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teoria geral do processo

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1.
		Quais os institutos que integram a teoria geral do processo
	
	
	
	petição inicial, distribuição e protocolo
	
	
	jurisdição, ação e processo
	
	
	distribuição, registro e protocolo
	
	
	competência, jurisdição e distribuição
	
	
	petição inicial,sentença e decisão interlocutória
	
Explicação:
A chamada trilogia estrutural da TGP é formada pela jurisdição, pela ação e pelo processo. São os três elementos fundamentais e que viabilizam a relação processual.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O "acesso à Justiça" é uma preocupação constante dos juristas, especialmente dos processualistas. Neste sentido, no âmbito do "Projeto Florença", ainda nos anos 70 do século passado, os Profs. Cappelletti e Garth elaboraram importante pesquisa acerca das barreiras a este acesso em diversos países, tendo identificado três "ondas" no movimento para o acesso efetivo à justiça. Assim, é ERRADO afirmar:
	
	
	
	Os meios alternativos de solução de conflitos são também chamados por métodos adequados ou solução consensual dos conflitos.
	
	
	Os Profs. Cappelletti e Garth concluíram que os meios para melhorar o "acesso à Justiça" exigem sempre a criação de órgãos jurisdicionais e a uniformização do procedimento, devendo ser desencorajados a mediação ou outros mecanismos de interferência apaziguadora.
	
	
	a primeira onda concentrou-se na assistência judiciária para os pobres
	
	
	a segunda onda no esforço de melhorar o acesso à justiça focou na representação dos interesses difusos
	
	
	a terceira onda proporcionou uma ampla variedade de reformas, incluindo alterações nas formas de procedimento, criação de novos tribunais e utilização de mecanismos informais de solução dos litígios.
	
Explicação:
Resposta correta é que Os Profs. Cappelletti e Garth concluíram que os meios para melhorar o "acesso à Justiça" exigem sempre a criação de órgãos jurisdicionais e a uniformização do procedimento, devendo ser desencorajados a mediação ou outros mecanismos de interferência apaziguadora. A afirmativa está errada já que a conclusão de Cappelletti e Garth foi pela necessidade de mudanças nos sistemas processuais, passando pela assistência judiciária para os pobres, melhoria dos meios coletivos de solução de conflitos e nas alterações das formas de procedimento, criação de novos tribunais e utilização de mecanismos informais de solução dos litígios.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(MPE/AL 2012 - FCC ) - No que concerne à natureza jurídica da ação, as afirmativas de que ¿não há ação sem direito¿, ¿não há direito sem ação¿ e de que ¿a ação segue a natureza do direito¿ são consequências do conceito formulado pela teoria:
	
	
	
	do direito autônomo e abstrato.
	
	
	do direito de fazer agir o Estado e não do direito de agir.
	
	
	clássica ou imanentista.
	
	
	do direito autônomo e concreto.
	
	
	do direito subjetivo instrumental.
	
Explicação:
Teoria imanentista/civilista/clássica/privatista (Savigny): Teoria segundo a qual "não há ação sem direito; não há direito sem ação; a ação segue a natureza do direito".
A teoria imanentista  repousava suas bases em três ideias fundamentais: 1- Não há ação sem direito; 2- Não há direito sem ação; 3- A ação segue a natureza do direito. O direito de ação estava intimamente vinculado ao direito material, era ele próprio reagindo a uma violação. Tal teoria vigorou até meados do século XIX, mas seguiu exercendo grande influência na doutrina pátria até 1933. 2Considerava o direito processual não como ciência autônoma, mas como mero apêndice do direito material, e a ação como um simples capítulo do direito civil.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Dentro do acesso à jurisdição, por vezes é necessário lançar mão de ferramentas para garantir que o cidadão tenha suas necessidades plenamente atendidas. Pelo primeiro fenômeno, a lei dispensa o jurisdicionado do pagamento de custas, taxas e emolumentos em razão de sua situação de hipossuficiência. A matéria é regulada nos arts. 98 a 102 do CPC/2015. Pelo segundo entendemos a obrigação do Estado de fornecer um advogado (defensor público) para aqueles que desejem ingressar no Judiciário. Isso está previsto no art. 134 da Carta de 1988.
	
	
	
	assistência jurídica e gratuidade judiciaria.
	
	
	justiça gratuita e assistência jurídica.
	
	
	isenção fiscal e defensoria pública.
	
	
	custas e Defensoria Pública.
	
	
	NDA
	
Explicação:
Justiça gratuita é a isenção de taxa judiciária e custas do processo. Assistência jurídica gratuita consiste na defesa dos direito dos hipossuficientes financeiros, daqueles que não podem custear honorários advocatícios.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		( Prova: FCC - 2010 - TJ-MS) -  É princípio informativo do processo civil, o princípio:
	
	
	
	da instrumentalidade das formas, significando que o ato deve ser considerado em si mesmo, sem preocupações teleológicas.
	
	
	da inércia, significando que o processo se origina por impulso oficial, mas se desenvolve por iniciativa da parte.
	
	
	da eventualidade, significando que as partes devem comparecer em todos os atos do processo, manifestando- se eventualmente.
	
	
	da congruência, significando que o juiz deve ser coerente na exposição de suas razões de decidir.
	
	
	dispositivo, significando que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
	
Explicação:
O princípio dispositivo também é denominado de inércia, trazendo a ideia de que a parte é quem provoca o Poder Judiciário, levando ao mesmo os fatos e fundamentos jurídicos, bem como formulando os pedidos. O Juiz não pode julgar aquilo que não foi levado pelo autor, sob pena de ferir o princípio dispositivo. A última parte do art. 141 do CPC/15 traz a redação que consta na letra ¿A¿, considerada correta. Vejamos: ¿O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿. Se a lei impõe a iniciativa da parte, como sendo o princípio dispositivo, caso o Juiz conheça de questões não suscitadas, não alegadas pela parte, estará ferindo o referido princípio.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho) Pelo princípio da eventualidade, deve o:
	
	
	
	réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à máfé processual do autor.
	
	
	juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de eventual recurso de apelação.
	
	
	réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma especificada.
	
	
	juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada, se atingiram sua finalidade e não houve prejuízo à parte adversa.
	
	
	juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria aferível de ofício.
	
Explicação:
O fundamento da resposta correta está  previsto no princípio da eventualidade que  é previsto no art. 336 do CPC/15, conforme transcrição: ¿Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna  o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir¿.
É importante ressaltar que o dispositivo legal diz que é na contestação (e não em qualquer outro momento) que o réu deve alegar toda a matéria de defesa. Aqui reside o princípio da eventualidade, pois marca um momento adequado ao oferecimento de toda a defesa. Não pode o réu apresentar a sua defesa ¿aos poucos¿, ao longo do processo, pois cabe ao mesmo trazer ao processo todas as suas alegações naquele determinado momento ¿ contestação ¿ sob pena de preclusão, ou seja, sob pena de perder a possibilidade de alegar as suas matérias de defesa.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre a relação entre Jurisdição, Ação e Processo, analise as assertivas e escolha a opção que indica quais estão verdadeiras ou falsas: I- A Jurisdição é inerte, agindo, em regra, apenas quandoprovocada. II- Ação é um direito subjetivo da parte de provocar a jurisdição, requerendo que o Estado-juiz resolva o conflito de interesses. III- Processo é um instrumento da jurisdição. IV- Processo e procedimento são expressões sinônimas.
	
	
	
	V F V V
	
	
	V V F F
	
	
	V V V F
	
	
	F F F F
	
	
	V F V F
	
Explicação:
A resposta correta é ¿VVVF¿. O item I é verdadeiro com base no princípio da inércia ou princípio da demanda (arts. 2º e 141 do CPC/2015). O item II é verdadeiro já que ação seria o direito ao exercício da atividade jurisdicional (ou poder de exigir esse exercício). Invocar esse direito implica provocar a jurisdição (provocação necessária, visto que, em regra, ela é inerte), o que se faz através de um complexo de atos denominado processo. O item III é verdadeiro já que o processo se constitui em um complexo de atos que possibilitam o exercício da jurisdição. O item IV está errado já o processo caracteriza-se por seu caráter teleológico, isto é, por sua finalidade precípua de permitir o exercício do poder jurisdicional para a aplicação dos preceitos constitucionais e a eliminação dos conflitos, com o objetivo de realizar a justiça possível naquele caso, enquanto que o procedimento é o elemento visível do processo. Constitui apenas o meio extrínseco pelo qual o processo é instaurado e desenvolvido. Trata-se, na verdade, de sua manifestação fenomenológica.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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		8.
		Sobre a evolução histórica do Direito Processual Brasileiro, é correto afirmar:
	
	
	
	As Ordenações Filipinas, promulgadas no século XIV, foram inspiradas no Direito canônico.
	
