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06 - ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Introdução
A Contabilidade é um modelo de sistema de informações que de forma simplificada consiste na coleta, no processamento e na transmissão de dados sobre a situação econômico-financeira de uma entidade, em determinado momento, assim como a sua evolução em dado período.
A Contabilidade tem como objetivo fornecer informações úteis aos seus usuários e possui como matéria-prima os fatos econômico-financeiros, sendo seu produto final as demonstrações financeiras.
A análise das Demonstrações Financeiras refere-se a uma técnica contábil que trata do exame e da interpretação dos dados expostos nas demonstrações financeiras. Sendo assim, o analista de balanços irá aplicar suas habilidades para extrair conclusões a respeito da realidade econômico-financeira da entidade que irá subsidiar o processo decisório dos diversos usuários das informações da linguagem dos negócios, ou seja, da Contabilidade.
A partir do exame e da coleta de dados, a Análise das Demonstrações Financeiras irá produzir análise vertical/horizontal e cálculos dos indicadores que, em comparação com padrões e análise global, irá elaborar relatórios com a interpretação dos quocientes e suas conclusões sobre as situações da entidade.
Objetivos
 Analisar Vertical e Horizontalmente;
 Calcular e interpretar os indicadores econômico-financeiros;
 Emitir o relatório da realidade econômico-financeira contemplando a análise interna e sua correlação com os fatos do mercado externo e modelos padrões.
Bibliografia
Básica
IUDÍCIBUS, Sergio de. Análise de balanços. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton Alves; MIRANDA,Gilberto José. Análise didática das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2017.
RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura, análise de balanços fácil. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
Complementar
BRUNI, Adriano Leal. Análise contábil e financeira. In: Série Desvendando as Finanças. v. IV. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2014.
FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade de custos e análise das demonstrações: teoria e questões comentadas conforme a lei das S/A e pronunciamentos do CPC. 8. ed. Rio de Janeiro: Ferreira, 2013.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas,2010.
RIBEIRO, Osni Moura. Demonstrações financeiras: mudanças na lei das sociedades por ações: como era e como ficou. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
SZUSTER, N. et al. Contabilidade Geral: introdução à Contabilidade Societária. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
Introdução
A Análise das Demonstrações Financeiras representa uma técnica da Contabilidade que tem por propósito fornecer informações úteis aos diversos tipos de usuários. As principais práticas da Análise das Demonstrações Financeiras consistem na decomposição, comparação e interpretação das demonstrações financeiras.
Antes dos cálculos das etapas do processo de análise e elaboração de seu relatório devemos, inicialmente, reconhecer os aspectos introdutórios da Análise das Demonstrações Financeiras e a estrutura das Demonstrações Financeiras. Desse modo, pode-se efetuar o exame e a coleta de dados de forma ordenada e criteriosa.
Conceito e objetivo da análise das demonstrações financeiras
A Análise das Demonstrações Financeiras, também conhecida como Análise de Balanços, Análise das Demonstrações Econômico-financeiras ou Análise Contábil, representa uma técnica contábil que consiste no exame e na interpretação dos dados contidos nas demonstrações financeiras.
O processo contábil inicia-se com os fatos administrativos, que, em seguida, são registrados pela Contabilidade através da técnica de escrituração; posteriormente, há as etapas do ciclo contábil até as demonstrações financeiras.
Sendo assim, as demonstrações financeiras representam o término do ciclo contábil e que, por sua vez, é a base de dados inicial para a Análise de Balanços.
LittlePigPower / Shutterstock
A figura abaixo demonstra a sequência iniciada pelo registro contábil dos fatos administrativos até a produção de informações úteis ao processo decisório.
Sequência do processo de análise
Fonte: (MATARAZZO, 2010, p. 4)
Conforme a NBC TG 26 (R4) — Apresentação das demonstrações financeiras, as demonstrações financeiras são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade.
O objetivo das demonstrações financeiras é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas.
O conjunto completo de demonstrações financeiras inclui:
Fonte: natchapohn / Shutterstock
Para o êxito da Análise das Demonstrações Financeiras, faz-se necessário que o analista tenha conhecimento das normas e dos princípios de Contabilidade, como também da técnica contábil de escrituração, apuração do resultado do exercício e elaboração das demonstrações financeiras.
As Normas Brasileiras de Contabilidade classificam-se em Profissionais e Técnicas.
 As Normas Profissionais estabelecem regras de exercício profissional;
 As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade.
Ambas têm subdivisões. Observe o fluxograma ao lado para conhece-las.
Objetivo
Szuster et al. (2013) definem a Contabilidade como uma ciência social que tem por objetivo medir, para poder informar, os aspectos quantitativos e qualitativos do patrimônio de quaisquer entidades. Constitui um instrumento para gestão e controle, além de comunicar a sociedade sobre o resultado da aplicação dos recursos conferidos às entidades.
O trabalho do analista de balanços começa a partir das demonstrações financeiras e tem como finalidade transformar as demonstrações financeiras em informações relevantes para as partes interessadas.
Nesse sentido, o objetivo da Análise das Demonstrações Financeiras é extrair, das demonstrações financeiras, informações úteis para a tomada de decisões aos usuários internos e externos da entidade.
Usuários da análise das demonstrações financeiras
A Análise das Demonstrações Financeiras pode ser interna ou externa:
Para cada tipo de usuário, há uma busca particular da posição da empresa, a saber:
· FORNECEDORES
O fornecedor da mercadoria necessita conhecer a capacidade de pagamento e o grau de liquidez de seus clientes. A extensão da análise do fornecedor depende da importância do cliente.
· CLIENTES (COMPRADORES)
Precisam analisar a situação econômica e financeira de seus fornecedores, a fim de avaliarem que as condições estabelecidas nos contratos sejam cumpridas. Geralmente, a análise, por parte do comprador, ocorre quando depende de fornecedores que não são do mesmo porte ou que, de alguma forma, venha oferecer risco. Ademais, pode ocorrer a análise quando há poucos fornecedores no mercado, há uma forte relação entre comprador e fornecedor, assim como considerar a capacidade de expansão, produção e investimentos em pesquisas e desenvolvimentos.
· INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Têm interesse em conhecer a capacidade econômica e financeira das entidades que se relacionam. Entre as análises utilizadas destacam-se a verificação da liquidez, do grau e qualidade de endividamento, como também a análise de rentabilidade e lucrativa na concessão de financiamentos em longo prazo. Pela análise, pode-se conceder ou não empréstimos e determinar os critérios do crédito (volume, taxa, prazo e garantias).
· ADMINISTRADORES
O administrador pode utilizar a análise das demonstrações financeiras como um auxiliar no processo decisório e na formulação da estratégia. O conhecimento da situação econômica e financeira permite comparações com os concorrentes, análises futuras com o balanço orçado, assim como, uma prévia das ações dos bancos e fornecedores sobre o desempenho da empresa.
A análise detalhada sobre a performance presente, o diagnóstico do passado e o prognósticodeverão auxiliar a administração na tomada de decisões para melhoria de seus índices de liquidez e rentabilidade, avaliação de aumentar ou diminuir investimentos, prazos para clientes, rotação de estoque, expandir ou reduzir operações, entre outras análises de gestão.
· INVESTIDORES
Ao analisarem as opções de compra de ações, no mercado de capitais, devem efetuar uma minuciosa análise das demonstrações financeiras a fim de decidir sobre investir ou não em bolsa de valores. A preocupação, basicamente, é com a rentabilidade da empresa, além da análise financeira, consideram os fatores de preço e a valorização das ações.
· GOVERNO
Nos processos licitatórios, em que o governo tende a decidir sobre qual a empresa irá vencer a concorrência, a análise da situação financeira é fundamental para a escolha, pois a empresa com a melhor situação (nos casos de duas ou mais atenderem o edital) tende a cumprir os compromissos assumidos, como também é feito o acompanhamento da empresa vencedora, de modo a obter informações sobre a continuidade dos processos propostos inicialmente.
Adicionalmente, o governo acompanha o desempenho da economia do país comparando empresas conforme as categorias econômicas, como também, por meio da análise em conjunto ou individualmente, das demonstrações financeiras, o governo consegue realizar um diagnóstico do setor, em especial, para as empresas públicas de interesse coletivo, a análise da rentabilidade é realizada.
· SINDICATO DE CLASSE
A análise das demonstrações financeiras busca obter informações acerca da estabilidade e lucratividade de seus empregadores. Também é realizada a avaliação da capacidade da empresa quanto à remuneração, aos benefícios de aposentadoria e à oferta de empresas; além de comparações e estabelecimento de padrões com empresas do mesmo setor.
· EMPRESAS REGULADAS
Normalmente, o órgão regulador acompanha a situação econômico-financeira das empresas reguladas cujo impacto de falência é considerado prejudicial à sociedade, como por exemplo, os danos causados pela insolvência de um banco, seguradora, plano de saúde e mercado de capitais.
Inicialmente, a Análise das Demonstrações Financeiras era uma ferramenta predominantemente utilizada pelas instituições financeiras na intenção de avaliar o risco do crédito, no entanto, com o transcorrer do tempo, verificou-se o seu uso para os demais usuários interessados. Nesse sentido, a Análise de Balanços é fundamental para quem pretende relacionar-se com a empresa, pois permite uma visão da sua estratégia, de suas estimativas futuras e potencialidades.
Metodologia
Aspectos gerais e limitações da análise das demonstrações financeiras
A Análise das Demonstrações Financeiras baseia-se no raciocínio científico, a observar as seguintes etapas:
Na Análise das Demonstrações Financeiras, deve-se se observar estas etapas, que serão posteriormente aprofundadas ao longo da disciplina.
O produto final da Análise das Demonstrações Financeiras é a elaboração do relatório, que normalmente, são produzidas as seguintes informações:
		1.
		O capital circulante líquido será positivo quando:
	
	
	
	o ativo corrente estiver em equilíbrio com o passivo corrente.
	
	
	a soma do ativo circulante for maior que a soma do passivo circulante
	
	
	o ativo não corrente for superior ao passivo não corrente.
	
	
	o ativo circulante for menor que o passivo circulante.
	
	
	o passivo corrente estiver financiando parte do ativo não corrente.
	
