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PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8 – Elaboração das Demonstrações Contábeis Prof. Wellinton Figueiredo PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis • Consultas aos relatórios contábeis por meio do sistema informatizado. • Gerar os demonstrativos contábeis (Balancete, Razão, Diário, Balanço Patrimonial e DRE), por meio do sistema informatizado. • Conhecer as normas contábeis que orientam a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. • Elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração dos Fluxos de Caixa. Objetivos desta aula PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Para acessar os relatórios no sistema de contabilidade da Folhamatic, direcione o cursor sobre “relatórios” na barra de tarefas, onde serão apresentados todos os relatórios/demonstrativos contábeis gerados pelo sistema. ACESSO AOS RELATÓRIOS DO SISTEMA PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Para gerar o Balanço Patrimonial e a DRE, deverá ser feito o encerramento do período conforme demonstrado: Clicando em Movimentos / Encerramento do Período ACESSO AOS RELATÓRIOS DO SISTEMA PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis deverão ser apresentadas de acordo com as determinações da norma contábil emitida pelo CPC de número 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, cujas principais Determinações serão destacadas a seguir. NORMAS CONTÁBEIS PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial/financeira e do desempenho da entidade. É uma prestação de contas, cujo propósito é atender as necessidades de usuários externos que não se encontram em condições de requerer relatórios especificamente planejados para atender às suas necessidades. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - DEFINIÇÃO PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Proporcionar informação acerca da posição patrimonial/financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. Apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade e sua capacitação na prestação de contas quanto aos recursos que lhe foram confiados. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - OBJETIVO PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Para atender aos objetivos, são demonstradas as seguintes informações: ATIVOS / PASSIVOS / PATRIMÔNIO LÍQUIDO RECEITAS (GANHOS) / DESPESAS (PERDAS) FLUXOS DE CAIXA ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - OBJETIVO PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: (a) balanço patrimonial ao final do período; (b) demonstração do resultado do período; (c) demonstração do resultado abrangente do período; (d) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; (e) demonstração dos fluxos de caixa do período; (f) demonstração do valor adicionado do período; (g) notas explicativas; DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – CONJUNTO COMPLETO PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Informação comparativa A menos que norma, interpretação ou comunicado técnico permita ou exija de outra forma, informação comparativa deve ser divulgada com respeito ao período anterior para todos os valores apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Identificação das demonstrações contábeis Cada demonstração contábil e respectivas notas explicativas devem ser identificadas claramente. Além disso, as seguintes informações devem ser divulgadas de forma destacada e repetida quando necessário para a devida compreensão da informação apresentada: (a) o nome da entidade às quais as demonstrações contábeis dizem respeito ou outro meio que permita sua identificação, bem como qualquer alteração que possa ter ocorrido nessa identificação desde o término do período anterior; DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Identificação das demonstrações contábeis (b) se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades; (c) a data de encerramento do período de reporte ou o período coberto pelo conjunto de demonstrações contábeis ou notas explicativas; (d) a moeda de apresentação; e (e) o nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas demonstrações contábeis. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis O Balanço tem por finalidade apresentar a posição financeira e patrimonial da empresa em determinada data, representando, portanto, uma posição estática. Conforme o art. 178 da Lei 6.404/1976, "no Balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia". BALANÇO PATRIMONIAL (BP) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Visando atender a esse objetivo, a Lei 6.404/76, por meio dos arts. 178 a 182, definiu como deve ser a disposição de tais contas, seguindo, para o Ativo, a classificação em ordem decrescente de grau de liquidez e, para o Passivo, em ordem decrescente de prioridade de pagamento das exigibilidades, ou seja: No Ativo, são apresentadas em primeiro lugar as contas mais rapidamente conversíveis em disponibilidades, iniciando com o Disponível (caixa e bancos), Contas a Receber, Estoques, e assim sucessivamente; No Passivo, classificam-se em primeiro lugar as contas cuja exigibilidade ocorre antes. BALANÇO PATRIMONIAL (BP) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Dentro desse conceito geral, os § 1º e § 2º do art. 178 determinam a segregação do Ativo e do Passivo nos seguintes grupos: Balanço Patrimonial Ativo Passivo ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE ATIVO NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Patrimônio Líquido INVESTIMENTOS CAPITAL SOCIAL IMOBILIZADO RESERVAS DE CAPITAL INTANGÍVEL AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL RESERVAS DE LUCROS PREJUÍZOS ACUMULADOS BALANÇO PATRIMONIAL (BP) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Circulante - abrange valores realizáveis (Ativos) ou exigíveis (Passivos) no exercício social subsequente. Assim, por exemplo, uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro, ao realizar o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2012, deverá classificar no Circulante todos os valores realizáveis ou exigíveis até 31 de dezembro de 2013. Não Circulante - De uma forma geral, são classificáveis como Não circulante contas, que, todavia, tenham sua realização certa ou provável após o término do exercício seguinte, o que, normalmente, significa realização num prazo superior a um ano a partir do próprio balanço. BALANÇO PATRIMONIAL (BP) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pelaempresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido do período, incluindo o que se denomina de receitas e despesas realizadas. Antes de abordarmos mais detalhadamente seus componentes, cabe destacar dois aspectos fundamentais que devem nortear a contabilidade das empresas no reconhecimento contábil das receitas, custos e despesas: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Na determinação do resultado do exercício serão computados: a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos. Essas conceituações da Lei representam basicamente um dos pressupostos básicos presente no Pronunciamento Conceitual Básico - Estrutura Conceitual, denominado Regime de Competência, que, por sua vez, pressupõe a confrontação entre receitas e despesas. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Critérios Básicos de Apresentação Demonstração é iniciada com o valor total da receita apurada em suas operações de vendas, da qual é deduzido o custo total correspondente a essas vendas, apurando-se a margem bruta, ou seja, o lucro bruto. São, então, apresentadas as despesas operacionais segregadas por subtotais, conforme sua função, Assim, deduzindo-se as despesas operacionais totais do lucro bruto, apresenta-se o lucro operacional, outro dado importante na análise das operações da empresa. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis CritériosBásicosdeApresentação Após o lucro operacional, apresentam-se as outras receitas e despesas, apurando-se então o resultado antes dos tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro). Deduz-se, a seguir, imposto de renda e contribuição social a pagar e, finalmente, as participações de terceiros, não na forma de acionistas, calculáveis sobre o lucro, tais como empregados, administradores, partes beneficiarias, debêntures e contribuições para fundos de benefícios a empregados, chegando-se, assim, ao lucro (ou prejuízo) líquido do exercício, que é o valor final da Demonstração. A Lei exige ainda a apresentação do montantedo lucro por ação DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31 DE DEZEMBRO 20X2 20X1 Receita Bruta de Vendas de Produtos 1.879.400 1.800.000 (-) Impostos Incidentes (300.000) (290.000) (=) Receita Líquida 1.579.400 1.510.000 (-) Custo dos Produtos Vendidos (820.000) (800.000) (=) Lucro Bruto 759.400 710.000 Despesas com Vendas (180.000) (150.000) Despesas Administrativas (125.000) (120.000) (+/-) Resultado de Equivalência Patrimonial 35.000 15.000 (=) Lucro antes das Rec. e Desp. Financeiras 489.400 455.000 Receitas Financeiras 93.000 63.000 Despesas Financeiras (124.500) (113.000) (=) Lucro antes do IR e CS 457.900 405.000 (-) IRPJ e CSLL (185.900) (137.700) (=) Lucro Antes das Participações 272.000 267.300 (-) Participações (2.000) (1.300) (=) Lucro Líquido do Exercício 270.000 266.000 Lucro por Ação 270 266 PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Essa demonstração nunca foi obrigatória pela Lei 6.404/76, entretanto, é através da vigência do Pronunciamento Técnico CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis que a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) passa a fazer parte do conjunto completo de demonstrações contábeis. A DMPL é de muita utilidade, pois fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do Patrimônio Líquido; faz clara indicação do fluxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição no Patrimônio Liquido durante o exercício. PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Modelo de Demonstração A DMPL é composta por colunas onde são evidenciadas as operações ocorridas no Patrimônio Liquido. No que se refere a apresentação das Reservas de Capital, de Lucro e Outros Resultados Abrangentes, a divulgação de forma analítica (com uma coluna para cada conta) ou sintética (com o agrupamento das contas) fica a critério da entidade. Entretanto, se a divulgação se der de forma sintética, a empresa deverá apresentar, em quadro a parte ou em nota adicional, o saldo final de cada conta agrupada, devendo ainda tal apresentação conter o saldo final do período comparativo. PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis MODELO DE DMPL DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PRATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 31 DE DEZEMBRO Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros Lucros ou Prejuízos Acumulados