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Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente CEN / CCE0255 – MECÂNICA DOS SOLOS Aula 07 – REVISÃO GERAL Professor Ádamo Figueiredo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente REVISÃO GERAL – AV2 e AV3 Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO GEOTÉCNICOS O solo constitui-se em um importante elemento nas obras de engenharia, por ser: • Material de fundação: elemento onde se apoiam todas as obras de engenharia, prédios, pontes, barragens, estradas, etc., recebendo delas todas as cargas provenientes do peso próprio de suas estruturas e de sua funcionalidade. • Material de construção: elemento utilizado para construção de barragens, rodovias, aterros e moradias (solo-cimento). Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente O conhecimento da estrutura, composição e comportamento do solo perante a presença das cargas estruturais e da água é de vital importância para a estabilidade das construções, e proteção das pessoas que se utilizam de tais obras. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente O solo é formado por agentes físicos, químicos e biológicos, de uma forma muito desigual nas várias regiões do planeta (intemperismo). Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente “É a camada superficial da crosta terrestre alterada ou decomposta em contato com a atmosfera e com o universo vivo ou biosfera (Coelho e Terra, 2001)” (COELHO, M. A. & TERRA, L. Geografia geral: o espaço natural e socioeconômico. Moderna, 2001). Imagem: Delta Basalto Creek, no Rio Colorado, perto do início das rochas do embasamento no Grand Canyon / Autor: National Park Service / public domain in the United States. Definição da área da Geografia Física Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Definição da área de Eng. Agrícola “Solo é a parte do regolito, ou do manto decomposto, diferenciado por processos orgânicos, contendo matéria orgânica, fungos e bactérias que sustenta o universo vegetal em todas as suas formas e tamanhos.” Fonte: http://www.ead.ftc.br/portal/upload/geo/5p/01- pedologia.pdf Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Definição da EMBRAPA “O solo é a camada superficial da crosta terrestre resultante da ação combinada dos fatores de formação: material de origem (rocha), clima, organismos vivos, relevo e tempo. O solo é considerado como o meio natural capaz de suportar o crescimento das plantas.” (EMBRAPA, 1999). Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente “O solo é um corpo tridimensional da paisagem, resultante da ação combinada de vários processos pedogenéticos (adição, perdas, transformações...) e depende da intensidade de manifestação dos fatores de formação - clima, relevo e organismos- sobre o material de origem durante certo período de tempo. As inúmeras combinações de intensidades de manifestação desses fatores condicionam a formação de uma imensidade de tipos de solos, composição e comportamentos diferenciados.” OLIVEIRA, 2005 Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Em se tratando de solos e rochas, a heterogeneidade é a regra, a homogeneidade a exceção” De que são formadas? Diversos tipos de Minerais diferentes Heterogeneidade Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Na Mecânica dos Solos, a umidade é considerada como um dos fatores que regem as propriedades dos solos. • A água influência na capacidade de carga do solo, podendo levar um solo coesivo a se comportar plasticamente, contrair ou inchar, etc. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente ORIGEM DOS SOLOS Todos os solos se originam da decomposição das rochas que constituíam inicialmente a crosta terrestre. A decomposição é decorrente de agentes físicos e químicos. Por decomposição física: através de agentes como água, temperatura, vegetação, vento; formam-se os pedregulhos e areias (solos de partículas grossas) e até mesmo os siltes (partículas intermediárias), e, somente em condições especiais, as argilas (partículas finas). Na ação do intemperismo físico, não há alteração na composição química e minerológica da rocha, mas sim laterações texturais, ou seja dissociação das partículas das rochas, que consequentemente resultam em solo grosso. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente ÁGUA TEMPERATURA VEGETAÇÃO VENTO PEDREGULHOS AREIAS SILTES ARGILAS Partículas grossas Partículas interm. Partículas finas Mais comumente formados Dificilmente formados Formadas em condições especiais Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Por decomposição química: entende-se o processo em que há modificação química ou mineralógica das rochas de origem. O principal agente é a água e os mais importantes mecanismos de ataque são a oxidação, hidrólise, hidratação, carbonatação e os efeitos químicos da vegetação. As argilas representam o ultimo produto do processo de decomposição, logo formam, predominantemente, solo fino. