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Síndrome de Down Acadêmicos: Pedro Vinicius Oliveira Supervisora: Fabíola meister pereira Conceito e Etiologia A Síndrome de Down (SD) ou Trissomia do Cromossoma 21, foi descrita clinicamente por Langdon Down, em 1866. (BORSSATTI et. al, 2013) É uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a fase embrionária de meiose, apresentando um cromossomo extra no par 21, resultando em sobre-expressão do gene. Trata-se de uma anomalia congênita. (MONTORO et. al, 2014) Fonte: Google Epidemiologia Incidência varia entre 1 em 600 a 1 em 800 de recém nascidos no mundo. No Brasil: 1 para cada 700 nascidos. Maiores possibilidades com o avanço da idade da materna (SILVA & SOUZA, 2014) Características Clínicas Alterações na linguagem e comunicação; Hipotonia Muscular; Hiperextensibilidade articular; Frouxidão Ligamentar; Atraso na Motricidade Global; Tamanho reduzido de pés e mãos; Braquicefalia; Protusão de língua; (SOUZA et. al, 2012; OLIVEIRA et. al, 2014) DEVIDO A CARENCIA DE IMPULSOS NERVOSOS QUE DEMANDAM O CONJUNTO DOS NEURONIOS MOTORES AINDA HÁ ALTERAÇÕES DA DENSIDADE NO CORTEX SENSORIO-MOTOR 4 Possíveis Complicações No desenvolvimento infantil uma das principais conquistas é a aquisição do andar. Variação de 15 a 74 meses, estando presente, na maioria das crianças com síndrome de Down, aos três anos de idade. (ARARUNA et. al, 2015) Tratamento As intervenções precoces são fundamentais para promover resultados positivos no desenvolvimento motor e nos domínios cognitivos. (BORSSATTI et. al, 2013) Tratamento Fisioterapêutico A fisioterapia está voltada a elaboração de propostas que estejam de acordo com as necessidades do paciente e com problemas referentes aos ajustes posturais frequentes na síndrome de Down, como os atrasos motores. (ARARUNA et. al, 2015) Caso Clínico Identificação Nome: João Ricardo Alcântara da Silva Data de nascimento: 05/12/2014 Data da avaliação: 28/03/2017 Diagnostico Clínico: Síndrome de down Diagnostico fisioterapêutico: retardo no desenvolvimento neuropsicomotor Anamnese Queixa principal: “não anda sem ajuda”. Antecedentes Obstétricos: A genitora adquiriu uma tuberculose no inicio da gravidez, fez pré- natal e o parto foi cesariana. História Familiar: Não apresenta caso na família. Historia Medicamentosa: Não faz uso de medicamento. Aquisição motora: adquiriu todas, menos a marcha. Alimentação: solida. Autocuidado: parcialmente dependente. Aspectos biopsicossocial: realiza fonoadiologia, tem um bom convivo com a família e imperativo. Avaliação Neurofuncional Tônus muscular: Hipotonia global. Contraturas/Deformidade: ausência ADM/ Força( manobras deficitárias) : possui ADM total em todas as articulações e não foi possível avaliar as manobras deficitárias devido a sua hiperatividade. Coordenação motora: coordenação motora moderada Transferência: Realiza de forma independente todas as transferências. Marcha/ locomoção: não possui a marcha e sua locomoção é engatinhando Objetivo Estimular deambulação Aumentar força de troco e membro inferior Desenvolver equilíbrio Melhorar Coordenação motora grossa e fina Aprimorar cognitivo Estimular consciência corporal Conduta Treino de marcha subindo e descendo escada de canto, marcha com terapeuta auxiliando com mãos na cintura pélvica, treino de marcha lateral em superfícies instáveis). Exercício de abdominais(2x10), treino de sentar e levantar(2x15) Exercícios em superfícies instáveis estimulando reações de equilíbrio na bola terapêutica, promovendo desequilíbrio*). Coordenação motora grossa: arremessar bola, agarrar bola, chutar bola coordenação motora fina( encaixe de peças, encaixe de palitos na paliteira, pegar objetos pequenos, fazer castelo). Reconhecimento de cores, de animais e letras. Trabalhos em frente ao espelho e reconhecimento do próprio corpo. 8 CRIANÇAS. 12 SEMANAS 2X POR SEMANA. DEFICIENCIA MENTAL, HIPOTONIA, FALTA DE EQUILÍBRIO... 14 33 CRIANÇAS ENTRE 4 E 13 ANOS. 15 Referências BORSSATTI F, DOS ANJOS FB, RIBAS DIR. Efeitos dos exercícios de força muscular na marcha de indivíduos portadores de Síndrome de Down. Fisioter Mov. 2013 abr/jun;26(2):página 329-35 MONTORO APPN, ARAUJO PAB, ANDRADE RD, PEREIRA ÉF, PELEGRINI A, BELTRAME TS. Nível de Atividade Física em Pessoas com Síndrome de Down: uma Revisão Sistemática. Rev Bras Promoç Saúde, Fortaleza, 28(1): 133-139, jan./mar., 2015 SILVA, A. C.; SOUSA, C. S. A Utilização da Equoterapia no Tratamento da Síndrome de Down: uma Revisão Sistemática. Getec, v.3, n.6, p.68-77 /2014 SOUZA, AB; CYMROT, R; VIANNA, D; CAROMANO, F; BLASCOVI-ASSIS, SM. Síndrome de Down: correlação entre o desempenho funcional com a força de preensão palmar e a destreza manual. Fisioterapia Brasil - Volume 13 - Número 3 - maio/junho de 2012 OLIVEIRA, MCS; SILVA, FAS; BOFI, TCB; CARVALHO, AC. O Desempenho da Linguagem e organização Espaço-temporal em crianças com Síndrome de Down por meio da Escala De Desenvolvimento Motor. Colloquium Vitae, mai/ago 2014 6(2): 94-101. DOI: 10.5747/cv.2014.v06.n2.v102 ARARUNA, EBT; LIMA, SRG; PRUMES, M. Desenvolvimento Motor em crianças portadoras da Síndrome de Down com o Tratamento de Equoterapia. Revista Pesquisa em Fisioterapia. 2015 Ago;5(2):143-152 MATIAS, LM; ANTUNES, L; FERNANDES, MM; RIBAS, DIR. Efeitos dos exercícios psicomotores em ambiente aquático no equilíbrio de crianças com síndrome de down. Cad. da Esc. de Saúde, Curitiba, V.1 N.15: 52-63 TORQUATO JA, LANÇA AF, PEREIRA D, CARVALHO FG, DA SILVA RD. A aquisição da motricidade em crianças portadoras de Síndrome de Down que realizam fisioterapia ou praticam equoterapia. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 26, n. 3, p. 515-524, jul./set. 2013
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