	
	As Ordenações Afonsinas surgiram após o Século XVII, inspiradas apenas no direito canônico.
	
	
	Durante o período colonial o Brasil era regido pelas leis processuais portuguesas, como não poderia deixar de ser, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único. Foi o período das Ordenações emanadas da Corte.
	
	
	Durante o período colonial, o Brasil era regido pelas ordenações Filipinas, logo após, foi o período das Ordenações emanadas pela Corte.
	
	
	As Ordenações Manuelinas, de 1521, foram inspiradas no direito romano.
	
Explicação:
Resposta correta é que Durante o período colonial o Brasil era regido pelas leis processuais portuguesas, como não poderia deixar de ser, visto que Brasil e Portugal formavam um Estado único. Foi o período das Ordenações emanadas da Corte. Tais ordenações foram denominadas de Ordenações Afonsinas, Manuelinas e Filipinas.
	
	
	
		1.
		Estabelece o Art. 437, §1º, do Novo Código de Processo Civil que sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra. Tal regra encontra fundamento constitucional no princípio:
	
	
	
	a) da efetividade;
	
	
	c ) do contraditório;
	
	
	d) dispositivo;
	
	
	b) da economia processual;
	
	
	e ) da prevenção
	
Explicação:
O contraditório garante um processo verdadeiramente justo na medida em que, como regra, um dos litigantes pode sempre se manifestar sobre documentos acostados pela parte contrária antes da decisão do juiz. Preciso salientar que hoje em dia o contraditório é concebido com o direito a não surpresa e direito de influenciar a decisão judicial.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Foi proposta ação de conhecimento por Paulo em face de Francisco. O feito correu seu itinerário regularmente até que os autos foram conclusos para decisão. O juiz proferiu sentença. No curso do prazo para recorrer surgiu um novo Código de Processo Civil, excluindo o preparo prévio como condição de admissibilidade do recurso. Aponte a alternativa CORRETA:
	
	
	
	o preparo pode ser feito antes ou depois da interposição do recurso.
	
	
	o preparo deverá ser feito previamente, porque quando nasceu o direito de impugnar a decisão assim era previsto na lei da época;
	
	
	a falta de preparo prévio acarreta a inadmissibilidade do recurso;
	
	
	o recurso é apreciado à luz da legislação vigente à época de sua interposição;
		
	Gabarito
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		3.
		Em 12/03/2014 Esmeralda moveu ação judicial em face de Anastolfo visando receber o valor de dez mil reais decorrentes de contrato de compra e venda inadimplido. Sabe-se que Anastolfo foi devidamente citado para oferta de defesa. Dez dias após a citação e antes de ofertar a sua defesa passou a viger no país nova norma processual, a qual estabelecia que os prazos para oferta de defesa seriam de somente cinco dias e não mais de quinze como referia a lei anterior. No que tange a aplicabilidade desta nova norma processual, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	A nova lei processual terá aplicabilidade imediata de modo que todos os processos em andamento serão por ela atingidos. Sesta forma o prazo de oferta de Anastolfo seria regido pela nova lei.
	
	
	A nova norma processual não terá aplicabilidade aos processos em andamento, incidirá somente nos processos que futuramente venham a ser distribuídos.
	
	
	nenhuma das respostas acima está correta.
	
	
	A nova norma processual terá aplicabilidade imediata porém não atingirá os atos já praticados de modo que não irá alterar o prazo de defesa de Anastolfo pois no Brasil adotamos o sistema de isolamento de atos.
	
	
	nova norma processual terá aplicabilidade imediata porém não atingirá os atos já praticados de modo que não irá alterar o prazo de defesa de Anastolfo pois no Brasil adotamos o sistema de fases processuais.
	
Explicação:
É a regra expressa no art. 1046 do CPC. A lei processual atinge o processo já instaurado e não retroage para alcançar atos já praticados.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Antonio Macedo Filho, representado por sua genitora, promoveu ação de conhecimento em face de Pedro Macedo para obter pensão alimentícia. Ocorre que o magistrado julgou o pedido procedente sem fundamentar a sentença, o que viola de forma específica o princípio:
	
	
	
	do juiz natural.
	
	
	da motivação das decisões judiciais.
	
	
	da publicidade.
	
	
	da isonomia.
	
	
	da duração razoável do processo.
		
	Gabarito
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		5.
		Diz respeito ao principio da isonomia:
	
	
	
	Constitui projeção do direito constitucional à informação e suporte para a efetividade do contraditório, garantindo o controle da sociedade sobre a atividade jurisdicional desenvolvida.
	
	
	O princípio se impõe como uma garantia fundamental essencial, possibilitando o início da relação processual e permitindo-se invocar a tutela do Estado
	
	
	Ninguém será privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processo legal.
	
	
	Em âmbito processual, significa restabelecer o equilíbrio entre as partes, e possibilitar a sua livre e efetiva participação no processo, como corolário do princípio do devido processo legal.
	
	
	Todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena de serem consideradas nulas de pleno direito.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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		6.
		O princípio que impõe deveres de moralidade e probidade a todos os que participam do processo é chamado de :
	
	
	
	princípio do devido processo legal
	
	
	princípio do contraditório e da ampla defesa
	
	
	princípio da boa-fé
	
	
	princípio da efetividade
		
	Gabarito
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		7.
		(FCC - 2009 - TJ-PI) -  Em matéria de valoração da prova pelo juiz, o Código de Processo Civil adota o princípio da:
	
	
	
	oralidade.
	
	
	proporcionalidade.
	
	
	prova legal.
	
	
	livre convicção.
	
	
	persuasão racional.
	
Explicação:
Em nosso sistema processual não há prova mais forte ou mais fraca. Assim, não se pode dizer que a prova testemunhal é mais forte ou mais fraca que a prova documental. Não se pode afirmar que o documento prova mais ou menos que a testemunha. Há uma liberdade para que o Juiz determine a produção das provas, analise-as e julgue.Esse é o sistema denominado de persuasão racional.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		.¿O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte¿; ¿O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos a seu sucessor¿. Esses dois enunciados referem-se, respectivamente, aos princípios:
	
	
	
	c) da adstrição e da vinculação obrigatória do juiz à causa.
	
	
	b) da eventualidade e da vinculação compulsória do juiz à causa.
	
	
	a) da obrigatoriedade da jurisdição e da identidade física do juiz
	
	
	d) da adstrição ou congruência e da identidade física do juiz.
	
	
	e) da obrigatoriedade da jurisdição e da eventualidade jurisdicional.
	
Explicação:
Princípio da congruência ou adstrição -  refere-se à necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos limites objetivados pelas partes, não podendo proferir sentença de forma extra , ultra ou infra petita .
É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado.
Conforme classificado pela doutrina, decisão extra petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou seja, que concede algo além do rol postulado, enquanto a decisão ultra petita é aquela que aprecia o pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a pretendida pela parte. Já a decisão infra petita , também conhecida como citra petita , deixa de apreciar pedido formulado pelo autor.
O princípio da identidade física do juiz -   de acordo com tal princípio o juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor.
	
	
	
		1.
		A conciliação e a mediação representam uma composição autocompositiva, dentro de um método consensual e distinta da composição heterocompositiva, dentro de um método adversarial. A importância de se conhecer a existência das diferenças existente entre esses métodos consensuais está na condução do processo de mediação ou de conciliação. Assinale a alternativa INCORRETA acerca do entendimento sobre mediação ou conciliação.
	
	
	
	Admite-se a utilização de técnicas negociais para proporcionar um ambiente mais favorável à conciliação ou à mediação. Muitos elementos da negociação são trabalhados pelas ciências da administração, psicologia, dentre outras, de modo que o profissional do direito deverá ter uma visão transdisciplinar sobre o tema para encontrar a melhor forma de aproximar as partes. A mediação e a conciliação deixam, pois, de ser intuitivas para se tornarem técnicas.
	
	
	O conciliador e o mediador devem relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e conciliação. Esses profissionais, que participam do processo de conciliação ou mediação, podendo ser o conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da justiça, não têm o dever de sigilo em relação ao juiz, pois trabalham de modo cooperativo, razão por que não se afastam da regra geral de publicidade do processo. Na verdade, tudo aquilo que acontece na sala de mediação ou conciliação se dá com o propósito de propiciar às partes maior abertura, para que cheguem a uma solução construída por elas.
	
	
	No processo, dentro do método consensual, o Estado devolve às pessoas o poder que elas sempre tiveram para solucionar seus conflitos. Empoderam-se as pessoas para que conversem, identifiquem os seus interesses e cheguem a uma solução, a qual será mais justa e efetiva do que a imposta pelo Estado. É preciso se preocupar com a efetiva comunicação e trabalhar o conflito de interesses, por isso, o mediador e o conciliador são vistos como catalizadores de uma conversa para culminar em uma solução encontrada pelas partes.
	
