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UNESA Norte Shopping 2016.2 1 Aula 02: Introdução: Normalização e Bases para o Dimensionamento Estruturas de Aço – CCE 0182 – 2016.2 UNESA Norte Shopping Prof. Dilnei Schmidt Introdução a estruturas de aço: • Produtos siderúrgicos; • Sistemas estruturais em aço; • Normalização: métodos de cálculo; Objetivos da Aula UNESA Norte Shopping 2016.2 2 Os produtos de aço estruturais podem ser classificados basicamente em: • Chapas; • Barras; • Perfis laminados; • Fios trefilados; • Cordoalhas; • Cabos; Outra classificação: • Produtos siderúrgicos (obtidos nas siderúrgicas); • Produtos metalúrgicos: perfis de chapa dobrada – dimensionamento de acordo com a NBR 14762; perfis soldados, por associação de chapas através de solda; Produtos Siderúrgicos Produtos Laminados Barras: • São produtos laminados nos quais duas dimensões (da seção transversal) são pequenas em relação à terceira (comprimento); • São laminadas em seção circular, quadrada ou retangular alongada (barra chata); Chapas: • São produtos laminados, nos quais uma dimensão (a espessura) é muito menor que as outras duas (largura e comprimento); • São subdivididas em: 1. Chapas grossas - de espessura superior a 5,0 mm; 2. Chapas finas - fabricadas a frio e a quente conforme a tabela; Produtos Siderúrgicos UNESA Norte Shopping 2016.2 3 Produtos Laminados Perfis: • São aqueles fabricados a quente nas usinas siderúrgicas com propriedades seccionais de grande eficiência estrutural; • Apresentam seções transversais diversas em forma de H, I, C, L: Perfil L: cantoneira de abas iguais ou de abas desiguais; Perfil T: pode ser de abas iguais ou desiguais; Perfil U: também chamado de perfil C (channel); Perfil I: ou perfil S (standard beam), padrão americano (Série I) abas inclinadas; Perfil W: perfil I, abas paralelas (Série W – “wide flange”); Perfis H: ou perfil HP (h-piles), perfil W onde a largura do flange é maior ou igual a altura da seção; Produtos Siderúrgicos Produtos Laminados Nomenclatura dos Perfis Laminados: • Um perfil laminado pode ser designado pelas suas dimensões externas nominais (altura, ou altura X largura), seguidas da massa do perfi em kg/m. • Com dimensões em mm, tem-se W 360 X 32,9: Perfil W de altura igual a 349 mm, massa 32.9 kg/m; • HP 310 X 125,0: Perfil HP de altura igual a 312 mm, massa 125.0 kg/m; • L 50 X 2,46: Cantoneira L de abas iguais com 50 mm de altura e massa 2.46 kg/m; • L 100 X 75 X 10,71: Cantoneira L de abas desiguais com 100 mm de altura, 75 mm de largura e massa 10.71 kg/m; Produtos Siderúrgicos UNESA Norte Shopping 2016.2 4 Produtos Laminados Perfis Tubulares: • São perfis ocos, de seção circular, retangular ou quadrada; • Podem ser produzidos: em laminadores especiais, por extrusão (tubos sem costura); com chapa dobrada e soldada (tubos com costura); • A especificação é feita indicando-se o tipo da seção, suas dimensões externas (diâmetro ou largura e altura) e a espessura da parede (em milímetros). Produtos Siderúrgicos • Apresentam alta eficiência estrutural, com grande capacidade de resistência a solicitações de tração, torção e esforços combinados. Produtos Siderúrgicos UNESA Norte Shopping 2016.2 5 Perfis soldados e perfis compostos: • São formados pela associação de chapas ou de perfis laminados simples, com ligação soldada; • Justifica-se o uso de perfis compostos para atender requisitos do dimensionamento; • A norma brasileira NBR 5884:1980 padroniza três séries de perfis soldados: 1. Perfis CS (colunas soldadas): ௗ ≈ 1 2. Perfis CVS (colunas e vigas soldadas): ௗ ≈ 1,5 3. Perfis VS (vigas soldadas): ௗ ≈ 2 Produtos Siderúrgicos Perfis soldados com alma corrugada: • Os perfis soldados de alma plana são produzidos visando redução no peso, mas quanto mais aumenta a altura da seção, limita-se o uso devido à instabilidade. • Essa instabilidade pode ser atenuada com colocação de enrijecedores, mas isso acaba aumentando o custo final da estrutura. • O