Aula SESO Cooperação Trabalho Coletivo 25 10 17

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Disciplina: Serviço Social Integrado
Prof. Denison Santos
Trabalho coletivo e cooperação
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Os componentes do processo de trabalho:
Objetos de trabalho: tudo que incide o trabalho humano (matéria bruta ou natural modificados pela ação humana);
 Meios de trabalho: tudo que se vale o homem para trabalhar (instrumentos, ferramentas, instalações);
Força de trabalho: energia humana utilizada no processo de trabalho, valendo-se dos meio de trabalho para transformar objetos em bens uteis;
 Forças produtivas: conjunto de todos os elementos destacados;
Meios de produção: meios e objetos de trabalho
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O trabalho coletivo: aspectos gerais
As principais características do trabalho coletivo em cada forma de trabalho social: cooperação simples, divisão manufatureira e grande indústria.
Análise do processo de trabalho em sua forma capitalista (caráter coletivo). 
Existem diferenças substantivas na forma e conteúdo do trabalho – coletivo – em cada uma das formas de trabalho social.
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O trabalho coletivo e/ou cooperação: definição
A forma de trabalho em que muitos trabalham planejadamente lado a lado e conjuntamente, no mesmo processo de produção ou em processos de produção diferentes mais conexos, chama-se cooperação (MARX, 1983 apud TRISTÃO, 2011, p. 02)
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O complexo do trabalho
Segundo Lukács (2004), o entendimento sobre o trabalho como um complexo é antigo, Aristóteles apontava dois importantes componentes:
O pensar (Nóesis) busca dos meios e fins.
O produzir (Poiésis) por em movimento.
O trabalho enquanto complexo é uma unidade heterogênea entre o reflexo e o produzir, componentes interdependentes, vinculados ontologicamente (TRISTÃO, 2011, p. 03)
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O complexo do trabalho
Com o desenvolvimento social o trabalho torna-se cada vez mais complexo (intercambio entre homem/sociedade e natureza);
Desse complexo a produção é responsável pela transformação da natureza (processo de trabalho e processo de valorização);
A produção – capitalista – enquanto trabalho mais complexo e mediado se diferencia qualitativamente do trabalho em seu sentido estrito (p. 03).
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O complexo do trabalho: posições teleológicas primárias e secundárias 
Posições teleológicas primárias: está ligado ao reflexo que se elabora da realidade a qual se deseja transformar, colocando em movimento as ações que resultarão no produto;
Posições teleológicas secundárias: o objeto dessa atividade não é a natureza, mas a consciência de outros homens (produtos)
- Valorização do valor (trabalho) que subordina e tem por meio o processo de trabalho que é submetido à legalidade social e ao processo de valorização (p. 4).
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Formas sociais do Trabalho coletivo em Marx: Cooperação simples.
Cooperação simples: muitos trabalhadores (antigos artesãos) são postos sob o comando atento do capitalista; está ligado ao reflexo que se elabora da realidade a qual se deseja transformar, colocando em movimento as ações que resultarão no produto;
Características: processo de trabalho desconexo, cada trabalhador percorre todas as fases para confecção de um determinado objeto em produto (mercadoria);
Posições teleológicas primárias e homogêneas, cooperação com base técnica artesanal, fiscalizada por um assalariado.
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Formas sociais do Trabalho coletivo em Marx: Cooperação simples.
Ela (cooperação simples) coloca-se como uma forma de trabalho específica do capital, sob a qual o processo de trabalho sofre a primeira modificação;
Não é mais elaborado por produtores individuais e isolados, mas sim por trabalhadores trabalhando lado a lado, realizando posições teleológicas primárias sob o controle de uma mesma posição teleológica secundária.
Inicio do processo de subsunção formal (relação econômica entre aquele se apropria do sobretrabalho e o que vende) – relação pelas condições objetivas de trabalho (meio de produção) e condições subjetivas de trabalho (meios de subsistência).
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Formas sociais do Trabalho coletivo em Marx: Divisão Manufatureira.
Cooperação especializada em que cada uma das diversas fases do trabalho é executada como função exclusiva do trabalhador específico.
