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APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DEMONSTR.

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1 
 
UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO 
RIO GRANDE DO SUL 
 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, 
ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO 
 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
CLÁUDIA LETÍCIA DARONCO 
 
 
 
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS EM UMA EMPRESA VAREJISTA DE PEQUENO PORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ijuí (RS), Novembro de 2014 
 
2 
 
CLÁUDIA LETÍCIA DARONCO 
 
 
 
 
 
 
 
APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS EM UMA EMPRESA VAREJISTA DE PEQUENO PORTE 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso de 
Ciências Contábeis, Departamento de Ciências 
Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação 
(DACEC) da Universidade Regional do Noroeste do Estado 
do Rio Grande do Sul (UNIJUI), requisito parcial para a 
obtenção do Grau de Bacharel em Ciências Contábeis. 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Irani Paulo Basso 
 
 
 
Ijuí (RS), Novembro de 2014. 
 
3 
 
 
 
 
 AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente agradeço à Deus, me concedendo a vida, por ter me 
permitido e capacitado chegar até aqui, sem desistir em meio a 
caminhada, conquistando mais um sonho. 
 
Aos meus incansáveis pais, Vilmar José Daronco e Célia Lourdes 
Daronco, que nunca deixaram de acreditar em mim, mesmo quando 
tudo parecia desabar, e tenho a plena certeza de que fariam o 
impossível para me ver feliz. Quando precisei chorar estavam ali 
chorando comigo, quando precisei sorrir estavam ali sorrindo comigo. 
A eles quero dizer que são a razão do meu viver. 
 
À minha amada irmã Paloma Sabrina Daronco, que esteve comigo 
em todos os momentos, acalmando-me e insistindo que tudo iria dar 
certo. 
 
Aos meus colegas e amigos, em especial a Cátia Sparemberger, 
Lenice Zambra, Sinara dos Santos e Valéria Braida, que estiveram 
comigo lado a lado nessa caminhada, pela grande amizade que se 
fortalece a cada dia. 
 
Aos proprietários da empresa varejista, que abriram as portas de 
seu estabelecimento, permitindo a realização deste trabalho. 
 
A todos os professores que estiveram sempre dispostos a dividir suas 
experiências e seus conhecimentos, em especial ao professor Irani, 
pelo acompanhamento e orientação, para que este estudo chegasse ao 
término com certeza e segurança. 
Meu Muito Obrigado! 
 
4 
 
RESUMO 
 
O atual estudo tem como foco principal a Análise de Demonstrações Contábeis básicas de 
uma empresa do comércio varejista de pequeno porte, situada no Noroeste do Estado do Rio 
Grande do Sul. Esse tema desenvolvido visa mostrar a importância dessa ferramenta de 
gestão, para obter a verdadeira e real situação econômica e financeira de determinada 
entidade, sendo possível identificar e prevenir desnecessários acontecimentos. Apresenta uma 
breve caracterização conceitual sobre Contabilidade e em especial sobre a técnica contábil de 
Análise de Balanços, a Metodologia do Trabalho, culminando com a aplicação das técnicas de 
análise de Demonstrações Contábeis sobre a realidade da empresa objeto da atividade prática 
do estudo, envolvendo os últimos cinco anos, ou seja, de 2009 a 2013. No trabalho prático, 
após a atualização de valores das demonstrações contábeis para o último ano da série em 
estudo, foram exercitadas as técnicas de Análise de Balanços em Valores Absolutos e 
Relativos; a de Análise de Balanço em Valores Relativos, composta da Análise Horizontal, 
Vertical e Análise de Balanço de Fundos; de Análise de Balanço por Indicadores Econômicos 
e Financeiros, com indicadores de Liquidez, de Endividamento, de Solvência, de 
Lucratividade, de Rentabilidade, de Atividade, Giro e Ciclometria. Complementa o estudo, as 
conclusões da análise, contendo observações e contribuições à empresa para tornar-se cada 
vez mais crescente e competitiva no mercado e nos negócios que pratica. 
 
Palavras-chave: Contabilidade. Demonstrações Contábeis. Análise de Balanços. Índices 
Econômicos e Financeiros. Decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 01- Balanço Patrimonial em Valores Absolutos Originais da Empresa do 
Comércio Varejista – R$ 1,00................................................................ 
55 
Quadro 02- Demonstração do Resultado do Exercício em Valores Absolutos 
Originais da Empresa do Comércio Varejista – R$ 1,00....................... 
56 
Quadro 03- Cálculo do Fator de Atualização pelos Índices Médios do IGPM-
FGV/RJ.................................................................................................. 
56 
Quadro 04- Balanço Patrimonial em Valores Absolutos Atualizados da Empresa 
do Comércio Varejista – R$ 1,00........................................................... 
57 
Quadro 05- Demonstração do Resultado do Exercício em Valores Absolutos 
Atualizados da Empresa do Comércio Varejista – R$ 1,00................... 
60 
Quadro 06- Balanços Patrimoniais da Empresa do Comércio Varejista – R$ 1,00.. 63 
Quadro 07- Resumo de Dados – Ativo Circulante.................................................... 64 
Quadro 08- Resumo de Dados – Ativo Não Circulante............................................ 65 
Quadro 09- Resumo de Dados – Ativo Realizável a Longo Prazo........................... 65 
Quadro 10- Resumo de Dados – Ativo Permanente.................................................. 66 
Quadro 11- Resumo de Dados – Passivo Circulante................................................. 67 
Quadro 12- Resumo de Dados – Patrimônio Líquido............................................... 68 
Quadro 13- Demonstração do Resultado do Exercício da Empresa do Comércio 
Varejista................................................................................................. 
70 
Quadro 14- Resumo de Dados – Receita Operacional Bruta.................................... 71 
Quadro 15- Resumo de Dados – Deduções da Receita Bruta................................... 71 
Quadro 16- Resumo de Dados – Lucro Operacional Bruto...................................... 72 
Quadro 17- Resumo de Dados – Lucro Operacional Líquido................................... 73 
Quadro 18- Resumo de Dados – Lucro Líquido do Exercício.................................. 74 
Quadro 19- Balanço Patrimonial em Números Índices da Empresa do Comércio 
Varejista................................................................................................. 
77 
Quadro 20- Resumo de Dados – Evolução do Ativo Circulante............................... 78 
Quadro 21- Resumo de Dados – Evolução do Ativo Não Circulante....................... 78 
Quadro 22- Resumo de Dados – Evolução do Ativo Realizável a Longo Prazo...... 79 
Quadro 23- Resumo de Dados – Evolução do Ativo Permanente............................ 80 
Quadro 24- Resumo de Dados – Evolução do Passivo Circulante............................ 81 
Quadro 25- Resumo de Dados – Evolução do Passivo Não Circulante.................... 82 
Quadro 26- Resumo de Dados – Evolução do Patrimônio Líquido.......................... 83 
Quadro 27- Demonstração do Resultado do Exercício da Empresa do Comércio 
Varejista em Números Índices............................................................... 
86 
Quadro 28- Resumo de Dados – Evolução da Receita Operacional Líquida............ 87 
Quadro 29- Resumo de Dados – Evolução das Deduções da ROB ......................... 87 
6 
 