Total do Patrimônio Líquido Saldos Iniciais 1.000.000 80.000 300.000 0 1.380.000 Aumento de Capital 500.000 (50.000) (100.000) 350.000 Dividendos (110.000) (110.000) Lucro Líquido do Período 250.000 250.000 Constituição de Reservas 140.000 (140.000) Saldos Finais 1.500.000 30.000 340.000 0 1.870.000 PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), até a publicação da Lei n. 11.638/07, não era obrigatória no Brasil. Em dezembro de 2007, a legislação societária brasileira, Lei n. 6.404/76, foi modificada pela Lei n. 11.638, que trouxe a obrigatoriedade da elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) em substituição à Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa. PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período, e com isso ajudar os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Para fins da Demonstração dos Fluxos de Caixa, o conceito de caixa é ampliado para contemplar também os investimentos qualificados como equivalentes de caixa. Assim, para o Pronunciamento Técnico pelo CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis; e equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixae que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis O formato adotado para a DFC é o de classificação das movimentações de caixa por grupos de atividades. A classificação dos pagamentos e recebimentos de caixa relaciona-se, normalmente, com a natureza da transação que lhe dá origem. Assim, por exemplo, a compra de matéria-prima para a produção é uma atividade operacional; a compra de uma máquina utilizada na gearão de outros produtos é uma atividade de investimento; e a emissão de ações da própria empresa é uma atividade de financiamento. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis MÉTODOS DE ELABORAÇÃO A movimentação das disponibilidades do caixa (caixa e equivalentes de caixa) da empresa, em um dado período, deve ser estruturada na DFC, conforme já comentado, em três grupos, cujos títulos buscam expressar as entradas e saídas de dinheiro relacionadas com as atividades: (a) operacionais; (b) de investimento; e (c) de financiamento. PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis MÉTODOS DE ELABORAÇÃO A soma algébrica dos resultados líquidos de cada um desses grupamentos totaliza a variação no caixa do período, que deve ser conciliada com a diferença entre os saldos respectivos das disponibilidades, constantes no Balanço, entre o início e o fim do período considerado. Para divulgar o fluxo de caixa oriundo das atividades operacionais, pode ser utilizado o método direto ou o método indireto. PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis MODELO DIRETO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO Atividades Operacionais Recebimento de Clientes 29.500 Recebimento de Juros 300 Duplicatas Descontadas 5.000 Pagamentos a Fornecedores (10.000) de Impostos (2.000) de Despesas (21.000) de Juros (1.000) de despesas antecipadas (2.600) Caixa Líquido das Atividades Operacionais (1.800) Atividades de Investimento Recebimento pela Venda de Imobilizado 15.000 Pagamento pela Compra de Imobilizado (20.000) Caixa Líquido das Atividades de Investimento (5.000) Atividades de Financiamento Aumento de Capital 10.000 Empréstimos 10.000 Pagamento de Dividendos (1.500) Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 18.500 Aumento Líquido no Caixa e Equivalente de Caixa 11.700 Saldo de Caixa e Equivalente de Caixa em 20x0 5.600 Saldo de Caixa e Equivalente de Caixa em 20x1 17.300 PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis MODELO INDIRETO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO Atividades Operacionais Lucro Líquido 3.900 (+) Depreciação 1.500 (+) PECLD 500 ( - ) Lucro na Venda do Imobilizado (700) ( - ) Rec. De Equivalência Patrimonial (2.300) Lucro Ajustado 2.900 var. em Clientes (10.000) var. em Duplicatas Descontadas 5.000 var. em Estoques (3.000) var. em Fornecedores 13.000 var. em Impostos a Pagar (700) var. em Contas a Pagar (7.000) var. em Despesas Antecipadas (2.000) Caixa Líquido das Atividades Operacionais (1.800) Atividades de Investimento Recebimento pela Venda de Imobilizado 15.000 Pagamento pela Compra de Imobilizado (20.000) Caixa Líquido das Atividades de Investimento (5.000) Atividades de Financiamento Aumento de Capital 10.000 Empréstimos 10.000 Pagamento de Dividendos (1.500) Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 18.500 Aumento Líquido no Caixa e Equivalente de Caixa 11.700 Saldo de Caixa e Equivalente de Caixa em 20x0 5.600 Saldo de Caixa e Equivalente de Caixa em 20x1 17.300 PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Resumo desta aula • Aprendeu a gerar os demonstrativos contábeis através do sistema informatizado de contabilidade; • Conheceu os procedimentos para apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as normas contábeis atuais; • Realizou a elaboração das demonstrações contábeis, DFC e DMPL por meio de planilha eletrônica. PRÁTICA CONTÁBIL INFORMATIZADA II Aula 8: Elaboração das Demonstrações Contábeis Próxima Aula Obrigações Acessórias de Impostos e Contribuições Federais Nesta aula serão apresentados os procedimentos para o preenchimento das seguintes declarações: DCTF (Declaração de Contribuições e Tributos Federais), DIRF (Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte) e DIPJ (Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa)
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