	
	Caberá ao condutor da mediação assegurar a igualdade de tratamento entre as partes e o amplo contraditório, averiguando se, no caso concreto, não existe qualquer forma de constrangimento. A ideia de que o mediador não intervém no mérito tem um simbolismo todo especial, pois representa um estimulo às partes para encontrarem, por elas próprias, um resultado que considerem justo.
	
	
	As doutrinas lançadas sobre o Novo Código de Processo Civil mencionam tão somente o aspecto da independência das partes ou do mediador e do conciliador em relação ao juiz. Contudo, esse princípio abrange também a independência do processo de conciliação e mediação.
	
Explicação: Não é mais possível o conciliador e o mediador relatar ao juiz o que aconteceu em uma sala de mediação e conciliação, por ser um ambiente confidencial e seguro. Esses profissionais, que participam do processo de conciliação ou mediação, podendo ser o conciliador, o mediador ou quaisquer outros auxiliares da justiça, têm o dever de sigilo. Tudo aquilo que acontece na sala de mediação ou conciliação se dá com o propósito de propiciar às partes maior abertura, para que cheguem a uma solução construída por elas. Em suma, o processo de conciliação ou de mediação tem como elemento distintivo a confidencialidade, afastando-se da regra geral de publicidade do processo.
		
	Gabarito
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		2.
		Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel dos advogados, acostumados a recorrer imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar postura mais construtivista no sentido de verificar, a partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná-lo, levando em conta o tempo, custo e tempo da decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, auxiliando a negociação das partes. E, mesmo que, ao final, o conflito não se resolva entre as partes, ele poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale a alternativa que representa um entendimento inadequado ou equivocado ao que se refere à arbitragem.
	
	
	
	Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para convencionar sobre o processo arbitral é chamada de ¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos princípios cardeais do devido processo legal, quais sejam: o contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos árbitros e o livre convencimento motivado.
	
	
	O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao procedimento arbitral, porque é realizado com vistas a regular a jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, necessidade de interlocução quando há cooperação entre o árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo uma relação de cooperação entre o Judiciário e a arbitragem.
	
	
	O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de resolução de conflito, o que, no entender de muitos juristas, significa o reconhecimento da função jurisdicional da arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é democratizá-la, tornando-a mais acessível à população e não concentrada apenas nos grandes centros econômicos.
	
	
	Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; além disso, hoje, majoritariamente, se diz que a arbitragem é jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de forma definitiva.
	
	
	No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário deve rever o mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da homologação da sentença arbitral pelo Judiciário para que ela se torne válida.
	
Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário não revê o mérito da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença arbitral pelo Judiciário
		
	Gabarito
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		3.
		Em tema dos meios adequados de soluçãode conflitos, podemos afirmar:
	
	
	
	a negociação é um meio que se vale, sempre, da participação de um terceiro, imparcial, para buscar a pacificação de um conflito
	
	
	a mediação é um meio de solução consensual de conflitos na qual o mediador auxilia as partes sem, contudo, intervir no conflito, não apresentando propostas ou decisões.
	
	
	a conciliação não é uma meio de solução consensual de conflito, sendo, inclusive, vedada pela legislação processual.
	
	
	A arbitragem é uma hipótese de autocomposição, já que é um meio consensual de solução dos conflitos.
	
	
	O árbitro e o juiz possuem os mesmos poderes, inclusive o coercitivo, podendo, ambos, obrigar as partes a cumprir a decisão prolatada.
		
	Gabarito
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		4.
		No que concerne a Resolução n. 125 do Conselho Nacional de Justiça, que trata sobre a Política Judiciária Nacional de tratamento adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, tem-se por base as seguintes premissas: I. O direito de acesso à Justiça (artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição) implica, além da vertente formal perante os órgãos judiciários, acesso à ordem jurídica justa. II - Cabe ao Judiciário estabelecer política pública de tratamento adequado dos problemas jurídicos e dos conflitos de interesses, que ocorrem em larga e crescente escala na sociedade, de forma a organizar em âmbito nacional não somente os serviços prestados nos processos judiciais mas também os que possam sê-lo mediante outros mecanismos de solução de conflitos, como a mediação e a conciliação. III - A cláusula compromissória e o compromisso arbitral são espécies de acordos cabíveis na mediação e na conciliação.
	
	
	
	Somente a proposição I está correta.
	
	
	Somente a proposição II está correta.
	
	
	Somente a proposição III está correta.
	
	
	Somente as proposições I e II estão corretas.
	
	
	Somente as proposições I e III estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Tem-se que como regra geral para a resolução dos conflitos o juiz, terceiro imparcial, resolvendo o litígio, através de uma sentença. Assim, quais são as outras opções para resolução dos conflitos, que não seja a via judicial?
	
	
	
	Conciliação, mediação, arbitragem e adjudicação.
	
	
	Negociação, conciliação, mediação e arbitragem.
	
	
	Mediação, conciliação e adjudicação e autodefesa.
	
	
	Jurisdição, conciliação, arbitragem e negociação.
	
	
	Negociação, adjudicação, arbitragem e autodefesa.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: I. A autotutela é forma compositiva autônoma na qual é defeso o fenômeno da jurisconstrução. II. A conciliação e a mediação podem ser percebidas como formas autocompositivas endoprocessuais. III. A forma heterônoma de composição de conflitos tem como característica a imposição de decisão por terceiro. IV. A renúncia ao direito é percebida como forma heterocompositiva de conflitos.
	
	
	
	Estão incorretas as alternativas III e IV.
	
	
	Estão corretas as alternativas I,II,III.
	
	
	Estão corretas as alternativas I e IV.
	
	
	Estão incorretas as alternativas I,III e IV.
	
	
	Estão corretas as alternativas II e III.
	
Explicação:
Em relação às formas alternativas, estas podem ser categorizadas em autocompositivas e heterocompositivas. As de natureza autocompositivas ¿são aquelas em que as próprias partes interessadas, com ou sem a colaboração de um terceiro, encontram, através de um consenso, uma maneira de resolver o problema.¿ (SANTOS, 2004, p. 14).
As formas de resolução de conflitos mais conhecidas são: mediação, arbitragem, conciliação, negociação e autotutela.
A conciliação classificada como um método autocompositivo não adversarial de resolução de disputas, muito presente nas audiências judiciais e arbitrais, em que o juiz ou árbitro, tentam nas intervenções iniciais do procedimento,  conciliar  as partes com o intuito de solucionar o litígio. Lima (2003, p. 32), define como,
¿Um método alternativo de resolução de disputas, em que um terceiro imparcial, denominado conciliador, auxilia as partes envolvidas no conflito na busca de um acordo. Nesta modalidade, pode o conciliador propor soluções para o problema¿. 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		(TRANSPETRO/2018) - X, após solicitar, de forma insistente, que seu vizinho Y não deixasse seu cachorro solto nas áreas comuns do condomínio e não ser atendido, resolve mover ação judicial para ter seu pleito atendido. Na sala de mediação, em busca de alcançar um acordo com rapidez, o mediador R, pretendendo exercer uma postura colaborativa, utiliza técnicas de negociação, define em conjunto com as partes as regras procedimentais da audiência, sugere soluções para o litígio e estimula a cooperação entre todos. Considerando-se o caso descrito e o Código de Processo Civil em vigor, o(a):
	
	
	
	mediador, assim como os membros de sua equipe, poderá depor acerca de fatos ou elementos oriundos da conciliação ou da mediação.
	
	
	mediador deve auxiliar na compreensão das questões em conflito, mas a sugestão para a solução do litígio cabe ao conciliador.
	
	
	mediador e as partes não têm autonomia para estabelecer normas procedimentais relativas à mediação.
	
	
	conciliação é informada pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade e da publicidade.
	
	
	aplicação de técnicas negociais é vedada, pois desrespeita a autonomia da vontade das partes.
	
Explicação:
A Mediação é uma alternativa para solucionar conflitos, onde os interessados solicitam e aceitam a intervenção de uma terceira pessoa, vista como uma forma mais ágil e eficaz, tendo característica de propiciar a tomada de decisão pelas partes em conflito, devendo ser conduzida de forma confidencial e voluntária, onde cabe as partes encontrar a solução para sua divergências.
Segundo Ribeiro(2005), por ser a Mediação um instituto democrático, voluntário e pacificador, os resultados são de muita eficácia, pois se baseia no relacionamento entre as pessoas físicas ou jurídicas, com base no entendimento comum, na busca das melhores soluções para as partes.
Cabe ao mediador, estabelecer uma comunicação direta entre os envolvidos, que reflitam atitudes de cooperação evitando a competição, deve explicar claramente os procedimentos da mediação e seu papel de facilitador para não ser confundido com um conselheiro, estabelecendo credibilidade e propiciando ambiente favorável que transmita confiança na busca de um entendimento satisfatório aos que buscam resolver seus problemas através deste meio.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(TJ/MG) - Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	O árbitro que divergir da maioria poderá, querendo, declarar seu voto em separado.
	
	
	a sentença arbitral será nula  se  for anulável a convenção de arbitragem.
	
