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RESUMO Desenvolvimento da Infância e Adolescência

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Desenvolvimento da Infância e Adolescência
Psicologia do desenvolvimento: 
processo de evolução físico, motor, individual (social), emocional. É uma investigação científica dentro do desenvolvimento humano através da observação e experiências. Observa-se com a intenção de coletar dados. Após a coleta, analisa-se e embasa seu estudo com teorias já existentes com propósito de intervir na situação. Esse campo se destina a diversas dimensões das mudanças no desenvolvimento.
Hereditariedade x ambiente
Desenvolvimento ciclo vital (nascimento até a morte) 
Papalia (2010): 
Desenvolvimento humano compreendido em 8 períodos. Divisão baseada em referências básicas, físicas e emocionais.
1º- pré-natal (nascimento), 2º ao 4º (infâncias, até 11 anos), 5º (adolesc), 6º (jovem adulto), 7º (meia idade), 8º (terceira idade). 
O desenvolvimento do ciclo vital: 
- É vitalício: 
Cada período do tempo de vida é influenciado pelo que aconteceu antes e irá afetar o que está por vir.
- Depende de história e contexto 
os seres humanos influenciam seu contexto histórico e social e são influenciados por eles. 
- É multidimensional e multidirecional: 
O desenvolvimento durante toda a vida envolve um equilíbrio entre crescimento e declínio. 
- É flexível ou plástico: 
Capacidade de modificação do desempenho
Concepções do Desenvolvimento Humano
Inatista-Maturacionista: 
Hereditariedade (código genético); Fases de maturação biológica.
Ambientalista: 
Estímulos do ambiente; Comportamento aprendido.
Interacionista: 
Biologia e ambiente; Estruturas e processos cognitivos.
Sociointeracionista: 
Ambiente social; Processos mentais superiores
Teorias do desenvolvimento: 
- biológicas
- aprendizagem
- psicanalíticas
- cognitivas
- modelo ecológico
Teorias Psicanalíticas: 
Teoria Psicossexual (Erik Erikson): 
Alterações na teoria psicanalítica.
Enfatiza influência da sociedade no desenvolvimento da personalidade. 
 
2 aspectos das contribuições mais significativas: 
- Teoria psicossexual que emerge uma concepção ampliada do ego.
- Estudos psicohistóricos que exemplificam sua teoria psicossexual nas vidas dos indivíduos.
8 estágios do desenvolvimento:
1º- Confiança x Desconfiança: 
(nasc até 1 ano) 
Criança totalmente dependente. Desenvolvimento da confiança baseado na confiabilidade e qualidade dos cuidadores. Se não fornecido cuidado e amor adequado, a criança sentirá que não pode confiar/depender dos adultos em sua vida.
Se desenvolvida a confiança com sucesso: sente-se segura no mundo.
Cuidadores inconsistentes, emocionalmente indisponíveis e/ou que rejeitam, contribuem para sentimentos de desconfiança. Ao não desenvolver confiança, resulta um medo e crença que o mundo é inconsistente e imprevisível.
Necessita de equilíbrio entre confiança e dúvida, fazendo as crianças adquirirem esperança.
2º- Autonomia x Vergonha e Dúvida: 
(primeira infância) 
Criança começa a tomar decisões básicas e ganhar um pouco de independência. Ajuda dos pais no desenvolvimento de um senso de autonomia.
Aprender a controlar as funções corporais leva a uma sensação de controle e senso de independência.
Mais controle sobre alimentação, brinquedos e roupas.
Concluem: seguras e mais confiantes.
Não concluem: inadequação e insegurança.
Equilíbrio: levaria até a vontade (agir com intenção, dentro da razão e limites).
3º- Iniciativa x Culpa: 
(anos pré-escolares) 
Crianças começam a afirmar seu poder e controle sobre o mundo através de liderar o jogo e outras interações sociais.
Concluem: capaz de conduzir os outros
Não concluem: sentimento de culpa, auto dúvida e falta de iniciativa.
Equilíbrio: finalidade (a qualidade do ego) aparece.
4º- Diligência x Inferioridade: 
(+/- dos 5 aos 11 anos) 
Desenvolve sentimento de orgulho em suas realizações e habilidades (através de interações sociais). 
Quando encorajadas e elogiadas pelos pais e profs desenvolvem sentimento de crença e competência em suas habilidades. 
Quando o contrário duvidarão de suas habilidades para ser bem sucedidas.
Equilíbrio: leva a força chamada competência.
5º- Identidade x Confusão: 
(adolescência, senso de identidade pessoal) 
Exploram a independência e desenvolvem um sentido de si.
(Concluem) Recebendo incentivo e esforço adequado através da exploração pessoal: forte senso de si + sensação de independência e controle.
(Não concluem) Permanecem inseguras: se sentirão inseguras e confusas sobre si e o futuro.