perfil de alma corrugada é constituído de mesas em chapas plana e alma em chapa fina corrugada (trapezoidal ou senoidal). • Possui comportamento a flambagem consideravelmente melhorado; • Aumento da capacidade resistente e diminuição de peso; Produtos Siderúrgicos UNESA Norte Shopping 2016.2 6 Perfis alveolares: • São fabricados a partir de perfis I laminados, cortados longitudinalmente segundo um traçado próprio que possibilita destacar as duas metades obtidas, deslocá-las e soldá-las, formando uma viga com altura superior à do perfil original, com uma sequência de aberturas na alma; • Oferecem redução de peso de 25% a 30% quando comparados com perfis tradicionais; • Melhor relação capacidade de carga/peso; Produtos Siderúrgicos Padrão commercial de perfis metálicos Produtos Siderúrgicos UNESA Norte Shopping 2016.2 7 Padrão commercial de perfis metálicos Perfis dobrados Produtos Siderúrgicos Características geométricas os perfis • São encontradas tabeladas as propriedades geométricas necessárias para o dimensionamento dos perfis metálicos; • Para o caso de uso de perfis não padronizados ou perfis compostos, deve-se recorrer à Resistência dos Materiais para a determinação destas características; Produtos Siderúrgicos A: área da seção transversal do perfil (cm²); Ix: momento de inércia em relação ao eixo x (cm4); Iy: momento de inércia em relação ao eixo y (cm4); rx: raio de giração em relação ao eixo x (cm); ݎ = ூ ry: raio de giração em relação ao eixo y (cm); wx: módulo de resistência em relação ao eixo x (cm³); ݓ = ூ ௗೌೣ wy: módulo de resistência em relação ao eixo y (cm³); bf: largura da aba do perfil; tf: espessura da aba do perfil; tw: espessura da alma do perfil; h:altura total do perfil; xg,yg : coordenadas do centro de gravidade; UNESA Norte Shopping 2016.2 8 • Presente tanto nos perfis soldados como nos laminados; • Tensões internas decorrentes de resfriamentos desiguais em suas diversas partes; • As partes mais expostas dos perfis (bordas dos flanges e região central da alma) se resfriam mais rápido que as áreas menos expostas (juntas alma-flange), sendo por elas impedidas de se contrair; • Na fase final do resfriamento as áreas mais expostas já resfriadas impedem a contração das juntas alma-flange; • Tensões residuais longitudinais se instalam em decorrência do impedimento à deformação de origem térmica; Tensões Residuais Os principais elementos estruturais metálicos são : • Elementos lineares alongados, denominados hastes ou barras; • Elementos bidimensionais, geralmente denominados elementos planos, constituídos por placas ou chapas. Barras • Elementos alongados cujas dimensões transversais são pequenas em relação ao comprimento; • Dependendo da solicitação predominante, as hastes podem ser classificadas em: tirantes (tração axial); pilares, colunas ou escoras (compressão axial); vigas (cargas transversais produzindo momentos fletores e esforços cortantes); eixos (torção). Sistemas Estruturais em Aço UNESA Norte Shopping 2016.2 9 Tirantes • Tem como solicitação a tração axial e comportamento similar ao do corpo de prova de um ensaio de tração. • Ocorrem normalmente nas cordas e diagonais de treliças, nos contraventamentos, nos suportes de pisos suspensos, nos cabos de sistemas de coberturas, etc; Pilares • Tem como solicitação a compressão axial e ocorrem nas cordas e diagonais de treliças, e nos pilares dos edifícios; Vigas • Tem como solicitação o momento fletor e o esforço cortante e ocorre nas vigas dos edifícios. Viga-Pilar • Quando ocorre ação simultânea de flexão e compressão, a seçãodependerá do tipo de ação que é predominante. Encontrados nas estruturas em pórticos, tanto funcionando como pilares ou também como vigas; Sistemas Estruturais em Aço Sistemas Planos de Elementos Lineares • São formados pela combinação dos principais elementos li- neares (tirantes, colunas, vigas), constituindo as estruturas portantes das construções civis. Treliça • É um sistema utilizado