Buscar

resumo_centro-cirurgico-tipos-de-anestesia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
TIPOS DE ANESTESIA
TIPOS DE ANESTESIA
ANESTESIA GERAL
Estado de inconsciência reversível resultante da ação de um fármaco no sistema nervoso 
central. Esse estado de inconsciência se caracteriza por amnésia, analgesia, depressão dos 
reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa. Os efeitos dependem da quan-
tidade de anestesia usada. A anestesia geral é usada em conjunto com outros medicamentos 
para proporcionar controle da dor e do nível de consciência, por exemplo, e para que o ato 
cirúrgico ocorra sem complicações.
Existem três tipos de anestesia geral:
• Anestesia geral inalatória
• Anestesia geral intravenosa
• Anestesia geral balanceada
5m
2 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
Anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinado (inalatória e endovenosa), com o 
objetivo de promover um estado reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscu-
lar, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso.
Balanceada: combinação de agentes anestésicos inalatórios e intravenosos.
Anestesia geral inalatória
O agente anestésico volátil é utilizado sob pressão e o estado de anestesia é alcançado 
quando o agente inalado atinge a concentração adequada no cérebro. Os agentes mais utili-
zados são o óxido nitroso (N2O) e halogenados (halotano, isoflurano, enflurano e outros). O 
óxido nitroso, analgésico fraco que potencializa o efeito dos hipnoanalgésicos e barbitúricos, 
produz vasodilatação periférica e hipóxia por difusão – por esse motivo deve ser administrado 
junto com o oxigênio, que nutre as células.
Anestesia geral intravenosa
A droga anestésica é infundida por um acesso venoso. Podem ser utilizados os anestési-
cos não opióides (ex.: Barbitúricos, Benzodiazepínicos, Cetamina, Etomidato, Propofol e opi-
óides (ex.: Fentanil, Sufentanil, Alfentanil, Remifentanile) e bloqueadores neuromusculares.
O Etomidato é muito utilizado, pois não tem muita influência hemodinâmica como outros 
anestésicos. O opióide é utilizado para o controle da dor e como auxiliar do depressor do sis-
tema nervoso. E o Fentanil é o mais utilizado para a associação com os anestésicos e também 
muito utilizado na analgesia controlada por paciente no cateter peridural.
Anestesia geral balanceada
Combinação de agentes anestésicos inalatórios e intravenosos.
ATENÇÃO
Estágios da anestesia geral
10m
3 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
• Estágio I (analgesia): paciente consciente, porém sonolento, há redução das respos-
tas aos estímulos álgicos.
• Estágio II (excitação ou delírio): perda de consciência e início do período de excita-
ção com reações indesejáveis como vômito, tosse, laringoespasmo, pupilas dilatadas e 
respiração irregular.
• Estágio III: (anestesia cirúrgica): sem movimento espontâneo, respiração tornando-
-se irregular, relaxamento muscular, pupilas contraídas A anestesia é considerada 
adequada quando o estímulo doloroso não produz respostas somáticas autonômicas 
deletérias (por exemplo, hipertensão, taquicardia), ou seja, consegue-se um nível de 
relaxamento muscular e de inconsciência sem gerar instabilidade hemodinâmica. Nesse 
nível de anestesia, o paciente precisa ser entubado, porque ele não tem o controle da 
respiração. É o momento onde se faz a diérese e todas as etapas da cirurgia em si.
• Estágio IV (paralisia bulbar): respiração superficial ou ausente, pupilas não reativas, 
hipotensão que pode progredir para parada circulatória e morte. O aumento exagerado 
da dose de anestésico geral chega a esse estágio, que gera parada respiratória.
O ideal da dose da anestesia geral é ficar no terceiro nível, que é a quantidade necessária 
para manter os níveis adequados do anestésico e para fazer o procedimento cirúrgico.
Anestesia inalatória
4 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
Gases: óxido nitroso
Vapores: helotano, isoflurano, sevoflurano.
Equipamento utilizado: há um sistema integrado de anestesia, que fornece oxigênio, há 
monitorização dos níveis dos gases.
Fornece O2;
Administra gazes anestésicos;
Devem ser verificados antes da anestesia.
