Buscar

(20170422214933) ANESTESIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO, RPA E CME 
 
ANESTESIA 
ANESTÉSIA 
 
Estado de relaxamento, perda da sensibilidade e 
dos reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela 
ação de drogas anestésicas, é evitar a dor e facilitar o 
ato operatório pela equipe cirúrgica. 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
 Tipo de anestesia administrado depende: 
 Do estado geral do paciente; 
 Da sua experiência anestésica; 
 Da extensão e tipo de cirurgia. 
AVALIAÇÃO PRÉ- ANESTÉSICA 
A AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA É A BASE DO MANUSEIO 
PERIOPERATÓRIO, PODENDO REDUZIR A MORBIDADE E MELHORAR A 
EVOLUÇÃO DO PACIENTE. 
Meives Almeida 
AVALIAÇÃO PRÉ- ANESTÉSICA 
Meives Almeida 
Objetivos da Avaliação Pré- Anestésica: 
 Deverá ser realizada, antes de toda e qualquer anestesia; 
 Aplicar anamnese, exame físico e registrar na ficha anestésica; 
 Orientações sobre o jejum; 
 Orientar o paciente sobre o pré-anestésico a anestesia, os cuidados 
perioperatórios e tratamento dados para reduzir a ansiedade e facilitar 
a recuperação. 
Meives Almeida 
MEDICAÇÕES PRÉ-ANESTÉSICA 
As finalidades da medicação pré-anestésica, são as 
seguintes: 
 Reduzir a ansiedade e o medo; 
 Sedação, amnésia, analgesia; 
 Reduzir secreções das vias aéreas; 
 Efeito antiemético; 
 Reduzir as necessidades de anestésicos; 
Facilitar a indução suave de anestesia. 
• Podem ser classificados como sedativos e hipnóticos, ansiolíticos, 
amnésicos, tranqüilizantes, analgésicos e anticolinérgicos. 
• Frequentemente o midazolam (benzodiazepínico) é prescrito para 
aliviar a tensão e promover a amnésia. 
• Benzodiazepínicos: São os ansiolíticos, sedativos, relaxante muscular. 
(Diazepam, Dienpax, Valium, Lorazepam, Lorax, Midazolan, 
Dormonid). 
• Geralmente o pré- anestésico é prescrito para ser administrado com 
uma hora de antecedência ao ato cirúrgico. 
 MEDICAÇÕES PRÉ-ANESTÉSICA 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
Classificação de ASA 
 A classificação de ASA foi descrita em 1963 pela Sociedade Americana 
de Anestesistas. 
 Esta classificação é utilizada até hoje pelos anestesistas e, tenta 
uniformizar o risco cirúrgico pré-operatório visando assim conhecer 
quais os prováveis doentes que apresentam risco elevado de 
mortalidade durante uma cirurgia. 
 A classificação é proporcional à mortalidade. 
 Quanto maior a classificação maior será o risco cirúrgico. 
Meives Almeida 
Classificação da American Society of Anesthesiologists - ASA 
 ASA I - Paciente sadio normal; 
 ASA II - Paciente com doença sistêmica leve; 
 ASA III - Paciente com doença sistêmica severa; 
 ASA IV - Paciente com doença sistêmica severa, que é um constante 
risco para a vida; 
 ASA V - Moribundo que não se espera sobreviver sem a cirurgia; 
 ASA VI - Paciente com morte cerebral declarada para doação. 
Meives Almeida 
TIPOS DE ANESTESIA 
Geral; 
 Regional; 
 Local (tópica, infiltração). 
MONITORIZAÇÃO ANESTÉSICA 
 Em qualquer tipo de anestesia o paciente tem que 
ser monitorado: 
• Sinais Vitais (T P R PA); 
• ECG contínuo. 
• Oxímetria contínua. 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
ANESTESIA GERAL 
 Analgesia . 
 
Inconsciência . 
 