tipicamente em coberturas de edifícios industriais (galpões). • O modelo teórico de análise estrutural tem os nós rotulados; • Na prática apresentam nós rígidos, os quais introduzem momentos fletores nas hastes. • Entretanto, como as hastes individuais são geralmente esbeltas, as tensões de flexão resultam pequenas. Sistemas Estruturais em Aço UNESA Norte Shopping 2016.2 10 Grelha • É formada por dois feixes de vigas, ortogonais ou oblíquas, suportando conjuntamente cargas atuando na direção perpendicular ao plano da grelha. • São usadas em pisos de edifícios e superestruturas de pontes; Pórtico • É formados por associação de barras retilíneas ou curvilíneas com ligações rígidas entre si. • Cargas horizontais são distribuídas para todos os pilares de acordo com a rigidez de cada barra; Sistemas Estruturais em Aço Comportamento das ligações • O funcionamento das estruturas depende essencialmente do comportamento das ligações; • Pode ser idealizada como rígida ou flexível, porém este comportamento é difícil de ser reproduzido; • Na prática, os comportamentos de alguns detalhes de ligação podem ser assemelhados a um ou outro caso ideal de ligação. Sistemas Estruturais em Aço UNESA Norte Shopping 2016.2 11 Estruturas aporticadas para edificações • Depende do tipo de detalhe selecionado para as ligações viga-pilar; Modelo com ligações rígidas • É estável para ação das cargas verticais e também das cargas horizontais; • A rigidez lateral do pórtico depende da rigidez à flexão dos elementos de viga e de pilar; • Os deslocamentos horizontais devem ser mantidos pequenos; Sistemas Estruturais em Aço Modelo com ligações flexíveis • Só é estável para ação de cargas verticais. • Para resistir às ações horizontais, os pilares funcionam isolados (sem ação de pórtico); • Deve-se associar uma subestrutura com grande rigidez à flexão, denominada contraventamento; • A deslocabilidade lateral dependerá da rigidez da estrutura de contraventamento. Para os mesmos perfis, a estrutura contraventada desloca menos que o pórtico; Sistemas Estruturais em Aço UNESA Norte Shopping 2016.2 12 Contraventamento • As ligações flexíveis são mais simples de serem instaladas e têm menor custo em relação às ligações rígidas; • Há necessidade de se prever um sistema de contraventamento; • Promove a concentração das forças horizontais nas suas fundações; • Pode produzir efeitos negativos do ponto de vista arquitetônico; Sistemas Estruturais em Aço Contraventamento • Para uma edificação devem existir no mínimo três sistemas de contraventamento; • Devem estar dispostos de maneira a prover equilíbrio ao piso como corpo rígido; • Nos casos em que as lajes não tenham rigidez suficiente para a transmissão desses esforços, empregam-se contraventamentos horizontais nos planos dos pisos; Sistemas Estruturais em Aço UNESA Norte Shopping 2016.2 13 Métodos de Cálculo Os objetivos de um projeto estrutural são: • Garantia de segurança estrutural evitando-se o colapso da estrutura. • Garantia de bom desempenho da estrutura evitando-se a ocorrência de grandes deslocamentos, vibrações, danos locais. As etapas de um projeto estrutural podem ser reunidas em três fases: 1. Anteprojeto ou projeto básico, quando são definidos o sistema estrutural, os materiais a serem utilizados, o sistema construtivo. 2. Dimensionamento ou cálculo estrutural, fase na qual são definidas as dimensões dos elementos da estrutura e suas ligações de maneira a garantir a segurança e o bom desempenho da estrutura. 