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Prof. Wanderlei Lagôas Prof.wanderlei@gmail.com II Férias é o período de descanso anual, que deve ser concedido ao empregado após o exercício de atividades por um ano, ou seja, por um período de 12 meses, período este denominado “AQUISITIVO". As férias devem ser concedidas dentro dos 12 meses subsequentes à aquisição do direito, período este chamado de “CONCESSIVO". As férias devem ser concedidas de preferência em um único bloco. Excepcionalmente a lei admite a divisão em dois períodos, mas um deles, pelo menos, não poderá ser inferior a 10 dias corridos. Essa divisão é proibida para empregados menores de 18 anos, é o que determina o art. 134 da CLT, pois os menores de 18 anos têm direito de fazer coincidir suas férias no trabalho com as férias escolares. Ou seja, as férias devem ser concedidas de uma só vez. As férias devem ser comunicadas com trinta dias de antecedência e não podem ser canceladas, a não ser que haja uma situação que efetivamente exija algo tão radical. O mesmo vale para o cancelamento durante o período das férias. Durante as férias, o contrato de trabalho encontra-se interrompido e nenhuma das partes pode praticar qualquer ato tendente a rompê-lo, seja pedido de demissão, seja dispensa sem justa causa. Ao mesmo tempo, quando retorna das férias, o empregador não tem garantia de estabilidade. Para concessão das férias, o empregado deverá ser avisado, no mínimo, 30 dias antes, com anotação em carteira e na ficha de registro, iniciadas em dia útil, e além disso, não deve coincidir com aviso prévio. Nos termos do artigo 134 da CLT, as férias devem ser concedidas nos 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito e, no caso de descumprimento desse prazo, será devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional. O artigo 145 determina que o pagamento das férias deverá ser feito até dois dias antes do início do período. A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, contida na Orientação Jurisprudencial n° 386 da Subseção Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1), determina que, ainda que as férias sejam usufruídas dentro do prazo, o atraso no pagamento implica a remuneração em dobro. Estes foram os fundamentos adotados pela Sexta Turma ao acolher o pedido PERDA DO DIREITO AS FÉRIAS A perda do direito às férias está prevista no art. 133 da CLT, onde o legislador determinou que ocorrendo as situações ali especificadas, o empregado não terá direito ao gozo das férias. A legislação dispõe que perderá o direito ao gozo de férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, apresentar as seguintes situações: a) Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída; b) Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; c) Deixar de trabalhar, com percepção do salário por mais de 30 (trinta) dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e d) Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente do trabalho ou de auxílio- doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. No caso especificado na alínea "c" (que deve ser por motivo de força maior como enchente ou calamidade pública) a empresa deverá comunicar, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços aos seguintes órgãos: Ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, e Ao sindicato representativo da categoria profissional, afixando aviso nos respectivos locais de trabalho; Há que se mencionar que a partir do momento que o empregado perde o direito às férias, novo período aquisitivo deve ser iniciado, o que ocorre a partir da data de seu retorno ao trabalho. Fica claro que em todos os casos a perda do direito se dá por motivo alheio à vontade da empresa, ou seja, por força maior (paralisação da empresa), por vontade do empregado (licença por motivo de seu interesse, ainda que seja para resolver problemas pessoais, se for de consentimento da empresa) ou ainda, por motivo de doença ou acidente. Portanto, nos casos previstos no art. 133 da CLT a empresa só pagará o salário normal ao empregado nos casos de licença remunerada (alíneas "c" e "d"), ficando isenta do pagamento do adicional de férias (1/3 terço constitucional), bem como se isenta da concessão de outro período de descanso, estabelecendo o início de um novo período aquisitivo quando do retorno do empregado ao exercício da função. São férias coletivas as concedidas, de forma simultânea, a todos os empregados de uma empresa, ou apenas aos empregados de determinados estabelecimentos ou setores de uma empresa, independentemente de terem sido completados ou não os respectivos períodos aquisitivos. As férias coletivas podem ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos. As empresas, para concederem férias coletivas deverão observar as determinações da legislação trabalhista. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO As empresas, inclusive as microempresas, para concederem férias coletivas deverão observar as determinações da legislação trabalhista. O empregador deverá: - comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias; - indicar os departamentos ou setores abrangidos; - enviar, no prazo de 15 (quinze) dias, cópia da comunicação aos sindicatos da categoria profissional; e - comunicar aos empregados com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, mediante a afixação de aviso nos locais de trabalho, a adoção do regime, com as datas de início e término das férias e quais os setores e departamentos abrangidos. EMPREGADOS COM MENOS DE 12 MESES DE SERVIÇO O empregado só fará jus às férias após cada período completo de 12 meses de vigência do contrato de trabalho. Quando se tratar de férias coletivas, que acarrete paralisação das atividades da empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da mesma, os empregados que não completaram ainda o período aquisitivo ficam impedidos de prestar serviços. Assim, o artigo 140 da CLT estabelece que os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais ao tempo de serviço, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. FÉRIAS PROPORCIONAIS INFERIORES ÀS FÉRIAS COLETIVAS Sendo as férias proporcionais do empregado que ainda não tenha 12 meses de trabalho concedido pela empresa, e ainda na impossibilidade de ser excluído da medida, o empregador deverá considerar como licença remunerada os dias que excederem àqueles correspondentes ao direito adquirido pelo empregado e este valor não poderá ser descontado dele posteriormente, seja em rescisão ou concessão de férias do próximo período aquisitivo. Durante as férias o empregado perceberá a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. A Constituição Federal, em seu art. 7º, inciso XVII, assegura o gozo de férias anuais com, pelo menos, um terço a mais do salário normal (1/3 constitucional). Exemplo Empregado durante o período aquisitivo percebia salário mensal de R$ 1.600,00 e no mês de gozo das férias, em função de um aumento salarial, está percebendo R$ 1.950,00 de salário mensal. Neste caso, o empregado perceberá, em razão das férias R$ 1.950,00, o qual deverá ser acrescido do terço constitucional. salário = R$ 1.950,00 1/3 constitucional = R$ 1.950,00 : 3 = R$ 650,00 Total = R$ 1.950,00 + R$ 650,00 = R$ 2.600,00 Abono pecuniário é a conversão em dinheiro, de 1/3 (um terço) dos dias de férias a que o empregado tem direito. É uma opção ao empregado, independente da concordância do empregador, desde que requerido no prazo estabelecido na legislação trabalhista. PRAZO DE REQUERIMENTOO empregado que desejar converter 1/3 (um terço) de suas férias em abono pecuniário deverá requerê-lo ao empregador, por escrito, até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo. VALOR DO ABONO O valor do abono pecuniário deve ser calculado sobre a remuneração das férias já acrescidas do terço constitucionalmente garantido. O abono pecuniário deverá ser pago juntamente com a remuneração das férias, até 2 (dois) dias antes do início do período de fruição das férias. Conhecida como décimo terceiro salário, a gratificação de Natal foi instituída no Brasil pela Lei 4.090, de 13/07/1962, e garante que o trabalhador receba o correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração por mês trabalhado. Tem direito à gratificação todo trabalhador com carteira assinada, sejam trabalhadores domésticos, rurais, urbanos ou avulsos. A partir de quinze dias de serviço, o trabalhador já passa ter direito a receber o décimo terceiro salário. Também recebem a gratificação os aposentados e pensionistas do INSS, quem se encontra em auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou salário-maternidade. Agora , quem recebe auxílio-doença e salário-maternidade, o valor do 13º vai ser proporcional ao período recebido O cálculo do décimo terceiro salário é feito da seguinte forma: Divide-se o salário integral do trabalhador por doze e multiplica-se o resultado pelo número de meses trabalhados. As horas extras, adicionais noturno e de insalubridade e comissões adicionais também entram no cálculo da gratificação. Se o trabalhador tiver mais de quinze faltas não justificadas em um mês de trabalho ele deixa de ter direito ao 1/12 avos relativos àquele mês. A gratificação de Natal deve ser paga pelo empregador em duas parcelas. A Lei 4.749, de 12/08/1965, determina que a primeira seja paga entre : - o dia 1º de fevereiro até o dia 30 de novembro. Já a segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro, tendo como