Quadro 30- Resumo de Dados – Evolução da Receita Operacional Líquida............ 88 
Quadro 31- Resumo de Dados – Evolução do Lucro OperacionalBruto................. 89 
Quadro 32- Resumo de Dados – Evolução do Lucro Operacional Líquido.............. 90 
Quadro 33- Resumo de Dados – Evolução do Lucro Líquido do Exercício............. 91 
Quadro 34- Balanço de Fundos – Valores Circulantes – Capital Circulante 
Líquido................................................................................................... 
92 
Quadro 35- Balanço de Fundos – Variações do Capital Circulante Líquido............ 92 
Quadro 36- Balanço de Fundos – Valores Não Circulantes...................................... 93 
Quadro 37- Resumo do Balanço de Fundos – 2009/2010......................................... 94 
Quadro 38- Resumo do Balanço de Fundos – 2010/2011......................................... 95 
Quadro 39- Resumo do Balanço de Fundos – 2011/2012......................................... 97 
Quadro 40- Resumo do Balanço de Fundos – 2012/2013......................................... 98 
Quadro 41- Resumo dos Valores do Capital Circulante Líquido.............................. 101 
Quadro 42- Resumo do Índice de Liquidez Geral – ILG.......................................... 102 
Quadro 43- Resumo do Índice de Liquidez Corrente – ILC..................................... 103 
Quadro 44- Resumo do Índice de Liquidez Seca – ILS............................................ 104 
Quadro 45- Resumo do Coeficiente de Dívidas Circulantes – CDC........................ 106 
Quadro 46- Resumo do Coeficiente de Dívidas Totais – CDT................................. 107 
Quadro 47- Resumo do Coeficiente de Dívidas de Longo Prazo – CDLP............... 108 
Quadro 48- Resumo do Coeficiente de Segurança Máxima – CSM......................... 110 
Quadro 49- Resumo do Coeficiente de Participação de Capitais de Terceiros – 
CPCT...................................................................................................... 
111 
Quadro 50- Resumo do Coeficiente de Participação de Dívidas de Curto Prazo – 
CPDCP................................................................................................... 
112 
Quadro 51- Resumo do Coeficiente de Overtrading – CoVer.................................. 114 
Quadro 52- Resumo do Índice de Solvência de Kanitz............................................. 115 
Quadro 53- Resumo das Taxas de Margem do Lucro Bruto – TMLB...................... 116 
Quadro 54- Resumo da Taxa de Margem de Lucro Operacional Líquido -TMLOL 
e Taxa de Margem do Lucro Líquido do Exercício – TMLLE.............. 
117 
Quadro 55- Resumo das Taxas de Remuneração do Capital Social – TRCS........... 119 
Quadro 56- Resumo das Taxas de Remuneração do Patrimônio Líquido - TRPL... 120 
Quadro 57- Resumo das Taxas de Remuneração do Ativo Total – TRAT............... 121 
Quadro 58- Resumo de Dados da Taxa de Retorno dos Investimentos 
Operacionais – TRIO............................................................................. 
122 
Quadro 59- Tempo Médio de Retorno dos Investimentos Operacionais.................. 122 
Quadro 60- Resumo do Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido – GIPL........ 124 
 
7 
 
Quadro 61- Resumo dos Indicadores do Exame de Rotação dos Estoques em 
Número de Vezes – ERE ...................................................................... 
125 
Quadro 62- Resumo dos Indicadores do Exame de Rotação dos Estoques em Dias 
– ERE..................................................................................................... 
125 
Quadro 63- Resumo do Ponto Médio de Cobrança de Duplicatas – PMCD............ 126 
Quadro 64- Resumo do Ponto Médio de Pagamento de Duplicatas – PMPD.......... 128 
Quadro 65- Resumo do Prazo Relativo das Duplicatas – PRD................................. 129 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 01- Participação Percentual do Ativo Circulante na Composição do Ativo 64 
Figura 02- Participação Percentual do Ativo Não Circulante na Composição do 
Ativo....................................................................................................... 
65 
Figura 03- Participação Percentual do Atiro Realizável a Longo Prazo na 
Composição do Ativo............................................................................. 
66 
Figura 04- Participação Percentual do Ativo Permanente na Composição do 
Ativo....................................................................................................... 
67 
Figura 05- Participação Percentual do Passivo Circulante nas Fontes Totais......... 68 
Figura 06- Participação Percentual do Patrimônio Líquido na Composição das 
Fontes..................................................................................................... 
69 
Figura 07- Participação Percentual da Receita Operacional Bruta na Composição 
da Receita Operacional Líquida............................................................. 
71 
Figura 08- Participação Percentual das Deduções da Receita Bruta na 
Composição da Receita Operacional Líquida........................................ 
72 
Figura 09- Participação Percentual do Lucro Operacional Bruto em Relação a 
Receita Operacional Líquida.................................................................. 
73 
Figura10- Participação Percentual do Lucro Operacional Líquido em Relação a 
Receita Operacional Líquida.................................................................. 
74 
Figura 11- Participação Percentual do Lucro Líquido do Exercício em Relação a 
Receita Operacional Líquida.................................................................. 
75 
Figura 12- Evolução do Ativo Circulante................................................................ 78 
Figura 13- Evolução do Ativo Não Circulante........................................................ 79 
Figura 14- Evolução do Ativo Realizável a Longo Prazo....................................... 80 
Figura 15- Evolução do Ativo Permanente.............................................................. 81 
Figura 16- Evolução do Passivo Circulante............................................................. 82 
Figura 17- Evolução do Passivo Não Circulante (PELP)........................................ 83 
Figura 18- Evolução do Patrimônio Líquido........................................................... 84 
Figura 19- Evolução da Receita Operacional Bruta................................................ 87 
Figura 20- Evolução das Deduções da Receita Operacional Bruta......................... 88 
Figura 21- Evolução da Receita Operacional Líquida............................................. 89 
Figura 22- Evolução do Lucro Operacional Bruto.................................................. 89 
Figura 23- Evolução do Lucro Operacional Líquido............................................... 90 
Figura 24- Evolução do Lucro Líquido do Exercício.............................................. 91 
Figura 25- Variação do Capital Circulante Líquido no Balanço de Fundos – 
Valores Circulantes................................................................................ 
93 
Figura 26- Resumo do Balanço de Fundos de 2009 – Total das Fontes.................. 94 
Figura 27- Resumo do Balanço de Fundos de 2009/2010 – Total das Aplicações. 95 
Figura 28- Resumo do Balanço de Fundos de 2010/2011 – Total das Fontes......... 96 
9 
 
Figura 29- Resumo do Balanço de Fundos de 2010/2011 – Total das Aplicações. 96 
Figura 30- Resumo do Balanço de Fundos de 2011/2012 – Total das Fontes......... 97 
Figura 31- Resumo do Balanço de Fundos de 2011/2012 – Total das Aplicações. 98 
Figura 32- Resumo do Balanço de Fundos de 2012/2013 – Totaldas Fontes......... 99 
Figura 33- Resumo do Balanço de Fundos de 2012/2013 – Total das Aplicações. 99 
Figura 34- Capital Circulante Líquido..................................................................... 101 
Figura 35- Índice de Liquidez Geral........................................................................ 102 
Figura 36- Índice de Liquidez Corrente................................................................... 103 
Figura 37- Índice de Liquidez Seca......................................................................... 105 
Figura 38- Coeficiente de Dívidas Circulantes........................................................ 106 
Figura 39- Coeficiente de Dívidas Totais................................................................ 107 
Figura 40- Coeficiente de Dívidas a Longo Prazo.................................................. 109 
Figura 41- Coeficiente de Segurança Máxima........................................................ 110 
Figura 42- Resultado do Coeficiente de Participação de Capitais de Terceiros...... 111 
Figura 43- Resultado do Coeficiente de Participação de Dívidas de Curto Prazo.. 113 
Figura 44- Coeficiente de Overtrading.................................................................... 114 
Figura 45- Índice de Solvência de Kanitz................................................................ 115 
Figura 46- Resumo das Taxas de Margem de Lucro Bruto..................................... 116 
Figura 47- Resumo das Taxa de Margem do Lucro Operacional Líquido e 
Margem do Lucro Líquido do Exercício................................................ 
118 
Figura 48- Taxa de Rentabilidade do Capital Social............................................... 119 
Figura 49- Taxa de Rentabilidade do Patrimônio Líquido...................................... 120 
Figura 50- Taxa de Remuneração do Ativo Total................................................... 121 
Figura 51- Taxa de Retorno do Investimento Operacional...................................... 122 
Figura 52- Tempo Médio de Retorno do Investimento........................................... 123 
Figura 53- Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido........................................ 124 
Figura 54- Exame de Rotação dos Estoques em Numero de Vezes........................ 125 
Figura 55- Exame de Rotação Estoques em Numero de Dias................................. 125 
Figura 56- Exame do Prazo Médio de Cobrança de Duplicatas – PMCD............... 127 
Figura 57- Exame do Prazo Médio de Pagamento de Duplicatas – PMPD............. 128 
Figura 58- Prazo Relativo das Duplicatas – PRD.................................................... 129 
 
 
 
10 
 
LISTA DE SIGLAS ABREVIATURAS 
 
A – Aplicação 
AC – Ativo Circulante 
AH – Análise Horizontal 
ANC – Ativo Não Circulantes 
AP – Ativo Permanente 
ARLP – Ativo Realizável a Longo Prazo 
BP – Balanço Patrimonial 
CCL – Capital Circulante Líquido 
CDC – Coeficiente de Dívidas Circulantes 
CDLP – Coeficientes de Dívidas de Longo Prazo 
CDT – Coeficiente de Dívidas Totais 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade 
CMLB – Coeficiente de Margem de Lucro Bruto 
CMLLE – Coeficiente de Margem do Lucro Líquido do Exercício 
CMLOL – Coeficiente de Margem do Lucro Operacional Líquido 
CMLOP – Coeficiente de Margem do Lucro Operacional Próprio 
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas 
CSM – Coeficiente de Segurança Máxima 
COVER – Coeficiente de Overtrading 
CPCT – Coeficiente de Participação de Capitais de Terceiros 
CPDCP – Coeficiente de Participação das Dívidas de Curto Prazo sobre as Dívidas 
Totais 
CPV – Custo dos Produtos Vendidos 
CRAT – Coeficiente de Remuneração do Ativo Total 
CRCS – Coeficiente de Rentabilidade do Capital Social 
CRPL – Coeficiente de Rentabilidade do Patrimônio Líquido 
DF – Despesas Financeiras 
DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa 
DLPA – Demonstração dos Lucros ou prejuízos Acumulados 
DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
DOAR – Demonstração das Origens e Aplicação de Recursos 
11 
 