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente OXIDAÇÃO HIDRÓLISE HIDRATAÇÃO CARBONATAÇÃO Solos com tamanho de partículas variadas Predominantemente solos finos Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Intemperismo biológico – físico Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Intemperismo biológico – físico Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Intemperismo biológico - químico Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Intemperismo biológico – químico Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Dissolução do calcário em contato com a água – favorecido pela vegetação (intemperismo biológico – químico) Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Horizonte: camada de solo aproximadamente paralela à superfície com propriedades distintas das camadas adjacentes. • Os horizontes se formam como consequência da movimentação de substâncias cuja intensidade varia com as condições onde se forma o próprio solo. A natureza e o número de horizontes varia muito. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Horizonte E Quando existe grande perda de material ao longo do perfil do solo, aparece um a camada de cor clara denominada "horizonte E" na base do horizonte "A". Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Superfície O horizonte C corresponde à transição entre solo e rocha, apresentando, normalmente, em seu interior, fragmentos de rocha não alterados. Maior atividade biológica O horizonte R corresponde à rocha inalterada O horizonte E existem em solos que perdem muito material ao longo do perfil O horizonte B corresponde ao local de mistura entre mat. Org e minerais Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Eluviação é proeminente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Observe o perfil de solo em um corte para a construção de uma rodovia Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do AmbientePERFIL DE SOLO Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Clima (precipitação e temperatura) • O clima é o fator que, isoladamente, mais contribui para o intemperismo; • Determinar o tipo e a velocidade do intemperismo em uma dada região; • A temperatura desempenha um papel duplo • Acelera as reações químicas (com o aumento de temperatura) • Aumentando a evaporação (diminuindo a quantidade de água disponível para a lixiviação) • Precipitação • favorecendo a instalação de seres vivos que irão acelerar o intemperismo. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Organismos • Compreende os vegetais, animais, bactérias, fungos, liquens, os quais têm influencias dinâmicas nos processos de formação do solo; • Exercem ações físicas e químicas sobre o material de origem e continuam a atuar no perfil do solo; • Ações conservadoras e transformadoras. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo de organismos encontrados nos solos Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Material de origem • O solo possui características semelhantes ao seu material originário (rocha matriz) adicionado a matéria orgânica dos locais subjacentes. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Relevo • O relevo regula a velocidade do escoamento superficial das águas pluviais (o que também depende da cobertura vegetal) e, portanto, controla a quantidade de água que se infiltra nos perfis; • Maior a inclinação irá favorecer a erosão, logo o perfil será menos espesso e o solo, com isso, mais raso. • Localidades mais planas terão maior infiltração, logo o intemperismo químico será acentuado. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Tempo • O uso do termo tempo/idade em mecânica dos solos/pedologia normalmente está relacionado à maturidade, ao grau de desenvolvimento de um solo, e não ao tempo cronológico; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Assim, quando se diz que: • Um solo é jovem, isto significa que a pedogênese foi pouco intensa, ou que a taxa de erosão foi maior que a taxa de pedogênese (relevo acidentado), formando um solo pouco espesso, podendo apresentar minerais ainda passíveis de intemperização; • A referência a um solo velho, indica tratar-se de um solo espesso, com minerais profundamente intemperizados. Tempo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Processos Gerais De Formação Do Solo • São processos que produzem as modificações que ocorrem no solo devido à atuação dos fatores de formação do solo; • Consistem de adição, remoção ou perda, transformação e translocação; • A ação mais ou menos pronunciada de um ou mais desses processos gerais conduz aos chamados processos específicos de formação do solo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente PROCESSO GERAL CARACTERÍSTICAS Adição Adição de qualquer contribuição externa ao perfil do solo (adubo, agrotóxicos...) Remoção (ou perda) Perdas de componentes do solo Transformação Intemperismos (físico e químico) Translocação movimento de materiais de um ponto para o outro dentro do perfil do solo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Processos Específicos De Formação Do Solo • São aqueles em que ocorre atuação destacada de um ou mais dos processos gerais de adição, remoção, translocação ou transformação, de formação do solo; • Os principais processos específicos de formação do solo são: latossolização, podzolização, hidromorfismo, salinização. