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Prévia do material em texto

Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Violência: violência policial.
Leia o texto a seguir.
“Tá lá mais um corpo estendido no chão
Flavio Moura
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação na Lapa, no último dia 18.
De acordo com a ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro ‘bruscamente’. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de ‘populares insatisfeitos com a polícia no local’.
O tumulto, no entender da juíza, justifica a necessidade de o policial ‘então encontrar-se armado’.
O vídeo circulou por todo canto.
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam ‘baixa a arma!’, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão.
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou.
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado.
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo.
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da figura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5a Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do Mundo, por considerá-lo ‘esquerda caviar’.
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, ‘foi um ato isolado’, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros.
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto.
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população.
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar.
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário ‘Junho’, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. ‘Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos.’
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. 
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo.
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio.
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista.
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia retificar sua frase infeliz.
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.”
(Disponível em <https://br.noticias.yahoo.com/blogs/flavio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-no-chao-030622918.html>. Acesso em 7 nov. 2014.)
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I - O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, afirmando que as pessoas não se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres.
II - O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia, geralmente, não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares.
III - O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando violência pela cidade.
IV - O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II.
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	
A expressão “o Xis da questão”, usada no título do infográfico, diz respeito:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Às oportunidades de melhoria salarial que surgem à medida que aumenta o nível de escolaridade dos indivíduos.
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considere os trechos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a reportagem a seguir. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
“Título I Das Disposições Preliminares
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento, situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença, deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem, condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a comunidade em que vivem.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Título II Dos Direitos Fundamentais Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.” [...] Brasil, Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: https://www.planalto.gov.br. Acesso em 27 jun. 2016.
‘Menino de 11 anos morto por GCM saiu de casa escondido, diz mãe A mãe do menino de 11 anos, que foi morto por guardas civis metropolitanos na manhã deste domingo (26), em Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo, durante uma perseguição, disse que ele saiu escondido de casa. Um dos guardas foi preso em flagrante, mas liberado logo em seguida após pagamento de fiança. Waldik estavadentro de um carro e a suspeita é que ele estava na companhia de ladrões. Ele faria 12 anos no dia 13 de agosto. [...] Dona Orlanda Correia Silva, mãe de Waldik, conta que a última vez que viu o filho foi no sábado à noite (25) quando saiu para trabalhar. Ela disse que o menino saiu escondido de casa, após uma irmã mais velha proibir sua saída e trancar a porta. A mãe do menino afirmou que não conhece os dois homens que estavam com seu filho e nem reconheceu o carro em que o garoto estava. “A gente tava assim tentando tirar ele da rua. Já tava até conseguindo, mas aí aconteceu o que aconteceu”, disse Dona Orlanda. A mãe contou que se preocupava com o filho. ‘Tinha [preocupação com ele], porque ele andava em má companhia’, afirmou ela. A criança era a oitava de nove filhos. [...] O menor estava na Rua Regresso Feliz, em Guaianases, na Zona Leste da capital, quando foi morto. A polícia disse que ele estava no banco traseiro do veículo. Ele estava com dois homens no carro, que conseguiram fugir. Uma foto tirada pelo Conselho de Direitos Humanos mostra a marca de uma bala no vidro traseiro. O tiro foi dado por uma equipe da Guarda Civil Metropolitana. Um guarda civil metropolitano foi preso em flagrante, mas foi liberado após pagamento de fiança. O caso foi registrado no 49º Distrito Policial (São Mateus) e o inquérito foi instaurado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), de acordo com informações do Condepe. [...] O advogado Ariel de Castro Alves, membro do Condepe, vai acompanhar o caso. ‘Se houve afastamento de guardas, há indícios de que ocorreu homicídio. O motoqueiro, possivelmente um vigilante noturno, que tinha acionado os guardas não foi encontrado. Não tem testemunha de que essas pessoas estavam assaltando.’ Para ele, o caso foi registrado como homicídio culposo (quando não há intenção de matar). ‘A hipótese de homicídio doloso deve ser considerada, já que nenhum tiro atingiu a lataria ou os pneus do carro. E sim o tiro foi efetuado em direção à cabeça das pessoas que estavam sendo perseguidas, atingindo a criança de 11 anos’, disse Castro. O advogado informou que não há confirmação, até o fechamento desta reportagem, de que o carro tivesse sido furtado ou roubado.” Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/06/menino-de-11-anos-morto-por-gcm-saiu-de-casa-escondido-diz-mae.html. Acesso em 27 jun. 2016.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. A garantia dos direitos previstos pelo ECA não se aplica no caso de menores infratores, uma vez que existe a legislação criminal para cuidar desses casos.
II. A declaração da mãe de Waldik, afirmando que o filho andava em má companhia, desculpabiliza os policiais que atiraram nele e mostra que a família é, de fato, a responsável pela infração às determinações do artigo 4º, do ECA.
III. A ação do poder público em casos como o da reportagem não pode ser julgada por infringir direitos humanos ou determinações do ECA, uma vez que a função da polícia é combater o crime.
Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Nenhuma afirmativa é correta.
	