DRB – Deduções da Receita Bruta 
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício 
DVA – Demonstração do Valor Adicionado 
EBITDA – Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização 
ECA – Efeito Combinado de Alavancagem 
ERE – Exame de Rotação de Estoques 
EVA – Valor Econômico Agregado 
F – Fontes 
GAF – Grau de Alavancagem Financeira 
GAO – Grau de Alavancagem Operacional 
GIPL – Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido 
ILC – Índice de Liquidez Corrente 
ILG – Índice de Liquidez Geral 
ILS – Índice de Liquidez Seca 
LOB – Lucro Operacional Bruto 
LOL – Lucro Operacional Líquido 
MPE – Micro e Pequenas Empresas 
PC – Passivo Circulantes 
PELP – Passivo Exigível a Longo Prazo 
PL – Patrimônio Líquido 
PMCD – Prazo Médio de Cobrança de Duplicatas 
PMPD – Prazo Médio de Pagamento de Duplicatas 
PNC – Passivo Não Circulante 
ROB – Receita Operacional Bruta 
ROL – Receita Operacional Líquida 
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso 
TMLB – Taxa de Margem de Lucro Bruto 
TMLLE – Taxa do Lucro Líquido do Exercício 
TMLOL – Taxa de Lucro Operacional Líquida 
TRAT – Taxa de Remuneração do Ativo Total 
TRCS – Taxa de Rentabilidade do Capital Social 
TRIO – Taxa de Retorno do Investimento Operacional 
TRPL – Taxa de Rentabilidade do Patrimônio Líquido 
 
12 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 15 
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO........................................................... 17 
1.1 ÁREA CONTEMPLADA................................................................................... 17 
1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO.................................................... 17 
1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA................................................................... 18 
1.4 OBJETIVOS........................................................................................................ 19 
1.4.1 Objetivo geral...................................................................................................... 19 
1.4.2 Objetivos específicos........................................................................................... 19 
1.5 JUSTIFICATIVA................................................................................................ 19 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................. 21 
2.1 CARACTERISTICAGERAL DA CONTABILIDADE.................................... 21 
2.1.1 Conceituação........................................................................................................ 21 
2.1.2 Objetivo............................................................................................................... 22 
2.1.3 Finalidades........................................................................................................... 22 
2.1.4 Funções e objetivos.............................................................................................. 23 
2.1.5 Princípios da contabilidade.................................................................................. 23 
2.1.6 Técnicas contábeis básicas................................................................................... 25 
2.1.7 Demonstrações contábeis..................................................................................... 26 
2.2 ANÁLISE DE BALANÇOS............................................................................... 30 
2.2.1 Finalidades e objetivos da análise de balanços.................................................... 31 
2.2.2 Reestruturação de Demonstrações Contábeis para Análise de Balanços............ 31 
2.2.3 Atualização de valores para análise comparativa de balanços........................... 32 
2.2.4 Análise de balanços em valores absolutos........................................................... 32 
2.3 ANÁLISE DE BALANÇO EM VALORES RELATIVOS............................... 32 
2.3.1 Análise horizontal de balanços............................................................................ 33 
2.3.2 Análise vertical de balanços................................................................................ 33 
2.3.3 Balanço de fundos................................................................................................ 34 
2.4 ANÁLISE DE BALANÇOS POR INDICADORES ECONOMICOS E 
FINANCEIROS................................................................................................... 
34 
2.4.1 Indicadores de liquidez........................................................................................ 35 
2.4.1.1 Capital Circulante Líquido – CCL....................................................................... 35 
2.4.1.2 Índice de Liquidez Geral – ILG........................................................................... 35 
2.4.1.3 Índice de Liquidez Corrente – ILC...................................................................... 36 
2.4.1.4 Índice de Liquidez Seca – ILS............................................................................. 37 
2.4.2 Indicadores de endividamento............................................................................. 37 
2.4.2.1 Coeficiente de Dívidas Circulantes – CDC......................................................... 38 
2.4.2.2 Coeficiente de Dívidas Totais – CDT.................................................................. 38 
2.4.2.3 Coeficiente de Dívidas de Longo Prazo – CDLP................................................ 38 
2.4.2.4 Coeficiente de Segurança Máxima – CSM.......................................................... 39 
2.4.3 Indicadores de Solvência e Insolvência............................................................... 40 
2.4.3.1 Coeficiente de Overtrading – COVER................................................................ 40 
2.4.3.2 Índice de Solvência de Kanitz............................................................................. 40 
2.4.4 Indicadores de lucratividade................................................................................ 41 
2.4.4.1 Coeficiente de Margem de Lucro Operacional Bruto- CMLOB......................... 41 
2.4.4.2 Coeficiente de Margem de Lucro Operacional Líquido – CMLOL.................... 42 
2.4.4.3 Coeficiente de Margem de Lucro Líquido do Exercício – CMLLE.................... 42 
13 
 
2.4.4.4 Coeficiente de Margem de Lucro Operacional Próprio – CMLOP..................... 43 
2.4.5 Indicadores de rentabilidade................................................................................ 43 
2.4.5.1 Coeficiente de Rentabilidade do Capital Social – CRCS.................................... 44 
2.4.5.2 Coeficiente de Rentabilidade do Patrimônio Líquido – CRPL............................ 44 
2.4.5.3 Coeficiente de Remuneração do Ativo Total – CRAT........................................ 45 
2.4.5.4 Taxa de Retorno do Investimento Operacional – TRIO...................................... 45 
2.4.6 Indicadores de atividade, giro ou ciclometria...................................................... 45 
2.4.6.1 Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido – GIPL........................................ 46 
2.4.6.2 Exame de Rotação de Estoques – ERE................................................................ 46 
2.4.6.3 Exame de Prazo Médio de Duplicatas a Receber ou Cobrança de Duplicata - 47 
2.4.6.4 Exame do Prazo Médio de Duplicatas a Pagar ou de Pagamento de Duplicata- 47 
2.4.7 Outros Indicadores econômicos e financeiros..................................................... 47 
2.4.7.1 Alavancagem financeira e operacional................................................................ 47 
2.4.7.2 EBITDA e outros indicadores de mercado de capitais........................................ 48 
2.4.7.3 EVA..................................................................................................................... 49 
 
3 METODOLOGIA DO ESTUDO...................................................................... 50 
3.1 CLASSIFICAÇÃO DO ESTUDO....................................................................... 50 
3.1.1 Quanto a natureza................................................................................................ 51 
3.1.2 Quanto aos objetivos............................................................................................ 51 
3.1.3 Quanto a forma de abordagem do problema........................................................ 51 
3.1.4 Quanto aos procedimentos técnicos..................................................................... 52 
3.2 COLETA DE DADOS........................................................................................ 52 
3.2.1 Instrumento de coleta de dados............................................................................ 53 
3.3 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS................................................. 53 
 
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS........................................................................ 54 
4.1 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS........................ 54 
4.2 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM VALORES 
ABSOLUTOS...................................................................................................... 
54 
4.2.1 Balanço Patrimonial em valores absolutos originais........................................... 55 
4.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício em valores absolutos originais......... 55 
4.3 ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
PARA ANÁLISE COMPARATIVA DE BALANÇOS.................................... 
56 
4.3.1 Balanço Patrimonial em valores absolutos originais........................................... 57 
4.3.1.1 Análise e interpretação do Balanço Patrimonial em valores absolutos 
atualizados........................................................................................................... 
58 
4.3.2 Demonstração do Resultado do Exercício em valores absolutos atualizados..... 60 
4.3.2.1 Análise e interpretação da Demonstração do Resultado do Exercício em 
valores absolutos atualizados............................................................................... 
61 
4.4 ANÁLISE DE BALANÇO EM VALORES RELATIVOS............................. 624.4.1 Análise vertical de Balanço da empresa do comércio varejista........................... 62 
4.4.1.1 Análise vertical do Balanço Patrimonial da empresa do comércio varejista 62 
4.4.1.2 Interpretação e análise do Balanço Patrimonial da empresa do comércio 
varejista................................................................................................................ 
64 
4.4.1.3 Análise vertical da Demonstração do Resultado do Exercício da empresa do 
comércio varejista................................................................................................ 
70 
4.4.1.4 Interpretação e análise vertical da Demonstração do Resultado do Exercício 
da empresa do comércio varejista........................................................................ 
71 
4.4.2 Análise horizontal de Balanços da empresa do comércio varejista..................... 76 
14 
 
