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Física Geral e Experimental II RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL Componentes do Grupo RA NOTA Márcia Aparecida Olivastro 2379341 Isaias Cassimiro dos Santos 1620207 Ricardo Cerne Ramos 3363121 São Bernardo do Campo/SP 28/08/2016. 5 /9 /2 0 1 6 1 INTRODUÇÃO Sumário Introdução ____________________________________________________________ 2 Objetivos Propostos ____________________________________________________ 3 Laboratório I Dilatação linear dos sólidos _________________________________ 4 Experiência II Propagação de calor _____________________________________ 9 Experiência III Escalas termométricas______________________________________ 17 Experiência IV Calorimetria ______________________________________________ 23 Referências Bibliográficas ______________________________________________ 27 5 /9 /2 0 1 6 2 INTRODUÇÃO O presente relatório trata de práticas laboratoriais em ambiente didático e tem como finalidade transmitir aos alunos noções de segurança, de técnicas básicas de laboratório e de conceitos fundamentais em Física. Os conceitos seguidos ilustram temas abordados na sala de aula sobre a Termometria, Dilatação térmica e Calorimetria, permitindo a observação desses fenómenos físicos. Esses temas são de suma importância para o curso de Engenharia Civil pois tratam dos efeitos produzidos pelo calor, estado de agitação das moléculas e da dilatação do calor sobre a matéria. Na construção civil, por exemplo, para prevenir possíveis trincas e rupturas por causa da dilatação térmica dos materiais, utilizam-se as " folgas", chamados de juntos de dilatação. Se essas folgas não forem feitas, quando a TEMPERATURA aumenta ou diminui pode ocorrer dilatação ou contração causando rachaduras nas construções. 5 /9 /2 0 1 6 3 OBJETIVOS Este relatório é de experiências feitas em laboratório de física, e tem como objetivo a constatação dos conceitos de temperatura e calor. Os objetivos principais foram de determinar o cálculo da dilatação linear de sólidos, a propagação de calor, escalas termométricas e a calorimetria. Iniciamos com a dilatação do solido tendo como objetivo determinar a dilatação e o coeficiente de dilatação Linear, e também sua dependência no resultado quanto ao material utilizado. O segundo experimento foi a constatação que o calor é um tipo de energia que pode ser transferido de um corpo para o outro, essa transferência de calor pode ocorrer de três formas: condução, convecção e irradiação. Este experimento foi de suma importância pois nos trouxe a noção de quanto os fenômenos físicos relacionados ao calor podem influenciar na matéria. Entendendo a escala de calorimetria e sua aplicação nos diversos materiais de construção podemos correlacionar isto às intempéries próprias da natureza e prever as possíveis reações dos materiais empregados nas atividades construtivas diversas. O terceiro trata-se das escalas termométricas, conhecer instrumentos utilizados para medir a temperatura dos corpos, bem como sua precisão, valores limites de escala, suas aplicações e características. O quarto experimento trata-se da calorimetria através das trocas de energia entre corpos na forma de calor, utilizando a equação fundamental da calorimetria. 