudo de forma neutra, sem tomar partido de uma das partes. 
 	Fica claro que o papel do psicólogo no contexto forense é distinto das avaliações clínicas. No processo de guarda, o psicólogo deve ser sempre imparcial e neutro, elaborando laudos somente com as informaçõespertinentes ao caso e respeitando as políticas éticas do sigilo tal como zelar pelo bem estar da criança que é foco processo. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SHINE, S. Avaliação psicológica em contexto forense. In: Avaliação Psicológica e Lei: adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas. 1.ed. São Paulo: Casa do psicólogo, 2005. p.1-17.
SÍNTESE DO TEXTO DIVÓRCIO DESTRUTIVO NA PERSPECTIVA DE FILHOS MENORES DE 12 ANOS
 	O divórcio destrutivo segundo Juras e Costa (2011) são separações gerenciadas por conflitos, quando isso ocorre, terceiras pessoas normalmente são envolvidas da relação do ex par conjugal para amenizar esses conflitos, como autoridades, pais, psicólogos, e principalmente os filhos. 
 	O texto trás alguns conceitos da Terapia Familiar Sistêmica (terapia para mudança individual de cada membro familiar), que podem ser aplicados a estas situações de divórcio destrutivo: triangulação, lealdades invisíveis e parentalização. Triangulação refere-se à intervenção do filho para mediar o conflito entre os pais, a lealdade invisível é como se os filhos herdassem os conflitos dos pais criando um compromisso de lealdade comportamental tentando mediar uma vinculação entre os genitores, já a parentalização a criança coloca-se no papel paterno. 
 	Quando os ex conjugues tem filhos em idade pré-escolar, instituísse uma aliança intensa entre o guardião genitor que tem dificuldades em lidar com a separação e a criança que pode apresentar regressão em seus comportamentos. Nessa fase se faz importante o auxilio da família. Se os filhos estão em idade escolar, o impacto para criança é maior ainda, eles entendem que os pais estão se divorciando, mas não possuem maturidade o suficiente para lidar com a situação, principalmente quando há conflito entre os genitores essa criança é envolvida facilmente. 
 	Fica claro que em situações de divórcios destrutivos, os mais afetados são os filhos. Os profissionais quando terceiros nessas situações, devem dar voz as crianças envolvidas e zelar pelo seu bem estar que foi deixado de lado pelo casal. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
JURAS, MM.; COSTA, LF. O divórcio destrutivo na perspectiva de filhos com menos de 12 anos. Estilos da clínica, (16)1, p. 222-245, jun.2011.

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