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Prof. Cláudio_____________________________________________________________1 Varredura para baixo ou apoio Varredura para dentro ou tração Varredura para cima ou empurrão Recuperação FASES SUBAQUÁTICAS DA BRAÇADA Varredura para baixo ou apoio Varredura para dentro ou tração Varredura para cima ou empurrão Varredura para baixo ou apoio Prof. Cláudio_____________________________________________________________2 Varredura para dentro ou tração Varredura para cima ou empurrão Prof. Cláudio_____________________________________________________________3 FASE AÉREA DA BRAÇADA Recuperação Recuperação Varredura para baixo ou apoio - não é um movimento propulsivo. Movimento semicircular do braço para baixo, para frente e para fora dos ombros; Pequena flexão no cotovelo; Mão e antebraço alinhados e dedos unidos; Palma da mão voltada para baixo e levemente para fora; Movimento mais lento da fase subaquática da braçada. Prof. Cláudio_____________________________________________________________4 Varredura para baixo ou apoio Prof. Cláudio_____________________________________________________________5 Varredura para dentro ou tração - é o primeiro movimento propulsivo da braçada de crawl (o mais propulsivo). Movimento semicircular do antebraço para dentro, para trás e levemente para cima; Flexão no cotovelo (mais ou menos 90º graus no final do movimento); Mão e antebraço alinhados e dedos unidos; Palma da mão voltada para dentro, para trás e uma pequena inclinação para cima; Há uma aceleração nesta fase subaquática da braçada. Varredura para dentro ou tração Prof. Cláudio_____________________________________________________________6 Varredura para dentro ou tração Prof. Cláudio_____________________________________________________________7 Varredura para cima ou empurrão - é o segundo movimento propulsivo da braçada de crawl (menos propulsivo). Movimento semicircular do antebraço para fora, para cima e para trás, na direção da superfície da água; Extensão do cotovelo; Mão e antebraço com pequeno desalinhamento ao final do movimento - mão em hiperextensão e dedos unidos; Palma da mão voltada para fora e para trás e no final do deslocamento para cima; Velocidade de movimento acelerada. Varredura para cima ou empurrão Prof. Cláudio_____________________________________________________________8 Varredura para cima ou empurrão Prof. Cláudio_____________________________________________________________9 Recuperação - não é um movimento propulsivo. Movimento para frente do braço por sobre à água de forma que a mão desloque sobre a mesma num trajeto linear; Cotovelo é o primeiro a deixar a água e permanece mais alto que a mão durante toda a recuperação do braço; Flexão do cotovelo durante toda a primeira metade da recuperação e extensão durante toda a segunda metade; Palma da mão voltada para trás; Pequeno desalinhamento da mão em relação ao antebraço; Antebraço e mão relaxados; Velocidade de movimento moderada. Recuperação Prof. Cláudio_____________________________________________________________10 Recuperação Prof. Cláudio_____________________________________________________________11 FINALIDADE DAS FASES Varredura para baixo Exercer uma certa pressão com a mão, antebraço e braço, no seu deslocamento para baixo, para impedir que no momento da recuperação do outro braço, a face no nadador afunde; Movimentar o braço até a posição de agarre. Varredura para dentro Dar propulsão ao nadador. Varredura para cima Manter a propulsão do nado. Recuperação Colocar o braço em posição para outra braçada. Prof. Cláudio_____________________________________________________________12 Entrada Alongamento Liberação Entrada Alongamento Liberação Prof. Cláudio_____________________________________________________________13 Entrada A frente da cabeça e na linha dos ombros; Cotovelo com pequena flexão e palma da mão inclinada para baixo; Pontas dos dedos – primeira parte do membro superior a entrar na água, onde deverá passar todo o antebraço pelo mesmo orifício aberto pela mão (alongamento). Entrada Prof. Cláudio_____________________________________________________________14 Alongamento Extensão total do cotovelo à frente do ombro e abaixo da superfície da água; Palma da mão voltada para baixo; Movimento suave do braço para frente; Momento mais hidrodinâmico que ocorre no nado. Alongamento Prof. Cláudio_____________________________________________________________15 Liberação Movimento do braço para cima e para fora da água; Mão voltada para dentro; Movimento moderado do braço; Mão e antebraço alinhados. Liberação Prof. Cláudio_____________________________________________________________16 FINALIDADE DAS SUBFASES Entrada Posicionar a mão dentro da água com o mínimo de turbulência. Alongamento Melhorar a forma hidrodinâmica do corpo na água enquanto o outro braço está a meio caminho da sua fase propulsiva; Aumentar a amplitude do movimento da braçada. Liberação Diminuir a pressão na água para acelerar a saída da mão da água. DIFERENÇA