3. Detalhamento, quando são elaborados os desenhos executivos da estrutura contendo as especificações de todos os seus componentes. Métodos de Cálculo Nas fases de dimensionamento e detalhamento, utiliza-se, além de conhecimentos de análise estrutural e resistência dos materiais, grande número de regras e recomendações referentes a: • critérios de garantia de segurança; • padrões de testes para caracterização dos materiais; • limites dos valores de características mecânicas; • definição de níveis de carga que representem a situação mais desfavorável; • limites de tolerâncias para imperfeições na execução; • regras construtivas etc.; Normas: • Conjuntos de regras e especificações, para cada tipo de estrutura, reunidos em documentos oficiais; • Estabelecem bases comuns, utilizadas por todos os engenheiros na elaboração dos projetos; UNESA Norte Shopping 2016.2 14 Métodos de Cálculo Critérios para garantia de segurança da estrutura • As normas para projeto de estruturas metálicas utilizavam, até meados da década de 1980, o Método das Tensões Admissíveis; • Passaram gradativamente a adotar o Método dos Coeficientes Parciais, denominado no Brasil de Método dos Estados Limites. Na literatura norte-americana este método é conhecido pela sigla LRFD - Load and Resistance Factor Design, que significa projeto com fatores aplicados às cargas e às resistências. • Normas e recomendações aplicadas a edificações, atualmente em vigor, que baseiam-se no Método dos Estados Limites: brasileira, NBR 8800: 2008, baseada na AISC LRFD (2005); canadense, CAN/CSA 516-01; europeia, EUROCODE3; • As normas norte-americanas AISC (American Institute of Steel Construction) mantiveram paralelamente em vigor o método das tensões admissíveis (ASD - Allowable Stress Design ) e o método LRFD – ANSI/AISC 360-05; Métodos de Cálculo Estados Limite De acordo com a NBR 8681:2003: • estados limites de uma estrutura: Estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenho inadequado às finalidades da construção. • estados limites últimos: Estados que, pela sua simples ocorrência, determinam a paralisação, no todo ou em parte, do uso da construção. estão relacionados com a segurança da estrutura sujeita às combinações mais desfavoráveis de ações previstas em toda a vida útil, durante a construção ou quando atuar uma ação especial ou excepcional. perda de equilíbrio como corpo rígido; plastificação total de um elemento estrutural ou de uma seção; ruptura de uma ligação ou seção; flambagem em regime elástico ou não; ruptura por fadiga. UNESA Norte Shopping 2016.2 15 Métodos de Cálculo Estados Limite • estados limites de serviço: Estados que, por sua ocorrência, repetição ou duração, causam efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção, ou que são indícios de comprometimento da durabilidade da estrutura. estão relacionados com o desempenho da estrutura sob condições normais de utilização. deformações excessivas e consequente dano a acessórios da estrutura, como alvenaria e esquadrias; vibrações excessivas e consequente mal funcionamento de equipamentos, assim como desconforto aos usuários. O método dos estados-limites utilizado para o dimensionamento de uma estrutura exige que nenhum estado-limite aplicável seja excedido quando a estrutura for submetida a todas as combinações apropriadas de ações. Se um ou mais estados-limites forem excedidos, a estrutura não atende mais aos objetivos para os quais foi projetada. Métodos de Cálculo Método das Tensões Admissíveis • O dimensionamento é considerado satisfatório quando a máxima tensão solicitante ߪ em cada seção é inferior a uma tensão resistente reduzida por um coeficiente de segurançaߛ; • A tensão resistente é calculada considerando-se que a estrutura pode atingir uma das condições limites (estados limites últimos); • No caso de elemento estrutural submetido à flexão simples sem flambagem lateral , a tensão resistente é tomada igual à tensão de escoamento ௬݂ (início de plastificação da seção), e a equação de conformidade da estrutura é expressa por: ߪ௫ < ߪത = ௬݂ ߛ ߪത = tensão admissível; • Os esforços solicitantes (momento fletor, esforço normal etc.), a partir dos quais se calcula a tensão ߪ௫ são obtidos através da análise em regime elástico da estrutura para cargas em serviço. UNESA Norte Shopping 2016.2 16 Métodos de Cálculo Método das Tensões Admissíveis • O coeficiente de segurança ߛ traduz o reconhecimento de que