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente PROCESSO ESPECÍF. CARACTERÍSTICAS Latossolização Solo ácido, permeável Podzolização Solos com elevado teor de argila Hidromorfismo Solos alagados, coloração escura Salinização (halomorfismo) Acúmulo de sais no solo, encontrados em planícies ou depressões Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS PELA SUA ORIGEM • Os solos podem ser classificados (de acordo com a sua origem) em dois grandes grupos: • Solos residuais e • Solos transportados (sedimentares). Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente RESIDUAIS Maduro Granulometria Fina Pouca semelhança com a Rocha sã Próx. a superfície Jovem Irregulares Muito material a ser decomposto Saprolítico Rocha pouco alterada Rocha Inalterada Formados na mesma localidade do material parental Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente TRANSPORTADOS Coluvionares Ação da gravidade Aluvionares Águas de rios Eólicos Ação do vento Drifts Transportado por geleiras Orgânicos Diversas ações Sofrem transporte por diversos tipos de agentes Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Solos Coluvionares Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Solos Aluvionares Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Solos eólicos: • São os solos resultantes do carregamento pelo vento; • O transporte eólico provoca o arredondamento das partículas, em virtude do seu atrito constante. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente COMPOSIÇÃO QUÍMICA Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente GRUPO CARACTERÍSTICAS Silicatos • Feldspato, mica e quartzo • São os minerais mais atacados pela natureza, dando origem aos argilos-minerais Óxidos de Ferro • hematita (Fe2O3), magnetita (Fe3O4) e a limonita (Fe2O3H2O) • Tonalidade Vermelho escura Carbonatos • Calcita e Dolomita • Calcário Sulfatos • Agressivos a materiais de construção Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ataque de Sulfatos às construções Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente As argilas são constituídos de pequeníssimos minerais cristalinos chamados “Argilo-minerais”, dentre os quais distinguem-se três grupos principais: • Caolinitas; • Montmorilonitas; • Ilitas. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • De forma geral as argilas possuem Retenção de água elevada, coesão elevada e consistência plástica ou pegajosa; • Granulometria fina e delicada, possuindo a maciez de talco de perfumaria (seca), e molhada produz a sensação tátil de um sabonete molhado. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente ARGILO-MINERAL CARACTERÍSTICAS Caolinita • Constituída de Silício e Alumínio • Parcialmente estáveis Montmorilonita • Uma unidade de alumínio entre duas unidades de silício • Instáveis em presença de água Ilita • Constituída de Silício e Alumínio de forma permutável • Estável e não muito afetada pela água Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Tabela informando o tamanho dos grãos Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente A identificação visual e táctil conta essencialmente de identificar e anotar: 1) A ocorrência ou não de matéria “estranha” ao solo (Raízes, pequenas conchas,matéria orgânica). 2) A cor natural da amostra (branco, cinza, preto, marrom, amarelo, vermelho, roxo, azul e verde). Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente 3) Teor de umidade Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente 4) Minerais reconhecíveis (no caso do solo arenoso) 5) Odores estranhos (indicativo de matéria orgânica ou de algum composto químico) 6) Granulometria Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Testes manuais • Conjunto de testes simples e rápidos utilizados para identificar o grão predominante no solo; • A distinção entre areia e argila é relativamente fácil; • A diferenciação entre silte e argila é extremamente difícil através desses testes; • Os testes estão descritos na aula 04. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Granulometria: classificação em função do tamanho dos grãos e suas proporções; • Pode ser feita, de forma qualitativa, através de vários testes visuais e tácteis de simples execução. • De forma quantitativa através da análise granulométrica Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Análise Granulométrica Peneiramento Sedimentação (Solos mais grosseiros – areias e os pedregulhos) (Fração fina do solo – siltes e argilas) Métodos: Realizados em aulas práticas Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Curva Granulométrica Ordenadas: quantidade de solo que passa Abscissas: malha da peneira Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: peneira de 1,5 mm, 90% do solo passou Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: peneira de 0,6 mm, 80% do solo