ENTRE ALONGAMENTO E DESLIZAMENTO ALONGAMENTO É quando há um movimento de alongar um segmento do corpo, independentemente se o restante do corpo está em movimento ou não. DESLIZAMENTO Quando um corpo está sem nenhum movimento visível e se desloca na água, através de um movimento anterior de propulsão dos braços, das pernas ou mesmo de uma possível impulsão na parede, no bloco ou etc... Prof. Cláudio_____________________________________________________________17 N A D A D O R E S V E L O C I S T A S Alongam menos, iniciam a varredura para baixo com um dos braços, enquanto o braço oposto executa a varredura para cima – chega ao agarre simultaneamente com a liberaçãodo outro braço; Menor amplitude de braçadas; Maior freqüência de braçadas; Maior velocidade; Período pequeno de desaceleração entre as braçadas; Maior gasto de energia; Menos hidrodinâmico. N A D A D O R E S F U N D I S T A S Alongam mais o braço, executa o alongamento com um dos braços, durante a varredura para cima com o outro braço; Maior amplitude de braçadas; Menor freqüência de braçadas; Menor velocidade; Maior período de desaceleração entre as braçadas (alongamento); Menor gasto de energia; Mais hidrodinâmico. COMUM ENTRE OS VELOCISTAS E OS FUNDISTAS Quando uma das mãos está entrando na água a outra está completando a varredura para dentro. Prof. Cláudio_____________________________________________________________18 PADRÕES DE BRAÇADAS PERNADA DE ADEJAMENTO São movimentos verticais e diagonais alternadas das pernas. Pernada para baixo São movimentos descendentes das pernas de forma flexionada, que estabiliza o nadador, e deve ir apenas ligeiramente abaixo de seu corpo – a perna movimenta-se também para frente e para o lado diagonalmente na direção do rolamento. É um movimento propulsivo. Prof. Cláudio_____________________________________________________________19 Pernada para cima São movimentos ascendentes das pernas de forma estendida, que estabiliza o nadador, e deve ir até que seus pés toquem a superfície da água – a perna movimenta-se também para frente e lateralmente. É menos propulsiva que a pernada para baixo. Pernada diagonal São movimentos diagonais das pernas para baixo e para cima de acordo com o rolamento do corpo. Também ajuda a estabilizar o corpo e evita o desalinhamento lateral do quadril. Prof. Cláudio_____________________________________________________________20 Amplitude da pernada Não pode ser muito superficial nem muito profunda, em torno de 25 a 40 graus. SUPERFICIAL A estabilização do corpo e a força propulsiva será reduzida. PROFUNDA O arrasto de forma aumentará. TIPOS DE PERNADA UTILIZADA NO NADO CRAWL Pernada de Seis Tempos; Pernada de Quatro Tempos; Pernada Cruzada de Quatro Tempos; Pernada de Dois Tempos; Pernada Cruzada de Dois Tempos. Prof. Cláudio_____________________________________________________________21 Pernada de Seis Tempos Seis pernadas por ciclo de braços; Mais utilizado entre os atletas – usada por todos os velocistas e alguns fundistas; Maior gasto de energia; É a mais propulsiva; Uma pernada para baixo é coordenada com cada uma das três varreduras da braçada. Pernada de Seis Tempos Braço dir. varredura p/ baixo---- Perna dir. p/ baixo. Braço dir. varredura p/ dentro-- Perna esq. p/ baixo. Braço dir. varredura p/ cima----- Perna dir. p/ baixo. (Idem com o outro braço) Prof. Cláudio_____________________________________________________________22 Pernada de Quatro Tempos Quatro pernadas por ciclo de braços; Utilizado por alguns fundistas; Gasto de energia moderado; Propulsão moderada; Uma pernada para baixo é coordenada com cada uma das três varreduras de um dos braços - a quarta pernada para baixo é coordenada com o término da varredura para dentro e durante a varredura para cima do outro braço. Pernada de Quatro Tempos Braço dir. varredura p/ baixo-- Perna em pausa (dir. à cima – esq. à baixo). Braço dir. varredura p/ dentro-- Perna dir. inicia à pernada p/ baixo. Braço dir. varredura p/ cima---- Perna dir. completa à pernada p/ baixo. Braço esq. varredura p/ baixo--- Perna esq. p/ baixo. Braço esq. varredura p/ dentro-- Perna dir. p/ baixo. Braço esq. varredura p/ cima---- Perna esq. p/ baixo. Prof. Cláudio_____________________________________________________________23 Pernada de Quatro Tempos Prof. Cláudio_____________________________________________________________24 Pernada Cruzada de Quatro Tempos Quatro pernadas por ciclo de braços; Mundialmente é a menos utilizada por nadadores; Gasto de energia moderado; Propulsão moderada; Uma pernada p/ baixo é coordenada com cada uma das três varreduras de um dos braços. – Durante a varredura para baixo do outro braço, a perna cruza uma sobre à outro e é durante a varredura p/ dentro que ela descruza p/ iniciar a pernada p/ baixo – mas é durante a varredura p/ cima que é completado a quarta pernada p/ baixo. Braço dir. varredura p/ baixo--- Perna dir. p/ baixo. Braço dir. varredura p/ dentro-- Perna esq. p/ baixo. Braço dir. varredura p/ cima---- Perna dir. p/ baixo. Braço