TEORIA_GERAL_DO_PROCESSO_2014_1º_SEMESTRE_DIREITO_PUC-MI NAS

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TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROFESSOR FLÁVIO NIGRO
05 02 2014
LEIAM AS OBRAS QUE SERÃO INDICADAS.
BIBLIOGRAFIAS: LEITURAS NÃO OBRIGATÓRIAS, M AS COMPLEMENTARES.
A IMPORTÂNCIA DE SE APRENDER O PROCESSO.
O PROCESSO É UTILIZADO COMO INSTRUMENTO DE RECONHECIMENTO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS.
 
- Ciência processual dilemas.
. trilogia estrutural- processo, jurisdição e ação.
. perspectiva técnica instrumental-modelo tradicional em que o processo serviria a aplicação do direito material.
- A busca por um processualismo democrático
- da comparticipação e do policentrismo.
- A constitucionalização do processo.( direito constitucional processual.
- Alguns dilemas do acesso à justiça.
- problemas da efetividade( eficiência)- judicialização.
1 conceitos fundamentais para a teoria geral do processo.
. história do direito processual brasileiro.
. história do direito processual brasileiro.
. sociedade e tutela jurídica.
- jurisdição
- competência 
- ação
- demanda
- interesse de agir
-Pretensão.
- Ação de direito material
- lide, defesa.
- ônus, atos processuais do juiz e dos tribunais.
- recurso, preclusão, coisa julgada.
. fontes/norma processual/ interpretação e eficácia da lei processual.
. jurisdição
. atos processuais e vícios
. sujeitos processuais.
. teoria geral da competência. 
- nulidades, organização judiciária. 
- princípios do direito processual.
* o projeto do novo CPC. Os valores de celeridade e segurança jurídica no novo CPC. 
Referências bibliográficas:
- CARREIRA ALVIN- TGP, FORENSE
- DINAMARCO, CÂNDIDO RANGEL TPG MALHEIROS,
- DIDIE JR. FREDIE- TGP- PANORAMA DOUTRINÁRIO MUNDIAL.
- GONÇALVES AROLDO PLINIO .NULIDADES NO PROCESSO, RJ
- ---------------------------------- técnica processual e TGP.
- Grecco Leonardo. A teoria da ação no processo civil.
- leal, Rosemiro + TGP- Forense.
- Marinoni. Luis Guilherme – TGP.
Leituras obrigatória:
. Bretas, Ronaldo C. Dias- Processo constitucional e estado democrático de direito.
. Leal, André cordeiro- instrumentalidade do processo em crise.
. Leal, rosemiro- processo e hermenêutica constitucional. Obs.: os de leitura não obrigatória deverão ser lidos ao menos dois dentre eles até o final do curso para sermos bons críticos do direito processual. 
Teoria processual da decisão jurídica.
Processo como teoria da lei democrática.
1º prova: 30 pts: 12 03 2014-02-05
2º 20 pts: 24 04 2014
3º 20 pts: 22- 05-2014
Obs.: deixar espaço para 2º aula
3º aula 
Dia 12 02 2014 
- SOCIEDADE, DIREITO, TUTELA E AUTOTELA.
	O CONFLITO DE INTERESSES NA SOCIEDADE PROVOCA UMA POTENCIAL TENSÃO ENTRE OS SUJEITOS ENVOLVIDOS.
	A SOCIEDADE E AS INSTITUIÇÕES DEVEM OBEDECER O SISTEMA NORMATIVO VIGENTE SOB PENA DE CRIAREM UMA RESISTENCIA MULTIFACERADA.
	ELIMINAÇÃO DO CONFLITO EM SOCIEDADE SE DÁ ATRAVÉS DE DUAS FORMAS:
. QUANDO UMA DAS PARTES CONSENTE NO SACRIFÍCIO TOTAL OU PARCIAL DO PRÓPRIO INTERESSE( AUTO COMPOSIÇÃO). EX.: CONCILIAÇÃO. CADA PARTE ABRE MÃO DE PARCELA DE SEU DIREITO. BUSCA O ACORDO. BUSCA O PRINCÍPIO DA DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO. 
. REGIME DE IMPOSIÇÃO DE UM INTERESSE SOBRE OUTRA( AUTOTUTELA).
É GERALMENTE SEM DIÁLOGO. A VINGANÇA PRIVADA E A AUSENCIA DO ESTADO FAZEM COM QUE PESSOAS QUE, POR ESSE MOTIVO FICAM DESMOTIVADAS, TOMEM DECISÃO ACEITANDO A IMPOSIÇÃO DE UM INTERESSE SOBRE O OUTRO DA OUTRA PARTE.
AUTOTUTELA
- INEXISTENCIA DE UM ESTADO PARA SUPERAR OS IMPETOS INDIVIDUALISTAS E IMPOR UM DIREITO ACIMA DA VONTADE DOS PARTICULARES.
- REGIME DE VINGANÇA PRIVADA ( TRAÇOS CARACTERÍSTICOS).
. AUSENCIA DO ÓRGÃO ESTATAL PARA DIRIMIR O CONFLITO EM SOCIEDADE.
. IMPOSIÇÃO DA DECISÃO POR UMA DAS PARTES À OUTRA.
 AUTO COMPOSIÇÃO:
Obs.: para o direito penal é proibido a autotutela a não ser em legítima defesa. 
COMPREENDE A SOLUÇÃO PARCIAL DOS CONFLITOS. AQUI HÁ UMA AQUIESCÊNCIA DAS PARTES ENVOLVIDAS.
. DESISTÊNCIA ( RENÚNCIA A PRETENSÃO). Desistência da pretensão da auto composição. Agora, renúncia, é totalmente contrário. Ela, essa última, faz coisa julgada material, pois não posso procurar o judiciário para resolver aquilo que já renuncie. Só o posso fazer no que eu desisti. No que renunciei não. 
. TRANSAÇÃO( CONCESSÕES RECÍPROCAS).
AO PASSAR DO TEMPO, O POVO ROMANO PERCEBEU QUE A AUTOTUELA( IMPOSIÇÃO DE UM INTERESSE SOBRE O OUTRO) E A AUTO COMPOSIÇÃO( ABRIR MÃO CADA UMA DAS PARTES DE UM POUCO DE SEUS INTERESSES, CONCILIAÇÃO) ESTAVAM DEFASADOS, DAÍ COMEÇOU A PROCURAR OS ARBÍTROS, ANCIÃOS...
A SOLUÇÃO ATRAVES DE ARBITROS – DIREITO ROMANO ARCAICO.
- AS PARTES AO PREFERIREM A SOLUÇÃO PARCIAL DOS CONFLITOS POR ATO DA PRÓPRIA VONTADE OPTARAM POR UMA SOLUÇÃO AMIGÁVEL E IMPARCIAL ATRAVÉS DE ÁRBITROS.
- PESSOAS DE CONFIANÇA MÚTUA EM QUE AS PARTES ESCOLHEM PARA QUE OS CONFLITOS SEJAM RESOLVIDOS.
SACERDOTES- LIGAÇÕES COM DIVINDADES, GARANTIAM SOLUÇÕES ACERTADAS DE ACORDO COM A VONTADE DOS DEUSES.
ANCIÃOS- CONSTUMES DO GRUPO SOCIAL. OBS.: A LEI DAS 12 TÁBUAS VIERAM DEPOIS. 
 Início de uma PARTICIPAÇÃO MÍNIMA DO ESTADO- AOS POUCOS O ESTADO AVOCA PARA SI AS REGRAS PARA DIRIRMIR OS CONFLITOS- DIREITO ROMANO CLÁSSICO.
- DIANTE DE CONFLITOS DE INTERESSE NA SOCIEDADE AS PARTES COMPARECIAM PERANTE UM PRETOR ( MAGSITRADO) E ESCOLHIAM UM ÁRBITRO DE CONFIANÇA DAS PARTES.
PRETOR- ORDEM( ÁRBITRO- DECIDIR A CAUSA)
 COMPETÊNCIA DESCISÓRIA
POUCA INGERENCIA DO ESTADO NA RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS. 
PROCESSO CIVIL ROMANO- 2 FASES.
PRETOR( MAGSITRADO) – IN JURE obs.: esse magistrado pretor nada se assemelha ao magistrado juiz dos dias de hoje.
ÁRBITRO (JUDEX)
O pretor emitia uma ordem para o árbitro decidir. O arbitro tem competência decisória. Isso no primeiro momento, no segundo momento esse árbitro começa a ter poder próprio. A princípio não havia imparcialidade, o árbitro decidia de acordo com o magistrado. Os julgamentos eram parciais, ou seja, levavam em conta interesses subjetivos justamente pela inexistência de codificação. 
Daí, surgiu a função jurisdicional. Não havia o princípio da imparcialidade porque o Estado era ausente. O Estado, ao perceber isso, avocou para si o dever de dizer o direito, daí surgiu a função jurisdicional. 
- JULGAMENTOS ARBITRÁRIOS E SUBJETIVOS ( INEXISTÊNCIA DE CODIFICAÇÃO).
Aula do dia 13 02 2014 
Quinta-feira:
FORTALECIMENTO DO ESTADO
( APÓS O PERÍODO ARCAICO E CLÁSSICO).
- O ESTADO PASSOU AOS P0UCOS A CONQUISTAR O P0DER.
- PODER DE NOMEAÇÃO DOS ÁRBITROS QUE ANTES ERAM NOMEADOS PELAS PARTES E INVESTIGADOS PELO MAGSITRADO.
- O PRÓPRIO ESTADO PASSOU A CONHECER O MÉRITO DOS LITÍGIOS ENTRE AS PARTES.
- O ESTADO POSTERIORMENTE DEIXA DE NOMEAR OS ÁRBITROS E PASSA A PROFERIR SENTENÇA ( COMPENTÊNCIA RECISÓRIA).
ANTIGAMENTE, DEVIDO A FALTA DE LEGISLAÇÃO, OS JULGAMENTOS ERAM PARCIAIS, ARBIRTRÁRIOS E SUBJETIVISTAS. 
PÕE FIM À AUTOTUTELA. ACABA A JUSTIÇA PRIVADA. O ESTADO CONQUISTA O PODER. O ESTADO TINHA, DE CERTO MODO, UMA MENOR PREOCUPAÇÃO COM O DIREITO CIVIL. 
- O ESTADO JULGA COM BASE NA LEGISLAÇÃO( LEI DAS XII TÁBUAS).
CICLO HISTÓRICO- TRANSIÇÃO. O ESTADO PASSA SER QUEM DIZ O DIREITO PARA DIRIMIR CONFLITOS. 