 Relaxamento Neuro- Muscular . 
 
 Controle de Reflexo Autonômico. 
 Anestesia Venosa; 
Anestesia Inalatória; 
 Anestesia Venosa 
Balanceada. 
ANESTESIA GERAL 
 É indicada para operações no abdômen superior, tórax, cabeça, 
pescoço, cirurgias cardíacas e neurológicas. 
 Operações em crianças normalmente são realizadas com anestesia 
geral. 
 Área de atuação: Atua no corpo todo, deprimindo todas as funções 
da pessoa (consciência, dor, reflexos). 
Meives Almeida 
ANESTESIA GERAL: administra-se o anestésico por via 
inalatória, endovenosa ou combinado (inalatória e 
endovenosa), com o objetivo de promover um estado 
reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento 
muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de 
uma ou mais drogas no sistema nervoso. 
Meives Almeida 
ANESTESIA GERAL 
• Utilizam-se anestésicos líquidos voláteis, gases anestésicos e 
endovenosos. 
• Líquidos: Halotano – Fluotano 
 Metoxiflurano – Pentrano 
 Enflurano – Etrane 
 Isoflurano – Forane 
• Gases: Óxido Nitroso e Ciclopropano. 
• Endovenosos: Tiopental sódico, curare (relaxante muscular). 
 
Meives Almeida 
ANESTESIA GERAL 
 Procedimento: 
1) O anestesista instala soro fisiológico e injeta medicamentos que 
induzem a sono na veia da pessoa. 
2) Através de um tubo na laringe ou por uma máscara, a pessoa passa a 
receber oxigênio. 
3) O anestésico pode ser aplicado junto com o oxigênio (anestesia 
inalatória). 
4) Outra maneira é aplica-lo em forma de líquido, por meio de doses 
repetidas na veia (anestesia venosa). 
 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
BOMBA DE SERINGA 
Meives Almeida 
BOMBA DE SERINGA 
Meives Almeida 
Anestésico injetáveis. 
A anestesia geral é composta por três fases: Indução; 
Manutenção e Recuperação 
 A indução inicia-se pela administração de agentes por via 
intravenosa ou com inalação de uma combinação de gases 
anestésicos e oxigênio, sendo a entubação endotraqueal 
realizada nesta fase. 
 O concluir desta etapa, permite que o doente esteja 
pronto para o posicionamento, preparação da pele e 
incisão. 
 
Meives Almeida 
 
Durante a fase de manutenção… 
 O anestesiologista mantém os níveis de anestesia 
adequados com agentes inalantes e fármacos intravenoso e 
presta maior atenção ao campo cirúrgico. 
Meives Almeida 
 Por último, a fase de recuperação, consiste na diminuição 
dos agentes anestésicos e consequentemente o acordar do 
doente. 
 É nesta fase que se realiza a extubação. 
 No entanto, pode surgir algumas complicações, tais como: 
Laringoespasmo; 
Vômito; 
Respirações espontâneas e lentas; 
Movimento reflexo descontrolado. 
 
 
Meives Almeida 
 Laringoespasmo é a oclusão da glote devido à contração dos músculos laríngeos. 
 Obstrução das vias aéreas provocada por contração momentânea ou prolongada da 
musculatura da laringe, ocasionando uma variação no volume dessa cavidade e produzindo 
dificuldades respiratórias e tosse rouca e profunda. 
 O laringoespasmo é causa comum de obstrução de via aérea após extubaçäo. 
 Sendo um reflexo protetor, previne a entrada de corpos estranhos na árvore 
traqueobrônquica. 
 Pode ser precipitado por irritação das cordas vocais, por secreções ou sangue, nos casos 
onde o plano anestésico é insuficiente para prevení-lo e muito profundo para permitir a tosse. 
 O restabelecimento da via aérea nem sempre garante a melhora na função pulmonar. 
 Efeitos deletérios da obstrução resultam em morbidade significativa. 
 Seu manejo inclui a remoção da causa por laringoscopia direta e aspiração das secreções, 
além de manter o paciente a uma pressão positiva de ventilação com oxigênio a 100%, até o 
desaparecimento do laringoespasmo ou o aprofundamento da anestesia. 
 
