relatório phmêtro universidade lasalle

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Química Analítica Instrumental - Universidade La Salle Canoas 
Unilasalle Canoas
Química Analítica Instrumental
Bruna Selau
 	Carollina Ferreira Marques 	
Stephanie Buscher Müller
Tathianne Valeska Reis Ferreira
1.Objetivo
 	Determinar o pH em diferentes amostras e adquirir conhecimentos práticos referente ao aparelho de laboratório pHmetro.
2. Introdução 
	O pHmetro é um medidor de potencial hidrogeniônico (pH), indicando a acidez, neutralidade ou alcalinidade de amostras diversas.
	O equipamento é composto por um eletrodo conectado a um potenciômetro, que possibilita a conversão do valor potencial do eletrodo em unidades de pH. Quando o eletrodo é submerso na amostra, ele produz milivolts que são transformados para uma escala de pH.
pHmetro modelo Hanna HI 8424
Fonte: ServoVendi
	
	A escala do pH pode variar de 0 a 14, sendo que quanto menor o índice
do pH de uma substância, mais ácida esta será. Um pH menor que 7 indica que a
substância é ácida, já um pH maior que 7 significa que é básica e quando se obtêm
um pH igual a 7, a substância resulta por ser neutra. O valor do potencial hidrogeniônico está relacionado com a quantidade de íons de hidrogênio de uma solução e por ser obtido com o uso de indicadores.
	O funcionamento correto do pHmetro depende de sua calibração, que deve ser feita de acordo com os valores de referência que consta nas soluções de calibração (soluções tampão). Uma solução tampão ácida ou básica é uma mistura usada para evitar que o pH ou o pOH do meio sofra variações quando for adicionado ácidos fortes ou bases fortes.
Considerando uma solução tampão ácida, constituída por uma mistura de ácido fraco com sua base conjugada (para a formação de uma solução assim, mistura-se o ácido fraco com um sal do mesmo ânion desse ácido). Com a adição de um ácido forte aumenta-se a concentração do íon hidrônio, H3O+1, visto que o ácido fraco, possui grande afinidade pelo próton (H+) hidrônio, dessa forma, eles reagem e mais ácido é formado. Com isso, o pH do meio praticamente não sofre alteração. No entanto, se for adicionado cada vez mais ácido forte chegará o momento em que todo o ânion será consumido e o efeito tampão cessará. 
E com a adição de uma base forte aumenta-se a concentração dos íons OH-. Mas esses íons são neutralizados pelos íons H3O+1 liberados na ionização do ácido. Com essa reação, a concentração dos íons H3O+1 irá diminuir e haverá um deslocamento do equilíbrio no sentido de aumentar a ionização do ácido e, com isso, a variação de pH da solução será muito pequena. A concentração dos íons H3O+1 será praticamente constante. Nesse caso também existe uma capacidade limite do tampão. Portanto, se adicionarmos cada vez mais base, o equilíbrio da ionização do ácido será mais e mais deslocado no sentido da sua ionização, até que todo o ácido seja consumido.
	Considerando uma solução tampão básica, constituída por uma mistura de base fraca com seu ácido conjugado (esse tipo de solução tampão é constituída de uma base fraca e um sal que contenham o mesmo cátion da base). Com a adição de uma pequena quantidade de ácido forte, nesse caso, os íons H3O+1 vindos da adição do ácido forte serão neutralizados pelos íons OH-, vindos da dissociação da base fraca. Isso deslocará o equilíbrio de dissociação da base para a direita. Assim, a variação de pH (se houver) será muito pequena, porque a concentração dos íons OH- permanece constante. O efeito tampão irá cessar quando toda a base for dissociada. E com a adição de uma pequena quantidade de base forte acontecerá a dissociação liberando íons OH, visto que o hidróxido é uma base fraca, o cátion liberado na dissociação do sal terá maior tendência de reagir com o OH-. Portanto, o aumento dos íons OH- é compensada pelo aumento proporcional do produto. Com isso o pH não sofre grandes alterações. Esse efeito acaba quando todo cátion tiver sido consumido.