	
	Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis, será competente para resolvê-la.
	
	
	Resolvida a questão prejudicial pelo árbitro, terá normal seguimento a arbitragem.
	
	
	Quando forem vários os árbitros, a decisão dependerá da aprovação de dois terços dos membros do órgão colegiado.
	
Explicação:
De acordo com a legislação quando forem vários os árbitros, a decisão será tomada por maioria. Se não houver acordo majoritário, prevalecerá o voto do presidente do tribunal arbitral (art. 24, Lei 9.307/96). Sobrevindo no curso da arbitragem controvérsia acerca de direitos indisponíveis e verificando-se que de sua existência, ou não, dependerá o julgamento, o árbitro ou o tribunal arbitral remeterá as partes à autoridade competente do Poder Judiciário, suspendendo o procedimento arbitral. Resolvida a questão prejudicial e juntada aos autos a sentença ou acórdão transitados em julgado, terá normal seguimento a arbitragem (art. 25 da Lei 9.307/96).
	
	
	
	
		1.
		A jurisdição contenciosa caracteriza-se pela:Homologação da vontade dos interessados
	
	
	Presença de um conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistida - lide
	
	
	Presença de interessados e de um procedimento
	
	
	Ausência de substitutividade
	
	
	Término de um conflito
	
Explicação:
A jurisdição contenciosa consiste em uma disputa judicial, uma lide, um litígio, um conflito de interesses com pretensão resistida.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O princípio da inércia da jurisdição, aplicado ao Direito Processual Civil, significa que:
	
	
	
	a lei processual só admite a submissão da sentença ao duplo grau de jurisdição,
	
	
	nenhum Juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
	
	
	ao Juiz é vedado impulsionar o processo, cabendo somente à parte requerer o que entender necessário.
	
	
	o Juiz não determinará a emenda da petição inicial, salvo se o réu argüir sua inépcia.
	
	
	todos os atos processuais dependem de preparo
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em relação à jurisdição: I. A jurisdição é uma função do Estado que se rege por alguns princípios fundamentais universalmente reconhecidos, tais como o princípio da inafastabilidade e o da indelegabilidade, ambos de índole constitucional. II. No exercício da jurisdição, o Estado substitui, com sua atividade, a atividade das partes envolvidas no conflito trazido à sua apreciação. É o que enuncia o principio da inafastabilidade inerente à jurisdição. III. É uma decorrência do princípio do juiz natural a garantia da independência e da imparcialidade do juiz no exercício de sua função jurisdicional. IV. No Brasil não prevalece a idéia da unidade e indivisibilidade da jurisdição, vez que a própria norma trata de dividi-la de acordo com a matéria, revelando a existência de diversas espécies de jurisdição, tais como a jurisdição penal, a jurisdição civil, a jurisdição trabalhista, a jurisdição militar, dentre outras.
	
	
	
	Todas as proposições são falsas.
	
	
	Há apenas duas proposições verdadeiras.
	
	
	Há apenas três proposições verdadeiras.
	
	
	Todas as proposições são verdadeiras.
	
	
	Há apenas uma proposição verdadeira.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"A" firmou contrato com "B" em janeiro de 2014. Ocorre que após alguns meses,analisando o referido contrato firmado, percebeu que o valor da multa por rescisão contratual era superior a sessenta por cento do valor do próprio contrato. Indignada decide propor ação revisional do referido contrato. Sabe-se que a ação foi distribuída para a 2ª Vara Cível da Comarca de Salvador, local em que foi firmado o contrato. Diante de tal fato assinale a alternativa correta quanto a tutela jurisdicional pleiteada e classificação da jurisdição:
	
	
	
	Tutela jurisdicional de execução; jurisdição especial, contenciosa, inferior e comum.
	
	
	Tutela jurisdicional cognitiva; jurisdição inferior, especial, cível e graciosa;
	
	
	Tutela jurisdicional condenatória; jurisdição inferior, material, contenciosa e cível;
	
	
	Tutela jurisdicional constitutiva; jurisdição contenciosa, inferior, cível e comum;
	
	
	Tutela jurisdicional declaratória; jurisdição cível, inferior , contenciosa e comum;
	
Explicação:
As características estão expressamente previstas no material didático.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		É a função estatal que tem por finalidade a atuação da vontade concreta da lei, substituindo a atividade do particular pela intervenção do Estado.
A afirmação acima, se refere a qual dos conceitos abaixo descritos:
	
	
	
	Lide;
	
	
	Magistrado;
	
	
	Processo judicial;
	
	
	Jurisdição;
	
	
	Arbitragem.
	
Explicação:
Jurisdição, é a função estatal que tem por finalidade a atuação da vontade concreta da lei, substituindo a atividade do particular pela intervenção do Estado.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O exercício da função jurisdicional desenvolvida pelos magistrados se desenvolve pautada em determinados princípios que são concebidos como princípios jurisdiconais. Assinale a alternativa que corresponde a alguns dos princípios jurisdicionais:
	
	
	
	Princípio da vitaliciedade, princípio da inamovibilidade, princípio da motivação, princípio da publicidade
	
	
	Principio da indeclinabilidade, principio da indelegabilidade, princípio da investidura
	
	
	Princípio da indelegabilidade, princípio da aderência territorial, princípio da irredutibilidade, princípio da motivação
	
	
	Princípio da investidura, princípio da publicidade, principio da irredutibilidade, principio da vitaliciedade
	
	
	Principio da vitaliciedade, principio da indeclinabilidade, princípio da independência.
	
Explicação:
Esses princípios estão expressamente descritos no material didático.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		1.A propósito da Jurisdição, considere as seguintes proposições: I - enquanto manifestação da soberania do Estado, a jurisdição não é passível de delegação a terceiros, sendo exercida exclusivamente por magistrados investidos em conformidade com as regras da Constituição Federal; II - por força do princípio da aderência, a jurisdição está limitada ao espaço geográfico sobre o qual se projeta a soberania do Estado; III - a idéia matriz do princípio do juiz natural legitima a instituição de juízos e tribunais especiais, destinados à solução de conflitos prévios e determinados, gravados de especial interesse social; IV - embora não se instaure de ofício a jurisdição, os órgãos jurisdicionais do Estado devem oferecer respostas a todos os conflitos que lhes sejam submetidos, ainda que omissa ou obscura a legislação em vigor. De acordo com as assertivas acima, pode-se afirmar que:
	
	
	
	b) o item II é certo e o item III é errado;
	
	
	d) o item IV é certo e o item I é errado;
	
	
	c) o item III é certo e o item IV é errado;
	
	
	a) o item I é certo e o item II é errado;
	
	
	e) não respondida.
	
Explicação:
Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei.
No sentido coloquial, jurisdição é a área territorial (município, estado, região ou país) sobre o qual este poder é exercido por determinada autoridade ou Juízo.
A jurisdição ressalta ser a garantia de existência do Estado Democrático de Direito, a permanência e manutenção do ordenamento jurídico, e a respeitabilidade à Constituição Federal no que concerne à obediência aos seus princípios, valores e vontades.
A jurisdição atua por meio dos juízes de direito e tribunais regularmente investidos, jurisdição é atividade do juiz, quando aplica o direito, em processo regular, mediante a provocação de alguém que exerce o direito de ação.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Nos procedimentos de jurisdição voluntária:
	
	
	
	os interessados serão citados apenas por edital e deverão responder no prazo de trinta (30) dias.
	
	
	não é necessária a citação dos interessados, porque inexiste lide, mas é obrigatória a participação do Ministério Público.
	
	
	o juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que reputar mais conveniente ou oportuna.
	
	
	o Ministério Público não tem legitimidade para lhes dar início em nenhuma hipótese, só podendo atuar como fiscal da lei.
	
	
	cabe ao juiz dar início ao processo de ofício.
	
