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Universidade Estácio de Sá
Curso de Psicologia
Trabalho de Psicoterapia Infantil
Psicoterapia Infantil em Casos de Autismo na Visão da Gestalt Terapia 
 
Caroline Santos da Costa
Débora Oliveira da Paixão
Ingrid Corrêa de Pinto
Jessica Teixeira dos Santos
Jessica Silva dos Santos
Introdução
A Gestalt terapia articula biológico e o social mediante ao conceito de interação, que encontra suas bases na noção de ser no mundo da fenomenologia, na teoria de campo, na teoria organísmica e na visão de todo da psicologia da Gestalt. Ela não prioriza um viés biológico ou social, mas compreende o desenvolvimento como um processo singular e infinito. Assim acontece no atendimento psicoterápico com autistas na abordagem Gestáltica, buscamos não ver apenas a estereotipia, o problema, e sim vemos a criança como um todo.
Como toda abordagem fenomenológica, existe uma busca por mudanças, através do contato, que nada mais é do que ir ao encontro com o seu cliente e entrar em contato com ele, pois quando isso acontece, estou entrando em contato com os medos, esperanças e etc. O que não será diferente quando seu cliente for uma criança autista, a ideia é entrar em contato com o mundo dessa criança, buscando compreender seus medos e expectativas, começando pelo atendimento sem rigidez, com fluidez, entrando em contato com a criança que existe dentro de você. Porém nem sempre esse contato é possível, é o que chamamos na Gestalt de bloqueio de contato, no caso do autista, esse bloqueio se aplica a fixação em um determinado objeto.
Todos nós temos um momento de fixação, é um momento de pensamento, onde buscamos entrar em contato com nós mesmos, é saudável. Sendo assim para um bom atendimento com o autista, o terapeuta não deve retirar o objeto de fixação e sim se aliar a ele para que haja essa fluidez e esse encontro.
Um novo olhar Gestáltico para a Psicoterapia em casos de Autismo
Como toda psicoterapia infantil, a Gestalt também irá trabalhar com o lúdico. Porém recentemente foi desenvolvido um método nos EUA para trabalhar com a criança autista na abordagem Gestáltica, chamado DIR/Floortime.
O DIR/Floortime se baseia no Desenvolvimento Funcional da criança, suas diferenças Individuais e Relacionamentos, tendo como objetivo a formação dos alicerces para as competências sociais, emocionais e intelectuais das crianças, ao invés de se focar em comportamentos isolados.
É um modelo de intervenção intensiva e global, que associa a abordagem Floortime ao envolvimento e participação da família (devido à importância da sua relação emocional com a criança), e às diferentes especialidades terapêuticas que trabalham numa equipa interdisciplinar (terapia ocupacional, terapia da fala, psicologia, etc.) e a articulação e integração nas estruturas educacionais.
Este modelo tem como objetivo a formação dos alicerces para as competências sociais, emocionais e intelectuais das crianças, em vez de se focar nas competências e nos comportamentos isolados. O Floortime “tempo de chão” é uma técnica em que o terapeuta segue os interesses emocionais da criança (liderança) ao mesmo tempo em que a desafia a ir em direção ao maior domínio das capacidades sociais, emocionais e intelectuais. Ou seja, usa o que a criança inicia para expandir. Assim, ajudamos a criança a criar relações e a interagir e envolver-se conosco ao mesmo tempo em que tornamos os comportamentos sem estereotipados da criança em algo com um objetivo (por exemplo, se a criança começar a bater com as mãos numa mesa nós tentamos associar esse gesto a uma música que inclua o “bater na mesa”; e sempre que ela fizer isso nós repetimos a música, até esse gesto ser feito com a intencionalidade de ouvir/cantar a música).
Com crianças menores estas interações durante o brincar podem ser feitas no chão “floor”, mas que depois podem evoluir para outros locais.
Após a avaliação do nível de Desenvolvimento funcional da criança, as diferenças Individuais e as Relações com o prestador de cuidados e com os pares, a equipe vai, em conjunto com os pais, desenvolver um perfil de funcionalidade para aquela criança que serve como base para um programa de intervenção único e especifico para a criança.
O programa de intervenção baseado no modelo DIR com abordagem Floortime inclui os seguintes componentes especificados individualmente:
Programa dirigido a casa
Sessões de Floortime: Onde se encoraja a tomada de iniciativa, o comportamento adequado e o desenvolvimento de capacidades simbólicas através do jogo simbólico/dramático ou através de conversas, sempre seguindo a liderança da criança. Tal como o terapeuta faz nas suas sessões.
Resolução de problemas semi-estruturado: Através de desafios dinâmicos e com significado para serem resolvidos de modo a ensinar algo novo à criança.
Atividades motoras, sensoriais, viso-espaciais, auditivas e de integração sensorial: Estas atividades são adequadas às diferenças individuais da criança, construindo capacidades básicas de processamento e dando suporte para ajudar a criança a envolver-se, ter atenção e autorregular-se na interação com os outros.