4.4.2.1 Balanço Patrimonial da empresa do comércio varejista em valores relativos – 77 
4.4.2.2 Interpretação e análise horizontal do Balanço Patrimonial da empresa do 
comércio varejista................................................................................................ 
78 
4.4.2.3 Análise horizontal da Demonstração do Resultado do Exercício da empresa do 
comércio varejista................................................................................................ 
85 
4.4.2.4 Interpretação e análise horizontal da Demonstração do Resultado do Exercício 
da empresa do comércio varejista........................................................................ 
87 
4.5 ANÁLISE DO BALANÇO DE FUNDOS.......................................................... 91 
4.6 ANÁLISE DE BALANÇOS POR ÍNDICES ECONOMICOS E 
FINANCEIROS................................................................................................... 
100 
4.6.1 Análise de indicadores de liquidez...................................................................... 101 
4.6.1.1 Capital Circulante Líquido – CCL....................................................................... 101 
4.6.1.2 Índice de Liquidez Geral – ILG........................................................................... 101 
4.6.1.3 Índice de Liquidez Corrente – ILC...................................................................... 103 
4.6.1.4 Índice de Liquidez Seca – ILS............................................................................. 104 
4.6.2 Análise de indicadores de endividamento........................................................... 105 
4.6.2.1 Coeficiente de Dívidas Circulantes – CDC......................................................... 106 
4.6.2.2 Coeficiente de Dívidas Totais – CDT.................................................................. 107 
4.6.2.3 Coeficiente de Dívidas de Longo Prazo – CDLP................................................ 108 
4.6.2.4 Coeficiente de Segurança Máxima – CSM.......................................................... 109 
4.6.2.5 Coeficiente de Participação de Capitais de Terceiros – CPCT............................ 111 
4.6.2.6 Coeficiente de Participação das Dívidas de Curto Prazo sobre as Dívidas 
Totais – CPDCP................................................................................................... 
112 
4.6.3 Análise de indicadores de solvência e insolvência ............................................. 113 
4.6.3.1 Coeficiente de Overtrading – CoVer................................................................... 113 
4.6.3.2 Índice de Insolvência de Kanitz.......................................................................... 115 
4.6.4 Análise de indicadores de lucratividade.............................................................. 116 
4.6.4.1 Taxa de Margem de Lucro Bruto – TMLB.......................................................... 116 
4.6.4.2 Taxa de Margem de Lucro Operacional Bruto e Margem do Lucro Exercício.. 117 
4.6.5 Análise de indicadores de rentabilidade.............................................................. 118 
4.6.5.1 Taxa de Rentabilidade do Capital Social – TRCS............................................... 118 
4.6.5.2 Taxa de Rentabilidade do Patrimônio Líquido – TRPL...................................... 119 
4.6.5.3 Taxa de Rentabilidade do Ativo Total – TRAT.................................................. 120 
4.6.5.4 Taxa de Retorno do Investimento Operacional – TRIO...................................... 121 
4.6.6 Indicadores de atividade, giro ou ciclometria..................................................... 123 
4.6.6.1 Grau do Investimento do Patrimônio Líquido – GIPL........................................ 123 
4.6.6.2 Exame de Rotação de Estoques – ERE............................................................... 124 
4.6.6.3 Exame do Prazo Médio de Cobrança de Duplicatas – PMCD............................ 126 
4.6.6.4 Exame do Prazo Médio do Pagamento de Duplicatas – PMPD.......................... 127 
4.6.6.5 Prazo Relativo das Duplicatas – PRD................................................................. 128 
4.7 CONCLUSÃO DA ANÁLISE DE BALANÇO PARA DECISÕES NA 
MPME.................................................................................................................. 
130 
 
CONCLUSÃO....................................................................................................................... 133 
 
REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 134 
 
 
 
15 
 
INTRODUÇÃO 
 
Muitas entidades, em sua maioria, ainda não sabem da importância de se realizar uma 
análise de situação patrimonial, passada e presente, tendo por base suas próprias 
demonstrações contábeis, tanto de aumentos como diminuições. Através deste tema, busca-se 
desenvolver um processo de interpretação e análise da situação patrimonial, econômica e 
financeira de uma empresa, tendo como foco a importância da informação contábil para o 
conhecimento próprio das organizações e em especial para que seus gestores possam estar 
melhor instrumentalizados para suas decisões no dia a dia dos negócios. 
 A técnica contábil de Análise de Demonstrações Contábeis evidencia, de maneira 
explícita e decomposta, as informações expostas nos demonstrativos financeiros e 
econômicos, comparando as mesmas, para então se ter um dimensionamento de sua posição, 
evolução e possibilidades futuras, tendo por base a realidade passada, a conjuntura presente e 
a projeção em cenários futuros, na busca de resultados satisfatórios aos interesses sociais, 
independentemente do seu ramo de atuação. 
 Esse estudo é simples e ao mesmo tempo de grande importância, no momento em que 
os gestores da empresa forem tomar decisões gerenciais, comparando indicadores e 
projetando a situação patrimonial e econômica da empresa, estudando sua realidade e 
projetando tendências, terá, com certeza, maior probabilidade de acertos em seus negócios. 
 Com base nas mais variadas possibilidades de informações que a contabilidade pode 
oferecer aos seus diferentes usuários, são apresentadas aqui as principais etapas do trabalho 
de conclusão de curso da acadêmica proponente. 
 Ao dar inicio aos estudos, é apresentada a contextualização, mediante a definição da 
área de estudo, a caracterização da problemática, a definição de objetivos a serem atingidos e 
a apresentação da justificativa da autora para a realização do seu trabalho de conclusão de 
curso na área escolhida, passando ainda por uma breve caracterização da empresa que 
oferecerá os dados contábeis para a realização do último capítulo, parte prática do trabalho. 
 No capítulo dois, é relatado o produto da pesquisa teórica, envolvendo a Contabilidade 
e a técnica contábil da Análisede Balanços, com vistas ao embasamento teórico da 
proponente, como instrumentalização técnica para a realização da parte prática deste estudo, 
tendo por base as obras dos principais autores da área, disponíveis na Biblioteca Central da 
Unijuí e indicada pelos professores do curso, bem como revistas especializadas e mesmo 
artigos disponibilizados na rede internacional de computadores - internet. 
16 
 
 No terceiro capítulo, é apresentada a metodologia utilizada na parte teórica do trabalho 
e na condução das ações práticas com vista a realização dos objetivos propostos. 
 Na quarta parte deste estudo, ou no último capítulo, é apresentado o resultado prático 
do tema desenvolvido, as análises exigidas das demonstrações básicas: Balanço Patrimonial e 
Demonstração do Resultado do Exercício da empresa em estudo, e as respectivas conclusões e 
recomendações retiradas e propostas das análises realizadas. 
 E por término, as considerações finais e as referências que deram suporte à realização 
do estudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO 
 
Contextualizar o estudo tem por finalidade apresentar as características básicas que 
identificam o trabalho a que se propõe a concluinte do Curso de Ciências Contábeis.Nesta 
dimensão, são apresentados elementos que identificam a área de conhecimento contemplada 
pelo estudo ou a indicação do tema a ser abordado, seguido da caracterização da organização 
onde a parte prática do trabalho será realizada, da apresentação dos elementos da 
problematização do tema que as ações posteriores procurarão dar respostas, seguida da 
apresentação dos objetivos – gerais e específicos a serem alcançados, bem como da 
apresentação de argumentos que embasam a justificativa da acadêmica para a realização da 
tarefa de conclusão de curso na área escolhida. 
 
1.1 ÁREA CONTEMPLADA 
 
 A formação contábil oferece inúmeras possibilidades de atuação ao futuro 
profissional, dado que, com certeza, nenhuma empresa subsiste sem os conhecimentos 
patrimoniais que a Ciência Contábil proporciona a seus gestores, tanto que a Contabilidade é 
um dos ramos do conhecimento humano mais antigo. Dentre essa diversidade instrumental 
está a técnica contábil da Analise de Balanços, que através das demonstrações contábeis 
evidencia o patrimônio e suas variações, toda a movimentação ocorrida no dia a dia da 
empresa, também apresenta dados patrimoniais, econômicos e financeiros momentâneos, de 
períodos em períodos, de onde podem ser retirados dados, indicadores e informações. 
Percebe-se daí, a grande importância que assume a área de análise de demonstrações 
contábeis, tanto para o futuro profissional como para as empresas em geral, o que por si só já 
justifica a opção da proponente em optar por essa área de estudo para a elaboração do seu 
trabalho de conclusão de curso. 
 