5 /9 /2 0 1 6 4 FOTO LABORATÓRIO 1- DILATAÇÃO LINEAR DOS SÓLIDOS OBJETIVOS Estudo da dilatação linear de tubos metálicos. CONCEITOS ENVOLVIDOS Estudo da dilatação linear dos metais, determinação do coeficiente linear de dilatação do material, interpretação da equação fundamental da dilatação linear para um material metálico. INTRODUÇÃO Um sólido quando sujeito a variações de temperatura, os átomos, que são possuidores de energia, se mantêm em constante movimento. Sólidos distintos, comportam-se de maneira específica conforme seu coeficiente de dilatação. Iremos nesse experimento verificar o coeficiente de dilatação do ferro, latão e alumínio. MATERIAL kit Dilatômetro linear Azheb Uma base de sustentação metálica de 10 cm x 67 cm com régua de 52 cm. Três corpos de prova de metais diferentes (latão, alumínio e aço). Um termômetro de –10°C a +110°C. Um balão de destilação de 250 ml. Uma rolha com furo para termômetro. Uma garra com mufa para fixação. Um tubo de látex com 40 cm de comprimento. Duas hastes fixas na base para suporte dos corpos de prova. Uma conexão para corpo de prova. Um relógio comparador, precisão 0,01 mm fixado na base. 5 /9 /2 0 1 6 5 1.1 – PROCEDIMENTO COM FERRO - Montado o dilatômetro com o tubo de ferro; - Zeramos o relógio; - Medimos o tamanho da barra; - Colocamos 50 cm3 de água no balão e verificamos a temperatura; - Acendemos a lamparina e aguardamos o ponto de ebulição da água, medindo a temperatura; - Aguardamos a temperatura de equilíbrio; - Anotamos a dilatação para efetuar o coeficiente de dilatação linear. RESULTADOS DO PROCEDIMENTO COM FERRO L0 = 513mm Q0 = 26º C Temperatura ebulição= 98ºC Qf = 55ºC ∆q = 74ºC Dilatação do corpo de prova ∆L=0,45mm ∆L=α.L0. ∆q 0,45 = α x 513 x 74 = 0,45 = α x 37962 α= 0,45 = 1,1 10-5 37962 Margem de erro 10% para mais 5 /9 /2 0 1 6 6 1.2– PROCEDIMENTO COM LATÃO - Montado o dilatômetro com o tubo de latão; - Zeramos o relógio; - Medimos o tamanho da barra; - Colocamos 50 cm3 de água no balão e verificamos a temperatura; - Acendemos a lamparina e aguardamos o ponto de ebulição da água, medindo a temperatura; - Aguardamos a temperatura de equilíbrio; - Anotamos a dilatação para efetuar o coeficiente de dilatação linear. TUBO DE LATÃO L0 = 514mm Q0 = 25º C Temperatura ebulição= 98ºC Qf = 53ºC ∆q = 73C Dilatação do corpo de prova ∆L=0,71mm ∆L=α.L0. ∆q 0,71 = α x 514 x 73 = 0,71 = α x 37449 α= 0,71 = 1,8 10-5 37449 Margem de erro 6% para menos 5 /9 /2 0 1 6 7 1.3– PROCEDIMENTO COM ALUMÍNIO - Montado o dilatômetro com o tubo de alumínio; - Zeramos o relógio; - Medimos o tamanho da barra; - Colocamos 50 cm3 de água no balão e verificamos a temperatura; - Acendemos a lamparina e aguardamos o ponto de ebulição da água, medindo a temperatura; - Aguardamos a temperatura de equilíbrio; - Anotamos a dilatação para efetuar o coeficiente de dilatação linear. L0 = 512mm Q0 = 26º C Temperatura ebulição= 98ºC Qf = 55ºC ∆q = 72ºC Dilatação do corpo de prova ∆L=0,86mm ∆L=α.L0. ∆q 0,86 = α x 512 x 72 = 0,86 = α x 36864 α= 0,86 = 2,3 10-5 36864 Margem de erro 5% para mais 5 /9 /2 0 1 6 8 CONCLUSÃO Com a realização dos procedimentos, pode-se determinar o coeficiente de dilatação linear de sólidos a partir de valores obtidos experimentalmente de variação de temperatura do corpo e variação de comprimento do mesmo. Os valores obtidos experimentalmente para os metais em questão são diferentes dos encontrados na literatura.Essa diferença entre o coeficiente de dilatação linear na literatura e obtido nos procedimentos pode ser atribuída a erros na utilização dos aparelhos e a inexperiências para operá-los. Foi possível ver a influência da temperatura, na dilatação dos materiais através da expansão das medidas registradas. Com a observação das transformações ocorridas podemos concluir que se torna de suma importância e grande relevância o conhecimento deste tema pois na construção civil, usamos todos os materiais ensaiados e com estas experiências podemos determinar o efeito do calor sobre estes corpos. 