Jogo de pares com outra criança: o jogo de pares deve ser começado quando uma criança está totalmente envolvida e em interação, com os pais a intervirem mediando a brincadeira quando necessário de modo a encorajar o envolvimento e interação entre as crianças; por exemplo se cada uma das crianças estiver a brincar com o seu brinquedo sem interagir uma com a outra (jogo paralelo), os pais tentam criar uma ponte entre os dois brinquedos para as crianças podem brincar juntas (jogo interativo).
As crianças com Autismo se diferem umas das outras, no modo como se envolvem, relacionam, se comunicam e na forma de responderem às sensações. Essas diferenças significam que cada criança requer uma abordagem interventiva adaptada à sua singularidade, uma intervenção que também deve considerar o ambiente familiar. Uma família na qual os pais trabalham a tempo integral ou em que um único pai trabalha fora tem diferentes necessidades e dinâmica do que uma família em que um dos pais fica em casa com a criança em tempo integral. Assim, cada família e os profissionais envolvidos com a criança precisam formular um programa que otimiza o desenvolvimento para aquela criança em particular. Os objetivos desse programa, independentemente do método utilizado, deve ser desafiar a criança a construir as bases para se relacionar, comunicar e pensar. O modelo DIR / Floortime é especialmente benéfico para as crianças com desordens do espectro autista e outros transtornos do desenvolvimento sócio emocional. Através desse método é possível levar o autista para o movimento de fluidez, o fazendo entrar em contato com ele, ou seja, buscando a auto regulação do organismo, criando e recriando a própria vida, buscando o ajustamento criativo, sem precisar balançar as mãos (estereotipias).
Conclusão
O Modelo DIR/FLOORTIME é uma linha desenvolvimentista, interdisciplinar que auxilia os profissionais, pais e professores a construir uma avaliação compreensiva e uma intervenção terapêutica baseada no perfil de desenvolvimento da criança e da família. Ele nos permite entrar no mundo da criança, trazê-la para um mundo compartilhado e, a partir daí, interagir com a criança de forma a construir as bases para o desenvolvimento social, emocional e intelectual. Este perfil inclui a compreensão do nível da criança nos aspectos social, emocional, intelectual (D); as diferenças individuais em relação à habilidade de planejamento motor, aspectos sensoriais e o funcionamento da linguagem (I); e a relação com o cuidador (R), formando padrões de interação.
Como toda psicoterapia infantil, é necessário criar um ambiente de brincadeira, com foco no potencial da criança, buscando compreender a criança seguindo a sua liderança. Para a Gestalt, não há uma teoria do desenvolvimento, a Gestalt não prioriza um viés biológico ou social, mas sim prioriza o desenvolvimento como um processo singular ou infinito.
AutoavaliaçãoJessica Teixeira dos Santos
A aula de psicoterapia infantil se mostrou extremamente proveitosa, tanto pela aprendizagem teórica quanto as dinâmicas práticas de psicoterapia, pois me auxiliou com meus atendimentos. Fiquei ainda mais apaixonada pelo atendimento com crianças. Fui muito bem orientada pela professora. Posso dizer que esse semestre amadureci como aluna, e me sinto um pouco mais preparada para a minha formação, porém penso que preciso aprender muito, pois nunca sabemos o suficiente, estamos em constante aprendizado. Com isso a minha nota acadêmica em relação ao meu desempenho nessa aula, frequência e comprometimento será 9,0.
Jessica Silva dos Santos
A disciplina Psicoterapia infantil atingiu todas as minhas expectativas por ser um tema em que gosto muito e com o conteúdo teórico, as dinâmicas e apresentações de brincadeiras abordadas em aula me ajudaram com meu atendimento com crianças. Minha nota em relação à frequência, participações e aprendizagem é 8,0. 
Ingrid Correa de Pinho
A disciplina é muito interessante, nos proporciona além de muito aprendizado, uma matéria descontraída e interessante, embora não seja atualmente uma vontade trabalhar com crianças, é uma oportunidade de crescimento além de ter me aberto uma nova possibilidade, um novo ponto de vista sobre esse trabalho, que ainda considero difícil, porém com as ferramentas corretas  e o conhecimento se torna possível. Nota: 8,0 - Me daria essa nota, pois não fui uma aluna assídua durante esse tempo de aula, estive um pouco ausente devido a algumas questões pessoais, mas me esforcei ao máximo para aprender, ter matéria e manter contato com a professora quando precisava sair cedo ou faltar.
Caroline Santos da Costa
As aulas estão sendo produtivas, pois é uma área que me encanta muito, tento absorver e praticar o máximo possível de todas as aulas. Os jogos que são apresentados  e sua função está sendo maravilhoso, a cada aula aprende algo diferente e trago esse aprendizado para vida, já que trabalho com crianças. 
Pois bem, creio que minha partição nas aulas seja satisfatória a meu ver, me avalio com uma aluna regular, ou seja, uma aluna que vale 7,5.
Débora Oliveira da Paixão
	A disciplina é extremamente proveitosa, pois o conteúdo é leve e criativo, levando um fácil entendimento. Infelizmente não fui tão assídua em relação a minhas frequências, por motivo de trabalho, mas o pouco que pude assistir me senti confortável com as dinâmicas apresentadas. Por meu desempenho me dou nota 7.

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