1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO 
 
 A empresa em que é realizado o estudo do trabalho de conclusão de curso está 
localizada em uma das cidades que integram a região noroeste colonial do estado do Rio 
Grande do Sul, considerada de pequeno porte e que atua no ramo de comércio varejista de 
gêneros alimentícios, higiene e limpeza. Conta com 5 sócios proprietários, todos com atuação 
na empresa e com 33 funcionários devidamente registrados. É enquadrada tributariamente na 
18 
 
modalidade do lucro real, sendo sua contabilidade realizada por um escritório de serviços 
contábeis. 
 O estudo abrange os períodos contábeis de 2009 a 2013, com seus valores absolutos de 
poder aquisitivo da moeda da época de sua respectiva elaboração e que para fins de análise 
comparativa necessitaram ser atualizados pela variação do poder aquisitivo da moeda nacional 
para o último ano da série em estudo. 
 
1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA 
 
A Análise de Demonstrações Contábeis pode não apresentar uma influência 
representativa na organização diante dos conceitos de quem não a realiza freqüentemente, mas 
é de indispensável realização. O uso dessa técnica contábil pode evitar grandes transtornos no 
longo prazo, mostrando suas delimitações, é ela quem influencia diretamente na tomada de 
decisão e no gerenciamento das organizações. É um estudo envolvendo vários anos de 
movimentação, com seus indicadores de situações passadas e presentes e possibilidades 
futuras, apresentando indicativos de estabilidade, continuidade ou de mudanças para o rumo 
dos negócios. 
Esse trabalho dentro da organização mostra uma série de fatores que auxiliam 
diariamente, em suas estratégias de gerência, seus índices de posição e resultado. A análise de 
suas principais demonstrações será realizada processada em valores absolutos revelados em 
seu balanço patrimonial e sua demonstração do resultado de cada exercício social, bem como 
através de trabalhos de transformação de tais dados em valores relativos, representados pelas 
técnicas da análise vertical e horizontal e pela obtenção de índices econômicos e financeiros, 
de forma a proporcionar amplas condições de revelar a real situação patrimonial, econômica e 
financeira da empresa em estudo. 
Diante os argumentos expostos, a pergunta geral a que a realização do trabalho de 
conclusão de curso desenvolvido na área objeto de estudo, procurou dar respostas, é assim 
delineada: Como se apresenta a real situação patrimonial, financeira e econômica da 
empresa objeto de estudo, apontada pela aplicação das principais técnicas de análise de 
demonstrações contábeis no período de 2009 a 2013? 
 
 
 
 
19 
 
1.4 OBJETIVOS 
 
Os objetivos apontam o que se quer atingir com a realização do trabalho, tanto na 
dimensão da proponente, como na dimensão da expectativa da empresa que disponibilizará os 
dados para estudo, e se dividem em objetivo geral e objetivos específicos. 
 
1.4.1 Objetivo geral 
 
Demonstrar, através de cálculos, interpretações e análises, a posição e evolução 
patrimonial, econômica e financeira da empresa em estudo. 
 
1.4.2 Objetivos específicos 
 
 Revisar a base teórica que fundamenta as técnicas de análise de demonstrações contábeis, 
com vistas a aprofundar conhecimentos orientadores das atividades práticas a serem 
implementadas pela proponente. 
 Preparar as demonstrações contábeis da empresa em estudo para adequá-las às 
necessidades técnicas de análise de balanços. 
 Aplicar as principais técnicas de análise de demonstrações contábeis sobre os 
demonstrativos contábeis básicos de 2009 a 2013, obtendo indicadores que evidenciem a 
posição patrimonial e evolução econômica e financeira da empresa em estudo. 
 Interpretar os indicadores obtidos, analisar e apresentar as sugestões de melhoria aos 
proprietários da empresa, nas ocasiões em que os resultados obtidos assim o demandarem. 
 
1.5 JUSTIFICATIVA 
 
Diante as várias divisões aplicativas que contemplam a contabilidade, das respostas 
que geram aos seus usuários, está a Análise de Balanços. A análise de demonstrações 
contábeis será tratada neste trabalho, especificamente na dimensão técnica de evidenciação e 
de resolução de questões patrimoniais, objeto de estudo da Contabilidade, pois é ela, entre 
outras, que demonstrará a situação ou posição do andamento da empresa, em termos 
monetários, em períodos históricos, permitindo assim, gerar uma gama de indicativos, 
20 
 
permitindo uma base de maior segurança aos empresários no momento de suas decisões de 
ordem patrimonial. 
Toda e qualquer empresa necessita de um gerenciamento controlado, seja ele 
específico ou não. A análise de demonstrações contábeis de uma empresaajuda a rever os 
números financeiros, a análise do comportamento de clientes, concorrentes, fornecedores e 
outros integrantes do complexo mercado empresarial, tornando-se hoje indispensável 
ferramenta gerencial, proporcionando a oportunidade de identificar o que precisa ser alterado 
ou mantido, ou seja, o rumo certo a ser seguido. 
A Unijuí - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul 
oferece aos seus alunos uma ampla abertura de conhecimentos, pesquisas e aprendizados, é 
por isso que ao final de qualquer curso, entre eles o de Ciências Contábeis, os alunos 
formulam um trabalho de conclusão, estudo que proporcionará ao concluinte um espaço de 
revisão, ampliação e experimentação prática de conhecimentos, e que poderá se constituir em 
mais um meio de estudo para qualquer pessoa que tiver interesse na área de conhecimento 
estudada, especialmente os alunos deste curso e empresários em geral, contribuindo para o 
desenvolvimento profissional de cada um. 
Na condição de concluinte do Curso de Ciências Contábeis e futuro profissional da 
Contabilidade, busco através deste estudo aplicado na área de análise de balanços, ampliar 
conhecimentos e colocar em prática o meu aprendizado, abrindo horizontes profissionais. Este 
estudo é por mim considerado importante, pois permite mostrar na prática o quanto de 
informações podem ser obtidas para a compreensão da empresa e especialmente para orientar 
os empresários no dia a dia de suas decisões, dimensão especial que passa a assumir a 
Contabilidade no mundo dos negócios no mundo contemporâneo, onde a informação é 
elemento de fundamental importância. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Neste capítulo é apresentado o produto da pesquisa bibliográfica realizada pela 
acadêmica, com vista à revisão e ampliação de conhecimentos, base teórica para melhor 
desempenho na realização das tarefas práticas do trabalho de conclusão de curso, envolvendo 
conteúdos de Contabilidade e Análise de Balanços, área de estudo selecionada para a presente 
pesquisa. 
 
2.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA CONTABILIDADE 
 
 A Contabilidade é uma das principais tecnologias gerenciais utilizadas pelos gestores 
para o controle gerencial da empresa. 
 Mathioni (2004, p.75), afirma que: “A Contabilidade tem como objetivo maior 
fornecer informações atualizadas, úteis e confortáveis de forma a satisfazer os mais diversos 
usuários para que possam ter uma base segura nas tomadas de decisão, e para controlar o 
patrimônio da empresa, bem como suas contas”. 
A Ciência Contábil é considerada como conhecimento ligado às Ciências Sociais e 
tem por objeto de estudo o patrimônio e suas variações enquanto as dimensões qualitativas e 
quantitativas. 
 
2.1.1 Conceituação 
 
A contabilidade surgiu muito antes do que se imagina e desde os primórdios a técnica 
contábil fez parte do cotidiano do ser humano. 
Iudícibus (2000, p.31), diz que: “[...] a Contabilidade é tão antiga quanto o homem que 
pensa”. 
 
Entendemos que Contabilidade, como conjunto ordenado de conhecimentos, leis, 
princípios e método de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e 
observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e 
qualitativo (físico) e que, como conjunto de normas, preceitos e regras gerais, se 
constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar os fatos que nele ocorrem, bem 
como de acumular, resumir e revelar informações de suas variações e situação, 
especialmente de natureza econômico-financeira. (BASSO, 2005, p.22). 
 