Explicação:
O capital de giro líquido é positivo quando o ativo circulante é maior do que o passivo circulante. Isso significa que o dinheiro que se tornará disponível nos 12 meses seguintes será superior ao dinheiro que deverá ser desembolsado.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Dentre os elementos fundamentais da análise das demonstrações financeiras temos o índice de atividade, que se refere a:
	
	
	
	nível de lucratividade da empresa.
	
	
	intensidade com a qual a empresa utiliza financiamento com capital de terceiros.
	
	
	capacidade da empresa para controlar seu investimento em ativos
	
	
	capacidade da empresa para cumprir suas obrigações de curto prazo.
	
	
	valor líquido da empresa.
	
Explicação: Índice de atividade - São indicadores que nos possibilitaram conhecer a evolução da atividade operacional da empresa são os prazos de rotação dos estoques, recebimento das vendas, pagamentos das compras, ciclo operacional, ciclo financeiro e rotação de ativo. Esses indicadores indicam quantos dias em média a empresa leva para pagar suas compras, receber suas vendas, renovar seus estoques e recuperar seu ativo. São usados para medir a rapidez com que várias contas são convertidas em vendas ou em caixa.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A análise das demonstrações contábeis é a técnica contábil utilizada para decompor os elementos patrimoniais e fazer comparações e interpretações visando ao estabelecimento de relações entre esses mesmos elementos. Nesse contexto, para as tomadas de decisão, o objetivo da análise de balanço é
	
	
	
	verificar saldos e transações.
	
	
	testar a validade dos índices.
	
	
	analisar o saldo das contas.
	
	
	avaliar os resultados apurados.
	
	
	extrair informações úteis.
	
Explicação:
Extrair informações úteis.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A análise minuciosa das contas que compõe os demonstrativos, e em seguida, o processo do analista de balanços em produzir a síntese das contas e os grupos de contas e de transportar para uma demonstração padrão, denomina-se:
	
	
	
	Análise Vertical e Análise Horizontal.
	
	
	Índices-Padrão.
	
	
	Demonstrações Contábeis Consolidadas.
	
	
	Exame e Padronização.
	
	
	Análise por Quocientes.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		As Normas de Brasileira de Contabilidade classificam-se em?
	
	
	
	Normas Administrativas e Técnicas.
	
	
	Normas Societárias e Profissionais.
	
	
	Normas Profissionais e Administrativas.
	
	
	Nornas Profissionais e Técnicas
	
	
	Normas Técnicas e Societárias.
	
Explicação:
As Normas profissionais estabelecem regras de exercíci profissional; e as Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados a contabilidade.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No Balanço Patrimonial padronizado para Análise, o Ativo Circulante é composto por:
	
	
	
	Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
	
	
	Disponibilidades e Estoques.
	
	
	Contas de Curto Prazo e de Longo Prazo.
	
	
	Ativo Financeiro e Ativo Operacional.
	
	
	Ativo Disponível para Venda e Ativo Diferido.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Qual a duração de um EXERCICIO SOCIAL na Contabilidade?
	
	
	
	O exercício social com a duração de um ano e determina que seu término será fixado no Estatuto Social da companhia.
	
	
	O exercício social tem sua duração fixada em três anos consecutivos não podendo ultrapassar cinco anos.
	
	
	Ele não tem uma duração definida em lei.
	
	
	Nunca se aplica na contabilidade empresarial, pois pode ser de um ano.
	
	
	A contabilidade não tem funcionalidade dentro as entidades corporativas.
	
Explicação:
O exercício social com a duração de um ano e determina que seu término será fixado no Estatuto Social da companhia.
	