	
	
	
		1.
		(PM/MG) 2014) - Nos termos da Constituição Federal de 1988, marque a alternativa CORRETA:
	
	
	
	d) As ações judiciais contra atos disciplinares militares, são julgadas pelos Conselhos de Justiça, sob a presidência do juiz de direito do juízo militar.
	
	
	c) Os Conselhos de Justiça julgam crimes comuns e militares, cabendo aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, as ações judiciais contra atos disciplinares militares.
	
	
	b) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contracivis e as ações judiciais contra atos militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência do Oficial de maior posto, processar e julgar os crimes praticados por militares.
	
	
	a) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
	
Explicação:
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.
 § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
    § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.
    § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.
    § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.
    § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo.
    § 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		( Prova: FCC - 2009 - TJ-PA / Analista Judiciário) -  Jurisdição é:
	
	
	
	o poder das autoridades judiciárias regularmente investidas no cargo de dizer o direito no caso concreto.
	
	
	a faculdade outorgada ao Poder Legislativo de regulamentar a vida social, estabelecendo, através das leis, as regras jurídicas de observância obrigatória.
	
	
	a faculdade atribuída ao Poder Executivo de propor e sancionar leis que regulamentem situações jurídicas ocorridas na vida em sociedade.
	
	
	o direito individual público, subjetivo e autônomo, de pleitear, perante o Estado a solução de um conflito de interesses.
	
	
	o instrumento pelo qual o Estado procede à composição da lide, aplicando o Direito ao caso concreto, dirimindo os conflitos de interesses.
	
Explicação:
Jurisdição vem de jus dicere, ou seja, de dizer o direito. O Estado ¿diz o direito¿ nos casos concretos que lhe são apresentados, ou seja, afirma nos processos qual é a norma (o direito) a ser aplicada naquele caso concreto. Trata-se de um dever, já que a jurisdição é um poder-dever-função do Estado. Não se trata de faculdade do Estado, pois a partir do momento que trouxe para si esse poder, passou a ser obrigado a dizer o direito quando provocado. A jurisdição não é um ¿instrumento¿ , pois o  instrumento de que se vale o Estado para exercer o poder jurisdicional é o processo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A respeito da Estrutura do Poder Judiciário no Brasil, aponte a alternativa CORRETA.
	
	
	
	A justiça comum compreende a justiça dos estados e municípios.
	
	
	As justiça do trabalho, assim como a justiça federal são classificadas de justiças especializadas.
	
	
	A justiça comum compreende a justiça dos estados e a justiça federal.
	
	
	O Conselho Nacional de Justiça faz parte do Poder Judiciário, mas não existem juizes em quadros, visando atender a imparcialidade nos julgamentos.
	
	
	O Conselho Nacional de Justiça não faz parte do Poder Judiciário
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(FGV/PC/DELEGADO/2010) - Com relação ao tema Poder Judiciário analise as afirmativas a seguir: I. Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil. II. A competência dos tribunais estaduais será definida na Constituição Federal, sendo apenas a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. III. O Tribunal de Justiça não poderá constituir câmaras regionais, devendo funcionar de forma centralizada, a fim de assegurar igualdade de acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. Assinale:
	
	
	
	a) se somente a afirmativa I estiver correta.
	
	
	d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
	
	c) se somente a afirmativa III estiver correta.
	
	
	e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	
	b) se somente a afirmativa II estiver correta.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		2 ( Prova: FCC - 2013 - TJ-PE) - Em relação à jurisdição e à competência, é correto afirmar que:
	
	
	
	em nenhuma hipótese poderá o juiz exercer a jurisdição de ofício, sendo preciso a manifestação do interesse da parte nesse sentido.
	
	
	a jurisdição é una e não fracionável; o que se reparte é a competência, que com a jurisdição não se confunde, por tratar, a competência, da capacidade de exercer poder outorgada pela Constituição e pela legislação infraconstitucional.
	
	
	a jurisdição tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os não litigiosos são resolvidos administrativamente.
	
	
	a jurisdição é deferida aos juízes e membros do Ministério Público em todo território nacional.
	
	
	a arbitragem é modo qualificado e específico de exercício da jurisdição por particulares escolhidos pelas partes.
	
Explicação:
Jurisdição é o poder-dever-função do Estado de, quando provocado, julgar o conflito que lhe foi apresentado. Se sofro um acidente que me gera prejuízo, o causador deve me indenizar. Ao ajuizar a ação de indenização, o Estado prestará a sua jurisdição, analisando e julgando o pedido. O Estado assumiu para si o poder de julgar. Ao ser provocado, desenvolve um dever seu. Além disso, julgar é uma das funções do Estado. Essa jurisdição é una, não se divide, não se fraciona, pois é o Estado que a detém. Ocorre que o Estado possui vários órgãos jurisdicionais, como a Justiça Comum Estadual e Federal, a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral. Além disso, essas Justiças são divididas em órgãos de primeiro grau (as Varas) e os Tribunais. Aos diversos órgãos jurisdicionais a lei confere ¿parte da jurisdição¿, ou seja, eles podem julgar parte dos conflitos apresentados, de acordo com o local, a matéria, a pessoa, etc. Essa ¿parte da jurisdição¿ é denominada de competência.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Não é considerado órgão do poder judiciário a seguinte opção, abaixo:
	
	
	
	Tribunais Regionais Federais.
	
	
	Ministério Público.
	
	
	Conselho Nacional de Justiça.
	
	
	Supremo Tribunal Federal.
	
	
	Superior Tribunal de Justiça.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		No que diz respeito a estrutura do Poder Judiciário e seus órgãos, assinale V (verdadeiro) ou F (falso): a) ( ) Ao CNJ competente controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes,sendo que o CNJ não intervirá nas atividades do Judiciário ditando o direito ao caso concreto. b) ( ) Pode-se classificar a justiça/jurisdição em especial (Justiças Militar, Eleitoral e do Trabalho); e comum (Justiças Estadual e Federal). c) ( ) Por ser o órgão máximo do Poder Judiciário, ao Supremo Tribunal Federal incube julgar qualquer violação à norma, seja constitucional ou infraconstitucional, tendo em vista a sua hierarquia funcional. d) ( ) Os Tribunais Regionais Federais (TRFs) funcionam, em regra, como órgãos de segundo grau da Justiça Federal, e, por isso, estão localizados nas capitais de todos os estados da Federação. Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	V, F, V, F
	
	
	F, F, F, V
	
	
	V, F, F, V
	
	
	F, V, V, F
	
	
	V, V, F, F
	
Explicação:
A Carta de 1988 fixa os limites de competência e atribuição de todos esses órgãos. Trata-se, apenas, de interpretação literal dos dispositivos constitucionais.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		De acordo com a estrutura do Poder Judiciário no Brasil:
	
	
	
	o STJ é responsável pelo julgamento de recursos cíveis, mas não de natureza penal.
	
	
	é correto afirmar que o STF é o guardião da Constituição Federal, sem prejuízo de outras competências previstas.
	
	
	a jusitiça federal é classificada como uma " justiça especializada", a exemplo da Justiça Militar,Eleitoral e do Trabalho.
	
	
	o STJ é reponsável pelo julgamento de recursos penais, mas não de natureza cível.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		1.
		Orlando, em férias, decide visitar sua mãe Tânia, que reside em São João de Meriti. Chegando lá tem conhecimento que o Sr. Augusto, vizinho de sua mãe, ao estacionar sua picape, inadvertidamente bateu no portão derrubando-o causando o desabamento da cerca viva que sua mãe cultiva com todo cuidado. Aborrecido Orlando procura o vizinho e diante da recusa deste em reparar o erro; decide propor uma ação pleiteando a reparação de danos causados pelo vizinho à sua mãe. Diante do caso exposto, assinale a opção correta:
	
	
	
	C) Não agiu corretamente, pois Orlando não tem legitimidade para propor a referida ação ;
	
	
	D)Não agiu corretamente ,pois deveria ter ajuizado uma ação de cobrança;
	
	
	A) Agiu corretamente Orlando, pois tem interesse e legitimidade;
	
	
	B) Agiu corretamente Orlando, pois se trata de direito potestativo do descendente;
	
Explicação:
Legitimidade ad causam nada mais é do a pertinência subjetiva da ação, ou seja, qualidade expressa em lei que autoriza o sujeito (autor) a invocar a tutela jurisdicional.
Nos informa o artigo 17 do CPC 2015: ¿Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade¿. Temos, portanto, legitimidade ad causam no CPC atual passou a ser tratada como pressuposto processual.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Marque a afirmação verdadeira acerca das condições da ação:
	
	
	
	As condições da ação só podem ser analisadas no momento do recebimento da petição inicial pelo juiz.
	
	
	A legitimidade para causa pode ser ofertada, mediante procuração, à pessoa que não é titular da pretensão.
	
	
	A Teoria da Asserção traduz a noção de que as condições da ação confundem-se com o próprio mérito da causa.
	
	
	O interesse de agir consiste em identificar a necessidade e a utilidade da tutela jurisdicional, bem como, para alguns, a adequação da via processual.
	