Conforme Barros (2005, p.17), “A Contabilidade é uma ciência social que estuda a 
prática e as funções de controle e de registros relativos aos atos e fatos da Administração e da 
22 
 
 Economia”. 
Basso (2005), explica que a contabilidade é considerada também uma arte, pois 
registra as transações ocorridas em uma companhia, expressadas em termos monetários, 
informando o reflexo que essas atividades irão impactar na situação financeira e econômica da 
entidade. 
 Entende-se que a contabilidade, nada mais é, que uma ciência que estuda o patrimônio 
e suas variações, controla sua movimentação e evidencia sua posição e variações através de 
relatórios legais e gerenciais. 
 A contabilidade demonstra a situação da entidade em seu aspecto monetário e físico, 
possibilitando, através de seus relatórios, registros, análises, demonstrações, pareceres e assim 
por diante, se ter uma dimensão da situação atualizada do ponto de vista financeiro da 
entidade. 
 
2.1.2 Objeto 
 
 Nenhuma entidade existe sem seu principal objeto de estudo, ou seja, o Patrimônio. 
 Segundo Basso (2005, p.23), “O objeto da Contabilidade é o patrimônio, geralmente 
constituído por um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma determinada 
entidade”. 
Para Barros (2005, p.17) “[...] o objeto é sempre o patrimônio da entidade, ou seja, o 
conjunto de bens, direitos e obrigações para com terceiros, pertencentes a essa entidade”. 
O patrimônio é enfocado pela contabilidade em dois aspectos: o qualitativo e o 
quantitativo, sendo que o primeiro leva em conta a composição física e jurídica individual de 
cada elemento patrimonial e o outro leva em conta o seu valor monetário ou econômico. 
 
2.1.3 Finalidade 
 
 A finalidade da ciência contábil, nada mais é do que a geração de informações seja em 
forma de índice, percentual, ou qualquer outro indicador que venha a mostrar sua real 
situação. 
Conforme Basso (2005, p.24), “A finalidade fundamental da contabilidade é gerar 
informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o 
controle e o planejamento”. 
23 
 
Essas informações possibilitam aos interessados ter conhecimento da verdadeira 
situação monetária da entidade em seus aspectos qualitativos e quantitativos. 
 
2.1.4 Funções e objetivos 
 
As funções podem ser assim destacadas, segundo Basso (2005, p. 25): 
 
- coletar os documentos comprobatórios dos atos e fatos administrativos e 
econômicos que ocorrem na entidade; 
- classificar os documentos comprobatórios de acordo com as alterações que 
provocam no patrimônio da entidade; 
- registrar os fatos contábeis decorrentes das alterações patrimoniais nos livros de 
escrituração contábil da entidade; 
- acumular informações quantitativas e qualitativas do patrimônio e suas variações, 
ao longo do tempo; 
- resumir informações do patrimônio e suas variações, em demonstrativos contábeis; 
- revelar a situação patrimonial, econômica e financeira da entidade. 
 
A caracterização dos objetivos é apresentada a seguir, segundo Basso (2005, p. 25): 
 
- controlar (física e monetariamente) o patrimônio da entidade; 
- apurar os resultados decorrentes das variações ocorridas no patrimônio da 
entidade; 
- evidenciar a situação patrimonial, econômica e financeira da entidade, bem como 
suas tendências; 
- atentar para o cumprimento de normas, leis e demais dispositivos emergentes da 
legislação aplicável aos negócios da entidade; 
- fornecer informações sobre o patrimônio aos seus usuários, de acordo com suas 
necessidades. 
 
 A contabilidade, não só no Brasil, é de indispensável e incontestável importância, pois 
não é possível a abertura de um estabelecimento, negócio, seja qual for o ramo de atividade, 
sem usar a prática contábil. Seus documentos, escriturações, relatórios simples ou complexos, 
mostram o quanto é necessária à gerência dos negócios, o controle de cada ato e fato ocorrido 
na entidade é que permite um gerenciamento responsável e eficiente do empreendimento.Comprovadamente, a Contabilidade tem se constituído em fonte incomum de geração de 
informações para seus diferentes usuários, tanto internos como externos. 
 
2.1.5 Princípios de contabilidade 
 
Em 1994 o CFC publicou a resolução nº 774/94, que trouxe os princípios 
fundamentais de contabilidade em vigor em todo o país de forma amplamente analítica, 
proporcionando ao leitor perfeitas condições de dimensão e significado dos mesmos. 
24 
 
 Basso (2005), diz que em 1981, o Conselho Federal de Contabilidade decidiu rever os 
princípios da contabilidade, formando uma comissão dos mais ilustres nomes da 
Contabilidade, que resultou na publicação da Resolução CFC nº 530/81, a partir daí se 
instituiu os princípios fundamentais da contabilidade. 
 Em 28 de dezembro de 2007, foi criada a lei 11.638/07 (Lei das Sociedades por 
Ações), que altera e revoga dispositivos da Lei n
o
 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei 
n
o
 6.385, de 7 de dezembro de 1976, que deu um novo parecer referente aos Princípios da 
Contabilidade. 
 Os Princípios de Contabilidade vigentes são: 
 Principio da Entidade; 
 Principio da Continuidade; 
 Principio da Oportunidade; 
 Principio do Registro pelo Valor Original; 
 Principio da Competência; 
 Principio da Prudência. 
Conforme Iudícibus (2000), o princípio da entidade detém a autonomia patrimonial, ou 
seja, o patrimônio da entidade nunca pode ser confundido com patrimônio particular dos 
sócios. 
Greco e Arend (2001, p.24), explicitam que: “A vida da entidade é continuada, por 
consequência, como as demonstrações contábeis são estáticas, não podem ser desvinculadas 
dos períodos anteriores e subsequentes”. Pode-se entender que a entidade dará continuidade as 
suas atividades futuramente. 
Conforme Basso (2005, p.317), “O princípio da oportunidade exige a apreensão, o 
registro e o relato de todas as variações sofridas pelo patrimônio de uma entidade, no 
momento em que elas ocorrem”. 
Ainda para Basso (1999, p.49), “O Princípio da Oportunidade refere-se, 
simultaneamente, á tempestividade e á integralidade do registro do patrimônio e das suas 
variações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, 
independentemente das causas que as originam”. 
Barros (2005), afirma que o princípio do registro pelo valor original determina que os 
componentes do patrimônio devem ser registrados pelo seu valor original no momento da 
transação, ou seja, seu valor de aquisição, sem ter seus valores alterados enquanto o bem fizer 
parte do patrimônio. 
25 
 
Já para Basso (1998, p.19), ao enfocar o princípio do registro pelo valor original, diz 
que “Fica claro, na leitura do Principio, que os elementos patrimoniais devem ser registrados 
pelo seu valor de origem, isto é, aquele estabelecido, preferencialmente, pelo agente externo 
da entidade, no documento de origem do elemento ou de sua variação [...]”. 
O princípio da competência, explicado por Basso (2011), ordena que cada fato 
ocorrido, ou cada transação, sejam reconhecidos no mesmo período, independente de seu 
pagamento ou recebimento. 
Segundo Greco; Arend (2001), o princípio da prudência rege sempre a adoção do 
menor valor para o ativo e do maior para o passivo. Isso previne a empresa de algum dano 
futuro diante de uma incerteza monetária a receber ou a pagar. 
Os princípios de contabilidade regem as regras gerais na atuação de qualquer contador 
ético. Suas aplicações irão oferecer a base adequada a qualquer fato ocorrido dentro da 
empresa. O propósito principal é oferecer à contabilidade um padrão justo na formação 
profissional de cada contador. 
 
2.1.6 Técnicas contábeis básicas 
 
 Para Basso (2005), as funções da contabilidade são estruturadas em quatro grandes 
grupos: 
 Escrituração; 
 Demonstrativos Contábeis; 
 Auditoria; 
 Análise de Balanços. 
As escriturações são apenas os registros contábeis, que toda empresa deve fazer, nos 
livros Diários e Razão, e nos demais livros auxiliares. 
Os acontecimentos e relatos financeiros e econômicos da empresa, como por exemplo, 
Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, entre outros, são 
denominados de Demonstrativos Contábeis. 
A Auditoria consiste no exame dos procedimentos administrativos, operacionais e das 
praticas contábeis, servindo de certificação de sua lisura e clareza, legalidade, correção e 
fidedignidade. 
Para Sá (2004, p. 3), “Analisar é dividir em partes alguma coisa, objetivando conhecer 
como esta se comporta em seu universo próprio”. 
26 
 
A Análise de Balanço, objeto de estudo deste trabalho, são as informações extraídas 
das demonstrações, para serem analisadas. Seu resultado nos dará uma situação econômica e 
financeira da empresa. 
 