	
rutura das Demonstrações Financeiras
· Introdução
A Análise de Balanços inicia-se a partir das Demonstrações Financeiras, ou seja, o analista de balanços realiza o exame e a coleta de dados com o propósito de transformar dados em quocientes e coeficientes relevantes à tomada de decisões.
Conforme a NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações Financeiras — as demonstrações financeiras são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações financeiras é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas.
Oêxito da Análise de Balanços exige inicialmente, tanto a observância das Normas Brasileiras de Contabilidade, como também, o conhecimento das contas que representam os fatos contábeis e seus respectivos impactos na posição patrimonial e financeira da entidade evidenciados nas Demonstrações Financeiras.
· Objetivos
Identificar o conjunto completo das demonstrações financeiras.
Relacionar a estrutura das demonstrações financeiras.
Reconhecer relatórios e pareceres que acompanham as demonstrações financeiras.
· Créditos
Aderbal Torres
Redator
Tainara Oliveira
Designer Instrucional
Vívian Nunes
Web Designer
Rostan Luiz
Desenvolvedor
· INTRO
· OBJETIVOS
· CRÉDITOS
· IMPRIMIR
Conjunto completo das demonstrações financeiras
A Análise de Balanços começa a partir das demonstrações financeiras, e para o êxito do trabalho do analista é indispensável dominar a estrutura do conjunto completo das demonstrações, pois a partir do entendimento quanto a sua elaboração e suas respectivas normas e princípios pode-se assim, interpretar os dados contidos nos demonstrativos e consequentemente, extrair informações proativas que auxiliam no processo decisório.
As principais normas brasileiras que disciplinam a publicação das Demonstrações Financeiras estão disponíveis pela NBCT 26 (R4), pela Lei nº 10.406/02 – novo Código Civil (NCC) e CPC PME (R1) – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas.
Conforme a NBC TG 26 (R4) – Apresentação das Demonstrações Financeiras, o conjunto completo de demonstrações financeiras inclui:
Pela Resolução CFC 1.373/11 a NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, os elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e financeira, no balanço patrimonial, são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido.
Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do desempenho na demonstração do resultado são as receitas e as despesas. Estão apresentam os seguintes conceitos:
· ATIVO
Recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
· PASSIVO
Obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.
· PATRIMÔNIO LÍQUIDO
É o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
· RECEITAS
Abrangem tanto as receitas propriamente ditas quanto os ganhos. A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties, aluguéis.
· DESPESAS
Abrangem tanto as perdas quanto as despesas propriamente ditas que surgem no curso das atividades usuais da entidade. Tais despesas incluem, por exemplo, o custo das vendas, os salários e a depreciação. Geralmente, tomam a forma de desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.
Estrutura das Demonstrações Financeiras: Balanço Patrimonial (BP)
As definições de ativo e de passivo identificam suas características essenciais, mas não procuram especificar os critérios que precisam ser observados para que eles possam ser reconhecidos no balanço patrimonial. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.
• O balanço patrimonial é composto em ativo e passivo, sendo seus totais sempre idênticos;
• O ativo é formado pelos bens e créditos;
• O passivo é formado pelo passivo exigível (dívidas com terceiros) e patrimônio líquido.
• O ativo e o passivo são divididos em grupos, subgrupos, contas e subcontas.
É o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal.
Ativo
No ativo, as contas são evidenciadas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registradas, isto é, dos itens de maior para os de menor liquidez. O grau de liquidez considera a expectativa de conversão dos bens e direitos em dinheiro.
O ativo é composto por dois grupos, circulante e não circulante e dividido em subgrupos, como veremos a seguir.
· ATIVO CIRCULANTE
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
Os planos de contas, tradicionalmente fazem a divisão do ativo circulante em quatro subgrupos:
1. Disponibilidades;
2. Direitos de curto prazo;
3. Estoques;
4. Despesas antecipadas.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.
· ATIVO NÃO CIRCULANTE
O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável em longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
· ATIVO REALIZÁVEL EM LONGO PRAZO
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, art. 179, II, o ativo não circulante realizável em longo prazo é composto por dois itens:
1. Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte;
2. Direitos realizáveis derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores (administradores em geral), acionistas (ou sócio) ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto (atividade) da companhia.
· INVESTIMENTOS
Conforme a Lei das S/A, são classificadas como investimentos no ativo não circulante:
1. As participações permanentes no capital social de outras sociedades;
2. Os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e, que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa.
Para os bens não destinados a manutenção pode-se classificar em duas categorias:
a) Demais investimentos permanentes recebem os ativos que não podem ser classificados em outros grupos e subgrupos. Exemplos: Terrenos não destinados a aluguel e sim a futuras instalações; obras de arte mantidas na empresa por prazo indeterminado.
b) Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício — ou parte de edifício ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel, valorizar o capital ou para ambas as atividades.
· IMOBILIZADO
No ativo imobilizado, classificam-se os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
A Depreciação e Exaustão Acumuladas são contas retificadoras, de natureza credora. Não se confundem com as contas que registram os bens do imobilizado.
· INTANGÍVEL
No intangível, são classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos (imateriais) destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Por exemplo, quando adquiridos para serem destinados às atividades usuais da empresa, são do intangível: marcas, patentes, programas de computador e fundo de comércio.
Para fins de amortização, é importante segregar os ativos intangíveis com vida útil definida dos intangíveis com vida útil indefinida.
· ATIVOS ESPECIAIS
Ativo especial é o bem, tangível ou intangível, vinculado à atividade principal ou fim da empresa, gerador de benefícios econômicos de forma continuada, que pode ser explorado sem que haja a transferência de seu controle. Assim, o ativo pode gerar receita em diversas transações,sem haver sua alienação. Por exemplos, programas de computador e filmes cinematográficos destinados à cessão de direitos de uso, não à transferência definitiva.
· ATIVOS BIOLÓGICOS
De acordo com o CPC 29, entende-se como ativo biológico um animal ou uma planta, vivos que produz produto agrícola. O produto agrícola é definido com o produto colhido ou, de alguma forma, obtido a partir de um ativo biológico de uma entidade. Transformação biológica é o processo de crescimento, degeneração, produção e procriação que altera, qualitativa e quantitativamente, o ativo biológico.
Passivo
O passivo é composto por três grupos:
· PASSIVO CIRCULANTE
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço (ver item 73).
Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11).
Pode ser subdividido em: Obrigações a Fornecedores, Empréstimos e Financiamento, Obrigações Tributárias, Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias, Outras Obrigações e Participações e Destinações do Lucro Líquido.
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes.
· PASSIVO NÃO CIRCULANTE
No Passivo Não Circulante pode-se abranger todos os subgrupos do Passivo, exceto aquele relativo às Participações e Destinações do Lucro Líquido, pois normalmente, não ultrapassam o vencimento de curto prazo.
· PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Basicamente, o patrimônio líquido é dividido em:
1. Capital social;
2. Reservas de capital;
3. + ou (-) ajustes de avaliação patrimonial;
4. Reservas de lucros;
5. (-) ações em tesouraria;
6. (-) prejuízos acumulados.
Demonstração do resultado (DRE)
É um relatório contábil com o propósito de evidenciar a composição do resultado da empresa, ou seja, o lucro ou prejuízo em um dado momento. Ao apurar o desempenho econômico da empresa, a DRE é elaborada consagrando o Princípio da Competência.
Se a entidade apresenta a demonstração do resultado separada da demonstração do resultado abrangente, ela não deve apresentar a demonstração do resultado incluída na demonstração do resultado abrangente. (Incluído pela NBC TG 26 (R2))
Se a entidade apresentar a demonstração do resultado em demonstração separada, ela apresentará a alínea (a) nessa demonstração. (Incluído pela NBC TG 26 (R2))
Veja, a seguir, os itens que devem constar na demonstração:
· Rubricas obrigatórias
Além dos itens requeridos em outras normas, a demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:
(a) receitas;
(aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado;
(b) custos de financiamento;
(c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial;
(d) tributos sobre o lucro;
(e) (eliminada);
(ea) um único valor para o total de operações descontinuadas (ver a NBC TG 31);
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma, a demonstração do resultado deve incluir ainda outras rubricas.
· Divulgação separada
As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens de receitas e despesas incluem:
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as reversões de tais reduções;
(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer provisões para gastos de reestruturação;
(c) baixas de itens do ativo imobilizado;
(d) baixas de investimento;
(e) unidades operacionais descontinuadas;
(f) solução de litígios; e
(g) outras reversões de provisão.
1. 01
2. 02
Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
Demonstrativo contábil que se inicia a partir do resultado líquido do período e evidencia os outros resultados abrangentes, tais como: as demais despesas e receitas não divulgadas na DRE e que impactam no Patrimônio Líquido, como também, o efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período.
A DRA pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou incluso na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), entretanto, mesmo que seja evidenciada na DMPL, há obrigatoriedade da elaboração da DRA em separado.
Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelas normas, interpretações e comunicados técnicos emitidos pelo CFC.
Agora, precisamos compreender alguns conceitos, como:
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Quando os itens de receitas e despesas são materiais, sua natureza e montantes devem ser divulgados separadamente. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL)
A DMPL expõe as variações ocorridas, durante o exercício, em todas as contas do patrimônio líquido, inclusive na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, sendo mais abrangente que a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA).
Veja, a seguir, quais elementos devem ser apresentados no patrimônio líquido:
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A DMPL constitui uma tabela em que as colunas se destinam a cada conta integrante do Patrimônio Líquido, sendo a primeira coluna utilizada para a descrição da natureza das transações que ocasionaram as mutações, e a última é destinada para os totais.
Já as linhas da DMPL referem-se às transações ocorridas e que devem ser destacadas em função da movimentação de cada conta; na primeira linha são apresentados os saldos iniciais e na última linha os respectivos saldos finais.
Demonstração dos fluxos de caixa (DFC)
A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. A NBC TG 03 (R3) define os requisitos para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa e respectivas divulgações.
Obrigatória para todas as companhias abertas e para as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$ 2 milhões, a demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas no caixa e nos equivalentes de caixa da companhia, em um determinado exercício, por meio da exposição dos fluxos de recebimentos e pagamentos (método direto) ou de forma indireta (método indireto ou da reconciliação).
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A demonstração dos fluxos de caixa deve indicar, pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando essas alterações em, no mínimo, três fluxos:
Métodos de Elaboração (Método Direto e Método Indireto)
Há dois métodos de elaboração da DFC: direto e indireto. As diferenças entre eles limitam-se, exclusivamente, aos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são demonstrados de forma igual em ambos os métodos.
Como na DFC devemos evidenciar o fluxo financeiro das atividades operacionais gerado pelo lucro ou prejuízo, são eliminadas do resultado, por adição ou exclusão, as receitas e despesas que não afetaram as disponibilidades ou que representam atividades de financiamento ou investimento; e são acrescidas ou diminuídas do lucro ou prejuízo líquido as disponibilidades geradas pelas atividades operacionais que não afetaram o resultado.
Desse modo, os ganhos e perdas na alienação de bens do ativo imobilizado que estejam embutidos no resultado do exercíciodevem ser eliminadas das atividades operacionais e apresentados no grupo das atividades de investimento, como parte integrante do valor total recebido na alienação dos bens.
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Informa a riqueza gerada pela empresa, durante determinado período, sabendo que essa riqueza pertence a toda a sociedade (empregados, governo, financiadores e acionistas).
A DVA parte do conceito de Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelos economistas. Enquanto o PIB retrata a riqueza gerada por um país durante determinado período, isto é, o que o país produz menos o que ele compra pronto de outros países, a DVA retrata a riqueza gerada por uma entidade durante determinado período, ou seja, o que ela gera de receitas menos o que ela compra pronto de outras empresas.
A DVA deve proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras informações relativas à riqueza criada pela entidade em determinado período e a forma como tais riquezas foram distribuídas.
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Nesta aula, já vimos o que são DRE e DVA. Agora, reflita e responda: Qual é a principal diferente entre a DVA e a DRE?
GABARITO
A principal diferença da DVA para a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é que a DRE apresenta a riqueza gerada pela empresa durante determinado período, que pertence aos acionistas, ao passo que a DVA é mais abrangente, evidenciando a riqueza gerada pela empresa, durante determinado período, que pertence a toda a sociedade (coletividade).
Notas explicativas (NE):
As Notas Explicativas são esclarecimentos destinados a complementar as Demonstrações Financeiras e informar os critérios utilizados pela empresa, evidenciam a composição dos saldos de contas específicas, os métodos de depreciação, os principais critérios de avaliação dos itens patrimoniais e outras informações relevantes para a compreensão e interpretação das Demonstrações Financeiras.
As Notas Explicativas é parte integrante do conjunto completo das Demonstrações Financeiras e são apresentadas em seguida às Demonstrações Financeiras.
As notas explicativas devem:
(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações financeiras e das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124;
(b) divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos que não tenha sido apresentada nas demonstrações financeiras; e
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações financeiras, mas que seja relevante para sua compreensão.
Corrigir
Informações, relatórios e pareceres que acompanham as demonstrações financeiras
· RELATÓRIO DA DIRETORIA
Representa a apresentação do Balanço Patrimonial e das demais demonstrações financeiras aos acionistas. Quando a sociedade tiver a obrigatoriedade de manter o conselho de administração, as demonstrações financeiras serão publicadas precedidas do relatório da administração.
Veja o exemplo a seguir:
RELATÓRIO DA DIRETORIA
Prezados Acionistas,
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de Vossas Senhorias o Balanço Patrimonial e as demais demonstrações financeiras encerradas em 31 de dezembro de x1. Estaremos à disposição de Vossas Senhorias em nossa sede social para quaisquer outros esclarecimentos.
São Paulo, ...de.......de x1
A Diretoria
Fonte: (RIBEIRO, OSNI MOURA, 2014, p.110)
· CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
É composto por membros eleitos ou designados com a finalidade de supervisionar as atividades da entidade. Cada estatuto ou regimento interno irá destacar as autoridades e responsabilidades, bem como a duração de seus mandatos, os procedimentos de escolha e funcionamento do conselho.
O Conselho de Administração é composto por até 11 membros, eleitos em Assembleia Geral, sendo maioria independente. O mandato é de até 2 anos, sendo permitida a reeleição. Entre suas principais funções estão a definição da estratégia da Companhia, incluindo a aprovação do orçamento anual, zelando por sua boa execução, deliberação sobre a convocação da Assembleia Geral e proposta de destinação dos lucros, eleição, destituição e monitoramento dos diretores executivos e escolha dos auditores independentes.
Obs.: Periodicidade das reuniões: bimestrais e, extraordinariamente, sempre que necessário.
Para mais informações, clique aqui.
· RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Tem como objetivo complementar as demonstrações financeiras com informações sobre o contexto operacional da companhia a partir de fatos relevantes ocorridos ao longo do período e apresenta tendências para exercícios futuros.
De acordo com a Lei 6.404/76, o relatório da administração deve ser publicado juntamente com as demonstrações financeiras do encerramento do exercício social precisando conter informações sobre:
a) aquisição de debêntures de sua própria emissão (art. 55, § 2º);
b) política de reinvestimento de lucros e distribuição de dividendos constantes de acordo de acionistas (art. 118, § 5º);
c) negócios sociais e principais fatos administrativos ocorridos no exercício (art. 133, inciso I);
d) relação dos investimentos em sociedades coligadas e/ou controladas evidenciando as modificações ocorridas durante o exercício (art. 243).
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através do Parecer de Orientação nº 15/87, relaciona itens de divulgações que atendem de um modo geral as linhas estabelecidas pela legislação societárias.
· OPINIÃO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Vale enfatizar que a CVM emite sugestões, mas que deve-se manter a criatividade dos administradores na elaboração do Relatório da Administração.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) emitiu as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à Auditoria (NBC TA).
Há seis tipos distintos de opinião. São elas:
• Opinião sem Modificação — Relatório sem Ressalva.
• Opinião com Modificação — Relatório com Ressalva.
• Opinião com Modificação — Relatório Adverso.
• Opinião com Modificação — Relatório com Abstenção de opinião.
• Opinião com Parágrafo de Ênfase — Relatório com Parágrafo.
• Opinião com Parágrafo de Outros Assuntos – Relatório com Parágrafo.
Questão 1 - (Adaptada / Exame de Suficiência-CFC): Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes contas com seus respectivos saldos, em 31.12.2016:
Os saldos apresentados já foram ajustados e as respectivas apropriações realizadas.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R3) – Apresentação das Demonstrações Financeiras, o total do Ativo, em 31.12.2016, é de:
R$145.670,00
R$160.770,00
R$160.830,00
R$195.685,00
Questão 2 - (Adaptada /Exame de Suficiência-CFC): Uma Sociedade Empresária realizou uma venda de mercadoria à vista, no valor de R$480.000,00, com incidência de ICMS à alíquota de 18%. O Custo da Mercadoria Vendida foi de R$288.000,00. O Lucro Bruto dessa única transação de venda realizada pela Sociedade Empresária é de:
R$393.600,00
R$192.000,00
R$86.400,00
R$105.600,00
Questão 3 - (Adaptada /Exame de Suficiência-CFC): Com base nas informações a seguir, elabore a Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL), e, em seguida, assinale a opção correta:
Informações adicionais:
• O lucro do Exercício foi de R$80.000,00;
• A Reserva Legal é de 5% do Lucro do Exercício;
• Houve reversão total das Reservas para Contingências por deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição;
• Foram constituídas Reservas de Lucros para Expansão de R$40.200,00.
O valor destinado para dividendos é de:
R$76.000,00
R$60.800,00
R$101.000,00
R$35.800,00
Questão 4 - (Adaptada /Exame de Suficiência-CFC): Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes eventos em 2015:
Considerando-se o reflexo desses eventos nas atividades apresentadas na Demonstração dos Fluxos de Caixa, é correto afirmar que:
os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$322.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$250.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, novalor de R$42.000,00.
os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$180.000,00.
Questão 5 - Na Demonstração do Valor Adicionado, Juros, Custos dos Produtos e Receitas Financeiras são evidenciados, respectivamente, como:
Insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração do capital próprio.
Insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.
Remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.
Remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração 
	