base de cálculo o salário de dezembro menos o valor adiantado na primeira parcela. Se o trabalhador desejar, ele pode receber a primeira parcela por ocasião de suas férias, mas, neste caso, ele deve solicitar por escrito ao empregador até o mês de janeiro do respectivo ano. O valor do adiantamento do 13o. salário corresponderá á metade do salário recebido pelo empregado no mês anterior, sendo pago proporcionalmente ao tempo de serviço do empregado prestado ao empregador, considerando-se a fração de 15 dias de trabalho como mês integral. Desta forma, se a primeira parcela for paga no mês de novembro, o valor do adiantamento será calculado com base no salário do mês de outubro. Quando na composição do salário do empregado envolver parte variável, deverá ser calculada a sua média. Os adicionais de insalubridade e de periculosidade integram o pagamento do 13º salário, uma vez que fazem parte da remuneração do empregado. A primeira parcela do 13º salário deve ser paga de: - 01/fevereiro a 30/novembro ou - por ocasião das férias (se solicitado pelo empregado). Havendo rescisão contratual, o valor adiantado da primeira parcela (se houver), será compensada com o valor da gratificação devida na rescisão. Na primeira parcela do 13º salário, não há incidência do INSS, nem do IRRF. O FGTS incidirá sobre o valor pago, efetivamente, pelo regime de competência, ou seja, se o pagamento da primeira parcela ocorrer em novembro, o FGTS deverá ser recolhido até o prazo legal estabelecido, junto com a folha de pagamento. O trabalhador também terá direito a receber a gratificação quando da extinção do contrato de trabalho, seja por prazo determinado, por pedido de dispensa pelo empregado, ou por dispensa do empregador, mesmo ocorrendo antes do mês de dezembro. Só não tem direito ao décimo terceiro o empregado dispensado por justa causa. Havendo rescisão contratual, o valor adiantado da primeira parcela (se houver), será compensada com o valor da gratificação devida na rescisão. Estudo de caso I : Funcionário admitido em 18 de Maio, com salário de R$ 1.200,00 receberá o 13º integral ? Quanto receberá de 13º ? Meses não Trabalhados : Jan / Fev / Mar / Abr / Mai ( não atingiu 15 dias ) Meses Trabalhados : Jun / Jul / Ago / Set / Out / Nov / Dez Terá direito a 7 meses de 13 º salário = 7/12 avos ( Salário / 12 ) x 7 1.200,00 ÷ 12 = 100,00 100,00 x 7 = 700,00 O FUNCIONÁRIO TERÁ DIREITO A 7/12 DE 13º , E VAI RECEBER 700,00 Estudo de caso II : Funcionário admitido em 12 de Janeiro, com salário de R$ 950,00 recebendo adicional de Periculosidade , Quanto receberá na 1ª e na 2ª Parcela de 13º ? R$ 950,00 X 30 % = R$ 285,00 R$ 950,00 R$ 285,00 = R$ 1.235,00 Salário Referencia 1ª Parcela = 50 % de R$ 1.235,00 = R$ 617,50 2ª Parcela = R$ 1.235,00 - 8% INSS = R$ 1.136,20 - R$ 617,50 Valor 1ª Parcela R$ 518,70 Valor 2ª Parcela + Estudo de caso III : Funcionário, com salário de R$ 1.000,00 , solicitou adiantamento de 13º em Maio , quando chegou em Novembro, ele recebeu uma Promoção de cargo, com seu salário passando para R$ 1.500,00 , quanto ele vai receber na 2ª Parcela de 13 º ? R$ 1.000,00 X 50 % = R$ 500,00 R$ 1.500,00 Valor 1ª Parcela R$ 1.500,00 - 8% INSS = R$ 1.380,00 - R$ 500,00 R$ 880,00 Valor 2ª Parcela Repercussão da média de Horas Extras no 13º Total das Horas Extras do ano : número de meses trabalhados = média de H.E Total das H.E 50% = 105 : 7 ( meses trabalhados ) = 15 H.E 50% média de H.E Se não houver possibilidade de computar as horas extras de dezembro no cálculo do 13º ( Período entre 20 e 31 de Dezembro ) , este acerto será feito no mês de Janeiro Meses H.E 50% H.E 100 % Janeiro 6 - Fevereiro - 6 Março 8 8 Abril 4 6 Maio 3 - Junho - 4 Julho 9 12 Agosto - - Setembro 6 4 Outubro 4 10 Funcionário : Matrícula: Total 40 50 / /10 10 Média de H.E 50% = 4 Média de H.E 100% = 5 Estudo de caso IV : Funcionário, com salário de R$ 1.100,00 , realizou ao longo do ano base um total de 120 H.E 50% e 60 H.E 100% , quanto ele vai receber na 2ª Parcela de 13 º ? Média de H.E 50% = 120 /12 = 10 H.E 50 % Média de H.E 100% = 60 /12 = 5 H.E 100 % Salário / 220 = Valor Hora 1.100,00 / 220 = 5,00 Valor Hora 10 H.E 50% = 10 x 5,00 + 50% = 75,00 5 H.E 100% = 5 x 5,00 + 100% = 50,00 R$ 125,00 = Média de H.E a ser Acrescentado no 13º Descrição Proventos Descontos Dados da Empresa Dados do Trabalhador ( + ) ( - ) Salário 13º 1.100,00 Média de H.E 125,00 Base de Cálculo do INSS = R$ 1.225,00 FGTS – 8% = R$ 98,00 INSS 8 % 98,00 Adiantamento 1ª Parcela 550,00 648,00 1.225,00 577,00 A rescisão de contrato individual de trabalho é o fim do vínculo jurídico da relação de emprego, ou seja, a extinção das obrigações originadas do contrato de trabalho que foi realizado por vontade das partes