esq. varredura p/ baixo-- Perna cruza - esq. sobre à dir. Braço esq. varredura p/ dentro-- Perna esq. começa a pernada p/ baixo. Braço esq. varredura p/ cima---- Perna esq. completa à pernada p/ baixo. Prof. Cláudio_____________________________________________________________25 Pernada Cruzada de Quatro Tempos Pernada de Dois Tempos Duas pernadas por ciclo de braços; Pouquíssimos fundistas em provas de piscina utilizam – mais comum aos nadadores de longas travessias; Pequeno gasto de energia; É a menos propulsiva – mais utilizada p/ sustentação das pernas; Uma pernada p/ baixo é coordenada com cada término da varredura p/ dentro e durante a varredura p/ cima do braço do mesmo lado da perna. Durante a recuperação e a varredura p/ baixo as pernas ficam suspensas (em pausa). Prof. Cláudio_____________________________________________________________26 Pernada de Dois Tempos Braço dir. varredura p/ baixo--- Perna em pausa (dir. à cima esq. à baixo). Braço dir. varredura p/ dentro-- Perna dir. começa a pernada p/ baixo. Braço dir. varredura p/ cima---- Perna dir. completa a 1ª pernada p/ baixo. (Idem com o outro braço) Prof. Cláudio_____________________________________________________________27 Pernada Cruzada de Dois Tempos Duas pernadas por ciclo de braços / uma pernada por braçada; Pouquíssimos fundistas em provas de piscina utilizam – mais comum aos nadadores de longas travessias; Pequeno gasto de energia; É a menos propulsiva – mais utilizada para sustentação das pernas; Uma pernada p/ baixo é coordenada com cada término da varredura p/ dentro e durante a varredura p/ cima do braço do mesmo lado da perna. Durante a recuperação e a varredura p/ baixo com cada braço as pernas cruzam, acontecendo um leve movimento de perna p/ cima e p/ dentroda perna que está mais profunda e uma leve pernada p/ baixo da perna que está acima. Pernada Cruzada de Dois Tempos Braço dir. varredura p/ baixo--- Perna cruzada a dir. sobre a esq. Braço dir. varredura p/ dentro-- Perna dir. começa a pernada p/ baixo. Braço dir. varredura p/ cima---- Perna dir. completa a 1ª pernada p/ baixo. (Idem com o outro braço) Prof. Cláudio_____________________________________________________________28 Pernada Cruzada de Dois Tempos Prof. Cláudio_____________________________________________________________29 Posição do Corpo Na horizontal e em decúbito ventral. ALINHAMENTO HORIZONTAL Ideal que esteja alinhado horizontalmente desde a cabeça até os pés; Pequena área de superfície frontal à água; Menor pressão da água à frente do nadador; Menor nº de correntes de água turbilhonando atrás do corpo será formada; Arrasto de forma reduzido. CHAVES PARA UM BOM ALINHAMENTO HORIZONTAL Uma posição natural da cabeça, Costas completamente retas, Uma pernada estreita (dentro do padrão). Prof. Cláudio_____________________________________________________________30 ALINHAMENTO LATERAL Rolamento é o grande responsável pelo bom alinhamento lateral; Rolamento deve esta numa faixa de 30 a 40 graus, partindo de uma posição de pronação; Facilita os movimentos do braço; Com exceção da cabeça todo o corpo rola – ombros, tronco e pernas; Arrasto de forma reduzido. Prof. Cláudio_____________________________________________________________31 Respiração O movimento da cabeça deve ser coordenado com o rolamento do corpo; A cabeça gira durante a finalização da varredura para cima e do mesmo lado; Deve ser feita lateralmente e na primeira metade da recuperação (inspiração); Na segunda metade da recuperação a face retorna p/ dentro da água; É feita na base de uma onda criada pela cabeça do nadador; Exalação lenta é feita imediatamente depois da inalação rápida. Exceto nas provas curtas; Exalação boca nariz ou só nariz – deve acontecer até o início de uma nova inalação. Prof. Cláudio_____________________________________________________________32 Tipos de Respiração EXPLOSIVA Onde o nadador faz um bloqueio (apnéia) respiratório, durante uma respirada e outra. É mais favorável à flutuabilidade. CONTÍNUA Não há nenhum momento de apnéia, ou seja, imediatamente após a inspiração inicia-se a expiração lenta e continua até uma nova inspiração. Respiração Unilateral e Bilateral UNILATERAL É realizado somente para um dos lados, com números pares de braçadas. VANTAGEM: Oferece maior oxigenação ao nadador, quando feita de forma 2/1 em provas de média e de longa distância. DESVANTAGEM: A braçada é menos simétrica quanto à forma de movimentos; Tem dificuldade de visualizar os nadadores que nadam em raias opostas a que respira. Prof. Cláudio_____________________________________________________________33 BILATERAL Feita de forma alternada p/ direita e p/ esquerda em números ímpares de braçadas. VANTAGEM: A braçada é mais simétrica quanto ao seu movimento; Visualização dos nadadores em ambos os lados; A respiração restrita melhora a capacidade de difusão pulmonar. DESVANTAGEM: Redução de oxigênio nas provas longas – fará com que os nadadores se cansem mais cedo. 80% bc 20% pr
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