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Análise de Clorofila

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Análise de Clorofila 
RESUMO
Esse relatório apresenta o ensaio de determinação de clorofila-a presente na água de um reservatório natural. A metodologia utilizada determina a absorvância da amostra nos comprimentos de onda específicos e a partir destes, utilizando as devidas formulações, obtém-se a concentração de clorofila da amostra.
A concentração de clorofila A na amostra era de 4.18 enquanto que da clorofila B era de 1.73. Esses valores encontrados apontam para a necessidade de remoção de nutrientes da água, a saber: nitrogênio fósforo principalmente, além de outros compostos orgânicos, para fins de diminuir os índices de eutrofização da água analisada.
INTRODUÇÃO
A presença de algas nos reservatórios está estritamente associada ao estado trófico do manancial. As algas se desenvolvem bem na presença de luz, nutrientes inorgânicos e sobre faixas específicas de temperatura. A combinação destes e outros fatores ambientais que determinarão o tipo e a quantidade de algas presentes no reservatório.
Para determinação da quantidade de algas em um reservatório seja ele natural ou artificial utiliza-se o ensaio de concentração de clorofila-a que expressa a biomassa fitoplanctônica da água. Este estudo quando associado a parâmetros físicos e químicos, permite a detecção de possíveis alterações na qualidade das águas, bem como a avaliação de tendências, ao longo do tempo, que se reflita em modificações no habitat ou no comportamento dos organismos aquáticos. Além disso, a análise dos níveis de clorofila pode estabelecer uma correlação entre a ocorrência das espécies e a biomassa e, desta forma, buscar indicadores biológicos da qualidade de água.
Um dos métodos de ensaio para determinação de clorofila-a consiste na decantação das celulas de algas com auxilio de uma centrifuga numa amostra de água. Essa amostra então passa pelo processo de extração dos pigmentos em laboratório , durante 12 horas, com álcool a 95%. Após esse tempo, a solução é centrifugada e o líquido obtido tem sua absorvância determinada, nos comprimentos de onda específicos.
A concentração excessiva de algas  indica altos níveis de eutrofização.  E influenciam diretamente nas características da qualidade da água sendo portanto um fator importante quando se trata da concepção de ETA’s. 
MATERIAIS E MÉTODOS
Para esse ensaio foram utilizados:
Amostra de 3 mL algas em água para determinar teor de Pseudokirchneriella subcapitata (clorofila A)
Centrífuga
Álcool 95%
Aparelho de ultrassom
Espectrômetro
Para o procedimento desse ensaio, primeiramente foram coletados 3 ml de água com algas, cuja parede celular será rompida para determinação da clorofila presente na amostra. 
Imagem 01: Amostra de água com algas
Essa amostra foi colocada na centrífuga (nº 3) por 15 minutos a 4000 rpm. Esse processo faz com que as células decantem, para posterior remoção do sobrenadante no ultrassom. 
Ao final da centrifugação, o aspecto da amostra pode ser visto na imagem 02 a seguir:
Imagem 02: Células decantadas
Foi então retirado o sobrenadante da amostra (água) para permanecerem apenas as células. O remanescente foi completado com 8 ml de álcool 95% e então colocado no ultrassom por 1 hora. 
Imagem 03: Amostra no ultrassom
Ao final dessa etapa, a amostra foi levada para geladeira, para permanecer a 4ºC por 24h, uma vez que o processo de resfriamento faz com que seja liberada a clorofila da célula. Uma vez completada essa fase, coloca-se então a amostra no espectrômetro.
Imagem 04: Espectômetro
O aparelho permite então ler os valores de absorvância. Para o presente relatório, interessa saber a absorvância para os comprimentos de onda =665 e =649, que podem ser calculadas pelas fórmulas que seguem:
Chl a= 13.95 * A665 – 6.88 * A649
Chl b= 24.96 * A649 – 7.32 * A665
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após passagem pelo espectrômetro, foram observados os valores de A665= 0,391 e A649=0,184. Dessa forma, utilizando as fórmulas acima apresentadas, obtém-se que a concentração de clorofila A na amostra era de 4.18 enquanto que da clorofila B era de 1.73. Os valores encontrados apontam para a necessidade de remoção de nutrientes da água, a saber: nitrogênio fósforo principalmente, além de outros compostos orgânicos, para fins de diminuir os índices de eutrofização da água analisada. Altos índices de eutrofização conferem cor, odor e gosto ruim à água, além de em alguns casos, prejudicar a fauna aquática, obstruir condutos e impedir a navegação. 
CONCLUSÃO
O estudo da quantidade de clorofila presente na água utilizada no experimento aponta diretamente para a quantidade amostral de algas presentes no manancial, que por sua vez permitem realizar uma análise do índice de eutrofização nesse local. A eutrofização de mananciais é indesejável para os interesses de consumo humano, por terem propriedades de conferir cheiro, gosto e cor a água, além de prejudicar a fauna aquática em determinados índices. Dessa forma ressalta-se a importância, em termos de saneamento ambiental, de conhecer o estado de eutrofização do manancial para determinar o tratamento adequado à água que será utilizada. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-84782005000300043&script=sci_arttext> Acesso em 10 de outubro de 2017.
Disponível em: <http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/eut.htm> Acesso em 10 de outubro de 2017
Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/eutrofizacao> Acesso em 10 de outubro de 2017.

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