contratantes, o empregado e o empregador. São inúmeros os tipos de rescisão de contrato de trabalho e para cada situação, a legislação trabalhista estabelece quais os direitos que o empregado demitido possui ou não. É nulo o ato de dispensa sem justa causa do trabalhador que estiver assegurado por garantia de ESTABILIDADE NO EMPREGO , sendo que variadas são as circunstâncias da presença do benefício legal da estabilidade no emprego, ainda que provisória ; períodos de tempo em que a dispensa válida somente é possível em caso de prática comprovada, pelo Empregado , de um dos motivos de Justa Causa previstos no art. 482 da CLT IMPEDIMENTOS LEGAIS PARA A RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO • Empregada gestante, desde que a gravidez seja confirmada até o quinto mês após o parto.• Candidatura do empregado para o cargo de direção da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), obrigatório para médias e grandes empresas. • Membro da CIPA eleito, até um ano após o mandato. • Candidatura do empregado sindicalizado, a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato. • Suspensão contratual. • O empregado que sofreu acidente de trabalho tem garantia de emprego no prazo mínimo de 12 meses após a cessação do auxílio-doença, independente da percepção do auxílio-acidente. Com base no artigo 482 da CLT, são os seguintes atos que constituem justa causa para a resolução do contrato de trabalho pelo empregador: 1. Ato de Improbidade Improbidade, regra geral, é toda ação ou omissão desonesta do empregado, que revelam desonestidade, abuso de confiança, fraude ou má-fé, visando a uma vantagem para si ou para outrem. Ex.: furto, adulteração de documentos pessoais ou pertencentes ao empregador, etc. 2. Incontinência de Conduta ou Mau Procedimento São duas justas causas semelhantes, mas não são sinônimas. Mau procedimento é gênero do qual incontinência é espécie. A incontinência revela-se pelos excessos ou imoderações, entendendo-se a inconveniência de hábitos e costumes, pela imoderação de linguagem ou de gestos. Ocorre quando o empregado comete ofensa ao pudor, pornografia ou obscenidade, desrespeito aos colegas de trabalho e à empresa. Mau procedimento caracteriza-se com o comportamento incorreto, irregular do empregado, através da prática de atos que firam a discrição pessoal, o respeito, que ofendam a dignidade, tornando impossível ou sobremaneira onerosa a manutenção do vínculo empregatício, e que não se enquadre na definição das demais justas causas. 3. Negociação Habitual Ocorre justa causa se o empregado, sem autorização expressa do empregador, por escrito ou verbalmente, exerce, de forma habitual, atividade concorrente, explorando o mesmo ramo de negócio, ou exerce outra atividade que, embora não concorrente, prejudique o exercício de sua função na empresa. 4. Condenação Criminal O despedimento do empregado justificadamente é viável pela impossibilidade material de subsistência do vínculo empregatício, uma vez que, cumprindo pena criminal, o empregado não poderá exercer atividade na empresa. A condenação criminal deve ter passado em julgado, ou seja, não pode ser recorrível. 5. Desídia A desídia é o tipo de falta grave que, na maioria das vezes, consiste na repetição de pequenas faltas leves, que se vão acumulando até culminar na dispensa do empregado. Isto não quer dizer que uma só falta não possa configurar desídia. Os elementos caracterizadores são o descumprimento pelo empregado da obrigação de maneira diligente e sob horário o serviço que lhe está afeito. São elementos materiais, ainda, a pouca produção, os atrasos frequentes, as faltas injustificadas ao serviço, a produção imperfeita e outros fatos que prejudicam a empresa e demonstram o desinteresse do empregado pelas suas funções. 6. Embriaguez Habitual ou em Serviço A embriaguez deve ser habitual. Só haverá embriaguez habitual quando o trabalhador substituir a normalidade pela anormalidade, tornando-se um alcoólatra, patológico ou não. Para a configuração da justa causa, é irrelevante o grau de embriaguez e tampouco a sua causa, sendo bastante que o indivíduo se apresente embriagado no serviço ou se embebede no decorrer dele. O álcool é a causa mais frequente da embriaguez. Nada obsta, porém, que esta seja provocada por substâncias de efeitos análogos (psicotrópicos). De qualquer forma, a embriaguez deve ser comprovada através de exame médico pericial. Entretanto, a jurisprudência trabalhista vem considerando a embriaguez contínua como uma doença, e não como um fato para a justa causa. É preferível que o empregador enseje esforços no sentido de encaminhar o empregado nesta situação a acompanhamento clínico e psicológico. 