Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
� UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Fichamento de Estudo de Caso Emerson Frank Martoni Trabalho da Disciplina Políticas Públicas, Tutor: Prof. Antonio Luis Draque Penso São Paulo 2017 FICHAMENTO TÍTULO: Políticas Públicas CASO: HIV/AIDS no Brasil: Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde REFERÊNCIA: ARNQUIST, Sarah; ELLNER, Andrew; WEINTRAUB, Rebecca. HIV/AIDS no Brasil: Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde. Harvard Medical School, 2011. TEXTO: O texto inicia com a informação acerca do avanço no combate em HIV/AIDS no Brasil, sendo que em 1996 o Brasil passa a ser o primeiro país em desenvolvimento a oferecer tratamento antirretroviral, financiado pelo governo e com acesso a toda a população. Em 2009, seis anos após o início do processo de descentralização, considerando as grandes dimensões do Brasil, o Departamento Nacional de DST, AIDS e Hepatite teve de focar seus investimentos em auxílio técnico aos locais de maior necessidade. Na sequencia é abordado no texto um panorama geral da conjuntura do país, considerando um recorte histórico do período de ditadura militar e a transição para a República, com ênfase nos aspectos relevantes a definição do atual sistema de saúde pública brasileiro. Partindo desse contexto, temos no texto a informação de que o sistema de saúde pública brasileiro passa a ser organizado em dois subsistemas: O SUS – Sistema Único de Saúde, financiado pelo governo e o sistema privado. Dentro dos princípios do SUS entende-se que as ações devem ser abrangentes (da prevenção ao tratamento), gratuitas, universais, igualitárias, com a participação pública e descentralizada. Em 1995 inicia-se o Programa Saúde da Família (PSF), o qual se torna a espinha dorsal do sistema básico de saúde, com o intuito de atender a população de maneira mais próxima dos pacientes, principalmente através de visitas domiciliares. Com o aumento do número de casos de diagnóstico de casos de HIV e esses relacionados e estigmatizados aos homossexuais, houve a mobilização da sociedade civil por ativistas dos direitos homossexuais aliados aos ativistas sanitaristas para exigir uma resposta governamental. Em 1983, o estado de São Paulo cria o primeiro programa de controle da AIDS, que permanece como base de resposta brasileira ao HIV por toda a década de 1990. Em 1985, o MS cria a Comissão Nacional da AIDS (CNAIDS), que foi um importante veículo para o controle social e participação pública. Ainda nesse ano, o MS cria o Programa Nacional de Controle da AIDS (PNA), sendo que nessa época 11 estados brasileiros já contavam com programa similar. Em 2003 surge o Monitor AIDS, um sistema com o objetivo de reunir dados de informações do MS através da internet, criado com o financiamento do Banco Mundial e em parceria com o MS, para informar a política de implantação do programa e promover a transparência, buscando padronizar e consolidar as informações relacionadas à AIDS. De acordo com o texto, em 2001 todos os estado brasileiros tinham programas contra a AIDS financiados pela arrecadação de impostos. Com a descentralização do SUS, os líderes do PNA planejaram transferir o controle financeiro e administrativo para as secretarias de saúde dos estados e municípios e passa a implantar em 2004, com o foco na melhoria da integração dos programas de HIV/AIDS nos níveis do SUS, desenvolvimento de programas de capacitação e promoção da comunicação entre governos locais e a sociedade civil representada por ONGs, sendo que essas teriam os seus projetos financiados e monitorados pelos estados. Ainda que houvesse críticas acerca da ênfase no tratamento em detrimento de políticas de prevenção, a política de prevenção e controle do tratamento consistia em ações integradas em três focos, abrangendo o acesso ao tratamento, ao diagnóstico e prevenção e na manutenção do relacionamento com a sociedade civil. As ações preventivas eram coordenadas para a distribuição de preservativos, materiais educacionais e testes rápidos de HIV. Ainda que toda uma estrutura tenha sido criada, o texto trás a reflexão como em um país tão grande e em meio a tanta desigualdade é possível que se fortaleça o sistema de saúde. LOCAL: Biblioteca da Universidade �
Compartilhar