5 /9 /2 0 1 6 9 LABORATÓRIO 2 – PROPAGAÇÃO DE CALOR OBJETIVOS Estudar a propagação de calor que pode ocorrer através de três formas diferentes: condução, convecção e irradiação. CONCEITOS ENVOLVIDOS Estudo da condução do calor, da convecção e da irradiação. INTRODUÇÃO A pratica realizada no laboratório mostrou conceitos de calor, temperatura e transferência de calor. Os três mecanismos de transferência de calor são a condução, a convecção e a radiação. A condução ocorreu entre dois corpos em contato. A convecção no movimento da massa de uma região para outra, e a radiação na transferência de calor que ocorreu pela radiação da luz. MATERIAL Tripé com manipulo Haste Haste com fixador Lamparina Quatro pinos Parafina de vela acesa para fixar os pinos Fixador com extenção e ventoinha Dois termômetros de -10 a 110° C Um corpo de prova preto Um corpo de prova branco Lâmpada Soquete para lâmpada com fixador 5 /9 /2 0 1 6 10 1 PROCEDIMENTO CONDUÇÃO TÉRMICA - Realizamos a montagem; - Fixamos a base através do manipulo; - Prendemos com a parafina da vela acesa os pinos na parte de cima do latão. Ao ligarmos a fonte térmica a haste começa a ser aquecida e suas moléculas começam a se agitar. A temperatura então se deslocará de molécula a molécula em direção aos pinos. PINOS ALUMINIO/TEMPO COBRE/TEMPO BRONZE/TEMPO 1º 40 seg 1 mim 1,12 mim 2º 1,05 min 1,37 mim 2,13 mim 3º 1,39 mim 2,28 mim 3,49 mim 4º 2,39 mim 3,30 mim 6,09 mim 5 /9 /2 0 1 6 11 Como explicar o fato de introduzir energia na ponta da haste e os pinos se desprenderem, sucessivamente, nos pontos 1,2,3 e 4 da haste. Na propagação do calor por condução a energia é conduzida de molécula a molécula, então, ao se introduzir a fonte de calor a partir do ponto A, conforme a energia avança a haste vai sendo aquecida gradativamente na direção dos pinos os quais se desprendem de forma sucessiva. Quanto mais juntas forem as moléculas mais rápido o calor será transmitido. Assim, conseguimos separar os bons dos maus condutores de calor. Qual a função da parafina nos pinos? A parafina serve para a fixação dos pinos e como é muito suscetível ao calor, quando aquecida se liquefaz liberando os pinos. Desta maneira podemos observar claramente a evolução da energia calorifica através da haste. Poderia o pino 2 se desprender antes do pino 1? Se os dois estiverem com o mesmo material fixador em quantidades equânimes, não. A razão para isso é que a energia sempre se transportará de molécula a molécula no sentido longitudinal da haste. Caso a chama fosse colocada no meio da haste o calor se propagaria nas duas direções. Agora se eles tiverem materiais diversos para fazer a fixação, dependerá de a qual temperatura o fixador terá a sua substancia transformada em liquido de tal maneira que liberará o pino. Qual a denominação do calor que se propaga e qual a sua principal característica? Condução. Calor que se propaga em corpos sólidos de molécula a molécula e que pode ter a velocidade de propagação determinada pela proximidade das moléculas do corpo o qual está sendo transportado. Qual a relevância do conhecimento adquirido na sua formação acadêmica? Exemplifique a sua aplicabilidade. Trata-se de um assunto de extrema importância, pois ao sabermos que o calor pode ser conduzido em velocidades diferentes por corpos sólidos, que existem bons e maus condutores de calor que se definem pela distância entre as moléculas podemos 5 /9 /2 0 1 6 12 escolher, por exemplo, para a construção de uma edificação, materiais que em contato com o sol possam transmitir ou não calor, dependendo da aplicabilidade que se quer fazer. Outra função de sabermos isso é que o material solido pode transportar calor em altas intensidades e temperatura podendo propagar um incêndio por exemplo. Daí, podemos optar por não promover esta possibilidade nos planos de construção de uma obra. Ou seja a aplicabilidade deste conhecimento é muito vasta. Não podemos nos esquecer do tópico anterior (dilatação dos corpos sólidos através do calor), pois quando a haste foi submetida a alta temperatura ela também se expandiu de maneira que precisamos calcular a possibilidade de dilatação do material para aplicar de maneira correta em suas funções. 5 /9 /2 0 1 6 13 2 PROCEDIMENTO CONVECÇÃO - Com a lamparina apagada observar se está exatamente abaixo da ventoinha. Sim, está exatamente embaixo da ventoinha. - Ligar a lamparina. - Aguardar por alguns minutos e iniciamos a experiência. A ventoinha começa a girar cada vez mais rápido conforme o ar se aquece. LAMPARINA APAGADA SEM MOVIMENTO LAMPARINA ACESSA A VENTOINHA COMEÇA A GIRAR O que acontece com a molécula de ar frio que se encontra próxima da lâmpada ligada? As moléculas de ar se aquecem e sendo assim ficam mais leve que o ar. Desta maneira se deslocam de forma ascendente em massas de ar quente e expandida fazendo com que a ventoinha sofra o impacto do ar quente e comece a girar. Formalmente, convecção é o fenômeno no qual o calor se propaga por meio do movimento de massas fluidas de densidades diferentes. 5 /9 /2 0 1 6 14 Justificar o movimento de subida da molécula de ar, aquecida e dilatada, usando o princípio de Arquimedes. O princípio de Arquimedes diz que todo corpo imerso em um fluido sofre ação de uma força (empuxo) verticalmente para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo, esta regra foi originalmente formulada para a agua mas serve também para os outros líquidos e também para o ar, portanto quando o ar em volta da lamparina é aquecido ele se dilata e pela lei do empuxo exerce uma força ascendente sob a ventoinha fazendo com que a mesma vire a certa velocidade. Observar a ventoinha e justificar a causa de seu movimento. Como respondido acima o ar aquecido e dilatado passa pela ventoinha a determinada velocidade obrigando-a a se movimentar. Como justificar a formação de uma corrente de ar quente nesta experiência? A corrente de ar se forma devido as massas de ar quente que originam no aquecimento do ar no ambiente. A direção será obrigatoriamente ascendente pois como o próprio princípio determina o ar quente fica mais leve e então se encaminhará para o alto. Como se denomina esta maneira do calor se propagar e qual a sua principal característica? Denomina-se convecção e tem como característicao transporte de calor por massas de ar quente que se transportam na direção ascendente. Todos os fluidos estão sujeitos a convecção segundo ao princípio de Arquimedes. 5 /9 /2 0 1 6 15 3 PROCEDIMENTO IRRADIAÇÃO - Apontamos a lâmpada para os corpos com uma distância 40 cm entre eles. -Medimos a temperatura inicial interna dos recipientes e anotamos na tabela. -Ligamos a fonte térmica e medimos a temperatura interna dos recipientes a cada dois minutos. - Desligamos a fonte térmica e medimos a temperatura interna dos recipientes a cada 2 minutos e anotamos os valores na tabela. Com a fonte térmica ligada tempo 0 s 2 min 4 min 6 min 8 min 10 min 12 min Temperatura corpo preto 26,5 30,0 30,5 31,5 32,0 32,2 32,2 