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Patologias na Tireoide Componentes Discentes: *Amanda Magno *Camila Ferreira *Leonardo Maia *Roberta Filippo *Yago Sant’ anna *Beatriz Valadão *Samanta Agostini Docente: Aline Pieffer Disciplina: E.C. Saúde do Adulto e Idoso Glândula tireoide É uma glândula que produz os hormônios triodotironina (T3) e tiroxina (T4), que servem como reguladores metabólicos. Sua função é controlada pela hipófise, a qual vai fazer o estímulo dos mesmos. Hipertireoidismo O hipertireoidismo é um problema no qual a glândula tireoide produz hormônios em excesso, o que impacta em diversas funções do organismo. Aqui a glândula é hiperativa, ou seja, trabalha em excesso. Fisiopatologia Doença causada por infiltração dos linfócitos da glândula tireoide, levando a ativação do sistema imune com elevação dos linfócitos T, Gerando hiperatividade da glândula tireoide Fisiopatologia A tireotoxicose é responsável pelos efeitos do sistema imune tendo como principal o cardiovascular e ósseo; Cardiovascular: quantidade de sangue bombeado gerando o aumento do débito cardíaco, consequentemente aumentando o fluxo sanguíneo – mais frequente no idoso; Ósseo: os hormônios agem controlando a síntese de proteínas com o hipertireoidismos os hormônios queimarão as proteínas em excesso. Hipertireoidismo no idoso Fatores de risco Radiação Drogas Fatores hereditários Sinais e sintomas Anorexia; Perda de peso; inquietação Fibrilação arterial isolada; Exoftalmia (protrusão dos olhos); Pulso rápido e irregular Nervosismo, ansiedade e irritação e Taquicardia. Sinais e sintomas Diagnósticos Serão realizados exames laboratoriais para se ter o quantitativo para tais contagens: Dosagem do TSH T4 livre Dosagem do T3 total e/ou livre Anticorpos Antiperoxidase (Anti TPO), Anticorpos Antitireoglobulina (Anti-Tg), Anticorpos Anti-receptores de TSH (TRAb) Ultrassonografia, Punção Aspirativa por Agulha Fina e Biópsia. Tratamento Vão incluir terapias do tipo: Medicamentos antitireoidianos; Iodo radioativo; Cirurgia; Beta-bloqueadores. Nos idosos tem o objetivo de começar a terapêutica medicamentosa tardia para evitar: arritmias cardíacas, hipertensão, fibrilação, infarto e osteoporose. Cuidados de enfermagem Considerar os aspectos emocionais e psicossociais dessa doença; Realizar controle de peso; Controle de SSVV ( temperatura desequilibrada) ; Realizar controle de eliminações; Estimular ingesta hídrica; Evitar alimentos e estimulantes (chá/café); Monitorar sinais de alteração no sistema vascular ( principalmente coração). Coletar anamnese rotineiramente Observar alterações da visão e aparência dos olhos. Hipotireoidismo O hipotireoidismo resulta de níveis diminuídos de hormônio tireoidiano, relacionado em sua maioria por uma inflamação da glândula – Tireoidite de Hashimoto – causador de disfunção auto imune a qual produzirá anticorpos que danificam a tireoide Um problema no qual a glândula da tireoide não produz hormônios suficientes para a necessidade do organismo. Fisiopatologia A glândula hipófise é responsável pela regulação da ação da tireoide, ela estimula a produção e liberação de TSH (hormônio tireoestimulante), que atuará estimulando diretamente a tireoide. Caso a T3 e a T4 circulantes estejam reduzidas , haverá aumento na produção de TSH, buscando compensar o distúrbios. Fatores de risco A maior prevalência do hipotireoidismo em idosos pode estar relacionada com alterações da função imune com a idade; Ocorrendo com mais frequência em mulheres de idade avançada.; Hereditário. Sinais e sintomas Apatia; Depressão; Dispneia aos esforços; Ganho de peso; Disfunção cognitiva; Lentificação da fala e dos movimentos; Bradicardia Edema periorbital e macroglossia Pele seca Hipercarotenemia Fadiga e fraqueza; Menstruação irregular – Para o sexo feminino; Alopécia. Sinais e sintomas Complicações Bócio; Alterações mentais; Infertilidade; Mixedema; Doenças cardíacas e Malformações congênitas. Diagnóstico Quadro clínico ; A dosagem do TSH - seis semanas a dois meses (após o início do tratamento); níveis séricos baixos de T4 livre; teste para auto-anticorpos tireóideos – para tireoidite de Hashimoto. Tratamento Uso diário de hormônio tireoideo sintético ou levotiroxina (T4); Medicamento para controle de colesterol – em conjunto com terapia hormonal. Cuidados de enfermagem Oferecer o apoio psicológicos ao pacientes no enfrentamento da patologia; Realizar balanço hídrico; Instituir cuidados com a pele (hidratação); Auxiliar no cuidado e na higiene do paciente, visto que este apresenta diminuição da energia e letargia moderada; Observar efeitos colaterais dos medicamentos; Estimular a aceitação de dieta e hidratação. Referências bibliográficas http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302001000600014&script=sci_arttext https://www.endocrino.org.br/ http://www.tireoide.org.br Livro didático: Brunner E Suddarth http://enfpatologias.blogspot.com.br
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