7. Violação de Segredo da Empresa A revelação só caracterizará violação se for feita a terceiro interessado, capaz de causar prejuízo à empresa, ou a possibilidade de causá-lo de maneira apreciável. 8. Ato de Indisciplina ou de Insubordinação Tanto na indisciplina como na insubordinação existe atentado a deveres jurídicos assumidos pelo empregado pelo simples fato de sua condição de empregado subordinado. A desobediência a uma ordem específica, verbal ou escrita, constitui ato típico de insubordinação; a desobediência a uma norma genérica constitui ato típico de indisciplina. 9. Abandono de Emprego A falta injustificada ao serviço por mais de trinta dias faz presumir o abandono de emprego, conforme entendimento jurisprudencial. Existem, no entanto, circunstâncias que fazem caracterizar o abandono antes dos trinta dias. É o caso do empregado que demonstra intenção de não mais voltar ao serviço. Por exemplo, o empregado é surpreendido trabalhando em outra empresa durante o período em que deveria estar prestando serviços na primeira empresa. 10. Ofensas Físicas As ofensas físicas constituem falta grave quando têm relação com o vínculo empregatício, praticadas em serviço ou contra superiores hierárquicos, mesmo fora da empresa. As agressões contra terceiros, estranhos à relação empregatícia, por razões alheias à vida empresarial, constituirá justa causa quando se relacionarem ao fato de ocorrerem em serviço. A legítima defesa exclui a justa causa. Considera-se legítima defesa, quem, usando moderadamente os meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. . 11. Lesões à Honra e à Boa Fama São considerados lesivos à honra e à boa fama gestos ou palavras que importem em expor outrem ao desprezo de terceiros ou por qualquer meio magoá-lo em sua dignidade pessoal. Na aplicação da justa causa devem ser observados os hábitos de linguagem no local de trabalho, origem territorial do empregado, ambiente onde a expressão é usada, a forma e o modo em que as palavras foram pronunciadas, grau de educação do empregado e outros elementos que se fizerem necessários. 12. Jogos de Azar Jogo de azar é aquele em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente de sorte. Para que o jogo de azar constitua justa causa, é imprescindível que o jogador tenha intuito de lucro, de ganhar um bem economicamente apreciável. 13. Atos Atentatórios à Segurança Nacional A prática de atos atentatórios contra a segurança nacional, desde que apurados pelas autoridades administrativas, é motivo justificado para a rescisão contratual. O que é a demissão consensual ou a rescisão por acordo? A demissão consensual ou a rescisão por acordo, é o tipo de rescisão onde funcionário e empregador chegam ao consenso sobre a rescisão do contrato de trabalho, devendo a empresa pagar apenas parte das verbas rescisórias, tendo assim uma redução de suas despesas, e libera o empregado para sacar o Fundo de Garantia. Esta modalidade de rescisão foi instituída pela Lei 13.467/2017 da Reforma Trabalhista. De formar direta e objetiva, essa modalidade de rescisão coloca a seguinte situação: o empregado que deseja sair da empresa busca o empregador e propõe essa saída em comum acordo. Com a empresa concordando, o empregado tem direito a 80% do saldo do FGTS. E a multa do empregador cai pela metade, tendo de pagar 20%. Artigo da CLT que Regulamenta a Rescisão por Acordo Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e devidas as seguintes verbas trabalhistas: I – por metade: a) O aviso prévio, se indenizado, e b) A indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 11 de maio de 1990;II – na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 1º A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do trabalhador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. 2º A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego. Como realizar na prática a rescisão por acordo ? a- Formalização do Pedido A formalização do processo deve iniciar pela carta redigida. A orientação que damos é que ela seja redigida a próprio punho pelo empregado. É importante citar na carta a ciência das regras para essa modalidade de rescisão – art. 484-A CLT. Cuide para que seja especificado na carta o tipo de aviso prévio, se será indenizado ou trabalhado, e último dia trabalhado, bem como o motivo do pedido. Como ainda é muito frágil essa modalidade, pois o funcionário pode alegar que foi coagido a aceitar o acordo, indicamos que tenha duas testemunhas, de preferência que não sejam pessoas com cargos de confiança ou o gestor direto do empregador. b- Verificar a estabilidade do funcionário Mesmo que seja uma vontade e pedido do colaborador, se ele estiver em período de estabilidade, e a empresa concordando com a rescisão deverá indenizá-lo. O artigo sobre