Temperatura corpo branco 26,5 28,5 29,5 29,7 29,9 29,9 29,9 Com a fonte térmica desligada tempo 0 s 2 min 4 min 6 min 8 min 10 min 12 min Temperatura corpo preto 32,2 30,0 30,0 31,5 29,0 28,5 28,3 Temperatura corpo branco 32,2 28,5 28,0 29,7 27,5 27,0 26,9 5 /9 /2 0 1 6 16 As temperaturas iniciais são iguais? Porque? As temperaturas iniciais são iguais pois trata-se da temperatura ambiente. Qual o corpo acrescentou maior temperatura O preto pois a cor escura retém mais energia e calor Após desligar e retirar a fonte de calor, em qual dos dois termômetros a temperatura diminui mais rapidamente? No termômetro colocado na peça branca pois foi o que menos acumulou energia calorifica e também tem menor capacidade de reter e caloria de tal maneira que faz a troca de calor com o ambiente mais rápido que o corpo escuro. 5 /9 /2 0 1 6 17 LABORATÓRIO 3 – ESCALAS TERMOMÉTRICAS OBJETIVO - ESTUDOS DAS ESCALAS TERMOMÉTRICAS MATERIAL NECESSÁRIO - Um termômetro de –10°C a +110°C - Um termômetro clínico - Um termômetro de máxima e mínima Termômetro Celsius de –10°C a +110°C Termômetro -10°C à 110°C – limite mínimo: -10°/ limite máximo: 110°. O sistema de grandeza métrico da medida deste é o CELSIUS. Este termômetro possui um limite de medida de temperatura que vai de -10ºC a 110ºC. Tem uma precisão de 1ºC. O termômetro de álcool é usado principalmente para medir a temperatura do ar e da água, é também muito utilizado em residências, para verificar a temperatura ambiente. 5 /9 /2 0 1 6 18 Termômetro clínico Termômetro de máxima e mínima O liquido que se encontra na parte interna do termômetro é o mercúrio A grandeza termométrica desse termômetro é a coluna de mercúrio. Os valores limites são de 35ºc a 42ºc. A precisão desse termômetro é dada pela escala de 0,1 grau. Esse termômetro é utilizado para se medir a temperatura febril de pessoas que apresentem sintomas correspondentes a esse tipo de ocorrência. Para que o termômetro possa ser utilizado novamente o mesmo deve ser sacudido para cima e para baixo fazendo com o mercúrio liquido que na qual se altera com o aumento da temperatura volte a posição inicial podendo assim ser utilizado. Devido ao ângulo na qual o mesmo é desenvolvido nos dá a impressão que o tubo capilar é maior do que realmente é. A substancia termométrica utilizada nesse termômetro é o mercúrio. A grandeza termométrica desse termômetro é a coluna de mercúrio. Os valores limites desse termômetro são de: -38ºc a 50ºc. A precisão desse termômetro é de mais ou menos 1ºc. Indicado para registrar mecanicamente a temperatura em salas câmeras frias em outros. 5 /9 /2 0 1 6 19 QUESTIONAMENTOS O que é um termômetro? A palavra termômetro origina-se do grego thermo que significa quente e metro que significa medida. Assim, termômetro é definido como o instrumento que mede temperatura. A construção de um termômetro está baseada no uso de alguma grandeza física que depende da temperatura, como o volume de um gás mantido a pressão constante, o volume de um corpo e a resistência elétrica de condutores metálicos entre outras grandezas. O que é uma substância termométrica? Cite exemplos. Substância Termométrica é aquela que possui pelo menos uma propriedade física (comprimento, volume, pressão, etc.) que varia de forma mensurável com a temperatura. Assim sendo, pode-se concluir que a substância termométrica é um corpo. Ex: Mercúrio e Álcool. O que é uma grandeza termométrica? Cite exemplos. Grandeza Termométrica é a propriedade física de uma substância termométrica que varia de forma mensurável com a temperatura. Podemos