2.1.7 Demonstrações contábeis 
 
 As demonstrações contábeis são obrigatórias e são a representação monetária da 
posição patrimonial, financeira ou econômica em determinada data, e das transações 
realizadas por uma entidade no período findo. 
 As demonstrações básicas obrigatórias são: 
 Balanço Patrimonial; 
 Demonstração do Resultado do Exercício; 
 Demonstração dos Fluxos de Caixa; 
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; 
 Demonstração do Valor Adicionado (não sendo obrigatórias para companhias de pequeno 
e médio porte); 
 Notas Explicativas. 
No Balanço Patrimonial é possível ver claramente a situação financeira da empresa. 
Segundo Arend; Greco e Gartner (2009, p.83), “O Balanço Patrimonial é a 
demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, a posição 
patrimonial e financeira da entidade em determinada data”. 
Para Basso (2011, p. 294), 
 
O demonstrativo contábil „Balanço Patrimonial‟ pode ser entendido como uma 
representação quantitativa e sintética dos elementos que compõem o patrimônio de 
uma entidade numa determinada data, revelando a sua posição financeira e 
patrimonial estática, isto é, na data do seu levantamento. 
 
O Balanço Patrimonial é dividido em três grandes grupos: Ativo, Passivo e Patrimônio 
Líquido. 
O Ativo representa todos os valores positivos da entidade, ou seus bens e direitos. 
O Passivo representa todos os valores negativos de uma entidade, ou seja, todas as 
suas obrigações. 
O Patrimônio Líquido é a soma algébrica do Ativo e do Passivo de uma entidade, 
podendo ela ser negativa ou positiva. 
27 
 
Cabe ao Ativo, os grupos de Circulante e Não-Circulante, este, dividido em Realizável 
a Longo Prazo e Investimentos, Imobilizado e Intangível. O Passivo também é dividido em 
Circulante e Não Circulante, este representado pelo Exigível a Longo Prazo, já o Patrimônio 
Liquido é dividido em seis grupos de contas: Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de 
Lucros, Ajuste de Avaliações Patrimoniais, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados, 
sendo esses últimos, retificativos do grupo. 
Para Arend; Greco, Gartner (2009, p.84), ”Serão classificados no Ativo Circulante as 
contas que representarem disponibilidades, diretos realizáveis no curso do exercício social 
seguinte e as aplicações de recursos em despesas do exercício social seguinte”. 
O grupo de contas do Ativo Circulante divide-se em: Disponível, Crédito de Clientes, 
Outros Valores a Receber, Estoques e as Despesas Antecipadas. 
Sobre o Ativo Não Circulante, para Arend, Greco, Gartner (2009, p.85), “São 
incluídos nesse grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento 
normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa 
finalidade”. 
Esse subgrupo do Balanço Patrimonial tem como contas patrimoniais o Realizável a 
Longo Prazo, Investimentos, Imobilizadoe Intangível (acrescido do Diferido quando houver). 
O Passivo Circulante, segundo Basso (2011), agrupa as contas de obrigações 
conhecidas e os encargos estimados. Esse subgrupo pode se dividido em: Obrigações de 
Funcionamento, Obrigações de Financiamento. E o passivo Não Circulante é composto pelo 
Exigível a Longo Prazo, dividido nos mesmos grupos do Passivo Circulante. 
 A Demonstração do Resultado do Exercício, segundo Basso (2005, p. 275), “[...] é o 
relatório contábil que sintetiza as operações que deram origem ao resultado de um 
determinado exercício social”. 
 Essa demonstração é destinada a formar o resultado líquido num certo período de 
tempo da entidade. 
 É formada pela diferença da Receita Operacional Bruta e as deduções da Receita 
Operacional Bruta, a partir dessas duas contas obtém-se a Receita Operacional Liquida. Essa 
mesma receita deduzindo os Custos das Mercadorias e dos Produtos ou Serviços Vendidos, 
obtém-se então o Lucro Operacional Bruto. 
 Em seguida têm-se as Despesas Operacionais, como as Vendas, Receitas e Despesas 
Financeiras gerais e administrativas. As outras receitas e despesas operacionais ocupam o 
próximo item. 
28 
 
 O Resultado Operacional Líquido é formado pelo Lucro Operacional Bruto menos as 
Despesas Operacionais e as outras Receitas ou Despesas Operacionais. 
 O resultado líquido do exercício, que é a finalidade da demonstração do resultado do 
exercício, é obtido através da diminuição entre o resultado antes do imposto de renda e da 
provisão para o imposto de renda e contribuição social e as participações e contribuições. 
 Iudícibus (2009), diz que os impostos e taxas são aqueles gerados no momento das 
vendas, os mais cobrados são: 
 IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados; 
 ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços; 
 ISS – Imposto Sobre Serviço (governo municipal); 
 PIS – Programa de Integração Social (governo federal); 
 COFINS – Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (governo federal). 
 A Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória a partir do dia primeiro 
de janeiro de dois mil e oito, através da publicação da Lei nº. 11.638/2007, sendo considerado 
um dos principais relatórios para as empresas. 
 É obrigatória para as entidades de capital aberto ou com patrimônio liquido superior a 
dois milhões de reais. 
 Esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em 
determinado período da empresa ou o resultado do fluxo financeiro. Assim como a 
demonstração de resultado de exercício, a demonstração do fluxo de caixa é uma 
demonstração que também está contida no balanço patrimonial. 
 Segundo Azevedo (2008, p. 18), 
 
A principal função da DFC é controlar os fluxos de entradas e saídas de dinheiro e 
seu equivalente de uma entidade, proporcionando uma melhor gestão de recursos 
obtidos, adequada transparência das operações, e ainda evitando os desvios 
financeiros. 
 
 Essa demonstração evidencia onde os recursos são aplicados, lembra o principio da 
entidade, ou seja, não confundir a vida financeira particular com a da entidade. 
 A DFC está basicamente dividida em três grandes áreas de informações: 
 Atividades Operacionais; 
 Atividades de Investimento; 
 Atividades de Financiamento. 
29 
 
As atividades operacionais são as receitas e gastos decorrentes da industrialização, 
comercialização ou prestação de serviços da empresa. As atividades de investimento são os 
gastos efetuados no realizável a longo prazo. As atividades de financiamento são os recursos 
obtidos do passivo não circulante e do patrimônio líquido. 
 O principal objetivo da DRE é apresentar o resultado líquido, através das receitas, 
despesas e resultados obtidos, num determinado período, geralmente de 12 meses, ajudando 
seus gestores na tomada de decisão. 
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido pode servir de substituição a 
Demonstrações dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, pois é mais abrangente, incluindo todas 
as contas de Patrimônio Líquido, inclusive a DLPA. 
Segundo Basso (2011), é aquela que demonstra as mudanças de natureza e valor, 
contidas somente no Patrimônio Líquido da entidade, em certo período, geralmente de um 
ano, seu exercício social. 
 A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é uma das mais completas, 
diante das outras exigidas pelas normas contábeis, como o próprio nome já diz, ela relata 
todas as contas do Patrimônio Líquido, num determinado exercício social, incluindo as 
reservas não oriundas dos lucros. 
 Para a formação da DMPL, deve-se representar, coordenadamente, a movimentação 
que ocorre nas contas do PL, como por exemplo: 
 Capital Social; 
 Reserva de Capital; 
 Reserva de Lucro; 
 Reserva de Reavaliação; 
 (-) Ações em Tesouraria; 
 (-) Prejuízos Acumulados. 
 A DMPL evidencia claramente a movimentação de uma conta para outra, com suas 
detalhadas origens. Mostra como é importante ter conhecimento de cada conta, a 
compreensão de cada reserva, dividendos e assim por diante, facilitando a visão de negócio, 
permitindo uma menor complexidade quanto a análise de resultados e seu controle. 
 A Demonstração do Valor Adicionado demonstra sinteticamente, o que a entidade 
agregou, em certo período, na movimentação de suas atividades. Apresenta a formação do 
valor através do resumo das receitas geradas, da exclusão dos insumos adquiridos para a 
30 
 
geração dessa receita e retenções de bens de capital, sob formas de depreciações, exaustões e 
amortizações. 
 Segundo Azevedo (2008, p.119), “A „Demonstração do Valor Adicionado’ é a 
demonstração contábil destinada a evidenciar, de forma concisa, os dados e as informações do 
valor da riqueza gerada pela entidade em determinado período e sua distribuição”. 
 A DVA é uma demonstração muito útil, em relação a valores monetários, servindo 
também para gerar informações de natureza social, já que integra o balanço social, de 
determinada empresa. É representada basicamente pelas vendas menos os consumos de 
materiais e serviços, em determinado período. 
As Notas Explicativas fornecem as informações necessárias para esclarecimento da 
situação patrimonial, ou seja, de determinada conta, saldo ou transação, ou de valores 
relativos aos resultados do exercício, ou fatos que podem alterar futuramente tal situação 
patrimonial. As demonstrações contábeis serão complementadas por notas explicativas, 
necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. Explica 
algo que é encontrado nos outros demonstrativos. 
Ações em Tesouraria, Ágio ou Deságio, Arrendamento Mercantil, Debêntures, 
Variação Cambial e Seguros, são algumas das principais notas explicativas, recomendadas 
para as sociedades por ações de capital aberto. 
 