	
	
Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Meio ambiente: resíduos sólidos.
Leia o texto a seguir.
“Geografia e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos.
Fernanda Sampaio da Silva
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas. Influenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade moderna. Também influenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas profissões, promoveu uma nova estratificação da sociedade e uma nova relação desta com a natureza.
Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio ambiente. Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo são encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até mesmo global.
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros sanitários.
[...] Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente.
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação final dos resíduos sólidos perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT – NBR 1004 de 2004, que faz uma classificação dos resíduos. Os resíduos são classificados em Classe I quando se trata de resíduos sólidos perigosos (classificados pelo seu grau de risco a saúde pública) e Classe II quando são resíduos não perigosos.
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II B, inertes.
Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como quantidade, formas de acondicionamento e armazenamento e destinação final, enviadas trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002).”
(Disponível em <http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/4083/2797>. Acesso em 12 nov. 2014 – com adaptações).
Com base nas informações do texto, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I.     O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do consumidor a fim de que modifique seus hábitos.
II.     A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do acondicionamento, do armazenamento e da destinação final dos resíduos classificados como perigosos.
III.    A Resolução CONAMA nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a redução da geração de resíduos sólidos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Nenhuma afirmativa está correta.
	
	
	
Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	(ENADE 2010) O mapa a seguir representa as áreas populacionais sem acesso ao saneamento básico.
Considerando o mapa apresentado, analise as afirmativas que seguem:
I - A globalização é fenômeno que ocorre de maneira desigual entre os países e o progresso social independe dos avanços econômicos.
II - Existe relação direta entre o crescimento da ocupação humana e o maior acesso ao saneamento básico.
III - Brasil, Rússia, Índia e China, países pertencentes ao bloco dos emergentes, possuem percentual da população com acesso ao saneamento básico abaixo da média mundial.
IV - O maior acesso ao saneamento básico ocorre, em geral, em países desenvolvidos.
V - Para se analisar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país, devem-se diagnosticar suas condições básicas de infraestrutura, seu PIB per capita, a saúde e a educação.
É correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.IV e V.
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Preconceito: xenofobia.
Com base no texto a seguir, analise as afirmativas.
“O vírus letal da xenofobia
Eliane Brum
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato suficiente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o ‘estrangeiro’, a ‘ameaça’, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro de nós.
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará.
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas.
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano.
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos fiquem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária.
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era ‘preto’. ‘Ebola é coisa de preto’, desmascarou-se um no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. ‘Graças ao ebola, agora eu taco fogo em qualquer preto que passa aqui na frente’, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham.
‘Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença’, afirmou a esta coluna Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). ‘Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?’
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: ‘Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros’. Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identificado. Tornaram-se ‘os caras com ebola’, apontados na rua ‘como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil’.
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele ficasse. ‘A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográfica’, reforça Deisy Ventura. [...]
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós.
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com um humano.”
(Disponível em <http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html>. Acesso em 13 out. 2014.)
I - Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes sociais.
II - A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente atrasado.
III - O ódio e o preconceito são, geralmente, dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados.
De acordo com o texto, é correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e III, apenas.
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	(Enade 2011) Leia o texto a seguir.
“Retrato de uma princesa desconhecida
Para que ela tivesse um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos
Para que a sua espinha fosse tão direita
E ela usasse a cabeça tão erguida
Com uma tão simples claridade sobre a testa
Foram necessárias sucessivas gerações de escravos
De corpo dobrado e grossas mãos pacientes
Servindo sucessivas gerações de príncipes
Ainda um pouco toscos e grosseiros
Ávidos cruéis e fraudulentos
Foi um imenso desperdiçar de gente
Para que ela fosse aquela perfeição
Solitária exilada sem destino”
(ANDRESEN, S. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73.)
No poema, a autora sugere que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.
	