Equilíbrio: fidelidade (capacidade de viver de acordo com as normas e expectativas da sociedade).
6º- Intimidade x Isolamento: 
(início da vida adulta) 
Vital desenvolver relações estreitas e comprometidas com outras pessoas.
Concluem: formarão relacionamentos duradouros e seguros.
Pessoas com mau senso de si (não concluem) tendem a ter relações menos comprometidas e são mais propensas a sofrer isolamento emocional, solidão e depressão.
Equilíbrio: amor (marcada pela capacidade de formar relacionamentos duradouros e significativos com outras pessoas).
7º- Generatividade x Estagnação: 
(idade adulta: foco carreira e família). 
Bem-sucedidos (concluem): sentimento de contribuição para o mundo.
Não sucedidos (não concluem): sentirão que são improdutivos e não envolvidos com o mundo.
Equilíbrio: alcança o cuidado.
8º- Integridade x Desespero: 
(velhice, reflexão da vida)
Olham para trás sobre os acontecimentos de suas vidas e determinam se estão felizes com a vida que viveram ou se arrependem do que fizeram/deixaram de fazer.
Não concluem: sentirão que sua vida tem sido desperdiçada e experimentarão muitos arrependimentos. Sentimento de amargura e desespero.
Equilíbrio: ganha a sabedoria.
Teoria da Aprendizagem: 
todo desenvolvimento resulta na aprendizagem.
Conceitos: modelação, condicionamento clássico, condicionamento operante, reforçamento.
Autores: Watson, Skinner, Bandura...
Teoria Etológica: 
bases biológicas e evolutivas do comportamento
Etologia: estudo do comportamento de espécies animais em seus ambientes naturais em laboratórios.
Pesquisas: Lorenz e Tinbergen (1930). Bowlby (estudo relação mãe-bebê).
Resiliência: 
capacidade humana de reorganização (recomposição).
Urie Bronfenbrenner: 
desenvolvimento da criança acontece no interjogo entre seu potencial genético de crescimento, características dos diversos contextos e as relações que existem com suas respectivas influências.
Teoria do Apego (Bowlby): 
todo apego é afetivo, intencional. O apego primário é essencial. Apego faz parte do ciclo vital e é durante toda a vida.
Relação mãe-bebê: compreendida como por suporte e provedora de segurança e conforto.
Modelo interno formado a partir das primeiras experiências com as “figuras de apego”, imagem interna vinda dos cuidadores primário como base para todos os relacionamentos íntimos futuros.
Classificações de apego: 
Seguro: 
protege, vínculo de segurança e espaço para coisas novas.
Inseguro (resistente): 
Antes de se separar dos cuidadores apresenta comportamento imaturo e tem pouco interesse em explorar. Quando separada fica muito incomodada, não se aproxima de outros. Os cuidadores retornam e ela não se aproxima facilmente (alterna entre procurar por contato e brabeza). 
Inseguro (evitante): 
Brincam de forma tranquila e interagem pouco com os cuidadores. Mostram-se pouco inibidas com estranhos e chegam a se engajar em brincadeiras com desconhecidos quando separadas dos cuidadores. Ao se juntarem novamente a eles, mantém distância e não os procuram para obter conforto.
Inseguro (desorganizado): 
Crianças que tiveram experiências negativas para o desenvolvimento infantil. Apresentam comportamentos contraditórios para lidar com a situação de separação. Antes de se separarem dos cuidadores apresentam comportamento impulsivo, envolvendo apreensão durante a interação expressada por brabeza, confusão facial ou expressões de transe e perturbações.
Desenvolvimento segundo Winnicott: 
O fundamental para o crescimento de uma pessoasaudável está concentrado na relação mãe-bebê, definitiva para o desenvolvimento do self saudável ou não.
A relação com o meio externo exerce papel fundamental na teoria de Winnicott.
Se não houver transtornos, a mãe saberá prover satisfatoriamente as necessidades de seu filho, e o desenvolvimento saudável, para o qual o bebê traz potencial, transcorrerá naturalmente.
Self: aquisição de uma imagem unificada de si mesmo e do mundo externo.
Verdadeiro self: “tenho suporte, eu me reconheço”. 
Falso self: “não tem visão do seu eu, insegurança, dependência”. 
Holding: mãe funciona como um ego auxiliar até que a criança consiga desenvolver suas capacidades de síntese.
Cabe a mãe/maternagem a tarefa de viabilizar a integração do self.
Objeto transicional: a mãe deve diminuir o grau de adaptação às necessidades do filho de acordo com o fortalecimento do self infantil, que o capacita para lidar com a realidade. Passagem do mundo criado para o mundo real. O objeto transicional é o objeto criado a partir da relação com o seio, está entre o subjetivo e o percebido.
Mãe suficientemente boa: providencia o bem-estar do filho, mas o ajuda a desenvolver aptidão para estar só.