	 
		
	
		1.
		De acordo com o que reza a Lei nº 6.404/76, com as alterações das Leis nos 11.638/2007 e 11.941/2009, as contas classificáveis no Ativo Imobilizado são
	
	
	
	direitos autorais, veículos, peças e conjuntos de reposição e direitos de franquia.
	
	
	investimentos em ações, obras em andamento, despesas com reorganizações e ferramentas.
	
	
	despesas pré-operacionais, terrenos, edifícios e obras de arte.
	
	
	máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, marcas e patentes e instalações.
	
	
	móveis e utensílios, instalações, obras civis e equipamentos de processamento de dados.
	
Explicação:
A alternativa indica as contas que podem ser registrados no imobilizado
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A empresa LCSR Ltda. obteve lucro líquido de R$ 420.600 em 20X1 e R$ 336.480 em 20X0. De acordo com esses dados, podemos dizer que:
	
	
	
	Houve um aumento percentual de 25%.
	
	
	Houve uma redução positiva de 25%.
	
	
	Houve uma redução percentual de 80%.
	
	
	Houve uma variação maior que 20%.
	
	
	Houve uma evolução percentual de 20%.
	
Explicação:
Aumento de 25% em relação de Xo para X1
420.600 / 336480 - 1 = 25%
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A principal finalidade da análise horizontal:
	
	
	
	N.D.A
	
	
	determinar índices-padrão de crescimento das contas do balanço.
	
	
	determinar a relação de uma conta com o todo de que faz parte
	
	
	determinar a evolução de elementos das demonstrações contábeis e caracterizar tendências.
	
	
	determinar quocientes de liquidez, endividamento, rotatividade e rentabilidade.
	
Explicação:
determinar a evolução de elementos das demonstrações contábeis e caracterizar tendências.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O Balanço Patrimonial da Empresa XYZ indica que o passivo teve uma evolução em 31.12.X2 de 300% em relação a data base de 31.12.X1. Esta informação revela que o analista está realizando um tipo de análise:
	
	
	
	Vertical do Balanço Patrimonial
	
	
	Horizontal do Balanço Patrimonial 
	
	
	De Patrimônio Líquido do Balanço Patrimonial
	
	
	De Resultados do Balanço Patrimonial
	
	
	De Indicadores do Balanço Patrimonial
	
Explicação:
Como a base de comparação do passivo é de um ano para outro, o tipo de de análise é Horizontal.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Observando a análise vertical temos como sendo sua finalidade .
	
	
	
	A dependência apresentada por dívidas de curto prazo.
	
	
	Avaliar os procedimentos contábeis.
	
	
	A participação relativa de cada valor em relação ao total usado como referência.
	
	
	A necessidade de investimento em capital de giro.
	
	
	Avaliar os investimentos realizados
	
Explicação: Avaliar a participação de cada item em relação ao total de seu grupo
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Quando buscamos encontrar a relação percentual de um elemento com o todo de que faz parte, estamos utilizando o método de análise de balanço denominado:
	
	
	
	análise vertical.
	
	
	índices-padrão.
	
	
	N.D.A.
	
	
	análise por meio de quocientes.
	
	
	análise horizontal.
	
Explicação:
Análise vertical.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A Análise Horizontal busca identificar o comportamento ou tendência de uma série numérica ou de valores. A conta CAIXA de uma certa empresa, por exemplo, ao final dos anos 2012, 2013 e 2014 apresentou os saldos de R$ 2.000.000,00, R$ 2.500.000,00 e R$ 3.000.000,00. Nesse caso, tendo-se o ano-base de 2012, índice inicial = 100, a Análise Horizontal para os períodos 2013/2012 e 2014/2012 são, respectivamente :
	
	
	
	100% e 150%
	
	
	80% e 66,6%
	
	
	100% e 200%
	
	
	1,25 e 1,50
	
	
	125% e 150%
	
Explicação: A Análise Horizontal, para este caso, é obtida através do cálculo comparativo entre os períodos 2013/2012 e 2014/2012, tendo como referência o índice 100 no ano de 2012. Assim, tem-se ( 2.500.000/2.000.000 ) x 100 e ( 3.000.000/2.000.000 ) x 100
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A Análise de Balanços é composta por, basicamente, três técnicas, EXCETO:
	
	
	
	Análise de comportamento, análise de estrutura e análise de quocientes
	
	
	Análise horizontal, análise vertical e análise por indicadores.
	
