Economia e Turismo AD2.2017

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA – AD2
Período - 2017/2º
Disciplina: Economia e Turismo
Coordenador: Joilson de Assis Cabral
	
Aluna: Maria Helena de Oliveira Braga Matrícula: 16115100014
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
UFRRJ/CEDERJ
Licenciatura em Turismo
Pólo: Saquarema 	
Observação importante: a avaliação é composta por duas questões dissertativas, valendo 5 pontos cada. 
Questão 01 (Aulas 12) A questão da política cambial é essencial para o turismo mundial. Disserte, analiticamente, sobre o que ocorre com o turismo no Brasil quando há uma valorização cambial da moeda nacional (o Real), ou seja, nosso cambio está valorizado. E, quando se ocorre o contrário, há uma desvalorização cambial?
Uma moeda está valorizada quando o seu poder de compra em relação a uma moeda estrangeira aumenta. Uma moeda está desvalorizada quando o inverso acontece, ou seja, seu poder de compra em relação a uma moeda estrangeira diminui.
No caso de uma moeda nacional valorizada, por exemplo, o real, haverá um estímulo maior às importações, pois os produtos do exterior estarão relativamente mais baratos.
Um pacote de viagem para Nova Iorque custava 5.000 dólares em 2010, preço que se manteve em 2012. Porém, em 2010, o dólar custava em torno de R$ 2,90 e em 2012 ficou em R$ 1,95. O valor do pacote em dólar não barateou, pois o turista precisará dos mesmos US$ 5.000,00 para conhecer Nova Iorque. O que barateou, porém, foi o preço da moeda americana do Brasil, o que fez com que o preço do pacote em reais caísse consideravelmente. 
O câmbio valorizado traz uma série de benefícios para o setor importador e para aqueles que pretendem fazer compras e viagens ao exterior, pois os preços das mercadorias estrangeiras em moeda nacional tendem a cair. Por isso, quando se valoriza o câmbio, as exportações aumentam e o número de turistas brasileiros no exterior aumenta. Em alguns casos, viajar para fora do país fica mais barato, em moeda nacional, do que em alguns destinos domésticos. 
O Câmbio valorizado traz uma série de benefícios para o setor importador e para aqueles pretendem fazer compras e viagens ao exterior, pois os preços das mercadorias estrangeiras na moeda nacional às vezes tende a cair por isso, quando se valoriza o cambio, as exportações aumentam e o número de turistas brasileiros no exterior também aumenta. 
Pode-se dizer que a desvalorização da moeda desestimula as viagens dos brasileiros ao exterior, pois quando o valor do real cai em relação ao dólar, as viagens ao exterior se tornam mais caras e o resultado será menos brasileiros viajando para fora do país, então optam por viajar pelo Brasil mesmo. Sempre que o real se desvaloriza em relação ao dólar aumenta a demanda de turistas estrangeiros no país, neste caso, por exemplo, os americanos em visita ao Brasil, precisam trocar os dólares por reais.
Pode ser dizer que a valorização do real é boa para quem deseja viajar para outro país e amoeda desvalorizada é boa para quem quer visitar o Brasil. A moeda desvalorizada estimula o turismo doméstico, com isso o setor turístico cresce pela criação de receitas internas. Assim as variações cambiais interferem diretamente no setor turístico.
Questão 02 (Aulas 14) – Descreva no mínimo duas, estratégias adotadas pelas empresas turísticas para enfrentar um contexto mundial de aumento de concorrência causado pela globalização (internacionalização econômica).
O turismo é reconhecido como uma atividade globalizada, cuja dimensão o coloca a par das mais importantes atividades econômicas mundiais. O significado econômico da atividade turística traduz-se em três grandes domínios: o turismo enquanto criador de riqueza e valor acrescentado (contribuição para o PIB); o turismo enquanto fonte de receitas (contribuição para o equilíbrio da balança de pagamento); e o turismo enquanto atividade geradora de postos de trabalho (contribuindo para o emprego). No contexto mundial de globalização e conseqüente aumento de concorrência, as empresas do turismo adotam algumas estratégicas para se manter no mercado, assim como ocorre em outros setores da economia. 
Destacamos algumas das principais estratégicas adotadas pelas empresas turísticas:
- Adoção de alianças estratégicas: 
Muitos são os acordos entre empresas do setor de turismo, essas são chamadas alianças estratégicas. Têm o objetivo de aumentar a competitividade da empresa, diminuir custos, atrair mais clientes, diversificar produtos etc. 
Existem muitos tipos de alianças estratégicas como compras conjuntas, markentig conjunto, compras de ações de outra empresa, franquias e outros. No transporte aéreo, por exemplo, existe um acordo chamado code-sharing – trata-se do uso conjunto de uma aeronave por várias empresas aéreas, cada uma com seu próprio código de vôo. Como exemplos, no setor de transporte aéreo mundial, no ano 2000, foram identificadas as cincos maiores alianças estratégicas ou parcerias globais: Star Alliance, One Word, Sky Team, Wings Alliance e Qualiflyer Group. Nessas alianças estão as maiores companhias aéreas do mundo.
- Multinacionalização das empresas: 
As empresas multinacionais são caracterizadas por desenvolver uma estratégia internacional a partir de uma base nacional, sob a coordenação de uma direção centralizada. Normalmente, as empresas multinacionais estruturam-se a partir de uma empresa “matriz” (sede) e suas “filiais”.
A multinacionalização das empresas é muito observada no turismo, tendo empresas com sede em um país e com filiais no resto do mundo. As grandes redes hoteleiras, com filiais e investimentos em vários países, são exemplos dessa estratégia.
Quando ocorre um investimento de uma sede diretamente em empresas filias em outro país, chamamos de investimento direto externo (IDE).
O turismo continua num rápido crescimento, na economia mundial e, devido ao desenvolvimento tecnológico e à globalização, é iminente a importância desse setor no contexto internacional.