Teorias Cognitivas: 
estrutura e desenvolvimento dos processos de pensamento.
Conceitos: cognição construtivista e sociointeracionista.
Autores: Piaget, Vygotsky.
Desenvolvimento Cognitivo (Piaget): 
Os indivíduos constroem ativamente seus próprios mundos cognitivos. Adaptam seus pensamentos para incluir novas ideias, pois a informação adicional incrementa a compreensão.
Ele esquematiza 4 estágios de operações mentais: 
sensório motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal.
Sensório motor: 
(nascimento até aprox. 2 anos) 
Bebê aprende sobre si mesmo e o ambiente que o cerca através do desenvolvimento de sua atividade sensorial e motora. Assimila as informações que chegam até ele na série de esquemas sensório motores com que nasceu (olhar, escutar, sugar, agarrar) acomodando os esquemas baseado na experiência. Está inteiramente preso ao presente imediato, respondendo a estímulos existentes.
Subestágios:
1º- 0-1m – reflexos: prática de esquemas ou reflexos inatos (sugar, olhar).
2º- 1-4m – reações circulares primárias: ações repetidas simples.
3º- 4-8m – reações circulares secundárias: mais consciente dos eventos fora de seu corpo e tenta fazer acontecer novamente.
4º- 8-12m – coord de esquemas secundários: comportamento intencional de coordenar meios e fins. Consegue o que quer e combina dois esquemas para conseguir.
5º- 12-18m – reações circulares terciárias – não se satisfaz com repetição do comportamento original, mas experimenta variações no comportamento.
6º- 18-24m – início do pensamento representacional – desenvolvimento de símbolos para representar objetos ou eventos. Criança compreende separação do símbolo e objeto.
Pré-Operatório: 
(2 a 6 anos) 
Começam a representar (faz de conta) em suas brincadeiras.
Capacidade de usar símbolos, pensamento capturado pelas aparências, insensível a inconsistências e preso a própria perspectiva (egocentrismo).
A criança supõe que todos olham o mundo como ela vê.
Noção de conservação, constâncias de objeto e permanência.
Operatório Concreto:
(7 a 11 anos) 
Desenvolve uma série de regras ou estratégias para examinar o mundo e interagir com ele.
Esquemas internos e abstratos como reversibilidade, adição, subtração, multiplicação, divisão e seriação.
Operações Formais: 
(12 em diante) 
Criança estende sua capacidade de raciocínio operacional concreto a objetos e situações que ela não viu nem experimentou, invés de pensar apenas sobre coisas reais e sobre ocorrências verdadeiras, como a criança mais nova faz. Adolescente começa a pensar sobre ocorrências possíveis.
Capacidade de buscar a resposta de um problema de modo sistemático e metódico.
Aparecimento do raciocínio hipotético dedutivo, considerar hipóteses ou premissas hipotéticas e depois derivar consequências lógicas.
Vygotsky: 
Amplia a visão de desenvolvimento cognitivo de Piaget.
Prioriza a linguagem (signos, construções feitas de determinadas culturas, são instrumentos que facilitam o aprendizado/desenvolvimento), necessária para relação social.
O ser humano é corpo e mente (biológico e social) integrado, influenciando um processo histórico-cultural.
Sistema simbólico media a relação homem -> mundo.
Zona de desenvolvimento proximal/potencial (ZDP): 
Proximal: 
os instrutores (pessoa mais experiente do que a que está a aprender, a potencial). 
Potencial: 
pessoa que está capacitada para aprender (todos nós temos potencial de desenvolvimento). 
Bandura: 
Pai da aprendizagem social, influenciado pelo behaviorismo e pela psicologia da aprendizagem. 
Aprendizagem não é mera manipulação de estímulo. 
Atenção está relacionada a aprendizagem, assim como percepção, memória, escolha e reputação. 
Agressividade é aprendida.
Sua teoria cognitiva social tem como alicerce elementos do comportamentalismo e da psicologia cognitiva. 
Desenvolve o conceito de modelagem (em que imitação é a chave de tudo), pois para ele a pessoas aprendem ao observarem o comportamento de outras pessoas. Na aprendizagem por modelação, você tem a opção de escolha, mas também é influenciado pelo ambiente.
Você tem o livre arbítrio e percebe os estímulos, escolhendo ou não repetir o comportamento (não há determinismo). 
Modelagem/modelação para Bandura: observa e reproduz se tiver ganho gratificante.
Pensamentos geram emoções/sentimentos que geram o comportamento. (Pensamentos automáticos, o falar sem “pensar”, impulsionado geralmente pela emoção do momento, sem raciocínio).
Síndrome da adolescência normal: 
Marca a vivência de 3 lutos/perdas: 
dos pais da infância, do corpo infantil e da identidade infantil.

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