A FUNÇÃO OUTRORA EXERCIDA PELOS PRETORES PASSA A SER EXERCIDA PELO ESTADO. 
JUSTIÇA PRIVADA-------------- JUSTIÇA PÚBLICA
JURISDIÇÃO- ESTADO DEFINITIVO FORTALECIDO- JUÍZES AGEM EM SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES.
FUNÇÃO DE JULGAR OU DE EMITIR PRONUNCIAMENTO JUDICIAIS, EXERCIDO POR ÓRGÃOS INDEPENDENTES E IMPARCIAIS QUE A LEI INDICA, COM O ESCORO DE ESTABELECER A CERTEZA JURÍDICA EM TORNO DAS PRETENSÕES DEDUZIDAS NOS PROCESSOS.
DAÍ SURGE O PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE. 
O ESTADO NÃO EXERCE O PODER. ELE EXERCE UMA FUNÇÃO. QUEM É TITULAR DO PODER É O POVO. O ESTADO O EXERCE EM NOSSO NOME. TODO PODER EMANA DO POVO. 
JURIS- DICTIO- ATO DE DIZER O DIREITO- JULGAR.
FINALIDADE ÚNICA DA JURISDIÇÃO- APLICAÇÃO DA NORMATIVIDADE, REGRAS, E PRINCÍPIOS DE ACORDO COM A CR88 E DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NELE CONTIDOS.
NORMATIVIDADE É EXERCER SUA FUNÇÃO EM OBEDIÊNCIA ÀS NORMAS; ÀS LEIS. 
O PROCESSO É HOJE UM INTRUMENTO DE RECONHECIMENTODE DIREITOS FUNDAMENTAIS. 
CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO:
INÉRCIA; SUBSTITUTIVIDADE; DEFINITIVIDADE; DEVIDO PROCESSO CONSTITUCIONAL( CONTRADITÓRIO DE INFLUÊNCIA E AMPLA DEFESA) E DEVER INDECLINÁVEL DE FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JURISDICIONAIS.
	INÉRCIA: A JURISDIÇÃO SOMENTE ATUA MEDIANTE PROVOCAÇÃO DAS PARTES.
NEMO IUDEX SING ACTORE= NÃO HÁ JUÍZO SEM AUTOR. 
	SUBSTITUTIVIDADE: A JURISDIÇÃO ATIVA NO LUGAR DAS PARTES NA RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS.
	DEFINITIVIDADE: GERAÇÃO DE COISA JULGADA MATERIAL.
	- ÓRGÃO JURISDICIONAL COMPETENTE
	EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. É um direito subjetivo público.
	- DEVIDO PROCESSO CONSTITUCIONAL( CONTRADITÓRIO DE INFLUÊNCIA E AMPLA DEFESA). ART 52 INCISO LV CR/88. Nesse deva ser observado o princípio do discurso. 
	- DEVER INDECLINÁVEL DE FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JURISDICIONAIS. Além de permitir o contraditório, as decisões devam ser devidamente fundamentadas. Art.: 93 CR/88
	EXERCÍCIO DO PODER PELO ESTADO- FUNDAMENTOS DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
	- ESTADO- PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO.
	- ESTADO DE DIREITO- CRIAÇÃO E SUJEIÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS.
FORMAS DE ESTADO- FEDERALISMO- COMPOSIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ART 18 CR88
. UNIÃO, ESTADOS, DF E MUMICÍPIOS.
- COMO O ESTADO EXERCE O PODER ENIGMÁTICA TRÍADE( ESTADO- PODER- DIREITO).
OBS.: O DIREITO É UM DOS INSTRUMENTOS ESSENCIAIS AO PODER. ESSA AFIRMATIVA É CABALMNETE JUSTIFICADA, PORQUE O ESTADO EXERCE O PODER POR VIA DAS CONSTITUIÇÕES DOS CÓDIGOS, DAS LEIS, REGULAMENTOS, DAS DECISÕES ADM E JUDICIAIS E DOS PRONUNCIAMENTOS DOS TRIBUNAIS, TIPOS COMO VERDADEIROS PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAIS DE EXERCÍCIO DO PODER, ASSENTADOS EM DOIS ELEMENTOS: A COAÇÃO E LEGITIMIDADE.
ENVIAR NO E-MAIL DO GUSTAVO E GABRIELAPIMENTASAMPAIO@YAHOO. COM.BR
Obs.: não existe hierarquia entre o juiz, autor e réu. Esse triângulo é parte essencial à Justiça. 
Dia 19 02 2014 
EXERCÍCIO DO PODER PELO ESTADO-FUNDANTES DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
ESTADO-DEFESA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO INTERNO.
ESTADO DE DIREITO- CRIAÇÃO E SUJEIÇÃO DAS NORMAS JURÍDICAS.
FORMA DE ESTADO-FEDEREALISMO-COMPOSIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.[ART. 18 REGIME- FEDERATIVO- SISTEMA FEDERATIVO.
UNIÃO, ESTADO, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS.
COMO O ESTADO EXERCE O PODER.
	ENIGMÁTICO TRÍADE ( ESTADO- PODER- DIREITO).
	O DIREITO É UM DOS INSTRUMENTOS DO PODER ESTA AFIRMATIVA É GERALMENTE JUSTIFICADA, PORQUE O ESTADO EXERCE O PODER POR VIA DAS CONSTITUIÇÕES, DOS CÓDIGOS, DAS LEIS, DOS REGULAMENTOS, DAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS E JUDICIAS E OS PROVIMENTOS DOS TRIBUNAIS, TRIBUNAIS COMO VERDADEIROS PROCENDIMENTOS FUNDAMENTAIS AO EXERCÍCIO DO PODER, ASSENTADOS EM DOIS ELEMENTOS. A AÇÃO E LEGITIMIDADE.
LEGITIMIDADE
	- A LEGITIMIDADE DEMOCRÁTICA DO PODER-FUNDAMENTOS DE LEGITIMAÇÃO DO EXERCÍCIO DO PODER PELO ESTADO. 
A LEGITIMIDADE É DEMOCRÁTICA PORQUE O POVO É QUEM ATRIBUI PODER AO ESTADO, DELEGA-LHE PODER. 
ART º1 CR/88
A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CONSTITU-SE EM UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
. SOBERANIA.
POVO( TODO PODER EMANA DO POVO) FUNDAMENTOS.
. O ESTADO REPRESENTA A SOCIEDADE POLITICAMENTE ORGANIZADA PELO DIREITO.
NESSA QUALIDADE O ESTADO ASSUME O PODER PARA E EM NOME DO POVO LEGISLAR( GARANTIR DIREITOS E PRESCREVER DEVERES), ADMINISTRAR( GERIR OS NEGÓCIOS PÚBLICOS E EXERCER A FUNÇÃO JURISDICIONAL( REAGIR CONTRA O ATO ILÍCIOT E PROMOVER A TUTELA DE DIREITOS.
. FUNÇÃO JURISDICIONAL DO ESTADO E DIREITOS DO POVO À SUA JURISDIÇÃO. 
FUNÇÕES FUNDAMENTAIS DO ESTADO.
- LEG
- EXE.
- JURISDICIONAL
ACESSO A JURISDIÇÃO E A TUTELA JURISDICIONAL( ASPECTO DE DIFERENCIAÇÃO). 
FUNÇÃO JURISDICIONAL- ATUAÇÃO DO ÓRGÃO JURISDICIONAL COMPETENTE DESTINADA A SOLUÇÃO IMPERATIVA DE CONFLITOS.
TUTELA JURISDICIONAL- ATUAÇÃO IN CONCRETO DO ÓRGÃO JURISDICONAL PARA QUE A TUTELA DE DIREITOS SEJA PRESTADA DE FORMA ADEQUADA, TEMPESTIVA E EFICIENTE.
- ACESSO À JURISDIÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL
. O DIREITO A TUTELA JURISDICIONAL EFETIVA, ADQUADA, TEMPESTIVA.
ART 5º XXXV CR/88
A LEI NÃO EXCLUIRÁ DA APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO, LESÃO OU AMEAÇA DE DIREITO.
EC 45/2004
ART 5º; INCISO LXXVIII CR /88. A TODOS NO ÂMBITO JUDICIAL E ADMINISTRATIVO SÃO ASSEGURADOS A RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO E OS MEIOS QUE GARANTAM A CELERIDADE DA SUA TRAMITAÇÃO.
ISSO CAIRÁ NA PROVA. 
O ACESSO À JURISDIÇÃO É UM DIREITO FUNDAMENTAL, MAS NÃO SE MATERIALIZA QUANDO BATO ÀS PORTAS DO JUDICIÁRIO. ESSE DEVE AGIR DE FORMA EFETIVA PARA GARANTIR ESSE DIREITO. 
O QUE SERIA TEMPO RAZOÁVEL HOJE EM QUESTÃO DE DURAÇÃO? SEJA O TEMPO PRA QUE NÃO FRUSTRE O JUDICIONÁRIO.
FUNÇÃO JURISDICIONAL NÃO NECESSARIAMENTE É O MESMO QUE PODER JURISDICIONAL. ESSA É QUESTÃO DE PROVA CONFORME DIZ O PROFESSOR. 
A CONSTITUIÇÃO NÃO CRIA O PODER, QUEM CRIA O PODER É O POVO. ESSA IDEIA DE CRIAÇÃO DE PODER VEM DE MONTESQUIEL EM SEU LIVRO O ESPÍRITO DAS LEIS. 
NÃO SE CONFUNDE FUNÇÃO JURISDICIONAL COM TUTELA JURISDICIONAL.
FUNÇÃO JURISDICIONAL É A ATUAÇÃO DO ÓRGÃO COMPETENTE PARA DIRIMIR CONFLITOS 0U LIDES. 
A FUNÇÃO JURISDICIONAL É DE QUALQUER ÓRGÃO JURISDICIONAL. 
TUTELA JURISDICIONAL É ATUAÇÃO DE FORMA QUE A TUTELA DE DIREITOS SEJA PRESTADA DE FORMA ADEQUADA, TEMPESTIVA E EFICIENTE. 
O JUDICIÁRIO TENTAR ATINGIR NÚMEROS NÃO É ADEQUAÇÃO, EFETIVIDADE E TEMPESTIVIDADE. 
Dia 20 02 2014 
Quinta-feira
DISTRIBUIÇÃO DA ATIVIDADE JURISDICIONAL
ART. 10 CPC: JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA/ CONTENCIOSA
JURISDIÇÃO CONTENCIOSA: ELEITOS COMO MODELOS DESTINADOS A PERMITIR REGULAÇÃO DE CONFLITOS QUE ENVOLVAM PARTICULARES SITUAÇÕES DE DIREITO SUBSTANCIAL.
JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA- EMBORA NÃO SE DESTINA A VIABILIZAR A SOLUÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES, POSSUEM UMA REPERCUSSÃO SOCIAL QUE LEVAM O CPC A SUBMETÊ-LAS A JURISDIÇÃO . EX SEPARAÇÃO CONSENSUAL. 
COMPETÊNCIA:
- A DISTRIBUIÇÃO DO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO JURISDICIONAL DA-SE POR MEIO DAS REGRAS DE COMPETÊNCIA. 
-AS NORMAS DE ORGANIZAÇÃO DA FUNÇÃO JURISDICIONAL QUE DEFINEM QUAL ÓRGÃO DO JUDICIÁRIO AS AÇÕES DEVERÃO SER PROPOSTAS. 
QUEM É COMPETENTE É DEFINIDO PELA PESSOA OU PELA MATÉRIA. 
AÇÃO:
DIREITO SUBJETIVO PÚBLICO DE DEMANDAR AO ORGÃO JURISDICIONAL COMPETENTE. 
DIREITO DE PETIÇÃO – PROVOCA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO JURISDICIONAL 
PRESTAÇÃO DA TUTELA JURISIDICIONAL ( TUTELA TEMPESTIVA, CELERE E EFICIENTE).
INTERESSE DE AGIR
- O EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO ESTÁ SUBORDINADO A DETERMINADAS CONDIÇÕES. UM DELES É O INTERESSE DE IR EM JUÍZO PARA OBTER A TUTELA JURISDICIONAL.
PRETENSÃO.
POSTULAÇÃO EM JUÍZO- PROPOSITURA DA AÇÃO COGNITIVA PRÓPRIA.
LIDE.
QUANDO A AÇÃO PROVOCA O EXERCÍCIO DA JURISDIÇÃO CONTENCIOSA, PARA SOLUCIONAR UMA PENDÊNCIA ENTRE DUAS OU MAIS PESSOAS, TENDO POR OBJETO UMA LIDE. 
LIDE OU LITÍGIO- CONFLITO DE INTERESSES QUALIFICADOS POR UMA PRETENSÃO RESISTIDA OU INSATISFEITA. 
DEFESA
AÇÃO- EXCEÇÃO OU DEFESA. 
DIREITO SUBJETIVO PÚBLICO- DIREITO FUNDAMENTAL ( ART 5º INCISO XXXV CR/88)
DEFESA-DIREITO FUNDAMENTAL ( ART. 5º LV CR/88)
CONTENCIOSA PORQUE JÁ EXISTE UMA PRETENSÃO E INSTAURA-SE UMA LIDE. CONTENCIOSO TEM A VER COM LIDE. 
A JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA É O CONTRÁRIO. NÃO TENHO UM CONFLITO. MAS, EM RELAÇÃO A UMA VONTADE MAIOR, É NECESSÁRIO RECORRER AO JUDICIÁRIO. 
Processo é uma técnica, um instrumento de efetivação de direitos fundamentais. 
Dia 26 02 2014
Quarta-feira
Ação
- direito subjetivo público de demandar ao órgão jurisdicional competente. Está diretamente ligado a outros direitos fundamentais como o da duração razoável do processo, por exemplo. Inafastabilidade da tutela jurisdicional. Para que meu direito fundamental seja reconhecido a tutela tem que ser eficiente. A tutela tem que ser efetiva, célere.
	 Direito de petição- provocar o exercício da função jurisdicional
Interesse de agir
Ninguém pode demandar em juízo se não tiver interesse em conflito. Todos podem, por exemplo, propor uma ação contra o papa por danos morais. Propor é público, é direito, mas há interesse de agir? Se não há interesse, esse processo não vai existir,pois não há legitimidade a de causa ou interesse processual. 
Pretensão de agir
Pretensão é a materialização do exercício do direito de ação. É o estabelecimento do que se quer, do que se pede. Eu devo dizer ao juiz o que eu quero. Se meu pedido é temerário, se está desprovido de prova, isso é outra situação. No primeiro momento pretensão é apenas o que se está marcado, ou melhor, grifado de amarelo. 
Lide : é o conflito de interesses. Resistência. 
Defesa: por via de consequência da existência da lide, haverá a defesa. 
Ação- exceção ou defesa. A defesa também é chamada de exceção. 
Todos esses princípios devam ser observados, pois sua violação impede-nos de dizer que se trata de um processo constitucional. Esses elementos são norteadores do processo. 
São eles, a saber: ação, direito de petição, interesse de agir, pretensão, lide, defesa e a ação de exceção ou defesa- também chamada de Exceção.
Abaixo estudaremos os princípios gerais do direito. 
Direito de ação- direito subjetivo público- direito fundamental ( art 5º xxxv Cr)
Defesa-direito fundamental art. 5º lv
Princípios gerais do direito processual ( normas processuais constitucionais; regras e princípios fundamentais).
	1º princípio; Devido processo legal ou devido processo constitucional ( art 5º inciso lv).( esse cairá na prova, certamente). Trata-se do princípio mais importante do processo constitucional. 
Garante que todos as decisões sejam formal e materialmente de acordo com texto constitucional. Um processo inserido no estado democrático de direito deve dar espaço para ação e defesa. Todos os interessados tem o direito fundamental de participação. E o dever. Processo democrático é o reconhecimento de vários direitos fundamentais como o de ação, contraditório, ampla defesa... 
Obs.; no meu entendimento é: É a garantia de que a decisão judicial seja formal e materialmente de acordo com a constituição, sobretudo no quesito direitos fundamentais. É uma proteção à participação das partes ou interessados no processo jurisdicional permitindo espaço para ação e defesa. 
Contraditório não necessariamente é o que o réu fala. Não deve ser formal, mas sim dinâmico. Tudo é contraditório. 
Obs.: o judiciário querer bater metas pode ser um risco de violação de princípios do contraditório. 
O ideal é estudar processo de forma constitucionalizada. A justiça não pode ser em números, com metas... isso é padronização decisória. 
- além de ser uma garantia processual é também um direito fundamental o devido processo legal impõe limites ao exercício dos poderes estatais. Ele deve impor esses limites. O devido processo legal tem a função de moldar a função jurisdicional de forma a evitar que ela seja arbitrária. Isso não somente em relação ao direito de defesa, mas no curso da relação processual. O juiz em respeito ao contraditório deve conceder vistas. O contraditório deve ser dinâmico. Estático é o contraditório que o juiz até dá continuidade, mas não enfrenta. 
O devido processo legal tem duas vertentes. 
Dupla eficácia do devido processo legal; vertical e horizontal. 
Eficácia vertical- o princípio se aplica nas relações envolvendo o estado o cidadão, seja na formação das sentenças ( devido processo legal jurisdicional).
Na formação dos atos administrativos ( devido processo legal administrativo) na 
.formação das leis ( devido proceso legal legislativo). O devido processo não é somente judicial, mas também administrativo. 
Eficácia horizontal- a aludida norma também se aplica aos particulares, sendo uma decorrência da aplicação dos direitos fundamentais nas relações privadas.
. dupla dimensão do devido processo legal; formal e substancial.
Formal; agendamento pelo legislador e pelo aplicador da estrutura formal definida pelo texto maior ( ex.: ampla defesa, fundamentação das decisões). Está ligado à forma. 
Material: imposição de um mecanismo constitucional de controle do conteúdo das decisões formadas. Está ligado à matéria, é um controle constitucional. 
Princípio do contraditório: uma garantia de influência e não surpresa ( art 52, inciso lv Cr \88)
Prova dia 12 de março( foi adiada e será definida na próxima aula).
- o contraditório não pode ser meramente estático o dizer e contradizer das partes como uma participação fictícia. Contraditório estático não direito constitucional. Padronização decisória é estatizar o judiciário, sendo que cada caso é um caso. Não posso me curvar a uma situação devido a padrões. Isso desrespeita os princípios da celeridade e tempestividade. 
Obs.: garantia de influencia é a garantia de que as partes participarão do processo. 
Fazer o contraditório resumido só trará insatisfação e aumentará o numero de recurso. É um retrocesso ao planejado. Assim, não haverá celeridade. 
- a possibilidade de participação preventiva sob qualquer aspecto fático ou jurídico que seja discutido e julgado ( a existência de um juiz diretor que garanta as partes a participarem ativamente do processo).
- contraditório- elemento normativo estrutural.
Assegura constitucionalmente o policentrismo processual permitindo a todos OS sujeitos potencialmente atingidos pela incidência do julgado a garantia de contribuir de forma escrita e construtiva para sua decisão. 
Leia frans cafe do processo... a prova foi adiada,não será dia 12.
Esse livro será adotado como atividade de 20 pontos. 
Leiam o caderno, no entanto leiam também os livros para saber responder alguma questão de concurso, caso cair. Sobretudo, leiam também e façam exercícios de concursos da instituição FUMARC E CESPE-UNB de TGP para prova. 
O princípio da tempestividade da jurisdição... professor cazu, USP.
DIREITO DE PETIÇÃO: 
Dia 27 02 2014 
Quinta-feira
Véspera de carnaval...
- contraditório- elemento normativo estrutural.
O CONTRADITÓRIO NÃO DEVE SER MERAMENTE FORMAL; DEVE SER, AO CONTRÁRIO, UMA PARTICIPAÇÃO ATIVA ENTRE AS PARTES. O PROCESSO HOJE TEM QUE SER DISCURSIVO. ELE NÃO PODE SER PRAGMÁTICO. O MAGISTRADO TEM QUE PERMITIR QUE AS PARTES ATUEM NO PROCESSO. ISSO CARACTERIZA UM PROCESSO ESSENCIALMENTE DEMOCRÁTICO, POIS AO PARTICIPAR NO PROCESSO, AS PARTES, HÁ SOBERANIA POPULAR E, PORTANTO, OBEDIÊNCIA AOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS. 
P.L 8046/2010 novo CPC. Garantia de não surpresa. A prescrição é uma matéria de ordem pública. O magistrado pode de ofício pronunciar independente de manifestação das partes a prescrição. No entanto, deverá esse magistrado permitir que as partes se manifestem. OU SEJA, O MAGISTRADO DEVE PROVOCAR O DEBATE ACERCA DE TODAS AS QUESTÕES, INCLUSIVE AS DE CONHECIMENTO O FICIOSO, PARA QUE NÃO SEJA DESCONSIDERADO O CARÁTER DIALÉTICO DO PROCESSO. Dizer a prescrição quando as partes não o façam é dever do magistrado fazê-lo de ofício, ou seja, sem ser provocado. Antes, contudo, deverá ouvir as partes, permitir que essas se manifestem, ainda que esse dizer seja sua função de ofício. Isso é obedecer ao contraditório, ou seja, é a proteção desse princípio que exige participação ativa dos interessados na lide. 