	
	A impossibilidade jurídica do pedido equivalerá a improcedência do pedido, importando em julgamento de mérito.
	
Explicação:
Para a compreensão do interesse de agir (artigo 3° CPC/73), devemos cingir o conceito em três acepções:
a) Necessidade: traduz-se na idéia de que somente o processo é o meio hábil à obtenção do bem da vida almejado pela parte;
b) Utilidade: significa que o processo deve propiciar, ao menos em tese, algum proveito ao demandante;
c) Adequação: por ele, entende-se que a parte deve escolher a via processual adequada aos fins que almeja.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) -  A indeclinabilidade é uma característica:
	
	
	
	do procedimento.
	
	
	da jurisdição.
	
	
	da lide.
	
	
	do processo.
	
	
	da ação.
	
Explicação:
A indeclinabilidade é uma característica da jurisdição, prevista no art. 140 do CPC/15, que dispõe: " O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento jurídico". Uma vez provocado o Estado, que exercerá a jurisdição, a fim de julgar aquilo que foi pedido, deve aquele decidir, mesmo que não haja norma jurídica sobre o assunto. Mesmo que o Juiz ¿vasculhe¿ todo o ordenamento jurídico e perceba que o legislador não tenha criado norma jurídica sobre o assunto, deve decidir. A ideia é que o Estado não pode deixar de julgar. Não pode deixar de dar uma resposta ao autor. Uma vez requerida a jurisdição, essa é indeclinável.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Interesse __________, quando afeta um grupo de pessoas, representando a soma dos interesses individuais;
	
	
	
	Sindical
	
	
	Transcendental
	
	
	Difuso
	
	
	Coletivo
	
	
	Individual
	
Explicação:
Os interesses podem ser individuais ou coletivos. Em regra, os interesses individuais são regulados pelo CPC e os coletivos por legislação extravagante, como a Lei da ACP e o Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		João, maior e capaz, correntista do Banco Grana Alta S/A, ao verificar o extrato da sua conta-corrente, constata a realização de um saque indevido no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), razão pela qual ingressa com ação de indenização por dano material em face da referida instituição financeira. Contudo, antes mesmo da citação da sociedade ré, João comunica ao juízo seu desinteresse no prosseguimento do feito. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	A desistência somente produzirá efeitos, extinguindo o processo, se houver o prévio consentimento do Banco Grana Alta S/A.
	
	
	Diante da desistência unilateral do autor da ação, operarse-á a extinção do processo sem resolução do mérito.
	
	
	Tendo em vista que a causa versa sobre direito indisponível, poderá o juiz, de ofício, dar prosseguimento ao feito, determinando a citação da instituição financeira para que apresente, no prazo de 15 dias, sua resposta.
	
	
	A desistência da ação produz, como um dos seus efeitos, o fenômeno da coisa julgada material, obstando que o autor intente nova demanda com conteúdo idêntico perante o Poder Judiciário.
	
Explicação:
Ver art. 485, I do CPC
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Ingra propõe ação de conhecimento em face de Georgia, postulando a cobrança da quantia de R$12.000,00 por serviços prestados. Na contestação Georgia alega a existência de outro processo pendente, com as mesmas partes, o mesmo pedido e causa de pedir, caracterizando:
	
	
	
	D) A coisa julgada, caso em que o juiz extinguirá o processo com resolução de mérito ;
	
	
	B) A perempção, caso em que o juiz irá julgar improcedente o pedido do autor ;
	
	
	C) A litispendência, caso em que o juiz extinguirá o processo sem resolução de mérito ;
	
	
	A) A carência de ação, caso em que o autor receberá uma multa pela litigância de má fé;
	
Explicação:
A litispendência é a identidade entre duas ações em curso, ou seja, mesmas partes, pedido e causa de pedir. A consequência é a extinção do segundo processo, na forma do art. 485 do CPC.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O réu na contestação alega a perempção, tendo em vista que o autor por 3 vezes abandonou o processo dando causa a sua extinção sem resolução de mérito .O juiz acolhendo a alegação do réu deverá :
	
	
	
	d) extinguir o processo sem resolução do mérito, todavia, poderá o autor intentar a mesma ação desde que comprove o recolhimento das custas do processo anterior.
	
	
	b) extinguir o processo com resolução do mérito,caso em que o autor poderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo objeto.
	
	
	a) extinguir o processo sem resolução do mérito, caso em que o autor nãopoderá intentar nova ação contra o réu com o mesmo objeto.
	
	
	c) suspender o processo e intima pessoalmente o autor para tomar providências em 48 horas, sob pena de extinção do processo.
	
Explicação:
No processo civil, por seu turno, a perempção resta configurada pelo sucessivo abandono da mesma causa pelo mesmo autor. Ela decorre da inércia do autor, que motivou por três vezes a extinção de um mesmo tipo de ação. Em sendo constatada, o juiz deve extinguir o feito sem resolução de mérito, impedindo o autor de ingressar com uma nova demanda idêntica, razão pela qual é classificada como um pressuposto processual negativo.
Ver: Arts. 485, V e § 3º, 486 e §3º e 337, V do CPC
	
	
	
	 
		
	
		8.
		São elementos da ação, exceto:
	
	
	
	possibilidade jurídica do pedido
	
	
	autor
	
	
	causa de pedir
	
	
	réu
	
	
	pedido
	
Explicação:
Os elementos da ação são partes, pedido e causa de pedir.
	
	
	
	
	
		1.
		(TRT 11ª 2012 - FCC ) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
	
	
	
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	
Explicação:
Na jurisdição voluntária não há lide, mas somente administração pública de interesses privados. É uma das funções do Estado, confiada ao Poder Judiciário, em virtude da idoneidade, responsabilidade e independência dos juízes perante a sociedade, visando evitar litígios futuros, ou irregularidades e deficiências na formação do ato ou negócio jurídico.
Nesse mesmo entendimento, a lição de Ernani Fidéli aborda que na jurisdição voluntária, o magistrado não atua para solucionar o conflito, nem para efetivar direito, nem para acautelar outro processo. Ele apenas integra-se ao negócio jurídico ou ao ato de interesse dos particulares, para verificação de sua conveniência ou de sua validade formal, quando devidamente exigida sua participação. Não ocorrendo litígio nem execução, consequentemente, não pode haver processo no sentido jurídico, ocorrendo assim, simples procedimento que permite ao juiz, na sua função integrativo-administrativa, avaliar a conveniência do ato, ou sua validade formal.
Para Chiovenda a jurisdição voluntária é uma forma especial de atividade do Estado, exercitada em parte pelos órgãos judiciários, em parte pelos administrativos, e pertencente à função administrativa, embora distinta da massa dos atos administrativos, por certos caracteres particulares.
Segundo Cândido Dinamarco a jurisdição voluntária é a atividade jurisdicional destinada a pacificar pessoas mediante a tutela a uma delas ou a ambas, em casos de conflitos postos diante do juiz sem confronto entre possíveis direitos de uma ou de outra. Aborda como características: é atividade jurisdicional e não administrativa, destina-se à tutela de pessoas em casos de conflitos, não consiste em dirimir diretamente conflitos entre ela, consequentemente, não são julgadas pretensões antagônicas e destina-se a dar tutela a uma das partes, previamente determinada, ou a ambas, sem se colocar para o juiz a escolha entre tutelar uma delas ou a outra.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"A" propõe ação de divórcio em face de "B". Na inicial, o autor deixa de narrar os fatos, limitando-se a apresentar o fundamento jurídico do pedido, requerendo, entretanto, expressamente o direito de aditar a petição inicial após tentativa de conciliação, acaso infrutífera, a fim de regularizá-la. Diante desse requerimento, o Juiz deve:
	
	
	
	A) deferi-lo, na medida em que as demandas relacionadas ao direito de família não se submetem às formalidades da legislação processual civil;
	
	
	B) deferi-lo, na medida em que os fatos podem ser alegados durante a demanda até a decisão saneadora, a qual fixa os limites objetivos da demanda;
	
	
	D) deferi-lo, na medida em que o sistema processual brasileiro adota a teoria da individuação;
	
	
	C) indeferi-lo, determinando que o autor adite a inicial, sob pena de ser extinto o processo sem julgamento de mérito;
	
	
	E) indeferi-lo, determinando que o autor adite a inicial, sob pena de ser extinto o processo com julgamento de mérito.
	