existem diversas fontes de incerteza, tais como: à magnitude e distribuição do carregamento; às características mecânicas dos materiais; à modelagem estrutural (o modelo representa adequadamente a estrutura); às imperfeições na execução da estrutura. • Para limitar essas incertezas nos projetos: padronização dos testes para determinação de características dos materiais; especificação de limites ou tolerâncias nas imperfeições de fabricação e execução; desenvolvimento de métodos de análise estrutural adequados, identificando-se as diferenças entre a estrutura real e o modelo; estudos estatísticos dos carregamentos ou especificação de níveis extremos de carga baseados em experiência anterior; Métodos de Cálculo Método das Tensões Admissíveis Limitações: 1. Utiliza-se de um único coeficiente de segurança para expressar todas as incertezas, independentemente de sua origem. Por exemplo, em geral a incerteza quanto a um valor especificado de carga de peso próprio é menor do que a incerteza associada a uma carga proveniente do uso da estrutura; 2. Em sua origem o método previa a análise estrutural em regime elástico com o limite de resistência associado ao início de plastificação da seção mais solicitada. Desconsidera reservas de resistência existentes após o início da plastificação; Desconsidera a redistribuição de momentos fletores causada pela plastificação de uma ou mais seções de estrutura hiperestática; O método das tensões admissíveis é conhecido na literatura norte-americana pelas siglas ASD (Allowable Stress Design) ou WSD (Working Stress Design). UNESA Norte Shopping 2016.2 17 Métodos de Cálculo Teoria Plástica de Dimensionamento das Seções • A carga ܳ௦௩ atuante, em serviço, é comparada com a carga ܳ௨ que produz o colapso da estrutura através da equação de conformidade do método: ߛܳ௦௩ ≤ ܳ௨ onde ߛ é o coeficiente de segurança único aplicado agora às cargas de serviço. • O momento ܯ௬, é o momento correspondente ao início de plastificação e ܯ, é o momento de plastificação total da seção. • Como ܯ > ܯ௬, o saldo (ܯ − ܯ௬ constitui uma reserva de resistência em relação ao início de plastificação. Esse saldo é considerado na teoria plástica de dimensionamento. A condição limite de resistência baseada na plastificação total das seções está incorporada ao Método dos Estados Limites Métodos de Cálculo Método dos Estados Limite Estados-limites último As condições usuais de segurança referentes aos estados-limites últimos são expressas por desigualdades do tipo ߠ ܵௗ, ܴௗ ≥ 0 ܵௗ = representa os valores de cálculo dos esforços atuantes; ܴௗ = representa os valores de cálculo dos correspondentes esforços resistentes; Quando a segurança é verificada isoladamente, para cada um dos esforços atuantes: • ܴௗ ≥ ܵௗ • ߶ܴ௨ = ܴௗ ≥ ܵௗ = ܵ(∑ ߛܨ) ܴ௨ é minorada pelo coef. ߶ܵௗ é obtida pela combinação de cargas ܨ majoradas pelos coef. ߛ UNESA Norte Shopping 2016.2 18 Métodos de Cálculo Método dos Estados Limite • Na formulação deste método semiprobabilístico a solicitação ܵ e a resistência ܴ são tomadas como variáveis aleatórias com distribuições normais de probabilidades. • A segurança das estruturas fica garantida sempre que a diferença (ܴ − ܵ), denominada margem de segurança ܯ, for positiva. • Os coeficientes parciais de segurança são calculados através de métodos de análise de confiabilidade, de modo que a probabilidade de colapso seja menor que um valor suficientemente pequeno, em geral variando entre 10ିସ e 10ି por ano de utilização; Métodos de Cálculo Método dos Estados Limite Estados-limites de serviço As condições usuais de segurança referentes aos estados-limites de serviço são expressas por desigualdades do tipo ܵ௦ ≤ ܵ ܵ௦= representa os valores dos efeitos estruturais de interesse, obtidos com base nas combinações de serviço das ações; ܵ= representa os valores-limites adotados para esses efeitos (Anexo C da NBR 8800); UNESA Norte Shopping 2016.2 19 Obrigado!
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