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- Processo Penal - Crimes Contra o Patrimônio Sem violência ou grave ameaça e vitima não idosa = isenta de pena = Escusas Absolutória (181) Não cabe 181 = 157, 158, 159, 161, 163. Lei de Abuso de Autoridade [normas imperfeitas, são aquelas que o preceito primário – definem o crime- vem separado do preceito secundário - define a pena] - Ação Penal Publica Incondicionada - Hipótese de crimes atentado, basta que o agente público atente para um direito fundamental, que está consumado Art. 63 – Art.68 CPP – Da Ação Civil Regra: quem ‘e condenado criminalmente tem que indenizar. - Sentença Condenatória ----- Terá que indenizar; - Sentença Absolutória ---- Não tem que indenizar (1) inexistência material do fato e (2) causa de excludente de ilicitude]; - Sentença Absolutória ---- Terá que indenizar. - Em regra a condenação penal gera dever de indenizar. - Em regra a absolvição penal não gera dever de indenizar. Obs.: o Art. 386 CPP traz as hipóteses que fundamentam uma sentença absolutória. Somente dois destes fundamentos absolutórios livram o absolvido de ter que indenizar: (1) inexistência material do fato e (2) causas de exclusão de ilicitude. Apesar das causas de exclusão da ilicitude não gerarem o dever de indenizar, há duas exceções em que o absolvido terá que indenizar. E.M. destrutivo e LB com Abratio Ictus. OBS. 357 CPP, 14/11/2017 Na discordância entre o MP Federal e Justiça Federal (magistrado), devera esse magistrado encaminhar os autos do inquérito à câmara de coordenação e revisão do MP Federal para que se elabore um parecer opinativo acerca do que o PGR pode realizar. Cabe enfatizar que a decisão cabe ao Procurador Geral da república pois a ccrmpf apenas se manifesta (lc 73/93 artigo 171) Arquivamento implícito Não é aceito pela doutrina, não trata de alguns dos envolvidos ou dos tipos penais mencionados no inquérito policial O MP, ao oferecer a peça acusatória, deverá tratar de todos os envolvidos, bem como tratar de todos os tipos penais mencionados no inquérito policial. Não poderá o MP deixar de mencionar sobre os envolvidos os tipos penais. Ação nada mais é do que o instrumento para que se busque uma tutela jurisdicional, devendo o juiz resolver o conflito de interesses Para que se exista o processo penal se faz necessário o oferecimento da peça acusatória Opções do Juiz: Pena privativa de liberdade Pena privativa de direito Multa Absolvição imprópria (medida de segurança): Artigo 98, CP – pena reduzida por medida de segurança (1) imputável: total entendimento/total controle Pena (2) semi-imputável: parcial entendimento/parcial controle Pena reduzida (3) imputável: zero entendimento/zero controle Medida de segurança O juiz devera resolver um conflito de interesses, devendo decidir pela (1) absolvição pura, por (2) condenação a uma das penas previstas ou (3) pela absolvição imprópria (aplicação da medida de segurança). Características da ação penal Direito Público, o interesse do Estado, toda peça acusatória será entregue ao juiz Direito Subjetivo Quem oferece a denúncia? É direito subjetivo do MP oferecer a denúncia Toda denúncia e toda queixa devem ter um pedido – seja por condenação, absolvição ou aplicação de medida de segurança. Direito autônomo – para se oferecer a peça acusatória, diante de denúncia, queixa, todas as condições da ação penal devem estar presentes. Quem oferece? Denúncia – MP Queixa – Ofendido/Representante Legal/CCADI (Companheiro-Conjunge-Ascendente-Descendente-Irmão) Obs:1 Artigo 41 CPP Tem que ter: Tem que ter qualificação dos envolvidos Classificação do delito Exposição dos fatos Rol de testemunhas (se tiver) Obs:2 Artigo 33 e 34 CPP Menor de 18 anos e doente mental – oferece a peça acusatória é o representante legal Pessoa de 18 anos e menor de 21 anos – a vítima ou representante legal Pessoa de 21 anos para cima – só a vítima Obs3: Artigo 37 CPP Associações, fundações e sociedades: são representadas pelo administrador – representante legal citado no estatuto ou no contrato social, mas existindo omissão, terá direito de ação os diretores e sócios-gerentes. Princípio aplicado a ação penal Princípio da legalidade ou obrigatoriedade: se o MP toma conhecimento de um crime de ação penal pública, tendo todas as condições da ação, MP é obrigado a oferecer denúncia. Princípio da conveniência ou oportunidade: se o crime é de ação privada, MP não é obrigado, é opcional/facultativo Tem de oferecer denúncia contra todos do crime Princípio indisponibilidade- o MP não pode desistir da ação penal já oferecida Princípio da disponibilidade- o ofendido e o representante legal podem desistir de ação penal privada Princípio da intranscendência- a peça acusatória deverá ser oferecida contra o suposto autor do crime (autor coautor ou participe) não podendo oferecer a peça acusatória contratestemunhas a não ser que tenha participação da pratica do crime.
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