	
	Análise horizontal, Análise de comportamento e análise de processo
	
	
	Análise de comportamento, análise vertical e análise por indicadores
	
	
	Análise horizontal, análise de estrutura e análise por indicadores
	
Explicação:
A Análise de Balanços é composta por, basicamente, três técnicas: análise horizontal ou de comportamento, análise vertical ou de estrutura e análise por indicadores ou quocientes.
	 
		
	
		1.
		Na análise do desempenho empresarial, os indicadores de lucratividade das vendas são utilizados para medir a eficiência de uma empresa para produzir lucros por meio de suas vendas. Por exemplo, uma margem operacional de 20% revela que 80% das receitas de vendas foram utilizadas para cobrir os custos e despesas operacionais. (ASSAF NETO, A. LIMA, F.G. Fundamentos de administração financeira. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2014 (adaptado)
Considerando o exposto, analise os seguintes dados do resultado operacional da empresa comercial WB.
	Receita Líquida de vendas
	50.000,00
	(-) CMV
	17.000,00
	= Lucro Bruto
	33.000,00
	(-) Despesas de Vendas
	7.000,00
	(-) Despesas Financeiras
	1.000,00
	(-) Despesas Administrativas
	10.000,00
	= Lucro Operacional
	15.000,00
 
A margem operacional obtida pela empresa WB ao final do X1 é de:
	
	
	
	15%
	
	
	30%
	
	
	25%
	
	
	20%
	
	
	40%
	
Explicação: MARGEM OPERACIONAL = 15.000/50.000 = 30%
	
	
	
	 
		
	
		2.
		
	
	
	
	I, apenas
	
	
	II e III, apenas
	
	
	I, II e III, apenas
	
	
	III, apenas
	
	
	I e II, apenas
	
Explicação:
Só a opção III é válida pois  as fontes de longo prazo representadas pelo  Passivo Não Circulante e pelo Patrimônio Líquido  que totalizam 740000 sueram as aplicações de longo prazo representadas pelo Ativo Não Circulante  no valor de 560000.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a imobilização do patrimônio liquido, marque a alternativa correta
	
	
	
	Significa quanto dos investimentos fixos foram com capitais de terceiros.
	
	
	Significa quanto dos investimentos fixos foram com exigibilidades.
	
	
	Significa quanto dos investimentos fixos foram com exigibilidades de curto prazo
	
	
	Significa quanto de rentabilidade se obteve com capitais próprios.
	
	
	Significa quanto dos investimentos fixos foram com capitais próprios.
	
Explicação:
Quanto de investimentos fixos por capital próprio
	
	
	
	 
		
	
		4.
		As técnicas de análise vertical e de análise horizontal permitem informar, por exemplo, quais são os principais tipos de ativos e como a participação/relevância de cada ativo se alterou nos últimos exercícios. Esse mesmo raciocínio pode ser estendido para os itens do Passivo + Patrimônio Líquido e também para as contas de Resultado. Neste contexto, marque a opção que contém a resposta correta.
	
	
	
	A análise vertical compara os valores de uma demonstração em determinado exercício social com as demonstrações em exercícios anteriores.
	
	
	Através da análise vertical, é possível detectar os motivos pelos quais o resultado de uma empresa melhora ou piora de um período para outro.
	
	
	O objetivo da análisehorizontal concentra-se na verificação da estrutura de composição de itens dos demonstrativos e a sua evolução no tempo.
	
	
	As análises vertical e horizontal da demonstração do resultado permitem avaliar a participação de cada elemento na formação do lucro ou prejuízo do período.
	
	
	As análises vertical e horizontal devem ser empregadas de forma complementar, a fim de obter uma visão mais completa da situação da empresa.
	
Explicação:
As análises vertical e horizontal devem ser usadas de forma conjunta e complementar para uma análise robusta.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(Ano: 2012Banca: FCCÓrgão: MPE-APProva: Analista Ministerial - Administração) Na análise de demonstrações financeiras, aquela de participação percentual ou de estrutura dos elementos dos Demonstrativos Contábeis é à de
	
	
	
	Análise Horizontal (AH).
	
	
	Indicadores Econômico-Financeiros.
	
	
	Análise Horizontal Real (AHR).
	
	
	Análise Vertical (AV)
	
	
	Análise Prospectiva (AP).
	
Explicação:
A questão aborda a definição da análise vertical
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O índice de composição do endividamento, segundo Matarazzo (2010), demonstra a relação entre o capital de terceiros de curto prazo e o capital de terceiros total. É recomendável que as dívidas de uma empresa fiquem mais concentradas no longo prazo, pois, dessa forma, ela terá mais tempo para realizar suas atividades e gerar uma folga financeira para pagar suas obrigações. Calcule o índice de composição do endividamento da Cia MRDS que apresentou no seu ultimo balanço patrimonial Passivo Circulante de R$ 150.000 e Passivo Não Circulante de R$ 250.000.
	
	
	
	37,5%
	
	
	62,50%
	
	
	266,67%
	
	
	166,67%
	
	
	60,00%
	
Explicação: Composição do Endividamento = PC / (PC + PNC)
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Qual a finalidade da Análise Vertical?
	
	
	
	É evidenciar a capacidade de uma entidade econômico-contábil honrar os seus compromissos de curto e longo prazos.
	
	
	É demonstrar a representatividade que um determinado período tem em relação aos demais períodos analisados.
	
	
	É apresentar a relação entre o período inicial e o último período.
	
	
	É apresentar o resultado analisado dos períodos analisados trazendo benefícios para determinada empresa ou entidade pública.
	
	
	É dar uma ideia da representabilidade que um item ou subgrupo de uma demonstração financeira tem em relação a um determinado total ou subtotal tomado como base.
	
Explicação:
A análise vertical se baseia em valores percentuais calculados das demonstrações financeiras. Isso é feito dividindo-se o valor de cada conta por um valor -base. No caso do Balanço Patrimonial, segundo Matarazzo (2010), calculamos o percentual de todas as contas em relação ao Total do Ativo (lembre-se de que este é igual ao Total do Passivo). Já no caso da Demonstração do Resultado do Exercício, o percentual é calculado dividindo-se as contas pela Receita Líquida de Vendas, uma vez que a Receita Bruta é passível de deduções.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Análise de Balanços é composta basicamente por 3 técnicas . Quais são elas 
	
	
	
	Análise da Liquidez , Análise do Endividamento e Análise do Lucro.
	
	
	Análise de Riscos , Análise por Quocientes e Análise Vertical.
 
 
 
	
	
	 
Análise Vertical , Análise Horizontal e Análise por Quocientes. 
	
	
	Análise  por Indicadores , Análise  por Rentabilidade , Análise por Desempenho.
	
	
	Análise Horizontal, Análise Patrimonial e Análise Vertical.
	
Explicação:
Por meio das análises horizontal e vertical, pode-se avaliar cada conta isoladamente ou grupo de contas das demonstrações financeiras com comparações entre as contas ou grupos, como também entre diferentes períodos. Desta maneira, é possível identificar, de modo específico, a importância da conta no contexto do grupo, como também, sua evolução/involução (crescimento ou redução) ao longo dos anos
Para o exame da situação econômico-financeira de uma companhia a fim de avaliar a sua capacidade e qualidade em relação à liquidez, ao endividamento, à lucratividade e à rentabilidade, o analista de balaços utiliza-se da Análise por Índices (Quocientes).
A Análise por Índices estabelece relações entre contas das demonstrações financeiras que permitem elaborar uma visão macro da empresa.
	
		Analise a afirmativa e correlacione com o conceito.
O quociente ________________ trata-se da taxa de rentabilidade obtida pelo Capital Próprio investido na empresa, ou seja, o quanto a empresa gerou de Lucro Líquido para cada $1 de Capital Próprio investido.
	
	
	
	Rentabilidade do Ativo
	
	
	Margem de lucro genuinamente operacional
	
	
	Margem Líquida
	
	
	Rentabilidade do patrimônio
	
	
	Giro do Ativo
	
Explicação:
Por definição,
O quociente rentabilidade do patrimônio trata-se da taxa de rentabilidade obtida pelo Capital Próprio investido na empresa, ou seja, o quanto a empresa gerou de Lucro Líquido para cada $1 de Capital Próprio investido.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O ROE significa:
	
	
	
	Retorno do acionista (Patrimônio Líquido)
	
	
	Retorno sobre Passivo
	
	
	Retorno sobre o Lucro Líquido
	
	
	Retorno sobre a Receita Líquida
	
	
	Retorno sobre o Ativo (investimento)
	
Explicação:
ROE (ou Retorno sobre o Patrimônio Líquido) é um indicador que mede a rentabilidade do dinheiro investido pelos acionistas na empresa (patrimônio líquido). Ele revela qual o retorno obtido pelos acionistas para cada R$1,00 investido por eles.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Medida de performance operacional, que considera as receitas operacionais líquidas, menos os custos e as despesas operacionais, exceto as depreciações e amortizações. Estamos falando da análise financeira:
	
	
	
	ANÁLISE VERTICAL
	
	
	ANÁLISE HORIZONTAL
	
	
	EVA (Economic value added)
	
	
	EBITDA (Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization)
	
