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14/11/2017 1 Medicamentos de administração parenteral Vias de administração E PIROGÊNIOS Pirogênios: produtos do metabolismo de microrganismos vivos ou de restos celulares de microrganismos mortos que quando injetados por via intravenosa induzem elevações térmicas. Origem: •Bacteriana, •Fungos, •Vírus, •Pirogênios não microbianos. 14/11/2017 2 TESTE DE ENDOTOXINAS BACTERIANAS – LAL O pirogênio mais encontrado na rotina da produção parenteral é de proveniente de bactérias gram-negativas. Pirogênios de bactérias gram-negativas são representados principalmente por lipopolissacarídeos, chamados de endotoxinas bacterianas. SPGV Soluções parenterais de grande volume: são soluções estéreis e apirogênicas, destinadas a administração parenteral em dose única, cujo volume é de 100 mL ou superior. Estão incluídas nesta definição solução para irrigação e diálise peritoneal Formas farmacêuticas de administração parenteral • Soluções (pequeno volume e grande volume - SPGV); • Suspensões; • Pó ; • Emulsões; • Sistemas nanoestuturados 14/11/2017 3 • A produção de preparações estéreis deve ser realizada em áreas limpas, cuja entrada de pessoal e de materiais deve ser feita através de antecâmaras. • As operações de fabricação são divididas em duas categorias: • a primeira, onde os produtos são esterilizados terminalmente e a • segunda, onde parte ou todas as etapas do processo são conduzidas assepticamente – deve manter a esterilidade do produto que é preparado a partir de componentes, os quais foram esterilizados. (RDC 17/2010) Sala limpa: sala em que a concentração de partículas no ar é controlada de modo a minimizar a introdução, geração e retenção de partículas dentro da sala e nas quais outros parâmetros tais como temperatura, umidade e pressão são controlados (ISO 14644). Área limpa: área com controle ambiental definido em termos de contaminação por partículas viáveis e não-viáveis, projetada, construída e utilizada de forma a reduzir a introdução, geração e retenção de contaminantes em seu interior (RDC no 17/2010) Grau Em descanso Em operação Número máximo permitido de partículas/m3 Número máximo permitido de partículas/m3 Menores de 5,0 µm Acima de 5,0 µm Menores de 5,0 µm Acima de 5,0 µm A 3500 20 3500 20 B 3500 29 352 000 2 900 C 352 000 2 900 3 520 000 29 000 D 3 520 000 29 000 Não definido Não definido (RDC 17/2010) 14/11/2017 4 air as built “como construído” air air at rest “em repouso” in operation “em operação” Instalação finalizada equipamentos instalados e em funcionamento, mas não existem pessoas • Grau A: zona de alto risco operacional, por exemplo, envase e conexões assépticas. Normalmente estas operações devem ser realizadas sob fluxo unidirecional. Os sistemas de fluxo unidirecional devem fornecer uma velocidade de ar homogênea de aproximadamente 0.45m/s ± 20% na posição de trabalho; • Grau B: em áreas circundantes às de grau A para preparações e envase assépticos; e • Grau C e D: áreas limpas onde são realizadas etapas menos críticas na fabricação de produtos estéreis. (RDC 17/2010) 14/11/2017 5 Para atingir-se uma determinada classe de área limpa, depende de fatores como: – Acabamento das instalações e superfícies – Filtração do ar – Número de trocas do ar – Pressão da sala – Temperatura – Umidade relativa – Fluxo de materiais e pessoas – Ambiente externo – Ocupação e tipo de produto HVAC (Heating Ventilation and Air Conditioning) ou AVAC (Sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado) • Proteção de processos e/ou produtos contra efeitos prejudiciais causados por contaminações carregadas pelo ar. • Proteção do pessoal contra riscos de processos prejudiciais à saúde, oriundos de contaminações carregadas pelo ar. • Proteção do meio-ambiente. Filtração Ventilação Aquecimento Arrefecimento Umidificação Desumidificação 14/11/2017 6 Tipos de filtros Filtros de partículas Padrão Aerosol FinoGrosso ULPAHEPA 10 µ m > Dp > 1 µ mDp > 10 µ m Dp < 1 µ m F5 - F9 80-95% G1 – G4 50-90% U 15- 17 99,9995-99,999995% H 13- 14 99,95-99,995% EN 1822: 2009 EN 779:2012 ABNT NBR 16101:2013 EPA::85-99,5% - EN1822:2009 M5 – M6 40-90% Produtos Esterilizados Terminalmente Os materiais e a maioria dos produtos devem ser preparados em um ambiente no mínimo grau D para serem alcançadas baixas contagens microbianas e de partículas, adequadas para filtração e esterilização. Quando o produto está sujeito a um alto risco de contaminação microbiana (ex. por ser altamente suscetível a crescimento microbiano, necessita ser mantido por um longo período de tempo antes da esterilização, ou não é processado em recipientes fechados), a preparação deve ser feita em ambiente grau C. O envase dos produtos esterilizados terminalmente deve ser feito em um ambiente, no mínimo, grau C. Quando o produto está sujeito a um risco de contaminação pelo ambiente (ex. processo de envase lento, recipientes com uma grande abertura ou exposição destes por mais de alguns segundos antes do fechamento), o envase deve ser realizado em ambiente grau A, circundado por uma área, no mínimo, grau C. (RDC 17/2010) 14/11/2017 7 Preparação Asséptica Os materiais devem ser manuseados em um ambiente no mínimo grau D após a lavagem. O manuseio de matérias-primas estéreis e materiais, a não ser que sujeitos a esterilização ou filtração esterilizante, deve ser realizado em um ambiente grau A circundado por um ambiente grau B. A preparação de soluções que são esterilizadas por filtração durante o processo deve ser realizada em uma área no mínimo grau C. Se as soluções não forem esterilizadas por filtração, a preparação dos materiais e produtos deve ser feita em um ambiente grau A circundado por um ambiente grau B. (RDC 17/2010) Sistemas de fluxo laminar (módulos ou cabines) 14/11/2017 8 (RDC 17/2010)
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