2.2 ANÁLISE DE BALANÇOS 
 
 O foco principal de estudo do presente trabalho de conclusão de curso é a técnica 
contábil análise de balanços, que tem como meta retirar das demonstrações contábeis 
informações para a compreensão do passado patrimonial, da situação presente e das 
perspectivas futuras que dele se pode esperar, num determinado contexto sócio-econômico. 
Este tema em estudo acompanha a Contabilidade das organizações como uma de suas 
utilidades práticas de geração de dados e informações que auxiliaram os gestores em suas 
tarefas administrativas e como tal, continua contribuindo com a função de ser útil para os 
diferentes usuários da informação contábil nas mais diferentes maneiras de tomadas de 
decisões de ordem econômico-financeira. 
 
 
 
 
31 
 
2.2.1 Finalidades e objetivos da análisede balanço 
 
 O objetivo da Análise de Balanço é oferecer um relatório sobre a real situação 
econômica e financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e 
outras informações necessárias. 
 Para Iudícibus (2010), é a expressão resumida dos principais fatos registrados pela 
contabilidade, em determinado período de tempo. 
 Segundo Matarazzo (2010, p.3), “As demonstrações financeiras fornecem uma série 
de dados para a empresa, de acordo com regras contábeis. A Análise de Balanços transforma 
esses dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações 
produzir”. 
 A Análise de Demonstrações Contábeis visa fornecer informações numéricas ou 
monetárias de um determinado período de tempo, como no caso desse trabalho que envolve 
cinco anos, de modo a oferecer uma base aos administradores e acionistas, entre outros, que 
estejam interessados em conhecer a situação patrimonial, econômica e financeira da empresa 
para que possam tomar decisões baseadas em dados consistentes. 
 Esse instrumento de análise oferece uma ampla visão da situação da empresa aos 
usuários internos e também externos interessados, de uma ou outra forma, com vistas a um 
processo decisório. 
 
2.2.2 Reestruturação de demonstrações contábeis para análise de balanços 
 
 A contabilidade segue um modelo padrão de apresentação das demonstrações 
contábeis. 
 Segundo Bruni (2011, p.1), “Muitas das informações trabalhadas em finanças são 
registradas e armazenadas na contabilidade”. 
 Conforme Iudícibus (2010, p.5), “Existe um conjunto de informações e conhecimentos 
básicos necessários para um entendimento mais profundo das vantagens e limitações da 
análise de balanços”. 
 A contabilidade oferece um padrão geral de contas que facilita o entendimento para os 
interessados e ele deve ser o mais simples e resumido possível. Quando isso não ocorre, há 
necessidade de proceder-se uma revisão e reorganização das informações expostas nas 
demonstrações contábeis, visando a obter-se esse padrão mínimo compreensível para a 
maioria dos usuários da análise de balanço. Esse processo consiste em organizar e padronizar 
32 
 
contas na estrutura patrimonial e de resultados de forma a obter-se uma compreensão 
homogênea em todos os anos que compõem o período de estudo, resultando em dados que 
permitam a comparabilidade entre ambos. 
 
2.2.3 Atualização de valores para análise comparativa de balanços 
 
 É necessária a atualização das demonstrações contábeis, mantendo um padrão 
uniforme, melhorando o entendimento de quem as interpreta. 
 Iudícibus (2010) diz que, para se ter uma ampla análise dos balanços é suficiente 
colocar o mesmo em moeda da mesma data, ou seja, se um balanço foi finalizado no devido 
exercício social, com o passar do tempo, sua moeda fica desvalorizada, perdendo valor diante 
do mercado. 
Faz-se, então, a correção dessa moeda, para o último ano em que está sendo 
comparada, para evitar a perda de valor, impedindo que isso influencie no resultado esperado 
da análise da empresa. 
 
2.2.4 Análise de balanços em valores absolutos 
 
 A maioria das empresas trabalha em um sistema constante, cada uma a seu ritmo, mas 
todas com o mesmo intuito, obter o máximo de lucro possível, com o equilíbrio de suas 
entradas e saídas. Proceder a análise de balanços em valores absolutos nada mais é do que o 
analista fazer os números mostrarem resultados aos seus diferentes usuários. Essa técnica 
consiste, portanto, na tarefa de expressar aos leitores os números representativos das 
aplicações e origens dos recursos expressos no balanço patrimonial e da formação das 
receitas, custos e despesas e desses, as diversas fases do resultado, expressas na demonstração 
do resultado do exercício da empresa, bem como nas suas demonstrações complementares. 
 
2.3 ANÁLISE DE BALANÇOS EM VALORES RELATIVOS 
 
 A análise em valores relativos é a transformação dos valores absolutos em valores 
relativos – percentuais e números índices, a partir daí é aplicada a técnica de análise 
horizontal e vertical de balanços. 
 
 
33 
 
2.3.1 Analise horizontal de balanços 
 
 A análise horizontal tem por finalidade, verificar o comportamento do patrimônio e do 
resultado da entidade, sempre com base em no mínimo dois períodos bases. Calculam-se os 
chamados números, estabelecendo o exercício social mais antigo como índice-base 100. 
 Iudícibus (2010 p.83), afirma que: “A finalidade principal da análise horizontal é 
apontar o crescimento de itens dos Balanços e das Demonstrações de Resultado (bem como 
de outros demonstrativos) através dos períodos, a fim de caracterizar tendências”. 
 Matarazzo (2010, p.172), afirma que a análise horizontal, “Baseia-se na evolução de 
cada conta de uma série de demonstrações financeiras em relação a demonstração anterior 
e/ou em relação a uma demonstração financeira básica, geralmente a mais antiga da série”. 
No Balanço Patrimonial, para a empresa ter uma constante situação favorável é 
importante que seus bens, direitos e o patrimônio líquido estejam sempre em crescimento e 
suas obrigações com terceiros, até mesmo as dívidas se mantenham constantes ou em 
diminuição, nunca aumentar, consequentemente terá resultados satisfatórios. 
Na Demonstração do Resultado do Exercício, é necessário que as receitas superem as 
despesas no período desejado. 
 
2.3.2 Análise vertical de balanços 
 
 A Análise Vertical tem como índice representativo a porcentagem. Esse tipo de análise 
é comparado entre os valores das contas de cada grupo, com o montante desse grupo. Do 
mesmo modo o total desse grupo é comparado ao total dos valores encontrados no Ativo, 
Passivo e Patrimônio Líquido. Na Demonstração do Resultado do Exercício o total é 
comparado a cada conta ou grupo de contas, como as receitas e despesas, ambos em 
determinado período de tempo estipulado ao estudo. 
 Segundo Iudícibus (2010, p.86), “Esse tipo de análise é importante para avaliar a 
estrutura de composição de itens e sua evolução no tempo”. 
 Bruni (2011, p.74), afirma que: “Busca verificar os percentuais associados aos valores 
de determinado ano assumindo o total deste ano como sendo igual a 100%. A partir daí, todos 
os demais valores do ano são convertidos em percentuais do total”. 
 Desta forma, percebemos que para a entidade obter uma situação financeira cômoda é 
necessário que no Balanço Patrimonial, o Ativo Circulante esteja em maior número possível, 
ou no mínimo de 50%. O Passivo, quanto menor for sua participação total, maior será a 
34 
 
situação da empresa. O Patrimônio Líquido também deve corresponder por 50% ou mais das 
fontes. Só assim pode-se dizer que a empresa tem uma situação monetária estável. 
 Na Demonstração do Resultado do Exercício, quanto maior os percentuais de 
resultado do lucro e menor os percentuais de custos e despesas, melhor é a situação 
econômica da empresa, pois como o próprio nome já diz, as despesas tendem a causar 
resultados negativos. 
 
2.3.3 Balanço de fundos 
 
 O Balanço de Fundos é constituído por todas as contas patrimoniais, incluindo Ativo, 
Passivo e Patrimônio Líquido, tendo seus saldos finais e inicias comparados em um 
determinado período de tempo. Se o resultado for credor, tem-se uma origem de recursos e se 
for devedor tem-se uma aplicação de recursos. 
 Conforme Clebsch (1998, p.69), “O Balanço de Fundos se constitui, pela sua relativa 
facilidade de elaboração e pela visão de conjunto que proporciona do fluxo de recursos 
financeiros, entre o Circulante e o Não-Circulante, num valioso instrumento didático”. 
 O Capital Circulante Líquido (CCL) é identificado através da

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