	
	NOPAT (Net operating after taxes)
	
Explicação:
É a definição do EBITDA
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A capacidade financeira da entidade em honrar imediatamente seus compromissos de curto prazo contando apenas com suas disponibilidades, ou seja, os recursos disponíveis em caixa e bancos é evidenciada através do índice de liquidez
	
	
	
	constante
	
	
	imediata
	
	
	geral
	
	
	seca
	
	
	comercial
	
Explicação:
ILI = CAixa / PC
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A partir dos dados apresentados identifique o tipo de índice de liquidez que está sendo calculado.
Ativo circulante = $ 2.000.000
Ativos de difícil realização = $ 1.100.000
Passivo Circulante = $ 1.500.00.
Indice de Liquidez _________________ = (2.000.000 - 1.100.000) / 1.500.000 = 0,60
	
	
	
	Índice de liquidez apreciativa
	
	
	Índice de liquidez geral
	
	
	Índice de liquidez seca
	
	
	Índice de liquidez imediata
	
	
	Índice de liquidez corrente
	
Explicação:
Por definição, o Indice de liquidez seca = (Ativo circulante - Ativo de difícil realização) / Passivo circulante
	
	
	
	 
		
	
		6.
		1. Uma empresa tem Ativo Circulante de R$ 1.800.000 e Passivo Circulante de R$ 700.000. Se fizer uma aquisição extra de mercadorias, a prazo, na importância de R$ 400.000, seu índice de Liquidez Corrente será de:
	
	
	
	2,57
	
	
	2
	
	
	1,9
	
	
	1,5
	
	
	2,2
	
Explicação: COM A COMPRA A PRAZO, O AC E O PC SERÃO AUMENTADOS EM R$ 400.000,00. LOGO 2.200.000/1.100.000=2,0
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O índice de rentabilidade do Patrimônio Líquido Médio mostra quanto uma empresa:
	
	
	
	Ganhou em relação aos capitais de terceiros investidos.
	
	
	Perdeu para cada real não investido no Ativo não Circulante Imobilizado.
	
	
	Ganhou para cada real de Capital Próprio Médio investido.
	
	
	Perdeu para cada R$10,00 não investido de Capital.
	
	
	Ganhou em relação aos juros pagos a terceiros.
	
Explicação: ROE = Lucro Líquido / PL médio PL médio = (PL anterior + PL atual) / 2
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Ao analisarmosuma determinada empresa e identificarmos um Índice de Liquidez Corrente de 1,30. É correto afirmar que:
	
	
	
	A empresa analisada tem um ciclo de caixa positivo pois realiza seus direitos de curto prazo com maior rapidez (velocidade) do que suas exigibilidades de curto prazo
	
	
	A empresa tem Ativos totais 30% superiores aos seus Passivos Exigíveis de curto prazo
	
	
	A empresa analisada não tem capacidade de pagamento de curto prazo.
	
	
	A empresa analisada tem capacidade de pagamento de longo prazo
	
	
	A empresa analisada em capacidade de pagamento de curto prazo pois seus recebíveis de curto prazo superam suas exigibilidades de curto prazo
	
Explicação:
A empresa analisada em capacidade de pagamento de curto prazo pois seus recebíveis de curto prazo superam suas exigibilidades de curto prazo
	
	
· Introdução
Normalmente, o processo de análise das demonstrações depende da leitura e da interpretação dos modelos dos demonstrativos, bem como do uso de suas técnicas.
Nesta aula, será abordada a importância do exame minucioso das contas, de modo que o analista tenha familiaridade com os componentes patrimoniais e financeiros da entidade. A partir deste exame é possível realizar os ajustes e as reclassificações de contas que refletem a essência da natureza da atividade e com isso, contribuir no processo decisório.
Ademais, os índices obtidos pela empresa devem ser comparados não só de um ano para outro, ou de forma isolada, mas também, realizar a comparabilidade entre as empresas com características semelhantes (ramo, porte, região, política econômica e outras). Sendo assim, o Índice-Padrão é utilizado como parâmetro para se averiguar o quão a empresa está perto ou longe do quociente padrão.
· Objetivos
Identificar a Padronização das Demonstrações Financeiras.
Relacionar as principais reclassificações nas contas do ativo, passivo e demonstração de resultado.
Reconhecer os Índices-padrão.
· Créditos
Aderbal Torres
Redator
Tainara Oliveira
Designer Instrucional
Vívian Nunes
Web Designer
Rostan Luiz
Desenvolvedor
· INTRO
· OBJETIVOS
· CRÉDITOS
· IMPRIMIR
Padronização das demonstrações financeiras
A partir das Demonstrações Financeiras iniciam-se os Processos de Análises, ou seja, o analista de balanços irá executar técnicas para obtenção de conclusões sobre a situação econômica e financeira da entidade e de outros assuntos vinculados a seu patrimônio com a finalidade de fornecer informações úteis no processo decisório.
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Inicialmente, o analista de balanços deve reconhecer as demandas informacionais dos usuários aos quais serão emitidos os relatórios de análises, pois assim, poderá determinar o nível de detalhamento dos exames.
Logo em seguida, o seu primeiro passo será realizar um exame minucioso dos elementos que compõem as demonstrações.
Desse modo, faz-se necessário que, nesta análise inicial, o analista observe, entre outros itens:
· SALDO DA CONTA CAIXA
Diferenciar os valores em cheque e em caixa, bem como, destacar os valores ressarcidos imediatamente ou não;
· BANCOS CONTA MOVIMENTO
Verificar a conciliação das contas bancárias;
· APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Constatar que se trata de aplicações de curtíssimo prazo e como estão sendo contabilizadas (valor nominal);
· CLIENTES
Analisar o percentual das vendas à vista e a prazo, em relação ao volume total de vendas, vencimento das duplicatas, descontos previstos, duplicatas não recebidas e carteira descontada;
· ESTOQUE
Verificar se o registro é misto ou não, os tipos de inventário, critérios da avaliação de Estoques, itens obsoletos e giro do estoque;
· FORNECEDORES OU DUPLICATAS A PAGAR
Considerar o volume de compras (pagamento à vista e pagamento a prazo), datas de vencimentos e percentuais de descontos para pagamentos antecipados;
· RESERVAS
Destacar os valores de exercícios anteriores e os cálculos do exercício corrente.
Após o exame das particularidades estruturais de cada uma das contas das Demonstrações Financeiras, o próximo passo é a elaboração da padronização das demonstrações de modo que a sintetização das contas e dos grupos de contas possam agilizar e facilitar o processo de análise dos analistas, conforme demonstrado nas tabelas 1 e 2, a seguir:
Tabela 1: Modelo de Balanço Patrimonial padronizado para Análise de Balanço Patrimonial da empresa:
Fonte: (RIBEIRO, 2014, p. 150).
Tabela 2: Modelo de Demonstração do Resultado do Exercício padronizado para Análise Demonstração do Resultado do Exercício da empresa:
Fonte: (RIBEIRO, 2014, p. 151).
Conforme Perez Júnior e Begalli (2002, p. 231) a padronização em agrupamentos ou reagrupamentos de contas deve-se pela:
  Simplificação;
  Comparabilidade;
  Precisão na classificação de contas;
  Descoberta de erros;
  Intimidade do analista com as demonstrações financeiras.
Adicionalmente, cabe ressaltar que a padronização elaborada pelo analista deve levar em consideração o perfil da empresa no contexto de um determinado segmento.
Saiba Mais
A NBC TG 26 (R4) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS aborda:
Além dos itens requeridos em outras normas, a demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais:
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão desta Norma, a demonstração do resultado deve incluir ainda as seguintes rubricas:
(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
(ii) lucro bruto;
(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais;
(iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(vi) resultado líquido do período. (Alterado pela NBC TG 26 (R2)).
Principais reclassificações nas contas do ativo, passivo e demonstração de resultado
Bruni (2014) afirma que para um estudo com mais confiabilidade, nos dados apresentados pelas demonstrações financeiras, alguns ajustes e algumas reclassificações são necessários, a destacar:
Duplicatas Descontadas: caracterizam-se pela corresponsabilidade da empresa junto à instituição financeira pela liquidação do título, caso não haja o pagamento da dívida pelo cliente. Grupo de Origem: Ativo Circulante → Reclassificação: Passivo Circulante (aumentando).
Despesas do Exercício Seguinte: referem-se a um direito a receber por um serviço prestado por terceiros durante o exercício seguinte, sendo assim, o saldo dessa conta representará um resultado e não uma disponibilidade. Grupo de Origem: Ativo Circulante → Reclassificação: Patrimônio Líquido (reduzindo).
Imobilizações em Andamento: por se tratarem de recursos aplicados em bens que ainda não estão em fase de produção, não devem constar na análise de rentabilidade do Ativo. Grupo de Origem: Ativo Não Circulante/Imobilizado → Reclassificação: Eliminado.
Bens obsoletos: bens sem valor de uso ou venda. Grupo de Origem: Ativo Circulante/Ativo Não Circulante → Reclassificação: Patrimônio Líquido (reduzindo).
Outros valores de difícil realização: eventuais bens e direitos de realização impossível ou improvável. Grupo de Origem: Ativo Circulante/Ativo Não Circulante → Reclassificação: Patrimônio Líquido (reduzindo).
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Atenção
Devido à contabilização dos fatos econômico-financeiros refletirem a essência sobre a forma, um padrão único de elaboração e publicação das demonstrações financeiras para todas as empresas apresenta-se como uma dificuldade para o analista de balanços.
Nesse sentido, é necessário adequar a comparabilidade por meio da padronização das demonstrações (agrupamento de contas), assim como as reclassificações de contas, se necessárias e cabíveis, após análise da sua relevância em relação ao grupo que pertencem, pois caso não apresentem distorções significativas, as reclassificações podem ser dispensadas.
Índices-Padrão
Também chamados de Quocientes-Padrão referem-se a índices mais frequentemente atingidos pelas empresas do mesmo segmento de atividades que atuam na mesma região.
Por meioda aplicação e análise de indicadores de forma isolada e em conjunto de um ou mais períodos, pode-se avaliar solvência, liquidez, endividamento e rentabilidade da empresa.
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Entretanto, no diagnóstico criterioso da situação da empresa, faz-se necessária uma comparação com os índices (maior frequência) utilizados pelos concorrentes com características similares aos seus ambientes (internos e externos). Com isso, é possível avaliar se sua situação é ótima, boa ou regular.
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Inicialmente, para se obter os índices da empresa basta utilizar as fórmulas específicas para cada tipo de análise a partir dos valores extraídos das demonstrações financeiras...
· ANÁLISE COMPARATIVA DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ENTRE AS EMPRESAS
Para uma análise comparativa da situação econômico-financeira entre as empresas, é necessário obter dados de uma maior quantidade possível de empresas que apresentem características semelhantes da sua atuação, tais como: ramo de atividade (exemplos: comércio, indústria, prestação de serviços e outros), mesmo porte (pequeno, médio ou grande porte), mesmo período, região e condições econômicas.
· ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MÉDIO DE UM DETERMINADO SEGMENTO
Na análise do comportamento médio de um determinado segmento, o analista de balanços deve considerar os fatores que influenciam na situação econômico-financeira da entidade, como também, de aplicar as técnicas de estatística de modo criterioso para determinar a metodologia do cálculo do índice-padrão. Dentre as medidas mais utilizadas destacam-se as aritmética, moda, mediana, decis entre outras.
· COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DA EMPRESA COM OS ÍNDICE-PADRÃO
Por fim, ressalta-se a importância da comparação dos índices da empresa com os Índice-Padrão para a Análise das Demonstrações Financeiras de forma completa, no entanto, no curso da disciplina, este estudo pode ser prejudicado pela ausência de dados dos quocientes padrões pelo docente.
Com a metodologia de cálculo do índice-padrão pretende-se interpretar se um determinado quociente está abaixo ou acima do ideal desejado para o mercado e, deste modo, revelar as fragilidades e/ou vantagens da empresa.
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Nesse sentido, podem-se fixar alguns quocientes para fins de parâmetro dispensando assim, o modelo convencional dos procedimentos para o cálculo do dos índices-padrão, como:
Seleção do grupo de índices suficientes para retratar a posição econômico-financeira. Normalmente, pode-se assumir a análise de pelo menos 12 índices divididos em 4 quocientes por grupo de Estrutura de Capitais, de Liquidez e de Rentabilidade.
Cálculo dos índices selecionados pela amostra do setor (maior quantidade possível da amostra).
Elaboração de mapas com os respectivos índices obtidos na amostra.
Cálculo dos decis por cada quociente.
Questão 1 - A análise minuciosa das contas que compõe os demonstrativos, e, em seguida, o processo do analista de balanços, em produzir a síntese das contas e os grupos de contas, e de transportar para uma demonstração padrão, denomina-se:
Exame e Padronização.
Índices-Padrão.
Análise por Quocientes.
Análise Vertical e Análise Horizontal.
Questão 2 - No Balanço Patrimonial padronizado para Análise, o Ativo Circulante é composto por:
Disponibilidades e Estoques.
Ativo Financeiro e Ativo Operacional.
Contas de Curto Prazo e de Longo Prazo.
Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
Questão 3 - Na Demonstração do Resultado do Exercício padronizado para Análise, o Lucro Bruto é composto por:
Receita Bruta deduzida das Deduções sobre as Vendas.
Custo das Mercadorias, Produtos e Serviços Vendidos deduzidos das Despesas Comerciais e Administrativas.
Receita Líquida deduzida do Custo das Mercadorias, Produtos e Serviços Vendidos.
Resultado Operacional deduzido do Resultado Financeiro.
Questão 4 - Em relação ao Exame e à Padronização das Demonstrações Financeiras, quanto aos cuidados, aos ajustes e às reclassificações, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:
A conta de Duplicatas Descontadas deve ser reclassificada para o Passivo Circulante no Balanço padronizado.
Eventuais bens e direitos de difícil realização (impossível ou improvável) devem ser excluídos dos ativos e deduzido do patrimônio líquido.
Para a conta Reservas é importante verificar os valores que se referem a exercícios anteriores com os cálculos do período atual.
Não é recomendável a conciliação dos saldos das contas bancárias bem como a descriminação da quantidade dos estabelecimentos bancários que a empresa se relaciona.
Questão 5 - Com relação aos Índices-Padrão, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. Para que o Índice-Padrão represente de forma satisfatória o comportamento médio de uma categoria específica de empresas, é recomendável o cálculo por meio de decis.
II. Para se obter os Índices-Padrão, basta extrair os valores das Demonstrações Financeiras.
III. Ao interpretar um determinado quociente, o ideal é que ele esteja acima do Índice-Padrão.
Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):
I e II, apenas.
I, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
		