É responsável por revolucionar o elemento subjetivo do trabalho – organiza o processo de trabalho, criando o trabalhador parcial ou trabalhador detalhista. 
Características: aumento da destreza do trabalhador (repetição contínua e concentração); diminuição do tempo desperdiçado (trabalhador realiza sempre a mesma tarefa); aperfeiçoamento e especialização das ferramentas (utilizada unicamente para a tarefa).
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Formas sociais do Trabalho coletivo em Marx: Divisão Manufatureira.
Na divisão manufatureira, cada trabalhador parcial fornece ao trabalhador seguinte sua matéria-prima: o resultado do trabalho constitui o ponto de partida para o trabalho do outro (p. 10).
A manufatura cria uma classe dos trabalhadores não qualificados (ofícios), os quais eram rigorosamente excluídos pelo artesanato.
O surgimento do trabalhador desqualificado fornece novo elemento para o domínio e controle do capital sobre o trabalho => estranhamento do trabalhador e esvaziamento de seu “saber” (saber especializado).
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Formas sociais do Trabalho coletivo: maquinaria e grande indústria .
Com a produção automática através da maquinaria, o modo de produção capitalista encontra sua forma mais adequada, mas também mais contraditória (p. 10).
O conhecimento cientifico acumulado é absorvido pelo capital como força produtiva do/para o capital (máquinas e meios de produção)
O surgimento do trabalhador desqualificado fornece novo elemento para o domínio e controle do capital sobre o trabalho => estranhamento do trabalhador e esvaziamento de seu “saber” (saber especializado).
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Formas sociais do Trabalho coletivo: maquinaria e grande indústria .
O trabalhador é reduzido à condição de apêndice da máquina. O sistema de máquinas que lhe é alheio, externo e autônomo tem controle sobre o processo de trabalho.
O trabalhador individual é apenas acessório, reduzindo suas funções à limpeza e a pequenos reparos, pois do processo produtivo nada mais conhece (p. 19);
A alienação (inconsciência), com a subsunção real do trabalho ao capital através da maquinaria, apresenta-se em seu grau máximo.
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Exercício de fixação conteúdo:
1 - Complete as colunas de acordo com os itens correspondentes: 
1 - Energia utilizada para transformar a matéria prima em bens úteis;
2 - Aquilo de que se vale o homem para trabalhar;
3 - Tudo que incide sobre o trabalho humano.
 
 
( ) Meios de trabalho
( ) Objetos de trabalho
( ) Força de trabalho 
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Exercício de fixação conteúdo:
2 – O que diferencia o trabalho coletivo em cada forma de trabalho social – cooperação simples, manufatura e grande indústria?  
(A) Os meios de trabalho utilizados em cada contexto histórico de desenvolvimento do capitalismo.
(B) As diferenças substantivas na forma e conteúdo do trabalho coletivo, em cada uma das formas de trabalho social.
(C) O conteúdo subjetivo da força de trabalho que desenvolve sua atividade com base nas ferramentas disponíveis.
(D) As condições objetivas de produção, pois o capitalismo sempre favorece o desenvolvimento do trabalhador e de suas potencialidades (materiais e subjetivas).
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Exercício de fixação conteúdo:
3 – No que se refere a posição teleológica secundárias, é possível afirmar que esta tem como objeto principal:
(A) Garantir a sobrevivência da força de trabalho.
(B) Favorecer o desenvolvimento da relação homem e natureza.
(C) Amenizar as condições de exploração do trabalhador por meio de uma projeção teleológica objetiva e satisfatória.
(D) Não tem como objeto a natureza, mas a consciência dos homens visando a produção e o lucro.
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Exercício de fixação conteúdo:
4 – Quanto a definição de trabalho coletivo, é correto afirmar:
(A) Atividade
de trabalho individual que ocasionalmente conta com a colaboração de outro trabalhador.
(B) Ação que favorecer o desenvolvimento da relação homem e natureza, e trabalhador e atividade de trabalho.
(C) Forma de trabalho organizada, planejada e conjunta, no mesmo processo de produção ou em processos de produção diferentes mais conexos.
(D) Desenvolve-se de modo parcial conforme a necessidade de produção ou ação por meio do processo de trabalho.