passou Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: peneira de 0,42 mm, 70% do solo passou Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: peneira de 0,25 mm, 40% do solo passou Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: peneira de 0,15 mm, 10% do solo passou Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: peneira de 0,075 mm, 0% do solo passou Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Resultado Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Solo bem graduado • Formado por várias frações de solo de tamanho distinto; • Desde partículas maiores (areia e pedregulho) até as partículas menores (silte e argila). Partículas maiores Partículas menores Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Solo de graduação uniforme • Todo o solo ou, pelo menos, a maioria dele é formado partículas de solo de mesmo tamanho; Partículas de mesmo tamanho Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Solo de graduação aberta • Quando é observada a falta de uma determinada fração de tamanho do solo; Falta de determinado tamanho de partícula Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente A BC Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Uma simples observação das estruturas dos solos • Podemos verificar que os solos que apresentam grandes volumes de espaços vazios possuem considerável compressibilidade; • O termo compressibilidade representa a capacidade do solo de diminuir seus vazios quando comprimidos por uma tensão externa. • Ex: imagine a construção de um aterro sobre um solo argiloso. A disposição de novas camadas sobre este faz com que seja reduzido o volume de vazios com a consequente expulsão da água contida nesses espaços. Logo, teremos redução dos poros com a expulsão da água contida. Este fenômeno e conhecido na mecânica dos solos como adensamento. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente RS-115, em 2015, foi fechada ao longo de 10km em função do adensamento do solo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente PROCESSO CARACTERÍSTICAS Amolgamento • Ação de amassamento da argila em todas as direções, sem que para isso provoque alteração do teor de umidade. Perda da estrutura do solo. Sensibilidade • A mensuração da redução da resistência mecânica sofrida em função da ação de amolgamento Tixotropia • Refere-se a recuperação da resistência perdida pela argila pelo efeito do amolgamento Amolgamento, sensibilidade, tixotropia das argilas Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Índices dos Solos Grandezas envolvidas: As principais grandezas de um solo são: Ps – peso das partículas sólidas; Pa – peso da água; * o peso do ar é considerado desprezível Vs – volume das partículas sólidas; Va – volume da água; Var – volume do ar; Vv - volume de vazios; Teremos sempre: Pt = Ps + Pa Vt = Vs + Va + Var = Vs + Vv Vv Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Umidade (h) / (w) • Relação entre o peso da água e o peso dos sólidos; • É expresso pela letra h; • Para sua determinação, pesa-se o solo no seu estado natural, seca-se em estufa a 105°C até constância e peso e pesa-se novamente. Tendo-se o peso das duas fases, a umidade é calculada; • É a operação mais frequente em um laboratório de solos; • Os teores de umidade dependem do tipo de solo e situam-se geralmente entre 10 e 40%, podendo ocorrer valores muito baixos (solos secos) ou muito altos (150% ou mais). Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: Uma amostra de solo foi coletada em campo. Verificou-se que a amostra, juntamente com seu recipiente, pesavam 120,45g. Após permanecer em estufa a 105°C, até estabilizar o peso, o conjunto pesava 110,92g. Sendo a massa do recipiente de coleta da amostra de 28,72g, qual a umidade deste solo? pa = 120,45 − 28,72 = 91,73g ps = 110,92− 28,72 = 82,20g prec = 28,72g h = 91,73 – 82,20 82,20 x 100 = 11,59% Dados: Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Porosidade (n) • Relação entre o volume de vazios e o total • Porosidade, geralmente, assume valores entre 30 e 70% Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Dados: VT1= 120 cm³ VT2= 112 cm³ Vv= 120 – 112 = 8cm³ n= 8 x100 112 = 7,14% Exemplo: Determinado grupo de supermercados resolveu ampliar o seu galpão de abastecimento. Ao analisar o solo do local escolhido para receber a ampliação chegou-se ao seguinte resultado antes da amostra ir para a estufa: VT = 120 cm³. Após retirar a amostra da estufa verificou-se o VT = 112 cm³. Há uma certa desconfiança dos engenheiros em relação a uma elevada porosidade que esse solo pode possuir, pois isso acarretaria uma instabilidade no terreno. De posse do índice de porosidade confirme ou rejeite as desconfianças apontadas pelos engenheiros. (Caso hipotético) Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Os engenheiros estão errados. O local escolhido para receber a ampliação é adequado, haja vista a sua baixa porosidade (7,14%) – conferindo certa estabilidade ao terreno. Exemplo: Determinado grupo de supermercados resolveu ampliar o seu galpão de abastecimento. Ao