	
	1.
	
	A liquidez de uma empresa é medida pela sua capacidade de honrar suas obrigações no curto prazo, que pode ser medida, basicamente, através da liquidez corrente e liquidez seca. Sobre o assunto, é correto afirmar que:
	
	
	
	índice de valor corrente é igual a ativo circulante/passivo circulante.
	
	
	a liquidez corrente mede a capacidade da empresa de saldar suas obrigações com o saldo em conta corrente.
	
	
	para o cálculo da liquidez seca o valor em estoque é muito importante para determinar o índice desejado.
	
	
	quanto mais baixo o índice de liquidez corrente, mais a empresa é considerada líquida.
	
	
	a liquidez seca é semelhante à liquidez corrente, exceto pelo fato de excluir as contas a pagar.
	
Explicação:
 
	 
Nesta relação  temos índice de valor corrente é igual a ativo circulante/passivo circulante.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Calcule o ciclo operacional da empresa XYZ, no ano corrente, a partir dos seguintes dados:
Estoque médio = 3.500.000
Custo das mercadorias vendidas = 2,5
Receitas líquidas = 10.000.000
Clientes médio = 600.000
Prazo médio de estocagem = 100
Prazo médio de recebimento de cliente = 15
	
	
	
	115
	
	
	130
	
	
	70
	
	
	102,5
	
	
	85
	
Explicação:
CO = (PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM + PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE CLIENTE)
CO = 100 + 15
CO = 115
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A empresa Tambaqui da Amazônia durante o exercício de 2014 apresentou suas contas do seu balanço Patrimonial: Caixa R$ 2.500,00; fornecedores R$ 25.000,00; veículos R$ 75.000,00; estoques R$ 48.000,00; salários a pagar R$ 28.900,00; aplicação financeira a curto prazo R$ 35.600,00; duplicatas a receber a curto prazo R$ 28.500,00; empréstimos bancários a curto prazo R$ 41.000,00. Diante dos dados apresentados pode-se afirmar que a sua liquidez corrente e seca são respectivamente :
	
	
	
	2,5 e 1,50
	
	
	2,0 e 0,70
	
	
	1,21 e 0,70
	
	
	2,0 e 1,50
	
	
	1,41 e 0,80
	
Explicação:
A empresa Tambaqui da Amazônia durante o exercício de 2014 apresentou suas contas do seu balanço Patrimonial: Caixa R$ 2.500,00; fornecedores R$ 25.000,00; veículos R$ 75.000,00; estoques R$ 48.000,00; salários a pagar R$ 28.900,00; aplicação financeira a curto prazo R$ 35.600,00; duplicatas a receber a curto prazo R$ 28.500,00; empréstimos bancários a curto prazo R$ 41.000,00. Diante dos dados apresentados pode-se afirmar que a sua liquidez corrente e seca são respectivamente :
 
ILC = AC/PC = (2500 + 48000+35600 +28500) / (25000 + 28900 + 41000) = 114600 / 94900 = 1,21
ILS = (AC- EST)/ PC = (2500 +35600 +28500) / (25000 + 28900 + 41000) = 66600 / 94900 = 0,70
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Considerando-se que o grau de liquidez corrente da Cia. Beta, obtido em 2003, foi igual a 1,3, pode-se afirmar que para cada:
	
	
	
	R$ 100,00 de Ativo Circulante, o PassivoCirculante é de R$ 130,00.
	
	
	R$ 130,00 de disponibilidade, a empresa deve R$100,00.
	