Tipos de anestésicos venosos
• Tiopental (barbitúrico)
• Cetamina
• Etomidato
• Proporfol
• Midazolam
• Opioide
Tipos de relaxantes musculares
Os relaxantes musculares auxiliam na anestesia geral, porque favorece o relaxamento 
muscular e o processo da intubação.
• Adespolarizantes: Pancurônio, Vecurônio, Atracúrio, Cisatracúrio, Rocurônio.
• Despolarizantes: Succinilcolina (relaxante muscular associado com a hiperter-
mia maligna).
ETAPAS DA ANESTESIA
Essas fases são referentes às situações de todos os processos.
• Pré-medicação: ansiolítico de curta duração, proporcionando ao paciente um grau leve 
de sedação.
• Indução: medicamentos administrados via endovenosa (propofol). Evolui para o estado 
de inconsciência e pode sentir dor, sendo preciso aprofundar mais a anestesia para que 
a cirurgia possa ser realizada.
15m
5 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
• Manutenção: como os fármacos utilizados na fase de indução apresentam curta dura-
ção, é imprescindível que seja feita uma manutenção, administrando-se mais anesté-
sico durante o procedimento cirúrgico.
• Recuperação: reduz a administração de anestésicos, objetivando findar a anestesia 
junto com o término do procedimento cirúrgico. Fármacos opioides para o paciente não 
acordar com dores no local da cirurgia. Um dos critérios de qualidade do pós operatório 
é a redução da dor, porque, além de causal um desconforto emocional, ela gera reper-
cussões físicas, como aumento de frequência cardíaca, de pressão, de estabilidade 
hemodinâmica e diminui a respiração.
 
Complicações da anestesia geral
• Anestesia / sedação insuficientes
• Complicações respiratórias: hipóxia ou Parada Cardíaca
• Dificuldade de ventilação e intubação traqueal
• Aspiração de conteúdo gástrico (principalmente quando se usa a anestesia geral em 
uma cirurgia de emergência e o paciente não estava em jejum)
• Broncoespasmo
• Complicações cardiovasculares
• Complicações relacionadas ao TGI
• Complicações neurológicas
• Reações alérgicas
• Hipertermia maligna
Teste de Mallampatti
20m
6 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
Na avaliação pré-operatória do procedimento anestésico, há o teste de Mallampatti, que 
faz uma avaliação da via aérea do paciente. São quatro classes: a classe 1 tem abertura da 
boca total e visibilidade total da úvula do paciente, as classes seguintes têm uma dificuldade 
um pouco maior, até chegar à classe 4, que é o paciente com intubação difícil.
SEDAÇÃO
Objetivos:
• Ansiedade e stress
• Conforto e cooperação
• Facilitar procedimentos terapêuticos
Associação com anestesia local ou regional.
A sedação é usada para cirurgia pequena.
Hipnóticos: Benzodiazepínicos, Propofol, Barbitúricos, Fenotiazinas, Clonidina, Ketamina, 
Neurolépticos, Anestésicos voláteis – Opióides: morfina, fentanil, remifentan.
Níveis de Sedação
• Leve
- Responde ao comando verbal
- Cognitivo e coordenação comprometidas de forma leve
- Sistema cardiorrespiratório sem comprometimento
 
• Moderada
- Responde ao estimula tátil
- Depressão consciência
- Cardio e respiratório mantidos
• Profunda/ Analgesia
- Responde a estímulos dolorosos
- Respiração comprometida/insuficiente
- Assistência para via aérea permeável
- Respostas são individuais
25m
7 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
ANESTESIA REGIONAL
Há três tipos: peridural, raquidiana e bloqueio de plexos nervosos.
Indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros inferiores, porque o anesté-
sico é depositado no espaço subaracnóide da região lombar, produzindo insensibilidade aos 
estímulos dolorosos por bloqueio da condução nervosa.
Raquianestesia
É a perfuração da dura-máter para chegar mais próximo das raízes nervosas. A região 
lombar é o local da punção do cateter. É usada uma agulha fina, que perfura tanto o primeiro 
ligamento, que é a primeira resistência, quanto a dura-máter e chega ao local que tem o líquor 
para poder, próximo às raízes, depositar o anestésico.
