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CONTROLE MECÂNICO DO BIOFILME controle mecanico do biofilme Altera qualidade de biofilme Provoca alterações quantitativas e qualitativas de bactérias no biofilme Diminui complexidade Previne, para ou retarda aderência bacteriana Reduz espécies periodontopatogênico Altera patogenicidade do biofilme dental Tem mais ação preventiva do que terapêutica O controle de biofilme afeta o crescimento e composição do biofilme subgengival. Reduz biofilme subgengival e o número de periodontopatógenos. É uma forma efetiva de tratar e prevenir gengivites e doenças periodontais POR QUE MOTIVAR? “Todo paciente deve ser encorajado e responsabilizado pela sua própria saúde bucal cotidiana” Bom controle de biofilme: previne caries, halitose, melhora aparência, preserva a suade bucal e sistêmica, prevenção e controle de doença periodontal Todo paciente precisa: Basicamente, utilizar fio dental e escova 1600 – China – 1ª escova feita com pelo de porco 1857 – EUA – 1ª patente 1938 – Escovas de cerdas de nylon – 2ª guerra mundial, houve dificuldade de exportar pelo de porco selvagem. Dentro dos tufos das cerdas deve ter pelo menos 80% cerda com acabamento aceitável (arredondada, polida, plumada ou plana) CERDAS DURAS Cerdas mais duras, quando menos cerdas mais duras, elas são inversamente proporcionais ao diâmetro. Nem todo mundo utiliza escova igual à do próximo • Ultra macias – cerdas extremamente flexíveis, indicado para pacientes que exercem muito força durante escovação • Macias – são flexíveis, limpam embaixo da superfície, atingem cm mais profundidade a superfícies dentárias Inter proximais • Duras - pode causar recessões gengivais e comprometer abrasão dental. Antes era indicado para limpeza de prótese Cerdas macias e arredondadas de diâmetro pequeno – remove biofilme sem traumatizar tecidos Pequena/ apropriado com o tamanho da boca do paciente, para atingir todas as regiões da boca Cabo com espessura compatível com a destreza manual do paciente Pode haver contaminação por bactérias, vírus, parasitas intestinais, microbiota bucal e meio ambiente. Para reduzir contaminações: Não se deve compartilhar escovas, Deixa secar entre o uso, Aplicar desinfetante (clorexidina) Uso de dentifrício com antisséptico ESCOVAÇÃO HORIZONTAL SCRUB Indicação: pacientes com pouca coordenação motora Técnica: com dentes cerrados, escova em posicionamento à 90º em relação a coroa, fazendo movimentos horizontais (vai e vem) ESCOVAÇÃO VERTICAL TÉCNICA DE LEONARD Indicações: pacientes com pouca coordenação motora Técnica: com dentes cerrados, escova a 90º em relação à coroa, fazendo movimentos verticais (sobe e desce) ESCOVAÇÃO CIRCULAR TÉCNICA DE FONES Indicação: crianças e pacientes com perda de coordenação motora Técnica: dentes cerrados, escova há 90º em relação a coroa, fazendo movimentos circulares ESCOVAÇÃO SULCULAR TÉCNICA DE BASS/ BASS MODIFICADA Indicação: remoção de biofilme na área próxima à margem gengival e pacientes portadores de periodontite e gengivite Técnica de Bass modificada: possui vantagens como movimento de fácil controle e concentra a ação de limpeza nas porções cervicais e interproximais do dente TÉCNICA VIBRATÓRIA TÉCINA DE CHATERS Como fazer? 1. Posiciona escova com as cerdas apontadas para coroa em ângulo de 45º em relação ao eixo do dente 2. A direção das cerdas é voltada para a superfície oclusal 3. As laterais das cerdas são pressionadas contra a gengiva com movimento vibratório 4. Face oclusal é feito movimentos de “vai e vem” O método de escovação adequado é aquele que o paciente já executa, o que será feito é adapta-lo às necessidades especificas para melhor controle do biofilme. Se o paciente possui saúde periodontal e remover biofilme adequadamente, não é necessário intervir no método QUANTAS VEZES ESCOVAR POR DIA? DO PONTO DE VISTA PERIODONTAL 1x/ dia ou 1x a cada 2 dias Escovação e uso de recursos auxiliares para área interdental Dificuldade de extrapolar esses resultados para população < 2MIN DIARIOS DE ESCOVAÇÃO Remove apenas 40% do biofilme CONSENSO DE PELO MENOS 2X/DIA COM DENTIFRÍCIO FLURETADO Escovação + limpeza das áreas interproximais Prevenção de cárie e doença periodontal QUANTO TEMPO DEVEMOS PERMANECER ESCOVANDO? A maioria dos pacientes escova entre 30 e 60 segundos Pelo menos 2 minutos Estratégias – pode ouvir uma música e escovar de acordo com o tempo dela QUANTO TEMPO DURA A ESCOVA DE DENTES? Pouca frequência de escovação, maior durabilidade Força excessiva, menor durabilidade A média de uma escova é 3 meses QUANDO TROCAR A ESCOVA DENTAL? Média de 2-3 meses Ao primeiro sinal de perda de função Redução