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3.Materiais e Métodos
Béquer
pHmetro (Hanna HI 8424)
Água deionizada 
Água de torneira
Hidróxido de Sódio (NaOH)
Solução Tampão pH 4,0, pH 7,0 e pH 10 
Vinagre (Winna)
Amaciante
3.1 Procedimento
Iniciou-se o procedimento calibrando o equipamento HANNA modelo HI 8424, seguindo as orientações indicadas pelo manual do instrumento:
Aperte a tecla “Cal”;
Coloque o eletrodo em solução tampão pH 7,01;
Aguarde a estabilização da leitura;
Lave o eletrodo com água deionizada, seque com papel macio;
Coloque imediatamente o eletrodo em solução tampão pH 4,0;
Aguarde a estabilização da leitura;
Pressione a tecla “CFM” para registro dos parâmetros de calibração;
Lave o eletrodo com água deionizada, seque com papel macio.
Com o aparelho calibrado, iniciou-se o procedimento utilizando uma quantidade de vinagre, foram feitas medições de seu pH com resultado de 2.07, realizou-se a diluição do vinagre em 10x, e mediu-se novamente, obtendo-se o pH = 2.98. Na etapa seguinte mediu-se o pH de um amaciante de marca desconhecida, com pH = 3.12, realizou-se a diluição do amaciante em 10x, obtendo-se o pH = 3,66. Logo após mediu-se o pH de Hidróxido de Bário a 0,1 mol/l, obteve-se o pH = 12,96, realizou-se a diluição do Hidróxido de Bário em 10x, e mediu-se novamente, baixando o ph para 11,98.
4.Resultados e discussão
No procedimento foram testados três tipos diferentes de substâncias, podemos classificá-las de acordo com a escala de pH. Como visto no procedimento o vinagre tem um pH igual a 2.07 o que indica uma solução ácida, quando foi diluído 10x o vinagre sofreu uma mudança em sua acidez de 0.91, o que levou-o a um pH = 2.98, uma caracterização muito pequena o que o torna ainda uma substância ácida. O segundo procedimento foi o do amaciante, com um pH = 3.12, superior ao do vinagre, também é uma substância ácida, ao ser diluído em 10x seu pH elevou 0.54, ficando um pH = 3.66 continuando ácido. 
 O último procedimento foi o Hidróxido de Bário, medindo 0.1 mol/l de substância seu pH = 12.96 o caracterizando como uma base, sendo diluído da mesma forma que os demais seu pH, ao invés de aumentar como os outros testados, diminuiu 0.98 totalizando um
pH= 11.98, seu valor de pH ainda está longe do neutro, o que torna a substância medida ainda com caráter básico. 
5.Conclusão
A prática experimental realizada determinou o pH em diferentes amostras e também contribuiu para o aprendizado da técnica utilizando o equipamento pHmetro. Concluímos que as soluções são compatíveis com a faixa de pH, pois o pHmetro é uma importante ferramenta de análise e pesquisa, tratando-se de um método preciso para esta determinação que apresenta um resultado quantitativo e eficiente.
De maneira geral,conclui-se que pH é uma característica físico-química importante dos materiais,que auxilia na caracterização dos mesmos,porém não é conclusiva.Para uma correta qualificação outras análises complementares devem ser realizadas.
6. Referências
[1] http://www.prolab.com.br/blog/saiba-como-e-o-funcionamento-phmetro/ acessado em 16/08/2017.
[2] http://brasilescola.uol.com.br/quimica/o-que-uma-solucao-tampao.htm acessado em 17/08/2017.
[3] http://www.splabor.com.br/blog/phmetro/entenda-o-funcionamento-de-um-phmetro/
[4] VOGEL, Análise Química Quantitativa. 5. ed. Rio de Janeiro: 1992.