a rescisão acordada diz sobre a integralidade das verbas trabalhistas, portanto, isso também diz respeito sobre períodos de estabilidade do funcionário. Como exemplo: se antes do retorno de licença maternidade uma funcionária quiser fazer o acordo, ele pode ser celebrado, porém será devido o pagamento da estabilidade da licença maternidade. Se atentar também com contratos suspensos. Isso ocorre nos períodos em que o funcionário estiver no INSS. Nestes casos não é possível fazer a rescisão. c- Homologação Com a reforma trabalhista, a homologação deixou de ser obrigatória. Mas nada Sindicato da Categoria, conferindo assim maior legitimidade. d- Anotação na Carteira de Trabalho e Termo de Rescisão. A baixa na Carteira de Trabalho do trabalhador deve ser realizada normalmente, indicação a modalidade da rescisão. Mas atenção: >> Para esse tipo de rescisão, a Lei 12.506/11 deve ser aplicada normalmente, nada aviso prévio; então, a data da baixa da carteira deve seguir essas regras (30 dias + 3 Já nas anotações gerais deve constar o último dia efetivamente trabalhado. e- Pagamento da Rescisão Na Reforma Trabalhista também ficou definido que independentemente do motivo ser efetuado até dez dias contados à partir do término do contrato. Somente deve ser observado se na Convenção Coletiva tem alguma orientação ser seguida. 4. Quais são os benefícios de uma demissão por Acordo ? Do Empregado: – Recebimento de Multa Rescisória: Ele receberá multa rescisória, que será calculada a 20% do saldo do FGTS. – Saque do FGTS: Poderá ser sacado 80% do saldo do FGTS. O restante do valor continuará retido na conta do trabalhador. Ficam garantidos as outras formas de saque integral, como na aquisição de imóvel. – Aviso Prévio: Se indenizado, o trabalhador receberá 50% do aviso prévio. Caso ele cumpra aviso prévio trabalho, a quantidade de dias será a mesma do pedido de demissão, ou seja, 30 dias de aviso. Neste caso não há que se falar de redução de 2 horas ou 7 dias, pois somente ocorre isso na dispensa sem justa causa. – Seguir com os projetos pessoais com recursos dentro da legalidade e sem risco. Ao Empregador: – Comparado a uma dispensa tradicional, o desembolso da verba rescisória é efetivamente menor. E, se for indenizado o aviso prévio, deverá pagar metade do valor. – Não há contribuição de 10% do Saldo do FGTS: Na dispensa sem justa causa o empregador paga 40% de multa + 10% de contribuição social. Na rescisão consensual esses 10% não são devidos, conforme LC 110/01 ratificado pela circular 789/17 da Caixa Econômica. – Realiza acordo dentro da legalidade, sem risco de caracterizar rescisão fraudulenta. AVISO PRÉVIO Nas relações de emprego, quando uma das partes deseja rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho por prazo indeterminado, deverá, antecipadamente, notificar à outra parte, através do aviso prévio. Aviso prévio é a comunicação da rescisão do contrato de trabalho por uma das partes, empregador ou empregado, que decide extingui-lo, com a antecedência que estiver obrigada por força de lei. Pode-se conceituá-lo, também, como a denúncia do contrato de trabalho por prazo indeterminado, objetivando fixar o seu termo final. CONCESSÃO Sendo o aviso prévio trabalhado, a comunicação deve ser concedida por escrito, em 3 (três) vias, sendo uma para o empregado, outra para o empregador e a terceira para o sindicato. PRAZO DE DURAÇÃO Com o advento da Constituição Federal a duração do aviso prévio era, até outubro/2011, de 30 (trinta) dias, independentemente do tempo de serviço do empregado na empresa. Com a publicação da Lei 12.506/2011, a partir de 13/10/2011 a duração passou a ser considerada de acordo com o tempo de serviço do empregado, podendo chegar até a 90 (noventa) dias. “Apesar de o aviso prévio ser proporcional ao tempo de serviço, o Ministério do Trabalho e Emprego tem entendido que essa proporcionalidade somente se aplica ao empregador, na dispensa sem justa causa do empregado, e não quando o empregado pede demissão. Nesse caso, o aviso prévio do empregado será sempre de 30 dias, independentemente do tempo de serviço para a empresa”, A duração de aviso prévio é prevista pela CLT. Porém, existem convenções coletivas de algumas categorias que podem alterar esse período, criando algumas regras para casos específicos (como de funcionários que estão para se aposentar, por exemplo). Tabela de Verbas Devidas e Direitos na Rescisão do Contrato de Trabalho Tipos de Rescisão Tempo de Serviço Aviso Prévio Saldo de Salários Férias Proporc. Mais 1/3 Férias Vencidas Mais 1/3 13º Salário Salário Família GRFC FGTS/40 % Seguro Desemp. (***) Pedido de Demissão no Contrato por Prazo Indeterminado Menos de Um Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO Mais de Um Ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO Dispensa Sem Justa Causa no Contrato por Prazo Indeterminado Menos de Um Ano SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM Mais de Um Ano SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Dispensa Com Justa Causa no Contrato por Prazo Indeterminado Menos de Um Ano NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO Mais de Um Ano NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO Pedido de Demissão Durante o Contrato de Experiência Máximo de 90 dias NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO (*) -- -- -- -- -- -- -- -- Dispensa Sem Justa Causa Durante o Contrato de Experiência Máximo de 90 dias NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM (*) -- -- -- -- -- -- -- -- Dispensa Com Justa Causa no Contrato de Experiência Máximo de 90 dias NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO (*) -- -- -- -- -- -- -- -- Rescisão por Culpa Recíproca Menos de Um Ano NÃO SIM NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO Mais de Um Ano NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO Rescisão Indireta Menos de Um Ano SIM SIM SIM NÃO SIM SIM SIM SIM Mais de Um Ano SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Tipos de Rescisão Tempo de Serviço Aviso Prévio Saldo de Salários Férias Proporc. Mais 1/3 Férias Vencidas Mais 1/3 13º Salário Salário Família GRFC FGTS/40 % Seguro Desemp. (***) Rescisão Antecipada do Contrato por Prazo Determinado Sem Justa Causa Menos de Um Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO Mais de Um Ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO Rescisão Antecipada do Contrato por Prazo Determinado Com Justa Causa Menosde Um Ano NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Mais de Um Ano NÃO SIM NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO Rescisão do Contrato de Safra por Iniciativa do Empregador Menos de Um Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM SIM NÃO (**) -- -- -- -- -- -- -- -- Rescisão do Contrato de Safra por Iniciativa do Empregado Menos de Um Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO (**) -- -- -- -- -- -- -- -- Rescisão do Contrato de Safra por Término do Contrato Menos de Um Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO (**) -- -- -- -- -- -- -- -- Rescisão do Contrato por Aposentadoria Especial Menos de Um Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO Mais de Um Ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO Rescisão do Contrato por Falecimento Menos de Um Ano NÃO SIM SIM NÃO SIM SIM NÃO NÃO Mais de Um Ano NÃO SIM SIM SIM SIM SIM NÃO NÃO Homologação é o ato de homologar, é uma confirmação ou aprovação de uma sentença dada por uma autoridade. Homologação é um termo relacionado diretamente à área jurídica, sendo também um processo de auditoria para verificar erros em qualquer item. Homologação, em Direito, é a aprovação de um ato oficial, ou de uma sentença dada por uma autoridade administrativa ou judiciária, sobre um determinado ato. Homologações podem ser feitas em concursos, em licitações, em contratos de trabalho, que é a afirmação que esses fatos ocorreram ou vão ocorrer. Um concurso homologado, por exemplo, é um concurso que foi aprovado de forma oficial por um órgão jurídico ou administrativo. Homologação de Rescisão Em um contrato de trabalho, por exemplo, a homologação é feita para confirmar que a pessoa foi desligada e autenticar os valores da rescisão foram aprovados. A homologação no Sindicato não é mais obrigatória no caso de rescisões de contratos. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não há um prazo específico para a homologação da rescisão do contrato. É estabelecido um prazo para recebimento das verbas rescisórias (incluído no artigo 477): primeiro dia útil após o término do aviso prévio trabalhado e até 10 dias (corridos). Se a empresa em questão não pagar neste prazo, poderá ter que pagar uma multa. Quais as funções do sistema Homolognet ? Além de atender à necessidade legal de assistência e homologação para a rescisão do contrato de trabalho, a função do sistema HomologNet é também facilitar e assegurar a precisão dos cálculos que devem ser efetuados no momento da rescisão contratual trabalhista. Com este objetivo, o sistema Homolognet efetua o cálculo da verbas de rescisão de contrato de trabalho, bem como já elabora Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT). A utilização do HomologNet é obrigatória ? A utilização do sistema HomologNet é facultativa. Portanto, nas rescisões contratuais em que não for utilizado o HomologNet, bem como naquelas em que não há necessidade de assistência e homologação, será utilizado