Meives Almeida 
APARELHO DE ANESTESIA 
 O aparelho de anestesia foi originalmente fabricado como um dispositivo capaz de 
administrar gases anestésicos, sendo que a absorção dos gases é através do 
pulmão. 
 FUNÇÃO DO APARELHO: 
 Administrar anestesia; 
 Controlar sua profundidade; 
 Manejar completamente a respiração paciente; 
 Monitorar todas as variáveis respiratórias: 
 Monitorar seu própriofuncionamento; 
 Incorporar outras formas de monitorização dos vários parâmetros necessários para 
controlar durante a anestesia geral: Os aspectos hemodinâmicos, temperatura, a 
transmissão neuromuscular, EEG, entre outros. 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
Laringoscópio 
Sonda de 
aspiração 
Estetoscópio Xylocaina Spray 
Cânula de 
Guedel 
Seringa e esparadrapo 
Laringoscópio Máscara laríngea 
• ANESTESIA REGIONAL: Perda reversível da 
sensação quando um anestésico é injetado para 
bloquear ou anestesiar um feixe nervoso. 
Meives Almeida 
Anestesia Medular: Introdução do anestésico local 
dentro do espaço subaracnóide (L4 e L5). 
 Produz bloqueio dos membros inferiores, períneo e 
baixo abdome. 
Meives Almeida 
 RAQUIANESTESIA: Na anestesia raquidiana, o anestésico local é 
injetado no espaço subaracnóide através de punção feita em espaço 
lombar inferior e se mistura ao liquido cefalorraquidiano (LCR), 
ocorrendo o bloqueio nervoso reversível das raízes nervosas anteriores 
e posteriores, doa gânglios das raízes nervosas posteriores e de parte da 
medula, levando o individuo a perda da atividade autonômica, sensitiva 
e motora. 
Meives Almeida 
 RAQUIANESTESIA: é indicada para as cirurgias na região 
abdominal e de membros inferiores, porque o anestésico é 
depositado no espaço subaracnóide da região lombar, 
produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por 
bloqueio da condução nervosa. 
Meives Almeida 
 RAQUIANESTESIA: A punção é feita na 
posição sentada ou decúbito lateral, 
sendo possível direcionar a posição do 
bloqueio. 
 Pode provocar algumas respostas 
fisiológicas, como: hipotensão, que é 
causada pela vasodilatação, 
desencadeada após o bloqueio dos 
nervos simpáticos, que controlam o tônus 
vasomotor, o que resulta em acumulo 
periférico. 
Em bloqueios muito altos, pode ocorrer 
a parada respiratória. 
Meives Almeida 
 RAQUIANESTESIA: A cefaléia pós punção, sendo causada pelo 
extravasamento de LCR pelo orifício da punção, o que provoca na 
posição ortostática, uma tensão intracraniana nos vasos e nervos 
meníngeos, na duramater, que pode se prolongar por até duas semanas. 
 Como tratamento, é indicado repouso e hidratação, na persistência, é 
indicado o tamponamento com sangue autólogo, cerca de 15 ml no 
espaço epidural. 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
 ANESTESIA EPIDURAL, PERIDURAL OU EXTRADURAL: 
Baseia-se na aplicação de anestésico em um espaço virtual 
entre o ligamento amarelo e a dura-máter. 
 As principais vantagens são a menor incidência de cefaléia, 
quando comparada a raquianestesia. 
 Como desvantagens, temos o volume maior de anestésico e 
conseqüentemente o maior risco de toxicidade. 
Meives Almeida 
 ANESTESIA PERIDURAL: o anestésico é depositado 
no espaço peridural, ou seja, o anestesista não 
perfura a duramater. 
 O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no 
tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas. 
Meives Almeida 
 Os anestésicos mais comuns utilizados tanto na 
raqui como na peridural incluem: Lidocaína, 
Bupivacaina e a Ropivacaina. 
As complicações incluem: Bloqueios insuficiente, e 
falhas, dor ou reflexos viscerais, dificuldade de 
passagem do cateter epidural, punção inadvertida da 
dura-máter, com bloqueio total, PCR, convulsões, 
hipotensão e hematoma. 
Meives Almeida 
 BLOQUEIO DE GRANDES NERVOS PERIFÉRICOS: É definida como perda 
reversível da sensibilidade, decorrente da administração de agente 
anestésico para bloquear ou anestesiar a condução nervosa a uma 
extremidade ou região do corpo. 
 Plexo Braquial - Produz anestesia no braço. 
 Caudal: Produz anestesia do períneo. 
 Paravertebral: Produz anestesia dos nervos do tórax, parede abdominal e 
as extremidades. 
Meives Almeida 
 BLOQUEIO DE PLEXO BRAQUIAL: O bloqueio dos nervos do plexo 
braquial são feitos com anestésicos locais e bloqueiam a condução 
nervosa para o membro superior a partir do ombro. 
 Apesar de sua aplicação ser um pouco incomoda para o paciente, 
promove grande analgesia pós operatória, pois seus efeitos perduram 
por várias horas após sua aplicação. 
 Seu maior risco é durante a aplicação, pois existe o risco de injeção 
intravenosa acidental ou lesão dos nervos pela agulha, hoje porém, esse 
risco é minimizado pelo uso do ultrassom durante o procedimento de 
injeção. 
Meives Almeida 
 ANESTESIA LOCAL: infiltra-se o anestésico nos 
tecidos próximos ao local da incisão cirúrgica. 
 Utilizam-se anestésicos associados com a 
adrenalina, com o objetivo de aumentar a ação do 
bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida 
absorção para a corrente circulatória. 
 Em geral o anestésico de 
escolha é a Lidocaína. 
Meives Almeida 
 ANESTESIA TÓPICA: está indicada para alívio 
da dor da pele lesada por feridas, úlceras e 
traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e 
sistema geniturinário. 
Meives Almeida 
Meives Almeida 
HIPERTEMIA MALIGNA 
Meives Almeida 
 É um estado de desordem muscular quimicamente 
induzida por agentes anestésicos. 
 É uma afecção hereditária e latente, caracterizada 
classicamente por uma síndrome hipermetabólica em 
resposta à exposição aos anestésicos voláteis (halotano, 
enflurano, isoflurano, sevoflurano e desflurano) e/ou 
succinilcolina. 
HIPERTEMIA MALIGNA 
Meives Almeida 
 Fisiopatologia: Os mecanismos de contração musculares 
estão estimulados pela cálcio estocado nas células dos 
músculos causando sintomas de contração muscular (rigidez) 
que causa a hipertermia e dano ao sistema nervoso central. 
 Índice de mortalidade Superior a 50%. 
• Manifestações: Rigidez muscular, acidose metabólica, hipertermia, 
taquicardia (150 bpm), arritmia ventricular, hipotensão, redução do 
débito cardíaco, oliguria e por fim parada cardíaca. 
• Tratamento: suspender a anestesia, reverter a acidose metabólica e 
respiratória (bicarbonato, oxigenar), reduzir a temperatura, 
administrar relaxante muscular DANTROLENE SÓDICO. 
• Pode ocorrer nos primeiros 20’ após indução anestésica até 24h após 
a cirurgia. 
Meives Almeida 
A enfermagem têm de conhecer os efeitos 
colaterais, contra indicações e implicações dos 
agentes anestésicos para os cuidados de 
enfermagem. 
 
Meives Almeida

Continue navegando