analisar o solo do local escolhido para receber a ampliação chegou-se ao seguinte resultado antes da amostra irpara a estufa: VT = 120 cm³. Após retirar a amostra da estufa verificou-se o VT = 112 cm³. Há uma certa desconfiança dos engenheiros em relação a uma elevada porosidade que esse solo pode possuir, pois isso acarretaria uma instabilidade no terreno. De posse do índice de porosidade confirme ou rejeite as desconfianças apontadas pelos engenheiros. (Caso hipotético) Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente índice de vazios (e) • É definido pela relação entre o volume de vazios e o volume de sólidos; • Os valores médios situam-se entre 0,5 a 1,5, porém, em algumas argilas, o índice de vazios pode atingir valores superiores a 3. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: Calcule o índice de vazios de um solo com as seguintes características anteriores ao processo de secamento na estufa: VT=40 cm³; após 8h na estufa a 105°C a amostra ficou com VT= 32cm³. Após essa fase, o solo foi compactado e seu volume passou a ser de 27cm³. Com base nesses dados, calcule o índice solicitado no início da questão. (Obs: situação hipotética). Dados: VT1= 40 cm³ VT2= 32 cm³ VT3= 27 cm³ Va= 40 – 32 Va= 8cm³ Var= 32 – 27 Var = 5 cm³ Vv= Va + Var Vv= 8 + 5 Vv= 13 cm³ e= 13 = 0,92 Vt= Vs + Vv 27= Vs + 13 Vs= 14 cm³ 14 Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Grau de saturação (S) • Representa a relação entre o volume de água e o volume de vazios; • O grau de saturação de um solo varia de 0 a 100%. Solo saturado possui grau de saturação = 100% e solo completamente seco = 0%. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Exemplo: Foi realizado um estudo laboratorial em dois ambientes diferentes os quais possuíam solos diferentes para a inserção de uma obra. Após a verificação do ensaio do solo 1 verificou-se que a amostra de solo possuía o Vt= 30 cm³ e o Va=10 cm³. O solo 2 foi submetido aos mesmos testes e seus valores foram: Va = 50 cm³ e Vv= 70 cm³ (após estufa). Qual dos dois solos, de acordo com o grau de saturação, é o mais indicado para a realização da obra? Dados: Solo 1: Va = 10 Vv= Vt-Va Vv= 20 Solo 2: Va = 50 Vv= 70 S1= 10 x100 20 = 50% S2= 50 x100 70 = 71,42% Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente De acordo com o grau de saturação do terreno. O local mais indicado para a realização da obra é o ambiente que possui o solo 1 Exemplo: Foi realizado um estudo laboratorial em dois ambientes diferentes os quais possuíam solos diferentes para a inserção de uma obra. Após a verificação do ensaio do solo 1 verificou-se que a amostra de solo possuía o Vt= 30 cm³ e o Va=10 cm³. O solo 2 foi submetido aos mesmos testes e seus valores foram: Va = 50 cm³ e Vv= 70 cm³ (após estufa). Qual dos dois solos, de acordo com o grau de saturação, é o mais indicado para a realização da obra? Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Resolução questões do exercício de fixação 4 09. Considere uma amostra de solo que foi colocada junto com uma cápsula e levada à balança, apresentando uma massa de 126,12 g. Essa amostra permaneceu em estufa até atingir constância de peso, e então foi pesada novamente, desta vez tendo uma massa de 106,09 g. A massa da cápsula era de 37,12 g. Qual o valor da umidade do solo? i) Pi = 126,12g Pii= 106,09g Massa capsula= 37,12g ii) 126,12 – 37,12 = 89g 106,09 – 37,12 = 68,97g iii) 89 – 68,97 = 0,2904 x 100 = 29,04% 68,97 Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Resolução questões do exercício de fixação 4 10. Uma amostra de um solo tem massa total (Mt) de 22kg. O volume total (Vt) correspondente a esta amostra é 12,20 litros. Desta amostra subtrai-se uma parte, para a qual se determina: Peso total (Pt) = 70g; Peso dos sólidos (Ps) = 58g; volume das part. sólidas (Vs)= 6805,43𝑐𝑚³; volume das partículas líquidas= 3759,48 𝑐𝑚³; volume de vazios (Vv) = 5355,74𝑐𝑚³. Determine: a) O teor de umidade (h) b) O volume total da amostra de solo (Vt) c) A porosidade (n) d) O índice de vazios (e) e) Grau de saturação do solo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Resolução questões do exercício de fixação 4 M𝑡 = 22 𝑘𝑔 = 22000 𝑔 𝑉𝑡= 12,20 𝐿 = 12,20 𝑑𝑚³= 12200 𝑐𝑚³ a) Umidade h= 70 – 58 = 0,2068 x 100 = 20,69% b) Volume total Vt = Vv + Vs Vt= 5355,74 + 6805,43 = 12161,18 cm³ 58 c) Porosidade n= 5355,74 x 100 = 44,03% d) Índice de vazios e= 5355,74 = 0,78 12161,18 6805,43 Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Resolução questões do exercício de fixação 4 e) Grau de saturação do solo S= 3759,48 x 100 = 70,20% 5355,74 Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Compactação do solo • Processo manual ou mecânico que visa reduzir o volume de seus vazios e, assim, aumentar sua resistência, tornando-o mais estável; • Com o procedimento de compactação, altera-se o estado inicial dos solos com a redução imediata de seu índice de vazios; • Aumento da resistência mecânica deste solo bem como a melhoria das propriedades hidráulicas; • Como dito, o ganho de resistência mecânica por meio da compactação será traduzido pelo acréscimo da resistência ao cisalhamento do solo e pela redução de sua compressibilidade e permeabilidade. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente ÍNDICE DE VAZIOS Água também é expulsa, mas o ar é o objetivo principal Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente CILINDRO COM SOLO SOQUETE Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Processo manual de compactação de solo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Processo mecânico de compactação de solo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente A umidade mais elevada serve como facilitadora do encaixe entre os grãos Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Na compactação de um solo, sob um determinado teor de umidade, a quantidade de grãos sólidos presente é mantida constante; • Com a aplicação de uma energia de compactação, temos a eliminação do ar presente nos vazios (também há eliminação de água, porém em menor escala); • Com a eliminação de parte do ar presente nos vazios do solo, temos uma imediata redução de volume (com a aproximação dos grãos), levando assim à densificação deste material. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Principais Compressores Rolo liso: Tem a vantagem de que a superfície de contato com o solo é pequena e, portanto, a compressão atinge pequenas profundidades. São indicados somente para a compactação de pedregulhos, areias, pedra britada, lançadas em camadas de não mais de 15 cm. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Rolo Compactador liso Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Rolo pneumático: É caracterizado pela pressão de área de contato com o solo, as quais dependem da pressão deenchimento dos pneus e do peso do compressor. É indicado para solos de granulação fina arenosa. Tem o inconveniente de deixar superfícies lisas entre as camadas. Necessário escarificar a superfície de contato entre as mesmas. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Rolo Compactador pneumático Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Rolo pé-de-carneiro: principal vantagem é o entrosamento perfeito entre as camadas compactadas, resultando numa entrosamento de torrões de solo. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do AmbienteRolo Compactador pé de carneiro Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Vibradores (sapo): Ótimos para compactar areias (os pé-de- carneiro ou pneumático não são eficientes). Camadas de 15 cm. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Sapo Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Tensão capilar • De acordo com o conceito da física, podemos definir a capilaridade como um processo onde a água, em contato com um meio sólido, eleva-se e mantém-se elevada a uma certa altura em relação à sua linha de pressão atmosférica; • A ascensão da água dá-se através de “caminhos” de pequena dimensão ou “capilares” existentes na estrutura sólida – interstícios; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Nos solos, você poderá observar o mecanismo de capilaridade pela ascensão da água presente nos poros de um solo saturado, além de sua linha freática; • A altura alcançada pela água que ascende pelos interstícios do solo varia de solo para solo a depender de sua natureza. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • De acordo com Sousa Pinto (2002), os vazios dos solos são tão pequenos que podem ser interpretados como tubos capilares irregulares e interconectados; • Assim, a altura de ascensão da água no solo dada pelo mecanismo de capilaridade dependerá da ordem de grandeza dos vazios que, por sua vez, dependerão do tamanho das partículas; vazios dos solos Quanto menor o tamanho do grão, maior a altura alcançada por capilaridade Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Umidade ascendente por capilaridade Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Nos pedregulhos a altura de ascensão da água por capilaridade tem o alcance de poucos centímetros; • Nas areias, o alcance dá-se na ordem de 1 a 2 metros acima da linha freática; • Nos siltes, a altura de ascensão é da ordem de 3 a 4 metros; • Nas argilas, estes valores abrangem dezenas de metros. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente “O primeiro requisito para se abordar qualquer problema de mecânica dos solos consiste num conhecimento tão perfeito quanto possível das condições do subsolo, isto é , no reconhecimento da disposição, natureza e espessura das suas camadas, assim como das suas características, com respeito ao problema em exame. Tal conhecimento implica, pois, a prospecção do subsolo e a amostragem ao longo do seu decurso. Nesta fase dos estudos e em determinadas obras, torna-se indispensável, ainda, a colaboração, com o engenheiro civil, de um geólogo experimentado. A importância desses estudos é tão grande e tão evidente que alguém já comparou o engenheiro que os omitisse com um cirurgião que operasse sem um prévio diagnóstico ou com um advogado que defendesse uma causa sem um prévio entendimento com o seu cliente” (CAPUTO, 1988). Investigação Geotécnica Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Dentro dos métodos disponíveis de investigação geotécnica, o custo de um programa de prospecção bem conduzido situa-se entre 0,5 a 1,0% do valor total da obra, ou seja, custo este irrisório diante de sua necessidade e benefício; • Com as informações obtidas por seu intermédio, poderão ser realiza os projetos dentro dos padrões de segurança e economia exigidos. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Método direto – sempre que houver possibilidade de se coletarem amostras de solo e de observar o subsolo (poços, trincheiras, sondagens etc.); • Métodos Indiretos – quando as propriedades do solo forem obtidas por estimativas indiretas ou correlações (ensaios geofísicos, sensoriamento etc.); • Métodos semidiretos – solução mista de investigação, na qual informações mecânicas do solo prospectados, correlações indiretas são relacionadas com sua natureza. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Entre os principais métodos diretos, destacam-se: • Poços – perfurados manualmente com o auxílio de pás e picaretas, com diâmetro mínimo da ordem de 60 cm; • Trincheiras – são valas profundas, feitas com o auxílio de equipamento mecânico. Permitem um exame visual continuo do subsolo; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Poço de Inspeção Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Trincheira de Inspeção Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Sondagem a trado • As informações obtidas são apenas do tipo de solo, espessura de camada e posição do lençol freático; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Sondagem a trado Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Sondagem a percussão (SPT) – é o método de prospecção do subsolo para fins de fundação mais empregado no Brasil; • Entre suas vantagens, destacam-se o seu baixo custo, a simplicidade de execução, a possibilidade de colher amostras, a determinação da posição do lençol freático e a obtenção de informações sobre a consistência e a compacidade dos solos; • Permite a obtenção do perfil estratigráfico do subsolo; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Sondagem a percussão (SPT) Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Sondagem rotativa – empregada na perfuração de rochas, de solos de alta resistência e de matacões ou blocos de natureza rochosa; • O equipamento possui uma haste metálica rotativa, com um amostrador em sua extremidade que dispõe de uma coroa de diamante; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Sondagem rotativa Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Métodos indiretos de investigação geotécnica • São baseados nos processos geofísicos; • resistividade elétrica ou velocidade de propagação de ondas sonoras. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Sísmica de refração – ensaio fundamentado no princípio da velocidade de propagação de ondas sonoras; • Assim, por meio da produção de uma emissão sonora do terreno, explosivos ou pancadas, registra-se em geofones instalados à superfície, o tempo gasto entre a explosão e a chegada das ondas aos geofones; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Métodos semidiretos de investigação geotécnica • Os métodos semidiretos de investigação geotécnica ocorrem em ensaios in situ, porém não fornecem o tipo de solo; • Por meio de correlações indiretas, é possível a obtenção de comportamentos mecânicos das camadas investigadasCiências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Vane Test • O ensaio consiste na cravação de uma palheta onde é medido o torque necessário para cisalhar o solo, segundo uma superfície cilíndrica de ruptura, que se desenvolve ao redor da palheta quando se aplica ao aparelho uma velocidade constante; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Vane test Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Ensaio de penetração estática de cone – ensaio que consiste na cravação de um cone instrumentado no solo com o propósito de simular a cravação de estacas; • São indicadas as propriedades do solo como, por exemplo, coesão e consistências das argilas; Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Penetração estática de cone Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente • Ensaio pressiométrico – ensaio desenvolvido com o objetivo de medir o módulo de elasticidade e a resistência ao cisalhamento dos solos e rochas in situ; • O aparelho é constituído de uma célula que é introduzida em furos de sondagem, ligada a um aparelho de medida de pressões e volume. Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Ensaio pressiométrico Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente Muito Obrigado pela companhia no semestre! adamo.figueiredo.mesquita@gmail.com Ciências do Ambiente AULA 01: Introdução ao Estudo em Ciências do Ambiente AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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