exemplificar com um termômetro de 2 metros onde sua substancia termométrica seja o mercúrio e este está apenas de 0 a 1 metro. A grandeza termométrica será apenas de 0 a 1 metro. Quais foram as substâncias termométricas usadas nos termômetros dos experimentos acima. Álcool e Mercúrio 5 /9 /2 0 1 6 20 Porque o mercúrio é a substância mais usada na confecção de termômetros? Quais são as suas vantagens e desvantagens, principalmente as ecológicas? Por ser o único metal que é líquido à temperatura ambiente, e os metais têm um coeficiente de dilatação maior que os outros elementos. A principal desvantagem no uso do mercúrio nos termômetros é por ser altamente tóxico quando em contato com o ambiente. A principal vantagem é que o mercúrio é um metal liquido, varia conforme a temperatura com muita facilidade sendo que seu ponto de fusão é muito baixo e o ponto de ebulição muito alto. Que escalas termométricas você encontrou nos termômetros estudados? Procure ver se existem outras e quais suas características. Escalas encontradas: °C ( celsius ) e °F ( fahrenheit ) Existe também a escala K ( kelvin ) Caracteristicas: * Celsius - É a escala usada no Brasil e na maior parte dos países, oficializada em 1742 pelo astrônomo e físico sueco Anders Celsius (1701-1744). Esta escala tem como pontos de referência a temperatura de congelamento da água sob pressão normal (0 °C) e a temperatura de ebulição da água sob pressão normal (100 °C). * Fahrenheit - Criada em 1708 pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit (1686- 1736), tendo como referência a temperatura de uma mistura de gelo e cloreto de amônia (0 °F) e a temperatura do corpo humano (100 °F). Em comparação com a escala Celsius: 0 °C = 32 °F 100 °C = 212 °F *Kelvin - Também conhecida como escala absoluta, foi verificada pelo físico inglês William Thompson (1824-1907), também conhecido como Lorde Kelvin. Esta escala tem como referência a temperatura do menor estado de agitação de qualquer molécula (0 K) e é calculada a partir da escala Celsius. 5 /9 /2 0 1 6 21 Por convenção, não se usa "grau" para esta escala, ou seja 0 K, lê-se zero kelvin e não zero grau kelvin. Em comparação com a escala Celsius: -273 °C = 0 K 0 °C = 273 K 100 °C = 373 K O que são pontos fixos? Quais os pontos fixos adotados naconstrução dos termômetros que usamos? A graduação de um termômetro consiste basicamente na determinação dos chamados pontos fixos. Os pontos fixos servem como referência para medida de todos os outros valores de temperatura. Essa graduação é feita a partir de uma substância pura, no caso a água a uma pressão de 1atm (atmosfera). O primeiro ponto fixo é obtido mergulhando-se o termômetro em um recipiente que contenha gelo em fusão. Já o segundo ponto fixo é determinado mergulhando-se o termômetro em um recipiente que contenha água em ebulição. 1º Ponto fixo =Ponto de Fusão do Gelo– Corresponde a 0ºC a um 1atm 2º Ponto Fixo = Ponto de Ebulição da água – Corresponde a 100ºC a um 1atm Lembrarmos que a pressão varia proporcionalmente a temperatura, somente, podemos dizer que a água pura satura (vaporiza) a 100ºC a uma dada pressão correspondente a 1atm. Que valores atribuem aos pontos fixos as diferentes escalas que você conhece? Na escala °F, tem como referência a temperatura de uma mistura de gelo e cloreto de amônia (0 °F) e a temperatura do corpo humano (100 °F). Na escala Kelvin, tem como referência a temperatura do menor estado de agitação de qualquer molécula (0 K) e é calculada a partir da escala Celsius. 