da eficiência de remoção de placa Cerda afiladas Redução do diâmetro Redução da capacidade de remover placa USO RACIONAL DO DENTIFRICIO: A quantidade deve ser mínima, é inviável usa pasta por todas as cerdas dos dentes Possui movimentos oscilatórios e rotatórios e energia acústica de baixa frequência, são de alto custo. Faz remoção de biofilme levemente superior à escovação convencional Indicação: paciente com dificuldades motoras, deficiência mental, crianças pequenas, higiene realizada por um cuidador Escovas dentais não alcançam a superfícies interproximais com eficiência, tem áreas de mais difícil acesso sendo propício haver reservatórios de biofilme A maioria das doenças periodontais e dentarias tem origem nas superfícies proximais FIO DENTAL / FITA DENTAL TÉCNICA Fio dental encerado – para dentes com contato interproximais muito apertados Fio dental não encerado – se abre em múltiplas fibras e promove maior área de higiene. Indicado para pontos de contatos normais Fita dental – maior superfície de abrangência Superfloss – indicado para espaços proximais amplos e aparelhos ortodônticos Não utilize o fio sujo em outras proximais A língua age como reservatório que permite acumulo e estagnação de bactérias e resíduos alimentares. Principal sítio de compostos sulfurados voláteis, contribui para halitose RASPADORES DE LÍNGUA Considerados superiores a escovas dentais na remoção da saburra lingual. Indicado utilizar por cerca de 15s TNG da curaprox, é especialmente para língua, mas depende da pessoa, não é estritamente necessário utilizar. Limpeza da língua geralmente é feita sem pasta. PORTA FIO Para pacientes com limitações motoras para o uso de fio dental convencional e cuidadores Deve ser trocado sempre que o fio se torna sujo ou desfiado, pode ser que exija vários fios para completar a limpeza interdental Funcional da mesma forma que o fio dental convencional PASSA FIO Sempre utilizado sendo associado ao fio/fita dental Auxilia na passagem do fio em locais onde há impedimento de introdução cervico-ocusal Indicado para quem usa aparelho ortodôntico. Pontes fixas (tipo de prótese, onde cola uma coroa entre dois dentes, para repor o que falta naquele local SUPERFLOSS Auxilia na passagem do fio em locais onde há impedimento de introdução cérvico-oclusal, aparelhos ortodônticos e pontes fixas ESCOVAS INTERPROXIMAIS Consiste em cerdas de nylon macias torcidas em um fino fio de aço inoxidável. Possui várias formas e tamanhos, sendo cilíndricas e cônicas Geralmente utilizada em locais que o fio passa sobrando. Indicações: aparelhos ortodônticos, ponticos, próteses implanto-suportadas (evitar haste de aço), espaços interdentais amplos SOFT PICKS Ampla alternativa para pacientes com limitações motora ao uso de fios dentais com espaço interdental preenchido. O fio dental é superior na remoção do biofilme ESCOVAS UNI E BITUFO Escova de detalhamento, com pequenas cabeça, tem um pequeno grupo de tufos ou único tufo de cerdas No tufo tem 3-6mm, pode ser afiliado ou reto O cabo é reto ou contra-ângulo, melhoraacesso a superfícies linguais e palatinas. São ativadas com movimentos de rotação Melhora higienização em: dentes mal posicionados, dentes isolados, superfícies distais de molares, próteses fixas, aparelhos ortodônticos, dente com recessão gengival e áreas com envolvimento IRRIGADORES ORAIS Jato pulsátil de alta pressão Limpam bactérias não aderentes e fragmentos de áreas inacessíveis: aparelhos ortodônticos, próteses fixas e próteses sobre implantes Adjuntos da escovação dental, efeito benéfico na saúde periodontal Sozinhos não tem capacidade de remoção de biofilme Efeitos colaterais da escovação excessiva: Abrasão dentária, recessão gengival, hipersensibilidade dentinária Para obter sucesso, reque do paciente: Receptividade e entendimento sobre a doença periodontal, comparecer as visitas Disposição para mudar de hábitos de higiene Deve estar apto a ajustar crenças pessoais, valores e práticas para acomodar os novos regimes ENCORAJAMENTO DO PACIENTE Cognitivo Psicomotor Afetivo emocional Aquisição de conhecimento Psicomotricidade Depressão, ansiedade, problemas de autoestima Linguagem memoria, raciocínio Função psicológica, física e motora Considerar motivos pessoais Ensinar ao paciente higiene oral compatível com seu entendimento Adaptar maneira de higiene à capacidade do paciente Mostra-se preocupado com a saúde do paciente Método eficiente é a evidenciação de placa, pode auxiliar na motivação do paciente ao visualizar o biofilme e entender o nível da higiene. Não é determinante para verificar presença de doença
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