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Caso Harvard Ética

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM AUDITORIA EM SISTEMAS DE SAÚDE
Fichamento de Estudo de Caso
Danielle de Farias Oliveira
Trabalho da disciplina Ética e Legislação Aplicada no Processo de Auditoria 
Tutor: Prof. Luciana Ferreira Oliveira
Recife
2017
Estudo de Caso: Alguns Caminhos para a Análise Ética em Administração
REFERÊNCIA: 
GOODPASTER. Kenneth E. 1º de Abril de 1984. 308-P02.
O que todo administrador busca e necessita é um modo mais ou menos ordenado de raciocinar sobre as implicações morais de uma decisão sobre políticas – uma perspectiva e uma linguagem para ponderar sobre as alternativas disponíveis a partir de um ponto de vista ético.
Segundo a obra de Chester I. Bernard, As funções de um executivo, uma cooperação sobrevive dependendo de duas classes de processos inter-relacionadas e interdependentes: 
Aqueles relacionados ao sistema de cooperação como um todo em relação ao ambiente;
Aqueles relacionados à geração ou distribuição de satisfações entre indivíduos.
É curioso observar como o ambiente pode alterar a forma como a organização é vista. Ao ser analisada extrinsecamente, a organização é vista como um fragmento de uma comunidade da qual atua, assemelhando-se a uma “pessoa”. Por outro lado, ao ser analisada intrinsecamente, a mesma assume um papel macroscópico para aqueles que individualmente nela atuam. Julgamentos éticos e morais deverão ser tomados de maneira apropriada a cada ambiente, e poderão tomar formas distintas de acordo com o fato ocorrido, cultura local, espaço temporal dentre outros.
Os filósofos contemporâneos desmembram o campo da ética em três partes: 
Ética descritiva: não é uma atividade filosófica, é classificada entre as Ciências Sociais, também conhecido como ética comparativa, é o estudo das visões, descrições e crenças que se tem acerca da moral.
Ética normativa: não tem por meta as afirmações neutras sobre as características éticas de indivíduos ou grupos. É sobre os meios práticos de se determinar as ações morais.
Metaética: não se ocupa de descrever valores nem de apresentar critérios de certo e errado. É sobre a teoria da significação e da referência dos termos e proposições morais e como seus valores de verdade podem ser determinados.
O senso comum moral que, remete ao tipo de experiência propriamente humana, isto é, a experiência do sofrimento ou a experiência tradicional. Um dos elementos que tornam o homem diferente das outras criaturas é a sua capacidade de refletir sobre o sofrimento. Na vida pessoal quanto na profissional operamos com um conjunto de valores, para nos orientar na hora de uma decisão.
As perspectivas normativas mais importantes do pensamento crítico em ética são:
Utilitarismo: uma das mais influentes, diz que o senso comum moral deve ser governado por uma única meta dominante: maximizar a utilidade líquida esperada para todas as partes afetadas por uma decisão ou ação. Baseado em metas.
Contratualismo: o senso comum moral deve ser governado pela equidade e, não pela maximização da utilidade. Aquilo que é justo é explicado como uma condição que prevalece quando todos os indivíduos recebem o mesmo respeito como participantes das estruturas sociais. Baseado em direitos.
Pluralismo: é a menos unificada e sistemática, embora muito adotada. A ideia central é o dever, deve-se tentar enxugar a própria lista de deveres básicos, subordinando uns aos outros e confiando na própria percepção moral. Baseada em deveres.
É importante enxergar as perspectivas normativas como esforço concentrado para o pensamento crítico em assunto de ética. Cada uma tem sua relevância a partir da qual questões morais podem ser abordadas e não resolvidas.
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