Explicação:
As hipóteses de extinção do processo sem resolução do mérito no Novo CPC estão previstas no artigo 485, I a X.
Os casos elencados no referido artigo tratam-se de decisões terminativas, uma vez que estão entabulados no artigo 203, § 1º do Novo CPC, que enuncia o conceito de sentença. Por isso, o recurso cabível para atacar a decisão é o de apelação, conforme dispõe o caput do artigo 1.009.
Assim, estando presente uma destas hipóteses no caso concreto, o juiz extinguirá o processo sem apreciar o mérito, significando que não houve acolhimento ou rejeição do pedido do autor, podendo este intentar novamente a propositura da ação por autorização expressa do caput do artigo 486 do Novo CPC.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Quando as partes envolvidas em um conflito escolhem uma pessoa, física ou jurídica, para solucionar a lide, deixando de lado a prestação jurisdicional estatal, elas optam:
	
	
	
	 pela arbitragem.
	
	
	pela conciliação.
	
	
	pela mediação.
	
	
	pela desjudicialização.
	
	
	 pela transação.
	
Explicação:
 Art. 1º, Lei 9.307/96 (Lei de Arbitragem): ¿As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis¿.
Por arbitragem, entende-se o processo fundado no acordo de vontade das partes que atribuem ao árbitro a função de julgar definitivamente, substituindo e afastando a jurisdição estatal (MUNIZ, 2006). Neste diapasão, a autora (2006, p. 40) conceitua a arbitragem ... como procedimento jurisdicional privado para a solução de conflitos, instituído com base contratual, mas de força legal, com procedimento, leis e juízes próprios estabelecidos pelas partes, e que subtrai o litígio da jurisdição estatal.
Segundo BULOS e FURTADO (1997, p. 21-22), tem-se a arbitragem quando, surgido o conflito de interesses entre os particulares, estes convergem suas vontades no sentido de nomear um terceiro, com o objetivo de oferecer solução ao litígio, suscetível de apreciação por este, que não o juiz estatal, comprometendo-se os figurantes, previamente, a acatar sua decisão.
Sendo assim, o juízo arbitral, nos casos em que a lei o permite, consistem em meio legal de solução de conflitos mediante a qual os conflitantes buscam em uma terceira pessoa de sua confiança, que não integra os quadros do Judiciário, a solução amigável e imparcial do litígio. Esta forma extrajudicial de composição de litígios só pode ocorrer entre pessoas maiores e capazes, e apenas quando a controvérsia girar em torno de bens patrimoniais e disponíveis. A sentença arbitral é considerada título executivo judicial, nos termos do art. 275-N, IV do Código de Processo Civil, e produz, entre as partes, os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário, sendo desnecessária a sua homologação judicial para que possa ser executada.
A arbitragem possui a vantagem de conferir às partes resposta mais célere à controvérsia levada a seu crivo, além da decisão ser baseada em alta capacitação técnica. O árbitro decide o litígio em termos imparciais e eqüidistantes, assegurado o contraditório de argumentos, a ampla defesa, a produção de provas e chegando-se a uma solução aceita pelas partes.
Pode o(s) árbitro(s) ser escolhido pelas partes, dentre pessoas que conheçam os aspectos técnicos, legais e sociais da celeuma a ser submetida à arbitragem, o que substitui, com vantagem, o processo judicial, pois o magistrado deverá, na maioria das vezes, socorrer-se de peritos, aumentando a morosidade e o custo da demanda. É importanteressaltar que o árbitro está submetido aos comandos legais, devendo a sentença arbitral, cujo prazo é previamente estipulado pelas partes, estar em perfeita consonância com os princípios embasadores do Estado de Direito.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		São considerados pressupostos de existência do processo:
	
	
	
	jurisdição, citação e legitimidade processual.
	
	
	petição inicial apta, competência do juízo e citação.
	
	
	petição inicial, jurisdição, capacidade postulatória
	
	
	petição inicial, citação, capacidade e interesse processual.
	
	
	petição inicial apta, citação válida e imparcialidade do juiz.
	
Explicação:
Toda ação deve ser iniciada através de uma petição inicial para que o Estado exerça a jurisdição que é o poder de dizer o Direito, através de um advogado que tem a capacidade postulatória, de representar o jurisdicionado na busca pela justiça e solução dos conflitos de interesses.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Em relação às sentenças proferidas no processo, há aquela que tem na sua parte dispositiva apenas a declaração da existência de uma relação jurídica ou reconhecimento de um direito. Trata-se da sentença.
	
	
	
	Mandamental.
	
	
	Declaratória.
	
	
	Condenatória.
	
	
	Dedutiva.
	
	
	Constitutiva.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		(XXIII Exame Unificado/OAB/adaptada) - Roberta ingressou com ação de reparação de danos em face de Carlos Daniel, cirurgião plástico, devido à sua insatisfação com o resultado do procedimento estético por ele realizado. Antes da citação do réu, Roberta, já acostumada com sua nova feição e considerando a opinião dos seus amigos (de que estaria mais bonita), troca de ideia e desiste da demanda proposta. A desistência foi homologada em juízo por sentença. Após seis meses, quando da total recuperação da cirurgia, Roberta percebeu que o resultado ficara completamente diferente do prometido, razão pela qual resolve ingressar novamente com a demanda.
A demanda de Roberta deverá ser:
	
	
	
	distribuída por conexão de acordo com o prevista na lei processual vigente.
	
	
	submetida à livre distribuição, pois se trata de nova demanda.
	
	
	extinta sem resolução do mérito, em razão da litispendência.
	
	
	distribuída por dependência.
	
	
	extinta sem resolução do mérito, por ferir a coisa julgada
	
Explicação:
A opção correta tem por fundamento a regra do artigo  286 do NCPC.
Artigo 286 - "Serão distribuídas por dependência as causas de qualquer natureza:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;
II - quando, tendo sido extinto o processo sem resolução de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;
III - quando houver ajuizamento de ações nos termos do art. 55, § 3º, ao juízo prevento.
Distribuição por dependência - Distribuir por dependência significa que existindo um processo perante um juízo e sendo distribuída outra demanda que tenha uma conexidade com o processo já existente, esta deverá ser distribuída ao juízo onde tramita o primeiro processo que veio a ser proposto, exatamente para evitar julgamentos conflitantes, em nome da economia processual e para verificar a ocorrência de litispendência, coisa julgada e continência.
A distribuição deve se dar de forma alternada e aleatória, obedecendo-se rigorosa igualdade (distribuição livre), critério excepcionado pelo artigo 285 do Novo CPC com referência no art. 252 do CPC/73 (distribuição por dependência).
A distribuição por dependência, tratada no artigo 286, inciso I, do Novo CPC, ocorre em razão da conexão, ou continência com outra demanda já ajuizada.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Em determinado contrato particular, as partes convencionaram remeter à arbitragem qualquer disputa que eventualmente advier no curso da execução contratual. A esta avença dá-se o nome de cláusula:
	
	
	
	De prelação.
	
	
	De eleição arbitral.
	
	
	Compromissória.
	
	
	De expropriação.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(DEFENSOR PÚBLICO - SP - 2007 - FCC) - A capacidade postulatória, como um dos pressupostos de existência da relação jurídica processual, em regra é materializada através da representação da parte por advogado devidamente habilitado, mediante a outorga de procuração. Assim, a ausência de procuração por parte do réu e sua não apresentação no prazo legal implica:
	
	
	
	Inexistência dos atos praticados em seu nome
	
	
	Presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo autor.
	
	
	Extinção do processo, sem julgamento do mérito.
	
	
	Extinção do processo, com julgamento do mérito.
	
	
	Preclusão das faculdades processuais da parte.
	
 
		
	
		1.
		A repressão à má-fé processual é disciplinada em diversas fontes normativas que orientam a aplicação do direito. A multa por litigância de má-fé pode ser aplicada ao autor, réu e interveniente e mesmo ao causídico, o que deve ser apurado em ação própria, baseada no Estatuto da OAB. Partindo do tema em questão, analise as situações do cotidiano forense apresentadas a seguir e assinale a única em que restou caracterizada a ocorrência de má-fé processual
	
	
	
	A propositura de ação cautelar de exibição de documentos e, sucessivamente, a propositura de ação de revisão de contrato, gerando a perda do objeto da primeira por motivo superveniente, caracteriza conduta despida de probidade e merece a aplicação da multa por litigância de má-fé.
	
	
	O protocolo intempestivo de petição intercorrente e de recurso geram, indubitavelmente, a presunção de má-fé do signatário, ao buscar postergar o feito e gerar tumulto processual, cabendo a aplicação de multa em tais hipóteses.
	
	
	Na impugnação ao cumprimento de sentença, quando o fundamento do pedido disser respeito a excesso na execução, a lei estabelece ser imprescindível que o impugnante aponte o valor que entende correto, sob pena de rejeição da medida impugnativa e a presunção de litigância de má-fé pela postergação do feito.
	