5 /9 /2 0 1 6 22 Faça uma análise a respeito da influência do tamanho do bulbo sobre a precisão e a sensibilidade de um termômetro (sensibilidade = rapidez do equilíbrio térmico do termômetro com o corpo cuja temperatura quer medir). Todos os termômetros de bulbo utilizam um bulbo grande e um tubo estreito para acentuar a mudança de volume. Os termômetros de bulbo trabalham em cima de um princípio simples: um líquido muda seu volume conforme sua temperatura é alterada. Os líquidos ocupam menos espaço quando estão frios e ocupam mais espaços quando estão quentes. Caso o bulbo seja muito grande a sua precisão pode ser alterada. 5 /9 /2 0 1 6 23 LABORATÓRIO 4 – CALORIMETRIA OBJETIVO - Estudo da calorimetria CONCEITOS ENVOLVIDOS - Dedução da equação fundamental da calorimetria, quantidade de calor, capacidade térmica, princípio das trocas de calor e quantidade de calor. MATERIAL - Um calorímetro com capacidade de 230 ml - Uma proveta de 150 ml - Um termômetro de –10°C a +110°C - Uma lamparina - Uma caixa de fósforos - Um tripé para lamparina - Uma tela de amianto de 10 cm x 10 cm - Um béquer de 250 ml - Balança de precisão PROCEDIMENTO Utilizando uma balança e uma proveta, colocamos 50g de água retirada diretamente da torneira na proveta. Medimos primeiro a massa do recipiente vazio, em seguida colocar 50 g de água. M1= 109,6 M2= 159,7 5 /9 /2 0 1 6 24 Colocamos esta água no calorímetro, agitamos e aguardamos o equilíbrio térmico. Com o termômetro, medimos esta temperatura. 21 °C Utilizando uma balança e uma proveta, colocamos 80 g de água retirada diretamente da torneira. 190,4 g o Montar os acessórios 5 /9 /2 0 1 6 25 Colocamos a água coletada da torneira no béquer e aquecermos até aproximadamente 60°C . 60°C Medimos a massa de água em uma balança. 187,7 g Colocamos o líquido no calorímetro, tampamos e colocamos o termômetro. Agitar suavemente o calorímetro, após tampá-lo para facilitar a troca de calor entre as quantidades de água e o copo do calorímetro. Esperar aproximadamente 3 min até que a temperatura estabilize Essa temperatura é a de equilíbrio térmico. 44 °C 5 /9 /2 0 1 6 26 C= [-M2 . (Oe-O2)-M1.(Oe-O1)] (Oe-O1) C= [- 80.1(44-60)-50.1(44-21)] [-80.(-16)-50(23)] 130 5,65g (44-21) 23 C= [- 90.1(46-60)-60.1(46-26)] [-90.(-14)-60(20)] 60 3,00g (46-26) 20 C= [- 80.1(42-60)-70.1(42-24)] [-80.(-18)-70(18)] 180 10g (42-24) 18 Cmédia= (5,65+3,00+10) /3= 6,21g Possíveis fontes de erro experimental Não haver um sistema isolado, erro de calibragem ou de leitura do termômetro. Principais fontes de erro. No momento em que a tampa do calorímetro é aberta para a inserção de um novo corpo, o calorímetro recebe ou cede calor ao meio externo perdendo, assim sua precisão, pode haver também a troca de calor com o próprio material do calorímetro. Conclusão Os conceitos teóricos aprendidos sobre capacidade térmica e calor específico puderam ser assimilados, na prática percebemos que elementos aparentemente iguais, no caso da água, mas em condições de temperatura diferentes, possuem quantidades de calor distintas. Enquanto um corpo fornece calor o outro adquire, chegando a um equilíbrio térmico. Experiênci a m1 (g) m2 (g) 01 (°C) 02 (°C) 0E (°C) C (g) 1 5 0 8 0 21 60 44 5,65 2 6 0 9 0 26 60 46 3,00 3 7 0 8 0 24 60 42 10,00 5 /9 /2 0 1 6 27 BIBLIOGRAFIA http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dilatacao/linear.php; http://www.efeitojoule.com/2009/09/dilatacao-linear-dilatacao-termica.html; https://www.stoodi.com.br/materias/fisica/dilatacao-termica/dilatacao-dos-solidos- dilatacao-linear/
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