Obs.: citação é um ato personalíssimo. 
Cadeia processual: ação- defesa- impugnação...
Obs.: leiam Aroldo Plínio Gonçalves- técnica processual e nulidade do processo. 
Obs.: a não observância do contraditório em todas as partes do processo é causa de nulidade do processo. 
A gente não propõe ação contra uma pessoa, mas sim em face. Pois, é o Estado quem é o responsável pela resolução dessa lide. É em face do Estado. 
A fundamentação deva ser racional. As decisões não só devam ser apenas fundamentadas, mas fundamentadas racionalmente preservando o princípio da participação das partes descrevendo o princípio da LEGITIMIDADE DECISÓRIA. 
O magistrado deve sim enfrentar todas as teses... Afinal, cadê o contraditório? Não existe isso de dizer que o juiz não deve enfrentar todas as teses. 
O Estado, em prol do interesse público, goza de primazias processuais... como prazos, etc. mas, até quando o interesse público pode interferir no interesse privado?
Querem abreviar a cogniçãousando cada vez mais das jurisprudências. No entanto, essa pseudo-diminuição da morosidade tem surtido efeitos contrários. Tem havido muito mais recursos, discordâncias, ação, ação e mais ação. Outra coisa, deixar jurisprudência como padrão acaba com o contraditório. Pois, toda questão já será aceita ou não conforme um padrão já estabelecido com a finalidade de atingir metas. A padronização decisória é um perigo. Não se pode resumir a função jurisdicional em um grupo de metas a se cumprir. Isso é um retrocesso do Direito Brasileiro. 
Há cada vez mais cognição sumária, ou seja, utilização demasiada da jurisprudência. 
Juízo de admissibilidade é o mesmo que prelibação. 
O livre acesso à jurisdição é a materialização do direito constitucional de ação. 
O princípio da publicidade é uma forma de controle da função jurisdicional. Se o poder emana do povo, não poderíamos retirar essa prerrogativa do povo, a do acesso as decisões dos magistrados e andamento do processo. 
Há exceções: processo sigiloso, inquisitoriais, decoro ou interesse social. Ações de família, por exemplo. 
- assegura constitucionalmente o policentrismo processual permitindo a todos os sujeitos potencialmente atingidos pela incidência do julgado a garantia de contribuir de forma escrita e costrutiva para sua formação. 
- contraditório- como verdade garantia de surpresa.
- o juiz deve provocar o debate acerca de todas as questões,inclusive as de conhecimento o ficcioso, para que não seja desconsiderado o caráter dialético do processo. QUE TAMBÉM PODE SER ENTENDIDO COMO UM PRINCÍPIO.
- contraditório- processo jurisdicional democrático- reconhecimento de direitos:
	. Direito a uma cientificação regular durante todo o procedimento ( citação adequada do ato introdutivo da demanda e a intimação de cada evento processual posterior que lhe permita o exercício da defesa no curso do procedimento.
	. Direito a prova, possibilitando-lhe sua produção/contrapor a atividade probatória da parte contrário ( Direito constitucional prova art 5 lv Cr / 88).
	. Direito a uma decisão fundamentada ( art 43 IX CR/ 88)- fundamentação racional das decisões.
( solucione todas as questões / defesas).
-Adequada/tempestivamente 
			- cognição sumária/ utilização demasiada da jurisprudência.
Princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional	
- princípio do livre acesso à jurisdição ( direito constitucional de ação).
* princípio da publicidade ( instrumento de fiscalização popular).
( art 5º LX, 93 IX CR/88).
Todos os julgamentos e todos os atos processuais são públicos eis que isto garante um mecanismo de controle do exercício da função jurisdicional.
 Publicidade ampla- qualquer cidadão.
Estado democrático de direito ( processos sigiloso, inquisitoriais).
Exceção: decoro ou interesse social ( art 155 I e II do CPC). 
DIA 06 03 2014 
QUINTA-FEIRA
CONTINUAÇÃO- PRINCÍPIOS
-PRINCÍPIO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.
É UM IMPORTANTE CONTROLE POPULAR DO EXERCÍCIO JURISDICIONAL. UMA DECISÃO DEVE SER SUBMETIDA À INSTÂNCIA SUPERIOR PARA REANÁLISE DO AFIRMADO. 
O POVO EXERCE ESSSE CONTROLE ATRAVÉS DO CONTRADITÓRIO, DOS ATOS PROCESSUAIS...
O PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU É UM DIREITO. HÁ CASOS EM QUE NÃO SE SOBE A LIDE A INSTÂNCIA SUPERIOR. JÁ NO CASO DA FAZENDA PÚBLICA, OBRIGATORIAMENTE TEM QUE SUBIR. 
DUPLA COGNIÇÃO DE MÉRITO (CREANÁLISE, REEXAME) DA MESMA CONTROVÉRSIA EFETUADA POR DOIS ÓRGÃOS JURISDICIONAIS DIFERENTES.
- PRINCÍPIO IMPLÍCITO- DECORRÊNCIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.
- IMPORTANTE CONTROLE POPULAR SOBRE O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO JURISDIÇIONAL. 
- CR)88- ATRIBUI A COMPETÊNCIA RECURSAL A VÁRIOS ÓRGÃOS DA JURISDIÇÃO. ( ART 102, INCISO II, 105, II).
PRINCÍPIO DA CELERIDADE ( DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO).
( ART 5 INISO LXXVIII CR/88).
- ESTRUTURAÇÃO DE TUTELAS SUMÁRIAS E DIFERENCIADAS.
- BUSCA-SE A CELERIDADE A QUALQUER CUSTO EM PREJUÍZO A UMA ARTICULAÇÃO TÉCNICA E CONSTITUCIONAL DO PROCESSO.
CELERIDADE NÃO É SINÔNIMO DE JULGAMENTO RÁPIDO. CUIDADO COM ISSO. É SIM SINÔNIMO DE JULGAMENTO EFICAZ, BEM SUCEDIDO, NO ENTANTO, EM TEMPO RAZOÁVEL PARA CADA CASO. UM JULGAMENTO RÁPIDO PODE VIOLAR OUTROS PRECEITOS, COMO O CONTRADITÓRIO, POR EXEMPLO. 
O CUMPRIMENTO DE METAS DO CNJ TEM SIDO UM PROBLEMA À CELERIDADE DO PROCESSO, NO PONTO DE VISTA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS. 
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL ( ART 5º INCISO XXXVII E LIII CR/88).
REQUISITO CONSTITUCIONAL DA ORDINARIEDADE DO JUÍZO. UM JUÍZO ( ÓRGÃO) PODE SER CONSIDERADO LEGITIMAMENTE CONSTITUÍDO SE PERTENCENTE A UM APARATO JURISDICONAL ORDINÁRIO DE MODO QUE SUA COMPETÊNCIA DEVE SER ESTABELECIDA “ EX ANTE FACTO”, OU SEJA ANTES DA OCORRENCIA DO FATO, OS QUAIS ELE PODERÁ JULGAR UM NÚMERO INDETERMINADO E ABSTRATO DE( CASOS FUTUROS).
ORDINARIEDADE DO JUÍZO. JUIZ NATURAL SERIA O JUIZ COMPETENTE A CADA MATÉRIA. EXEMPLO, EM MATÉRIA DE JURISIDIÇÃO CRIMINAL SERÁ O JUIZ DA VARA CRIMINAL QUEM IRÁ JULGAR. NÃO HAVERÁ JUÍZO OU TRIBUNAL DE EXCEÇÃO. NINGUÉM SERÁ JULGADO OU PROCESSADO SE NÃO PELA AUTORIDADE COMPETENTE. 
JUIZ NATURAL É O JUIZ COMPETENTE PARA APRECIAR E JULGAR AQUELA DEMANDA.
 
VEDAÇÃO CONSTITUCIONAL CRIAÇÃO DE ÓRGÃO EXTRAORDINÁRIO ( AD DOC). ( EX POSTERIORES AO FATO) PARA JULGAR DETERMINADOS FATOS JÁ OCORRIDOS, CONSTITUINDO TRIBUNAIS DE EXCEÇÃO. 
OBS.: EXTRAORDINARIEDADE NÃO SE CONFUNDE COM A ESPECIALIDADE DO JUÍZO COMO O TRIBUNAL DO JURI, POR EXEMPLO. ISSO NÃO É TRIBUNAL DE EXCEÇÃO. O FATO DE EU TER UM JUÍZO ESPECÍFICO PARA DETERMINADA CAUSA NÃO SIGNIFICA VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DO JUÍZO NATURAL. MAS SIM, SÓ TENHO PORQUE A CONSTITUIÇÃO ASSIM O EXIGIU.
NÃO POSSO É CRIAR UM ÓRGÃO POSTERIOR AO FATO, O ÓRGÃO TEM QUE ESTAR PREVIAMENTE CONSTITUÍDO. CRIAR UM ÓRGÃO PARA JULGAR OS CRIMES COMETIDOS DURANTE A COPA, POR EXEMPLO, ISSO SIM É TRIBUNAL DE EXCEÇÃO.
A JUSTIÇA ESPECIAL PERMITE A DIVISÃO DA ATIVIDADE JURISDICIONAL ENTRE VÁRIOS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO, ATRIBUINDO MATÉRIA ESPECÍFICA PREVISTA EM LEI COM COMPETÊNCIA. EX J. T, ELEITORAL ( ART 52, I, 92 CR/88).
PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO( INÉRCIA DA JURISDIÇÃO).
- LIGA-SE A IDEIA DE UM PODER MONOPOLÍSTICO DAS PARTES DEDUZIER EM JUÍZO. DESTE PRINCÍPIO PRECONIZA QUE O JUIZ NÃO PODE CONHECER DE MATÉRIA A CUJO RESPEITO A LEI EXIGE INICIATIVA DA PARTE.
- O CPC ADOTA ESTE PRINCÍPIO COMO REGRA ART 2º CPC.
- O JUIZ DEVE JULGAR A CAUSA COM BASE NOS FATOS ALEGADOS E PROVADOS PELAS PARTES. 
- AS PARTES DETERMINAM E FIXAM OS LIMITES DA LIDE. Exceto no direito penal em que o juiz pode aplicar pena superior ao pedido pelo defensor da parte agredida ou, que teve seu bem jurídico -tutelado pelo direito penal- violado.