8 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A agulha de raquianestesia é mais fina. Hoje há agulhas modernas e a tendência atual é 
utilizar agulhas cada vez mais finas, em torno de 3,5 a 4 Mnm, e com uma ponta em forma de 
ponta de lápis mais apropriada para a anestesia, causando menos traumatismo.
O comprimento desta agulha é de 8 cm.
Aplicada depois da dura-máter, isso impacta em maiores riscos, porque está mais próximo 
dos nervos. É preciso usar um volume menor de anestésico.
A dura-máter é a meninge mais externa do sistema nervoso central, tanto cerebral 
quanto medular.
Peridural30m
9 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
É o rompimento do ligamento amarelo chegando ao espaço epidural e fazendo a deposi-
ção do medicamento. Para esse medicamento ser absolvido pelas raízes nervosas e essas 
deixaram de transmitir um estímulo nervoso, é necessário um volume maior na pele compa-
rado à raquianestesia.
O anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o anestesista não perfura a 
dura-máter. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no tecido nervoso e bloqueia as 
raízes nervosas.
O catéter da analgesia controlada pelo paciente pode ser instalado no espaço peridural, 
nos plexos e também no acesso venoso, mas o tipo de medicação é diferente em cada caso.
A agulha de peridural é mais grossa, mas o comprimento é o mesmo. Sua ponta é leve-
mente curvada para cima para, com isso, evita a perfuração da membrana que separa o 
espaço peridural (que fica antes) do espaço onde se realiza a raquianestesia. Essa membrana 
é chamada dura-máter.
O local de injeção do anestésico é o espaço peridural, diferente do local de injeção da 
raquianestesia. Penetra-se neste espaço após atravessar um ligamento mais rígido, conhe-
cido como ligamento amarelo, enquanto na raquianestesia a agulha avança mais profunda-
mente e atravessa a dura-máter.
A quantidade do anestésico é geralmente maior, injetando-se um volume de 20 a 30 Minl 
de anestésico. Durante a injeção desse volume, o paciente pode sentir algo como um líquido 
escorrendo pelas costas.
10 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
Espaço peridural
O espaço peridural é preenchido por um tecido areolar pouco denso, formado por gordu-
ras, fibras conjuntivas e numerosos vasos sanguíneos e linfáticos. Estudos recentes sugerem 
que o espaço peridural seja heterogêneo e compartimentado pela presença de septos de 
tecido conjuntivo. No espaço peridural, há um rico plexo venoso avalvular (plexo de Batson), 
envolto na gordura peridural, ao redor da medula.
Esse link traz uma comparação da anestesia peridual com a raquianestesia:
http://epmanestesia.sandvox.net/alunos/curso-elearning-damobilida/anestesia-
-peridural.pdf
11 www.grancursosonline.com.br
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Tipos de Anestesia
CENTRO CIRÚRGICO
A
N
O
TA
ÇÕ
ES
Complicações da raquianestesia
• Cefaleia pós-raquianestesia;
• Retenção urinária;
• Hipotensão por bloqueio de nervos simpáticos;
• Lesão das raízes nervosas;
• Hematoma espinhal;
• Meningites sépticas – decorrente da contaminação do líquor;
• Meningites assépticas – decorrente da irritação meníngea;
• Síndrome da cauda equina – disfunção vesical e intestinal, perda da sensibilidade do 
períneo e fraqueza de membros inferiores decorrentes do trauma das raízes nervosas, 
isquemia, infecção ou reações neurológicas.
Bloqueio de plexos nervosos
Há dois grandes plexos no corpo: braquial, que sai da região cervical para enervar os 
membros superiores, que envolvem as raízes C5, C6 e C7, por exemplo e nessas formações 
dos plexos, há uma intumescência na medula, que vai originar o plexo especificamente, por-
tanto tem uma essência cervical que dá origem ao plexo braquial e a intumescência lombar, 
da onde sai o plexo lombar direito e esquerdo, que enerva os membros inferiores.
35m
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

Continue navegando