	
	A propositura de várias ações idênticas quanto às partes, à causa de pedir e ao pedido, distribuídas a juízos distintos com nomen iuris diversos, objetivando concessão de medida liminar e revisão de cláusulas de um mesmo contrato, configura má-fé processual de temerária.
	
Explicação:
Ver art. 80 CPC
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Marque a alternativa correta de acordo com a teoria abstrata.
	
	
	
	Não há exercício do direito de ação quando o juiz extingue o processo sem julgar o mérito.
	
	
	O direito de ação corresponde a outro um direito de obter, qual seja de obter uma resposta de mérito quando se detém o direito material.
	
	
	Só tem direito de ação quem for titular efetivo do direito postulado:
	
	
	O direito de ação não está condicionado à existência do direito material e com ele não se confunde;
		
	Gabarito
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		3.
		Maria Antonia ajuizou ação de despejo para uso próprio em face de Lorena perante o Juizado Especial Cível competente. A ação possui o valor da causa de R$ 28.000,00. Nesse caso, segundo a Lei no 9.099/1995, o Juizado Especial Cível é:
	
	
	
	competente para apreciar essa demanda, sendo a assistência do advogado facultativa para Maria Antonia.
	
	
	competente para apreciar tal demanda, mas Maria Antonia deverá obrigatoriamente estar assistida por advogado.
	
	
	incompetente para apreciar tal demanda uma vez que apenas a ação de despejo para uso próprio está excluída do rol de ações previstas na referida lei.
	
	
	incompetente para apreciar tal demanda uma vez que qualquer ação de despejo está excluída do rol de ações previstas na referida lei.
	
	
	incompetente para apreciar a demanda em razão do valor da causa extrapolar o limite permitido na referida lei.
	
Explicação: Os artigos 3º, I, e 9º, ambos da Lei n. 9.099/95, consagram o princípio do amplo acesso ao Judiciário, pois preveem que qualquer cidadão poderá demandar em juízo mesmo sem aassistência de advogados, desde que sua pretensão econômica não ultrapasse 20 (vinte) salários mínimos. Acima desse valor e limitado a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo, as partes ainda poderão escolher a via dos Juizados Especiais, mas assistidos por advogado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O processo eletrônico disciplinado pela Lei nº 11.419/2006 vem sendo implementado em larga escala no território nacional, com o propósito de conferir maior celeridade e proporcionar economia processual. Os Tribunais vêm normatizando internamente algumas questões peculiares no que tange a essa sistemática virtual da prestação jurisdicional, conforme vão surgindo controvérsias procedimentais. Entretanto, alguns pontos são claros e precisos no texto legal. A esse respeito, é correto afirmar que
	
	
	
	os documentos produzidos eletronicamente, atendidas as formalidades impostas por lei, serão considerados originais para todos os efeitos legais, e qualquer arguição de falsidade do documento original deve ser obrigatoriamente processada na forma de processo físico, sem suspensão do processo eletrônico.
	
	
	os atos judiciais publicados eletronicamente substituem qualquer outro meio de publicação oficial para efeito legal, salvo os casos em que, por imposição legal, tenham que ser realizadas a intimação ou a vista pessoal, ou em casos excepcionais e urgentes que justifiquem a realização do ato processual por outro meio determinado pelo juiz, considerando-se como data da publicação eletrônica o primeiro dia útil seguinte ao da sua disponibilização, dando-se início ao prazo processual no primeiro dia útil seguinte à data da publicação.
	
	
	os autos de processos eletrônicos somente poderão ser remetidos a outro juízo se houver sistema compatível, sendo expressamente vedada a conversão do sistema eletrônico em material impresso em papel e a nova autuação, salvo se de natureza criminal ou trabalhista.
	
	
	os atos processuais por meio eletrônico são considerados realizados no dia e na hora de seu envio ao sistema do Poder Judiciário, motivo pelo qual, para atender o prazo processual, as petições eletrônicas serão consideradas tempestivas se enviadas nos dias úteis, até as 20 (vinte) horas, nos termos estabelecidos no Código de Processo Civil.
	
	
	Nenhuma das respostas anteriores.
	
Explicação:
Toda a regulamentação do processo eletrônico se encontra na Lei n 11419/06 e na Res. 183 do CNJ
		
	Gabarito
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		5.
		(TRF 5ª 2012 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - E correto afirmar que:
	
	
	
	em todos os atos e termos do processo é facultativo o uso do vernáculo, pois pode ser anexado ao processo documento redigido em língua estrangeira, sem ressalvas
	
	
	os atos processuais, como regra, correm em segredo de justiça, podendo ser tornados públicos por ordem judicial fundamentada.
	
	
	é possível às partes lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, desde que em linguagem processual de praxe.
	
	
	o direito de consultar os autos e de pedir certidão de seus atos é livre a qualquer pessoa, salvo apenas o segredo de justiça.
	
	
	os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, tendo-se por válidos aqueles que, realizados de modo diverso, lhe preencham a finalidade essencial.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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		6.
		Considerando a possibilidade do surgimentos de novas leis processuais pode-se afirmar que : I. O sistema de isolamento de atos tem efeito retroativo. II. O sistema de unidade processual repercute não apenas nos processos em andamento como nos processos futuros. III. O sistema de fases processuais assegura que somente os atos não praticados sejam atingidos pela nova lei. IV.O sistema de isolamento de atos assegura que a nova lei passe a atingir somente os atos processuais ainda não praticados .
	
	
	
	V,V,F,F
	
	
	F,V,V,F
	
	
	F,V,F,V
	
	
	F,V,V,V
	
	
	F,F,F,F
	
Explicação:
Tais regras estão consagradas nos arts. 1.046 e 1.047 do CPC. Em regra o ato processual se aplica ao presente e ao futuro, não retroagindo. A lei nova atinge o processo no estado em que se encontra, não gerando modificações nos atos já praticados.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Pâmela pretende promover ação judicial em face de Flavio para obter ressarcimento de danos sofridos em acidente de veículos , no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), resultantes de manobra imprudente do réu acarretando a grave colisão, em 23 de janeiro de 2015, na Av. das Américas. Diante do exposto assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	d) Não Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei impõe ao magistrado esta escolha, ao despachar a petição inicial.
	
	
	c) Não poderá a autora escolher livremente o procedimento, tendo em vista a existência previsão legal;
	
	
	a) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha nas ações de reparação de danos sofridos em acidente de veículos;
	
	
	b) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha até o valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais)
	
Explicação:
O novo CPC regula especificamente os conflitos de Lei no tempo - art. 1.046
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Quanto ao lugar da realização dos atos processuais, informe a alternativa incorreta:
	
	
	
	Há atos que não podem ser praticados na sede do juízo, como, por exemplo, a oitiva de uma testemunha que não pode se locomover até o Fórum.
	
	
	Outra hipótese de ato processual praticado fora da sede do juízo é a inspeção judicial que ocorre quando o juiz observa a necessidade de ir até o local do fato para através do contato direto e imediato, formar o seu convencimento.
	
	
	O lugar dos atos processuais é regido pelo novo código de processo civil, sendo realizados, em princípio, na sede do juízo.
	
	
	Os atos mais importantes praticados em sede do juízo são as audiências, as de conciliação e de mediação, e as audiências de instrução e julgamento.
	
	
	Os atos processuais realizados por meio eletrônico deverão ser praticados no mesmo horário de funcionamento das atividades administrativas do tribunal.
		
	Gabarito
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	Gabarito
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	Gabarito
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		.
		Segundo previsões do Código de Processo Civil, leia as assertivas abaixo sobre 'sujeitos do processo' e assinale a proposição incorreta.
	
	
	
	O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem pública, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis.
	
	
	Entre os princípios que devem reger a atuação do Estado-Juiz na solução do litígio, podemos citar o livre convencimento do juiz.
	
	
	O defensor público é indispensável à função jurisdicional e desempenha funções de grande interesse público e utilidade social, em vista da importância fundamental de sua atividade voltada ao amparo jurídico dos hipossuficientes.
	
	
	O juiz não poderá requisitar às repartições públicas as certidões necessárias à prova das alegações das partes.
	
	
	Essenciais à administração da Justiça e indispensáveis ao exercício são as atividades exercidas pela Advocacia Pública, formada por bacharéis em Direito, inscritos no quadro de advogados da OAB, que se dedicam judicial e extrajudicialmente à defesa da União, dos Estados e dos Municípios.
		
	Gabarito
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		2.
		A relação processual tem como sujeitos principais a parte autora, a parte ré e o julgador porém para que a relação possa ser constituída validamente mister a presença de pressupostos processuais. Dentre os quais podemos referir como pressupostos do magistrado:
	
	
	
	investidura, competência e capacidade
	
	
	inamovibilidade, imparcialidade e investidura
	
	
	nenhuma das alternativas está correta.

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