- EXCEÇÃO PODERES OFICIOSOS- MATÉRIAS DE ORDEM PÚBLICA- PODEM SER ANALISADAS PELO JUIZ INDEPENDENTEMENTE DO PEDIDO DAS PARTES.
EX.: PRESCRIÇÃO, JUROS DE MORA, CORREÇÃO MONETÁRIA...
MAS, AS PARTES DEVEM SER CONVOCADAS A OBSERVAR AS QUESTÕES DECIDIDAS... O JUIZ SEMPRE TEM QUE CHAMAR AS PARTES. 
OBS.: ENVIAR AO E-MAIL VANESSALIMASMS@GMAIL.COM
Dia 12 03 2014
Quarta-feira
Princípio do dispositivo ( inércia da jurisdição).
- liga-se a existência de um poder monopolístico das partes deduzir em juízo. 
- desse princípio preconiza que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
- o CPC adota este princípio como regra art 2º CPC. 
- O juiz deve julgar a causa com base nos fatos alegados e provados pelas partes. 
- as partes determinam e fixam o ponto controvertido. 
* exceção: podere3s oficiosos- matérias de ordem pública- podem ser analisadas pelo juiz independentemente do pedido das partes.
. prescrição, juros de mora, C.M, honorários.
Princípio da congruência, adstrição, correspondência, correlação.
- É uma decorrência necessária do princípio dispositivo e das garantias do contraditório e ampla defesa. ( art 5º LV).
- É preciso que o objeto do proceso fique bem claro e definido para que sobre ele possa o réu manifestar sua defesa. 
- sendo o pedido do autor o objeto da causa, não pode o juiz decidir fora dele ( EXTRA PETITA), sob pena de surpreendero DEMANDADO E CERCEAR-LHE A defesa, impedindo o exercício pleno do contraditório.
- da mesma forma não pode julgar abaixo ( Cintra ou infra petita), nem acima ( ultra petita) dos limites da lide estabelecidos pelo pedido do autor ( art 128 e 460 CPC).
OBS.: OS PEDIDOS NO DIREITO processual devem ser interpretados estritamente não podendo ser alargados para incluir na condenação, aquilo que não foi seu objeto e não discutido no processo, sob pena de infringência ao princípio processual da congruência.
( STJ E. dcl no resp nº 1161015/RS, 4º turma). 
Princípio do impulso oficial
- jurisdição inerte.
- provocada a jurisdição competente ao estado.
Juiz exaurir de forma plena a tutela jurisdicional.
Princípio da imediatidade 
( imediação)
- o princípio da imediatidade traz a necessidade de um contato direto e pessoal do juiz com as partes e com as provas, sendo um princípio que impõe uma maior aproximação do juiz com o litígio em discussão. 
Prova dia 26 de março quarta-feira. Matéria até a data da última aula. 
O princípio do dispositivo é o princípio da inércia da jurisdição. Isso significa, ou decorre do princípio ou direito fundamental de ação. Estude princípios, eles cairão em todas as provas de TGP. Inerte porque para que o Estado conheça minha pretensão, tenho que provocá-lo. É um poder monopolístico das partes deduzir em juízo. Somente elas podem levar ao juiz. Função jurisdicional e tutela jurisdicional. 
Prestação da tutela tem que ser de forma célere, efetiva. O Estado tem que ser efetiva. Com a preocupação com isso, surgiu o princípio do tempo razoável do processo. Tutela é o exercício do estado. 
Enquanto estamos inertes e não provocamos o Estado, o Juiz não poderá prestar a tutela. 
Devido o juiz agir somente devido a provocação das partes, por causa da inércia da jurisdição, logicamente- o juiz decidirá com base nos fatos alegados e provados pelas próprias partes, ou seja, por quem provocou esse judiciário. 
As regras comportam, rotineiramente, uma boa exceção. Daí, a exceção enquanto à inércia do judiciário. Ou seja, o juiz não só age quando provocado, age também diante de funções de ofício. 
É preciso que tenha uma delimitação do objeto do processo. 
Questões de ordem pública são questões que independem de manifestação das partes. 
No entanto, ainda que o juiz decida de ofício, antes terá que fazer com que as partes tomem ciência. Isso é obediência ao princípio do contraditório de influência. É o Devido processo Democrático ou constitucional. 
Se peço ao judiciário 100 mil reais. O Juiz, ao deferir meu pedido, não poderá acrescentar 1 centavo ou retirar um centavo do valor pedido. Porque o pedido está delimitado. 
Abaixo do valor é Cintra ou infra petita. 
Acima é ultra petita. 
Extra petita é quando está fora do pedido. Não tem a ver com valor. Ex.: peço danos morais e ganho danos estéticos, por exemplo. 
O pedido é estrito. Eles devem ser interpretados de forma a não se alargar e incluir aquilo que não foi pedido no processo. Essa desobediência viola também o princípio do contraditório. 
Agora danos morais reduz e muito o valor devido a jurisprudência. 
Princípio da imediatidade é o contato do juiz com as partes. Quanto maior contato ele tiver na colheita daS PROVAS, maior será sua segurança na decisão. Imediatidade ou imediação. 
Ada Pelegrini: livro para a matéria de TGP. COMPRAR. 
Dia 13 03 2014 
Quinta- feira
Princípio da oralidade
Significa que o procedimento cognitivo ou de conhecimento possui um palco principal uma audiência oral ( A. I . J) . Na qual o magistrado ouvirá as testemunhas, as partes ( DEBATES ORAIS). Obs.: A. I. J é audiência instrumental de julgamento. Essa audiência é o momento em que se realiza os debates orais. No momento dessa ocorre a concentração do exame da causa em um período único de debate a desenvolver-se em uma ou mais audiências próximas. O magistrado, pelo princípio da imediatidade, deve estar cada vez mais próximo das partes e fará isso numa concentração de atos. Assim sendo, esse princípio é uma valoração das declarações. 
- CORRELAÇÃO COM OUTROS PRINCÍPIOS
IMEDIATIDADE DA RELAÇÃO ENTRE O JUIZ E AS PESSOAS CUJAS DECLARAÇÕES ELE DEVA VALORAR.
CONCENTRAÇÃO DO EXAME DA CAUSA EM UM PERÍODO ÚNICO DE DEBATE A DESENVOLVER-SE EM UM AUD. OU POUCAS AUD. PRÓXIM AS. 
TRADIÇÃO ESCRITA ( ORALIDADE POUCO PROJETADA). 
VÍDEO CONFERENCIAS ( APROXIMA JUIZ, PARTES, ADVOGADOS DA PROVA COLHIDA EM AUDIÊNCIA DE FORMA REAL E TRANSPARENTE, FAVORECENDO A ORALIDADE E A PUBLICIDADE DOS ATOS PROCESSUAIS ( EFICÁCIA DA PRESTAÇÃO JURISDICIONNAL ). 
PORQUE O PRINCÍPIO DA ORALIDADE É MISTIGADO? PORQUE TEM PARTE QUE NÃO ESTÁ NO LOCAL DA AUDIENCIA, CHEGANDO ATÉ MESMO ESTAR EM OUTRO ESTADO E SER CONVOCADO MEDIANTE CARTA PRECATÓRIA. DAÍ, HÁ UMA CISÃO DO PRINCÍPIO. 
A ORALIDADE É UTILIZADO COMO REGRA NA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO ( ART. 454CPC). 
OBS.: S/TRAZER PREJUÍZO AO CONTRADITÓRIO.
OBS.: MITIGAR É FLEXIBILIZAR. 
PRINCÍPIO DA IDENTIDADE FÍSICA DO JUIZ. 
- O PRINCÍPIO IMPÕE QUE O ÚNICO JUIZ QUE PODE PROFERIR A DECISÃO ( SENTENÇA), SERÁ AQUELE MAGISTRADO QUE PRESIDIU A COLHEITA DAS PROVAS ( oITIVA)- ART 132 CPC. 
O JUIZ SENTENCIADO DEVE SER AQUELE QUE PRESIDIU, INICIOU A COLHEITA DAS PROVAS. NO ENTANTO, O PRÓPRIO CPC TRAZ ALGUMAS EXCEÇÕES. EX.: JUIZ QUANDO AFASTADO, CONVOADO, LICENCIADO, PROMOVIDO. ETC... 
* EXCEÇÃO: JUIZ CONVOCADO , LICENCIADO, AFASTADO, PROMOVIDO, CCT.
PRINCÍPIO MITIGADO ( COLHEITA DAS PROVAS )- CARTA PRECATÓRIA. 
-PRINCÍPIO DA IDEN. NÃO É ABSOLUTO, SÓ ENSEJANDO NULIDADE DO PROCESSO QUANDO IMPORTAR VIOLAÇÃO AO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA .
QUANDO O PRINCÍPIO DA IDENTIDADE ENSEJARÁ NULIDADE DO PROCESSO? APENAS QUANDO VIOLAR O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. 
PRINCÍPIO DA PERSUASÃO RACIONAL DO JUIZ. 
- NO SISTEMA DE VALORAÇÃO DAS PROVAS ADOTADO PELO CPC, O MAGISTRADO TEM A LIBERDADE DE ANALISAR A PROVA ACOLHENDO-A OU REJEITANDO-A DESDE QUE O FAÇA DE FORMA MOTIVADA ( LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO). NÃO É QUALQUER MOTIVAÇÃO, É MOTIVAÇÃO RACIONAL. 
OBS.: ADVOGADO QUANDO PEDE DEPOIMENTO É SEMPRE DA PARTE CONTRÁRIA. JÁ OCORREU CASO QUE ADVOGADO PEDIU DEPOIMENTO DO PRÓPRIO CLIENTE. 
NO DIREITO PROCESSUAL BRASILEIRO NÃO HÁ UMA HIERARQUIA QUANTO À ORDEM DAS DECLARAÇÕES. 
O JUIZ NÃO ESTÁ VINCULADO A UMA PROVA ESPECÍFICA. A APRECIAÇÃO É LIVRE, DESDE QUE SEJA MOTIVADA. FUNDAMENTADA. 
O JUIZ É O DESTINATÁRIO DAS PROVAS. NÃO HÁ UMA HIRERQUIA DAS PROVAS. TODAS ESTÃO EM PÉ DE IGUALDADE. O JUIZ PODE ESCOLHER QUAISQUER DAS PROVAS, DESDE QUE ELE FUNDAMENTE, MOTIVE A ESCOLHA DAQUELA PROVA. ESSA MOTIVAÇÃO É O QUE LEGITIMA A DECISÃO DEVIDO SUA OBSERVAÇÃO AOS ELEMENTOS PROCESSUAIS. OBSERVA-SE A DIALÉTIVA DISCURSIVA, O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO. O DEVIDO PROCESSO CONSTITUCIONAL. O PROCESSO NADA MAIS É DE QUE UMA TÉCNICA DE RECONHECIMENTO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS. 