o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) previsto no Anexo I da Portaria nº 1.621/2010. Se o empregador não cumprir o prazo para pagamento da rescisão deve pagar uma multa, a favor do trabalhador, no valor de um salário mensal do empregado, conforme artigo 477, § 8º da CLT. A multa do artigo 477, § 8º, da CLT, só é cabível se, por culpa do empregador, houver efetivo atraso no pagamento das verbas rescisórias, não atraindo a aplicação da penalidade o fato de a homologação não ter ocorrido no prazo do § 6º do artigo 477 consolidado. O QUE FAZER PARA RECEBER A MULTA DO ARTIGO 477 POR ATRASO NO PAGAMENTO DA RESCISÃO É muito raro uma empresa que atrasou o pagamento das verbas rescisórias reconhecer e pagar espontaneamente a multa, para não dizer que apenas 99,9% das empresas fazem isso. Se esse for o seu caso ou vier a acontecer com você aconselho que: 1º tente de forma amigável receber a multa, conversando com o pessoal do RH/Departamento pessoal ou mesmo o patrão; 2º procure o MTE – Ministério do Trabalho e Emprego da sua cidade para uma denúncia contra a empresa; e 3º juntamente com o passo 2º procure seu sindicato ou advogado para que tome as providências perante a justiça do trabalho. O art. 462, caput, da CLT veda qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, dispositivos de lei ou de contrato coletivo. Os descontos decorrentes de lei são os relativos à contribuições previdenciárias, contribuição sindical, etc. O desconto relativo à taxa assistencial para os sindicatos decorre de convenção ou acordo coletivo, ou ainda, de sentenças normativas. Podem ser descontados, ainda, os adiantamentos de salário concedidos ao empregado, observando-se, contudo, que na hipótese de rescisão contratual, qualquer compensação no pagamento não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado. Ressalte-se, entretanto, que em se tratando de rescisão contratual, qualquer compensação no pagamento das verbas rescisórias, ou seja, os descontos não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado, conforme assim determina o § 5º do art. 477 da CLT. O desconto a título de pensão alimentícia também não está atrelado ao patamar de uma remuneração (art. 477, § 5º, da CLT), porque deve ser observado o percentual ou valor estipulado na decisão judicial ou acordo. O Seguro-Desemprego é uma assistência financeira temporária, garantida constitucionalmente ao trabalhador desempregado sem justa causa. Integra o sistema de seguridade social, garantido pelo art. 7º dos Direitos Sociais da Constituição Federal. Além de ajuda em dinheiro, há ainda a alternativa de transformá-la em um auxílio para a qualificação profissional, Apenas trabalhadores dispensados sem justa causa têm direito ao auxílio. Os que pedem demissão ou são dispensados por justa causa não fazem jus ao recebimento do seguro desemprego. O trabalhador deve estar desempregado no ato da solicitação, além de não estar recebendo outro benefício da Previdência Social (exceto auxílio-acidente e pensão por morte). Ele também não poderá ter recebido o benefício do seguro nos últimos 16 meses. Para a primeira solicitação: De 12 a 23 meses: quatro (4) parcelas; De 24 meses ou mais cinco (5) parcelas. Para a segunda solicitação: De 09 a 11 meses: Três (3) parcelas; De 12 a 23 meses: quatro (4) parcelas; e 24 meses ou mais cinco (5) parcelas. Para a terceira solicitação: De 06 a 11 meses: Três (3) parcelas; De 12 a 23 meses: quatro (4) parcelas; De 24 meses ou mais cinco (5) parcelas. Quais são os trabalhadores impedidos de solicitar o Seguro-Desemprego? Estão impedidos de receber a assistência financeira do Seguro-Desemprego os trabalhadores que tiverem sido dispensados por justa causa ou que tenham pedido demissão. Também estão excluídos do benefício aqueles que, no período de seis meses anteriores à data de demissão, não tiverem recebido salários consecutivos. Outros trabalhadores que não têm direito à assistência financeira do seguro são os que, por pelo menos seis meses nos últimos 36 meses, não tiverem sido empregados de pessoa jurídica. Estão excluídos também do Seguro-Desemprego os trabalhadores que possuírem renda própria para o próprio sustento e de sua família ou que estiverem recebendo benefício de prestação continuada da Previdência Social, exceto o recebimento de pensão por morte ou auxílio-acidente. TABELAS Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para 2019. Deduções: a) R$ 189,59 por dependente; b) dedução especial para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com 65 anos ou mais: R$ 1.903,98; c) contribuição mensal à Previdência Social; d) pensão alimentícia paga devido a acordo ou sentença judicial. TABELA DE IRRF 2019 OBRIGADO !!!
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