	
	R$ 130,00 de Ativo Circulante, o Passivo Circulante é de R$ 100,00.
	
	
	R$ 130,00 de Ativo Circulante, a empresa deve R$100,00.
	
	
	R$ 100,00 de Ativo Total, a empresa deve R$ 130,00.
	
Explicação: SE AC/PC = 1,3, podemos admitir que AC=130 e PC = 100.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		______________________, Indica o prazo médio necessário para cobrar as duplicatas a receber.
	
	
	
	Giro do Ativo Permanente
	
	
	Prazo médio de pagamento
	
	
	Prazo médio de cobrança
	
	
	Giro do Ativo Total
	
	
	Giro dos Estoques
	
Explicação: O prazo médio de cobrança = Duplicatas a receber / vendas. Serve para Indicar o prazo médio necessário para cobrar as duplicatas a receber.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Observe os valores registrados pela Empresa Sonner no quadro abaixo. Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa R$1.000,00 Salários R$12.000,00 Bancos R$1.500,00 Fornecedores R$ 1.500,00 Contas a receber R$2.000,00 Duplicatas R$ 2.000,00 Estoques R$3.500,00 Empréstimos 30 dias R$11.000,00 Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE a sua liquidez seca e sua liquidez corrente respectivamente.
	
	
	
	R$ 0,27 E R$ 0,33
	
	
	R$ 1,00 E R$ 0,24
	
	
	R$ 0,22 E R$ 0,18
	
	
	R$ 0,35 E R$ 0,19
	
	
	R$ 0,17 E R$ 0,30
	
Explicação:
A liquidez é de;R$ 0,17 E R$ 0,30
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Uma empresa apresentou as seguintes informações contábeis ao final do exercício de 20X5: Caixa e Equivalentes de Caixa = R$50.000,00; Duplicatas a Receber de Curto Prazo = R$150.000,00; Estoque = R$200.000,00; Contas a Receber de Longo Prazo = R$50.000,00; Imóveis = R$300.000,00; Veículos = R$100.000,00; Fornecedores = R$100.000,00; Empréstimos de Curto Prazo = R$100.000,00; Financiamentos de Longo Prazo = R$350.000,00; Capital Social = R$300.000,00; Receita de Vendas = R$900.000,00 e Lucro Líquido = R$100.000,00. Qual a liquidez imediata da empresa?
	
	
	
	0,25
	
	
	0,53
	
	
	2,0
	
	
	1,0
	
	
	0,82
	
Explicação:
ILI = CX / PC = 50.000 / (100 + 100) = 0,25
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Ao final de um período de operações, uma determinada empresa apresentou os saldos abaixo, relativos a algumas de suas contas:
Receita Líquida - R$ 80.000,00 Ativo Total - R$ 50.000,00 Margem Líquida - 8,00% Giro do Ativo - 1,60
Com base nesses dados, a rentabilidade do ativo total da empresa em questão é da ordem de
	
	
	
	5,00%.
	
	
	15,00%
	
	
	16,00%.
	
	
	6,25%.
	
	
	12,80%.
	
Explicação: Identidade DuPont: Giro do Ativo x MARGEM lÍQUIDA = 0,08 X 1,60 = 12,80%
	
	
		NO QUE CONSISTE A ALAVANCAGEM FINANCEIRA ?
	
	
	
	E AUMENTAR O LUCRO LÍQUIDO ATRAVÉS DA ESTRUTURA DE FINANCIAMENTO.
	
	
	QUANDO A EMPRESA CONSEGUE AUMENTAR O LUCRO LÍQUIDO ATRAVÉS DA ESTRUTURA LÍQUIDA
	
	
	QUANDO A EMPRESA CONSEGUE AUMENTAR O LUCRO LÍQUIDO ATRAVÉS DA ESTRUTURA OPERACIONAL
	
	
	QUANDO A EMPRESA CONSEGUE AUMENTAR O LUCRO LÍQUIDO ATRAVÉS DA ESTRUTURA DE RETORNO SOBRE O CAPITAL
	
	
	QUANDO A EMPRESA CONSEGUE AUMENTAR O LUCRO LÍQUIDO ATRAVÉS DA ESTRUTURA DE CAPITAL DE TERCEIROS
	
Explicação:
Aumentar o valor liquido por financiamento
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Considerando que a empresa Companhia Barcelona SA apresentou variação de 150% no Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda e 50% de variação nas Vendas, qual é o seu Grau de Alavancagem Operacional?
	
	
	
	GAO = 2,5;
	
	
	GAO = 4,5;
	
	
	GAO = 1,5;
	
	
	GAO = 3,0;
	
	
	GAO = 3,5;
	
Explicação: Para encontrar o Grau de Alavancagem Operacional dividimos a variação do LAJIR/Variação das VENDAS GAO = 150/50 GAO = 3,0
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Analise a afirmativa e correlacione com o conceito.
O (A) _________________ tem por finalidade medir a eficiência na aplicação dos recursos obtidos de terceiros e seus reflexos na melhoria do retorno dos capitais próprios. Geralmente, o que determina vantagem ou desvantagem, na utilização dos capitais de terceiros, são os encargos financeiros. A utilização dos capitais alheios deve gerar ganho suficiente para cobrir os encargos por eles originados.
	
	
	
	Margem Líquida
	
	
	Rentabilidade do Ativo
	
	
	Margem de lucro genuinamente operacional
	
	
	Alavancagem financeira
	
	
	Rentabilidade do patrimônio
	
Explicação:
Por definição,
A alavancagem financeira tem por finalidade medir a eficiência na aplicação dos recursos obtidos de terceiros e seus reflexos na melhoria do retorno dos capitais próprios. Geralmente, o que determina vantagem ou desvantagem, na utilização dos capitais de terceiros, são os encargos financeiros. A utilização dos capitais alheios deve gerar ganho suficiente para cobrir os encargos por eles originados.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A partir do Prazo Médio de Pagamento ao Fornecedor e do Ciclo Operacional pode-se obter:
	
	
	
	O ciclo de rentabilidade .
	
	
	O ciclo financeiro.
	
	
	O ciclo econômico.
	
	
	O ciclo das vendas .
	
	
	O ciclo de clientes.
	
Explicação:
Se o anlista souber o prazo  de pagamentos ao fornecedores  e souber  o tempo  do ciclo operacional basta fazer Ciclo Operacional - prazo de pagamento aos fornecedores que chegará ao ciclo financeiro .
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Como é denominado o tempo decorrido entre o momento em que a empresa coloca o dinheiro (pagamento ao fornecedor) e o momento em que recebe as vendas (recebimento de clientes), onde a empresa precisa arrumar financiamento?
	
	
	
	Ciclo financeiro.
	
	
	Ciclo de estoques.
	
	
	Ciclo econômico .
	
	
	Ciclo de clientes.
	
	
	Ciclo operacional.
	
Explicação:
Ciclo financeiro  refere-se ao número de dias que a empresa  fica aguardando o recebimento das vendas após pagar  os estoques para os seus fornecedores .
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O que  os Quocientes de Rotação ou de Atividades evidenciam, por meio do confronto dos elementos da Demonstração do Resultado do Exercício com elementos do Balanço Patrimonial? Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	A rentabilidade operacional da empresa .
	
	
	O tempo necessário para que os elementos do Ativo se renovem
	
	
	Capacidade produtiva
	
	
	A capacidade da empresa para honrar seus compromissos com terceiros.
	
	
	A rentabilidade líquida da empresa .
	
Explicação:
Estes indicadores associam elementos do Ativo como Contas a Receber/Clientes  com as Vendas  que estão no Demonstrativo de Resultados e indicam o tempo necessário  do Giro  de Contas a Receber , Giro de Estoques , etc .  
	
	
		Na análise de demonstrações financeiras, cálculos como o do EBIT (LAJI ou LAJIR em português), do EBITDA (LAJIDA em português) e do NOPAT (LOLAI em português) são realizados com o intuito de conhecer, de forma mais aprofundada, a situação econômico-financeira de uma empresa. Dessa forma, o EBITDA poderá ser
	
	
	
	menor que o NOPAT.
	
	
	impactado pelas despesas de juros.
	
	
	impactado pelos impostos sobre vendas.
	
	
	impactado pela amortização.
	
	
	menor que o EBIT.
	
Explicação:
	impactado pelos impostos sobre vendas.
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em relação ao EBITDA, temos como ponto positivo do mesmo a qual afirmação ?
	
	
	
	É mensurado antes do imposto de Renda
	
	
	É um potencial indicador de geração de caixa
	
	
	Ignora as variações do capital de giro
	
	
	Não mensura a necessidade de reinvestimento em bens do ativo permante
	
	
	Não considera as receitas e despesas operacionais
	
Explicação: Como ponto positivo temos , equivalente ao conceito de fluxo de caixa operacional da empresa,, apurado antes do cálculo do IR.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A empresa Futuro na avaliação do seu plano de negócios apresenta um retorno de capital de 10%, e o custo de oportunidade é de 6%. Estime o EVA sabendo que o investimento é de R$2 milhões?
	
	
	
	24 mil;
	
	
	40 mil;
	
	
	12 mil;
	
	
	60 mil;
	
	
	80 mil;
	
Explicação:

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