A PROVA TESTEMUNHAL É A MERETRIZ DAS PROVAS. TESTEMUNHA QUE MENTE INCORRE NO CRIME DE FALSO TESTEMUNHO . SÓ O É BEM VINDO QUANDO A TESTEMUNHA TEM DIGNIDADE. CREDIBILIDADE. PODEMOS TENTAR DELIMITAR A FORMA DE CRIAR AS PROVAS. A TESTEMUNHAL PODE, DE FATO, TUMULTUAR O PROCESSO,NÃO É, PORTANTO, A MELHOR FORMA DE MATERIALIZAR AS PROVAS. 
AO EXERCER MEU DIREITO DE AÇÃO, TENHO QUE USAR DA TÉCNICA PROBATÓRIA PARA DEMONSTRAR A VERACIDADE DOS FATOS. 
 
PERSPECTIVA SUBJETIVA; CONVICÇÃO DO MAGISTRADO DEVE SER LIVRE. OU SEJA, PODERÁ ESSE ESCOLHER TODAS AS PROVAS, DESDE QUE MOTIVADAS RACIONALMENTE. OBVIAMENTE, NÃO SERÃO ACEITAS PROVAS ILÍCITAS. 
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA TÉCNICA PROBATÓRIA
- PERSPECTIVA OBJETIVA: MEIOS UTILIZADOS PARA DEMONSTRAR A VERACIDADE DOS FATOS ( EX.: TESTEMUNHAL;)
PERSPECTIVA SUBJETIVA: CONVICÇÃO DO MAGISTRADO ACERCA DA VERDADE ( RESULTADO PROBATÓRIO). 
- SISTEMA DE APRECIAÇÃO DAS PROVAS.
*PROVA LIVRE: PERSUASÃO RACIONAL, LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO. ( ART 131 CPC). 
ART. 332- TODOS OS MEIOS DE PROVA LEGAIS/ MORALMENTE LEGÍTIMOS/ PROVA DO FATO CONSTITUTIVO. 
OBS.:VEDAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE PROVAS
ILÍCITAS ( ART 5º INCISO LVI, CR/88).
DIA 20 03 2014
QUINTA-FEIRA 
TEORIA GERAL DO PROCESSO
PROFESSOR: FLÁVIO NIGRO
NATUREZA E INTERPRETAÇÃO DA NORMA PROCESSUAL.
-ÉFICÁCIA DA NORMA PROCESSUAL: COGENTE.
- ALÉM DE RECONHECIMENTO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS, O PROCESSO DISCIPLINA O EXERCÍCIO DE UMA FUNÇÃO ESTATAL- A JURISDIÇÃO.
- NORMAS COGENTES: IMPÕE-SE COATIVAMENTE A TODOS QUE ATUAM NA RELAÇÃO PROCESSUAL( JUÍZES, PARTES, PROCURADORES, MP). 
- OS ATOS PROCESSUAIS SE LIGAM EM UM PROCEDIMENTO DINÂMICO, EM QUE CADA ATO É SEMPRE A PREPARAÇÃO PARA PRÁTICA DO ATO SUBSEQUENTE ATÉ ALCANÇAR-SE A DECISÃO FINAL COM A ENTREGA DA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL.
- A OBSERVÂNCIA DA FORMA NO PROCESSO É INDISPENSÁVEL- GARANTIA DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. 
TEORIA GERAL DA COMPETÊNCIA. 
- DISTRIBUIÇÃO DA CAUSA PELOS VÁRIOS ÓRGÃOS JURISDICIONAIS, CONFORME SUAS ATRIBUIÇÕES E SEUS LIMITES DEFINIDOS EM LEI.
OBS.: A JURISDIÇÃO É UNA. . MANIFESTAÇÃO DO PODER ESTATAL.
- REPARTIÇÃO- REALIZADA POR DIVERSOS ÓGÃOS DISTINTOS.
- A COMPETÊNCIA É O PODER DE EXERCER A JURISDIÇÃO NOS LIMITES ESTABELE EM LEI.
É a atribuição que compete a cada órgão. 
-DISTRIBUIÇÃO DA COMPETÊNCIA- PODER JUDICIÁRIO- CR/88 ( STF; STJ; JUSTIÇA FEDERAL, MILITAR).
- REGULAMENTO INTERNO DOS TRIBUNAIS
PRINCÍPIO DA TIPICIDADE E A DA INDISPONIBILIDADE DA COMPETENCIA. 
PRINCÍPIOS QUE COMPOEM O CONTEÚDO DO JUÍZO NATURAL, O DESRESPEITO A TAIS PRINCÍPIOS IMPLICA, CONSEQUENTEMENTE O DESRESPEITO AO PRINCÍPIO DO JUÍZO NATURAL. 
Ou seja, se não há uma competência, ELA DEVERÁ SER CRIADA PARA A SITUAÇão concreta. Não há vácuo na jurisdição. 
COMPETÊNCIA DOS ÓRGÃOS CONSTITUCIONAIS EXPRESSAMENTE ENUMERADOS NA CR/88.
COMPETÊNCIA CONSTITUCIONALMENTE. FIXADOS NÃO POSSAM SER TRANSFERIDAS DAQUELES A QUEM A CR /88 ATRIBUIU.
CPC: NÃO HÁ VÁCUO DE COMPETÊNCIA- SEMPRE HAVERÁ UM JUÍZO COMPETENTE O PROCESSUAL E JULGAR A DEMANDA. 
A PROVA SERÁ MESCLADA DE V OU F E QUESTÕES ABERTAS. 
FAZER QUESTÕES DE CONCURSOS SOBRE PRINCÍPIO. 
NORMA COGENTE É A QUE TEM APLICABILIDADE SOBRE AS PARTES. 
JURISDICIONADO QUER DIZER QUE A LEI PROCESSUAL SE APLICA AOS JURISDICIONADO, MAS TAMBÉM TODAS AQUELAS PESSOAS ENVOLVIDAS NA RELAÇÃO PROCESSUAL. EX.: JUÍZES, PARTES, PROCURADORES, MP.
O MP SENTA AO LADO DIREITO DO JUIZ. 
O EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO É UM DIREITO FUNDAMENTAL E DECORRE DO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL. 
CADA ATO PROCESSUAL QUE É CONSUMADO, A NORMA PROCESSUAL ANTERIOR À SUBSEQUENTE HÁ DE GERAR COISA JULGADA. PERCLUSÃO. ELA TEM APLICAÇÃO PARA TODAS AS PARTES. 
QUANDO EXERÇO O DIREITO DE AÇÃO EU TENHO OBJETIVOS. O OBJETIVO É EXAURIR TODAS AS OPORTUNIDADES PARA O ESTADO PRESTAR A TUTELA JURISDICIONAL. 
PRECLUSÃO É FAZER DO ATO PROCESSUAL UM ATO INDISCUTÍVEL. 
A JURISDIÇÃO É UMA SÓ. O QUE É FRACIONADO SÃO AS ATIVIDADES. 
O PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL VAI CAIR NA PROVA. ENTRAR COM AÇÃO EM TRIBUNAL QUE NÃO É COMPETENTE É INOBSERVAR TAL PRINCÍPIO. 
PRINCÍPIO DA TIPICIDADE E DA INDISPONIBILIDADE DA CONSEQUENCIA. ESTÁ LIGADO AO PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL. 
Obs.: a condensação metodológica e sistemática dos princípios constitucionais do processo toma o nome de direito processual constitucional. Ou devido processo legal.
Obs.: prova do dia 21 de maio será a 2º prova. Matéria cumulativa.
Dia 02 04 2014
Teoria geral do processo
- perpetuação da jurisdição ( art 87cpc) não basta que as regras de competência. Sejam ficados em lei, é necessário que se saiba qual, dentre os vários juízos competentes, será o juízo responsável pela demanda ajuizada.
- perpetuatio jurisdicionis- regra segundo a qual a competência fixada no momento da propositiva da demanda com a distribuição da ação ( quando há mais de um juízo- art 263 cc 251 ou com o despacho inicial não mais se modifica. Trata-se de regras que compõem o sistema de estabilidade do processo.
- neste momneto firma-se e perpetua a competência do juízo e nenhuma modificação do estado de fato ( ex. mudança/domicílio/ ou de direito ( ampliação do teto de competência do órgão em razão do valor da causa) superviniente poderá alterá-la.
Obs.: a regra comporta exceções.
Classificação da competência. 
- competência do foro( territorial) e competência de juízo. 
Foro é: o local onde o juiz exerce suas funções-unidade territorial sobre a qual se exerce a função jurisdicional no mesmo local, conforme as leis de organização judiciária podem funcionar vários juízos com atribuições iguais ou diversas. Assim para uma causa verifica-se primeiro o foro competente. Depois o juízo(cartório ou vara).
- a competência do foro é regualda pelo CPC. ( ex art 94§ 1º,§2º, art 100,v a e §único).
A competência do juízo é matéria pertinente as leis de organização judiciária.
Competência originária e derivada.
Competência originária- é aquela atribuída ao órgão jurisdicional diretamente para conhecer da causa em primeiro lugar. ( ex.: tribunal julgamento de algumas ações( ação rescisória e m.s. contra ato judicial).
 competência derivada- é atribuída ao órgão jurisdicional destinado a rever a decisão já proferida. 
Obs.: enviar a matéria ao e-mail da carmenpassos_10@hotmail.com 
 Dia 03 04 2014
Quinta-feira
Métodos para identificar o juízo competente.
- verificar qual a justiça competente para julgar a causa ( brasileira ou não art. 88cr/88).
- se for, se é o caso de competência originária do tribunal ou de órgão jurisdicional atípico ( s.f art. 52, I e II CR/88 e c. art. 51, I);
- não sendo o caso verificar se é afeto a justiça especial ( eleitoral, trabalhista, militar) ou justiça comum.
- sendo comportamento da justiça comum, verificar-se é Federal( art 109CR/88), pois, não sendo, será residualmente da Estadual. 
- sendo da justiça estadual, deve-se buscar o foro competente, segundo os critérios do CPC( comp. Absoluta,relativa, material).
- determinado o foro competente, verifica-se o juízo competente de acordo com o sistema do CPC e das normas de organização judiciária. 
Incompetência é defeito processual; em regra não leva a extinção do processo ( remessa dos autos ao juízo competente.