	
	
Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Educação: Formação do Indivíduo
Leia a charge, de autoria de Quino, e o texto, de autoria de Rubem Alves.
“Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geografia e português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: ‘O seu corpo era um espelho pensante do universo’. O educadoré um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava flor amarela. Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca fica entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa. Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças.”
(Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em 10 dez. 2014.)
Com base na leitura, analise as afirmativas:
I - A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar.
II - De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo os conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.
III - Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o educador apontou.
IV - De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é essencial no ato de ensinar.
Está correto o que se afirma somente em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I e III.
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	(Enade 2007) Vamos supor que você recebeu de um amigo de infância e seu colega de escola um pedido, por escrito, vazado nos seguintes termos:
“Venho mui respeitosamente solicitar-lhe o empréstimo do seu livro de Redação para Concurso, para fins de consulta escolar.”
Essa solicitação em tudo se assemelha à atitude de uma pessoa que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Vai a um piquenique engravatado, vestindo terno completo, calçando sapatos de verniz.
	
	
	
Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Sustentabilidade: energia eólica.
Leia o texto a seguir.
Energia eólica no Brasil
“No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversificar suas fontes de energia.
[...] A primeira turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
[...] Desde a criação do Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1000MW em 2011 (quantidade suficiente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências).
[...] Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW.
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográficas fechando ou minimizando o uso das hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográfica dos recursos hídricos existentes no país.
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.”
(Disponível em <http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/>. Acesso em 05 nov. 2014 – com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I.   De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400 mil habitantes.
II.   Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país.
III.   De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Apenas a afirmativa II está correta.
	
	
	
escândalo foi enorme. Seis po liciais acusad os de matá -la já haviam retornado ao trabalho em 
julho, embora e m funções longe das ruas, de aco rdo com o jornal O Glo bo. 
Há algumas semanas, e m um centro co mercial d e São Paulo, a polícia abord ou dois jovens 
negros por suspeitar que tin ham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a 
dona do co mércio defendeu os dois, confir mando que haviam pagado por tudo o que tinham na 
sacola. Dezenas de pessoa s gravara m a cena para d eixar claro o q ue estava acontecendo, 
enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa do s jovens. Os garoto s e o pai deles 
denunciaram o co mportamento da polícia. 
A onda de linchamentos na América Latina també m chegou ao Brasi l. Em abril, durante a febre 
de execuções populares, o sociólogo J osé de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: ‘Três anos atrás, 
eram três ou quatro por semana. Depois das manifestaçõe s de j unho (de 2013), passaram a u ma 
média de uma tentativa po r dia. Hoj e temos mais de uma tentativa po r dia’. Um jove m de 24 
anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital o nde era examinado par a 
determinar se ele havia e stuprado u m menor. Uma pessoa filmou dezena s de pessoas invad indo 
o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investi gadas. 
O presídio do Maranhão, que enfrenta proble mas de corrupção, superlo tação e insegurança, 
chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publico u o vídeo, 
extremamente violento, no q ual três prisione iros apar eciam decap itados.” 
(Disponível em 
<http://brasil.elpais.co m/brasil/201 4/09/21/sociedad /1411333593_390676.html>. Acesso em 24 
set. 2014.) 
I - As imagens captadas por celulares, de acor do com o texto, pod em ser uma arma para os 
cidadãos se defender em da arbitrar iedade do poder público. 
II - De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução d a violência no Brasil. 
III - As imagens gravadas serv iram de prova em 1.890 mortes ocorrid as em operações policiais 
em 2012. 
 
 
É correto o q ue se afirma apenas e m: 
Resposta Selecionad a: 
a. 
 I.

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