		Absoluta.
- criada para atender interesse público
- qualquer tempo: suscitado pelas partes ou ex. offício.
- remete-se os autos ao juízo competente/nulidadade dos atos decisórios
		Relativa 
- interesse particular
- arguida pelo réu prazo de resposta.
- remete-se os autos ao juízo competente e não se anulam os atos decisórios. 
Na próxima aula... matéria nova. 
Os métodos são caminhos a serem percorridos para identificar o juízo competente. Primeiro passo é identificar a justiça competente para julgar a causa. 
Se é a brasileira ou não. Se for a brasileira o órgão jurisdiconal do Estado nacional terá a competência para julgar aquela demanda. Pode ser competência originária ou derivada ou específico( atípico).
Se não for caso de competência originária, se não é caso de competência derivada, verificarei se é causa de competência especial( eleitoral, trabalhista ou militar) ou da justiça comum. 
Se for da comum, vê se é federal, caso não o seja será residualmente da estadual( família, civil...). família e cíveis não está dentro da especial, mas da comum. A comum se divide em estadual e federal. 
Se for da justiça estadual, terei que buscar o foro competente, segundo os critérios do CPC( comp. Absoluta, relativa, material).
Após verificar o foro competente, terei que verificar o juízo competente. Obs.: juízo competente difere de justiça competente). 
A competência absoluta visa atender interesse público. Já a relativa está ligado diretamente aos interesses das partes. A absoluta quer dizer, qualquer tempo em qualquer grau de jurisdição. Já a relativa somente as partes pode suscitá-la. 
Obs.: na prova terá uma questão aberta com um caso para avaliar... 
Obs.: faltei de aula no dia 09 04 2014
Deixar espaço para digitar...
Dia 10 04 2014
Quinta-feira
Atos processuais
- ato processo ( = ato do procedimento)- os atos processuais são,em sua maioria, formais.
Assim, com seus requisitos de validade previstos em lei e criados para assegurar o atingimento de sua finalidade. Deverão observar o prescrito em lei, sob pena de nulidade. 
- vigora o princípio do aproveitamento dos atos processuais defeituosos, de forma que, eventual invalidação, apenas se restringirá ao mínimo necessário e se necessário, deve-se aproveitar ao máximo o ato ou as partes do ato que possam ser aproveitados.
- ato processual no tempo: prática= dias úteis. Após a intimação, inicia-se o prazo para a prática do ato no 1º dia útil subsequente. Caso termine em dia não útil, considera-se prorrogado para o dia primeiro útil subsequente.
- atos das partes.
Atos das partes.
Atos postulatórios: trazem teses de direito e de fato ao juízo. 
- probatórios: elementos para convencimento do julgado- demonstração do fato constitutivo do direito.
Atos de disposição
- dispõem de faculdades processuais e dos direitos
Matérias que entendem possuir ( ex renúncia, reconhecimento do pedido, transação, desistência. 
Atos do juiz
Despachos; sem cnteúdo decisório cuja finalidade é impor a marcha normal do procedimento não comporta recursos ( apenas correição parcial- medida adm) no caso tumulto processual.
Decisão interlocutória: decide questão incidental, sem dar fim ao processo. São impugnáveis no agravo retido ou instrumento. 
Obs.: não há nulidade processual se não houver prejuízo na prática daquele ato. Se o ato atingir sua finalidade, o ato será válido. 
Simples: solucionam incidente sem extinguir a relação jurídica processual instaurada. 
Ex.; incidente de documento falso.
Mistas: põem fim a alguma das relações jurídicas processuais, determinando o prosseguimento do feito. ( ES: ilegitimidade de um dos réus). 
Postular em juízo é o que? São as teses. Lide é uma pretensão resistida.
As partes agem de forma parcial. Cada uma defendendo seu interesse. O juiz é imparcial. 
Ato de disposição é dispor de minhas faculdades. Abre mão de um direito de exercer uma pretensão resistida. 
Atos do juiz. 
O que é despacho? É ato processual do juiz sem conteúdo decisório. Atos de impulsos que dão impulsos ao processo. Obs.: o estado inerte é função jurisdicional. O estado provocado, prestará a tutela jurisdicional. O estado só age, salvo as exceções, mediante impulso oficial ou impulso das partes. 
Decisões interlocutórias não se confundem com despacho. Elas, ao contrário, já possuem conteúdo provisório. São despachos não de mero expediente, não só impulsiona o processo, ele estará decidindo alguma coisa. Ele deixa de ser despacho e ganha status de decisão interlocutória. 
O juiz dizer: cite-se! É um despacho de mero expediente. No curso do processo eu tenho uma decisão em que o juiz indefere um pedido, ou seja, é incindental, pois modifica uma das partes. Contra isso cabe uma medida recorrível é chamada de agravo. Se eu não recorrer desse ato processual( decisão interlocutória) ocorre a preclusão consumativa- perca do direito de...
Obs.: leiam 20 páginas por dia para tornarem um profissional melhor... de qualquer matéria.
Prova global será dia 28 de maio. A prova em dupla será( a 2º) no dia 21 de maio. 
Dia 24 04 2014 
Quinta-feira
Teoria Geral do Processo
ATOS PROCESSUAIS- EFICÁCIA E EFEITOS DA SENTENÇA.
- EFICÁCIA- É A APTIDÃO PARA PRODUÇÃO DE EFEITOS. A EFICÁCIA CONSISTE NA POTENCIALIDADE DA DECISÃO JURISDICIONAL APTA A PRODUZIR EFEITOS.
- REQUISITOS ESSENCIAIS DA SENTENÇA ( ART 458 CPC).
FORMAS DA SENTENÇA-SÃO REQUISITOS FORMAIS DA SENTENÇA, DITOS PELO CPC COMO ESSENCIAIS ( O RELATÓRIO, A FUNDAMENTAÇÃO, E O DISPOSITIVO).
OBS.: A SENTENÇA QUE CARECE DOS REQUISITOS ESSENCIAIS É NULA( ART 93 IX, CR/88)- DEVER INDECLINÁVEL DE FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JURISDICIONAIS.
- RELATÓRIO- NOME DAS PARTES, PEDIDO, RESPOSTA DO RÉU, REGISTRO DAS PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS. A FUNÇÃO DO RELATÓRIO É DESTACAR OS PONTOS MAIS IMPORTANTES OCORRIDOS; QUE AS PARTES PARTICIPARAM ATIVA E PASSIVA 9 DIALÉTICA DISCUSSIVA – CONTRADITÓRIO DE INFLUÊNCIA); QUE O ÓRGÃO JURISDICIONAL COMPETENTE CONHECEU DAS ALEGAÇÕES SUSCITADAS PELAS PARTES.
EM REGRA: NULA É A SENTENÇA QUE NÃO CONTÉM RELATÓRIO, REQUISITO ESSENCIAL, A TEOR DO ESTABELECIDO NO ART 458 I CPC.
OBS.: CONCENTRAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS/NULIDADE PREJUÍZO.
RECURSO ESPECIAL- A SENTENÇA NÃO É NULA, VISTO QUE, POR MAIS SINTÉTICO QUE POSSA TER SIDO O RELATÓRIO, ESTE PODE SER PERFEITAMENTE IDENTIFICADO, NA DECISÃO, PREENCHENDO ASSIM OS REQUISITOS DO ARTIGO 458 CPC. A AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO NOME DAS PARTES NÃO AFETOU A SOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIA- AGRG NO RESP 174754/MT).
- FUNDAMENTAÇÃO- A FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES É PONTO CENTRAL EM QUE SE APOIA O ESTADO CONSTITUCIONAL, SEM A QUAL NÃO HÁ QUE SE FALAR EM UM PROCESSO JURISDICIONAL DEMOCRÁTICO. A AUSÊNCIA DE ENFRENTAMENTO DOS FUNDAMENTOS ARGUIDOS PELAS PARTES ACARRETA A NULIDADE DA DECISÃO.
OBS.: QUANTO ÀS PROVAS PRODUZIDAS, O JUIZ NA FUNDAMENTAÇÃO DEVE INDICAR A SUA VALORAÇÃO, APONTANDO OS MOTIVOS PELOS QUAIS EMPRESTOU MAIOR FORÇA PERSUASIVA. 
OBS.: O ACÓRDÃO QUE SIMPLESMENTE REPETE A SENTENÇA É NULO POR AUSÊNCIA DO EFETIVO ENFRENTAMENTO DAS TESES RECURSAIS. 
A SENTENÇA É UM DOS ATOS PROCESSUAIS MAIS IMPORTANTE. A SENTENÇA SÓ O É LEGÍTIMA QUANDO HÁ SOBERANIA POPULAR, OU SEJA, PARTICIPAÇÃO CONCRETA DAS PARTES NO PROCESSO. ALÉM DA PARTICIPAÇÃO, NECESSÁRIO É QUE A DECISÃO SEJA RACIONALMENTE FUNDAMENTADA. 
NÃO HÁ JUÍZO SEM AUTOR; OU SEJA, A FUNÇÃO JURISDICIONAL ESTÁ LÁ, INERTE. QUANDO O ESTADO ESTÁ EM ATUAÇÃO MEDIANTE PROVOCAÇÃO, OU DE OFÍCIO, AÍ SIM ESTARÁ APLICANDO A TUTELA JURÍDICA DE FORMA CÉLERE, TEMPESTIVA E ADEQUADA. 
A SENTENÇA PARA SURTIR EFEITOS TERÁ QUE ESTAR REVESTIDA DE EFEITOS IMUTÁVEIS... OU AUTORIDADE DE COISA JULGADA MATERIAL. ISSO QUER DIZER QUE ESTÁ APTA A PRODUZIR EFEITOS, OU SEJA, NÃO PODERÁ MAIS SER DISCUTIDA, SALVO AS EXCEÇÕES LEGAIS. 
A SENTENÇA POSSUI ALGUNS REQUISITOS FORMAIS, OU SEJA, FORMA EM QUE ESSA SENTENÇA DEVA APRESENTAR-SE. 
NÃO HÁ NULIDADE PROCESSUAL SE O PROCESSO ATINGIR SEU OBJETIVO E NÃO PROVOCAR PREJUÍZO ÀS PARTES. MESMO QUE NÃO SEJA OBSERVARDO O REQUISITO ESSENCIAL RELATÓRIO. OU SEJA, A AUSÊNCIA DO REQUISITO ESSENCIAL, VIA DE REGRA, CAUSA NULIDADE DO PROCESSO. HÁ, NO ENTANTO, EXCEÇÕES QUANDO AINDA ASSIM ESSE PROCESSO ATINGE SEUS OBJETIVOS SEM GERAR PREJUÍZO ÀS PARTES. NA VERDADE, ACREDITO QUE SOMENTE A INOBSERVÂNCIA DO REQUISITO ESSENCIAL RELATÓRIO, POIS O REQUISITO FUNDAMENTAÇÃO NÃO PODE DE FORMA ALGUMA SER INOBSERVADO, POIS ELE É O PONTO CENTRAL EM QUE SE APOIA O ESTADO CONSTITUCIONAL. 
EXISTEM SENTENÇAS QUE NÃO FORAM ANULADAS, AINDA QUE INOBSERVARAM QUESTÕES CONSTITUCIONAIS PROCESSUAIS. MAS, SÃO AS CHAMADAS SENTENÇAS NÃO NULAS, MAS ILEGÍTIMAS. ATUALMENTE ESTÁ EM MAIOR NÚMERO NO JUDICIÁRIO DEVIDO PADRÕES SEGUIDOS SEM EFRENTAMENTO DO JUIZ PERANTE AS PROVAS, APONTANDO OS MOTIVOS PELOS QUAIS EMPRESTOU MAIOR FORÇA PERSUASIVA( PRINCÍPIO DA PERSUASÃO NATURAL DO JUIZ), OU SEJA, ELE ESCOLHE A PROVA QUE ELE QUISER NA DECISÃO, DESDE QUE FUNDAMENTE. 
 
OBS.: NÃO CONFUNDAM ARGUMENTO COM FUNDAMENTO. ELE NÃO É OBRIGADO A RESPONDER INDAGAÇÃO NÃO. MAS ELE TEM QUE ENFRENTAR OS ARGUMENTOS E DAR RESPOSTA FUNDAMENTADA DE COMO CHEGOU À DECISÃO. SEM ENFRENTAR OS ARGUMENTOS ELE NÃO PODE DECIDIR. 
Enviar a matéria ao e-mail do olecram5431@yahoo.br 
Dia 07 05 2014
Quarta-feira 
TEORIAS ACERCA DA NATUREZA JURÍDICA DA AÇÃO.
- TEORIA IMANENTISTA, CIVILISTA OU CLÁSSICA: VIGOROU ATÉ MEADOS DO SÉCULO XIX.
. AÇÃO ERA O PRÓPRIO DIREITO MATERIAL COLOCADO EM MOVIMENTO A REAGIR CONTRA AMEAÇA OU VIOLAÇÃO SOFRIDA. NÃO HAVIA AÇÃO SEM DIREITO.
- TEORIA DO DIREITO CONCRETO DE AÇÃO( TEORIA CONCRETA): INDEPENDENCIA ENTRE O DIREITO DE AÇÃO E O DIREITO MATERIA: A PRETENSÃO DE TUTELA JURÍDICA- AÇÃO- CONSTITUI DIREITO DE NATUREZA PÚBLICA, DIRIGINDO-SE CONTRA O ESTADO, O QUAL TERIA A OBRIGAÇÃO DE PRESTÁ-LA, SENDO QUE O DEMANDADO TERIA QUE SUPORTAR OS EFEITOS. 
- SEGUNDO ESTA CONCEÇÃO, EMBORA DISTINTO DO DIREITO MATERIAL, O DIREITO DE AÇÃO CORRESPONDERIAA QUEM TIVESSE RAZÃO, OU SEJA, SÓ EXISTIRIA QUANDO A SENTENÇA FOSSE FAVORÁVEL. 
- DIREITO DE AÇÃO SOMENTE QUANDO HOUVESSE UMA PROTEÇÃO CONCRETA VOLTADA PARA UM DIREITO MATERIAL DO AUTOR.
- NATUREZA DO DIREITO DE AÇÃO INDEFINIDA POR CARACTERIZAR COMO DIREITO A UMA SENTENÇA FAVORÁVEL.
TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO POTESTATIVO.
- DIREITO DE PODER EXERCIDO PELO AUTOR DE SUBMETER AO RÉU AOS EFEITOS JURÍDICOS PRETENDIDOS, OU SEJA, A ATUAÇÃO DA VONTADE CONCRETO DA LEI.
- P ESSA TEORIA A AÇÃO SE DIRIGIA CONTRA O RÉU E NÃO CONTRA O ESTADO.
TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO ABSTRATO. 
- RECONHECE A EXISTÊNCIA DE UM DIREITO PÚBLICO, SUBEJETIVO DESVINCULADO DO DIREITO MATERIAL.
- O DIREITO DE AÇÃO CONSISTE EM LEVAR AO ESTADO A PROFERIR UMA SENTENÇA POR MEIO DA ATIVIDADE JURISDICIONAL, AINDA QUE CONTRÁRIA AOS INTERESSES AUTORAIS. 
- TEORIA ECLÉTICA- É ADOTA PELO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO ( ART 5º XXXV- CR/88).
- INCLUI UMA NOVA CATEGORIA DE AÇÃO. 
- CONDIÇÕES OU CONDIÇÕES DE ADMISSIBILIDADE DO PROVIMENTO SOBE A DEMANDA E, PORTANTO, PRELIMINAR AO EXAME DO MÉRITO. 
- AÇÃO É DFENDIDA COMO DIREITO DE OBTER O JULGAMENTO DO PEDIDO( ANÁLISE DO MÉRITO). INDEPENDENTEMENTE DO RESULTADO DA DEMANDA. 
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DIREITO SUBSTANTIVO É A TÉCNICA OU MEIO PELO QUAL SE FARÁ VALER O DIREITO. JÁ O DIREITO MATERIAL É O DIREITO CONCRETO. 
A TEORIA CIVILSTA NÃO NOS TROUXE UMA CLAREZA QUANTO À CONFUSÃO ENTRE DIREITO DE AÇÃO E DIREITO MATERIAL. AÇÃO E REAÇÃO. PARA ELA, O DIREITO MATERIAL, AO SER VIOLADO, CONSIDERAVA-SE COMO AÇÃO. NÃO HAVIA INDEPENDENCIA ENTRE O DIREITO DE AÇÃO E DIREITO MATERIAL. O DIREITO DE AÇÃO AQUI É EXERCIDO EM RESPOSTA A UMA VIOLAÇÃO DE UM DIREITO MATERIAL. 
JÁ NA TEORIA DO DIREITO CONCRETO DE AÇÃO OCORRE DA SEGUINTE FORMA: O DIREITO DE AÇÃO É INDEMPENDENTE DO DIREITO MATERIAL. SÓ BENEFICIAVA EM DIREITO DE AÇÃO AO AUTOR, NÃO FALAVA NADA SOBRE O DIREITO DE AÇÃO DO RÉU. O DIREITO DE AÇÃO SÓ ERA RECONHECIDO SE ELE FOSSE VENCEDOR. MAS O FATO DELE SAIR PERDEDOR ELE NÃO EXERCEU O DIREITO DE AÇÃO? EXERCEU, MAS PRA ESSA TEORIA NÃO. 
OBS.: A ÚNICA DIFERENÇA ENTRE A TEORIA DA AÇÃO COMO DIREITO ABSTRATO E A TEORIA ECLÉTICA É QUE NA PRIMEIRA, OBRGATORIAMENTE HÁ UMA SENTENÇA PELO ESTADO, FAVORÁVEL OU NÃO. JÁ NA SEGUNDA, POSSO EXERCER O DIREITO DE AÇÃO, MAS NÃO NECESSARIAMENTE TEREI UMA SENTENÇA. SERÁ MEU PEDIDO AVALIADO SE SUAS CONDIÇÕES O PERMITEM SER JULGADO OU NÃO. ADMISSIBILIDADE. HÁ EXTINÇÃO DA SENTENÇA SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, POR EXEMPLO. SÃO AS CHAMADAS SENTENÇAS TERMINATIVAS. 
Dia 08 05 2014
Quinta-feira
CARACTERIZAÇÃO DA AÇÃO.
- DIREITO PÚBLICO- A AÇÃO ESTÁ SEMPRE SITUADA NA ÓRBITA DE DIREITO PÚBLICO, POIS O EXERCÍCIO DESSE DIREITO SUBJETIVO DESENCADEIA O DESEMPENHO DE UMA FUNÇÃO PÚBLICA MONOPOLIZADA PELO ESTADO( JURISDIÇÃO). ASSIM, AÇÃO É DIRIGIDA APENAS CONTRA O ESTADO, MAS UMA VEZ APRECIADA PELO JUIZ, PRODUZIRÁ EFEITOS NA ESFERA JURÍDICA DO RÉU.
- GARNTIDO CONSTITUCIONALMENTE: COMO DIREITO FUNDAMENTAL CONTIDO NO ART 5º XXXV ASSEGURA O DIREITO AO PROCESSO COM ATUAÇÃO DO ESTADO, O DIR. AO CONTRADITÓRIO E O DIREITO DE INFLUIR SOBRE A FORMAÇÃO DO CONVENCIMENTO DO JUIZ ATRAVÉS DA GARANTIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.
- INSTRUMENTAL: TEM POR FINALIDADE UMA PRETENSÃO DE DIREITO MATERIAL. INSTRUMENTO CAPAZ DE GARANTIR A MÁXIMA EFETIVIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL.
- REQUISITOS INDISPENSÁVEIS AO REGUALR EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO.
- LEGITIMIDADE DAS PARES: ( LEG AD CAUSAM): DIFERE DA LEG AD PROCESSUM. 
LEG. PARA AGIR( SOFREU A LESÃO), A PRIMEIRA. A SEGUNDA, CAPACIDADE PARA ESTAR EM JUÍZO. 
- INTERESSE PROCESSUAL EM AGIR: REFERE-SE A NECESSIDADE, UTILIDADE E PROVEITO DA TUTELA JURISDICIONAL PARA QUE O AUTOR OBTENHA A SATISFAÇÃO DO DIREITO PLEITADO.
- BINÔMIO- NECESSIDDE/ADEQUAÇÃO DO PROVIMENTO JUDICIAL SOLICITADO.
- ADEQUAÇÃO DA RELAÇÃO EXISTENTE ENTRE OS MEIOS PROCESSUAIS ESCOLHIDOS E O FIM DESEJADO.
- POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: PREVISIBILIDADE PELO DIREITO OBJETIVO DA PRETENSÃO MANIFESTADA PELO AUTOR. ADMISSIBILIDADE EM ABSTRATO DO PROVIMENTO DEMANDADO.
DOIS ASPECTOS
- PEDIR TUDO AQULIO QUE ESTEJA PREVISTO EM LEI.
- PLEITAR O QUE NÃO ESTEJA VEDADO POR LEI.