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Penhor aula 7

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PENHOR
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CONCEITO:
Art. 1.431/CC - é o direito real que consiste na tradição de uma coisa móvel, suscetível de alienação, realizada pelo devedor ou por terceiro ao credor, em garantia de débito.
EX.: financiamento junto a Caixa Econômica Federal em que se oferece joias em garantia. Tais bens são entregues pelo devedor ao credor, até que a dívida seja efetivamente paga. 
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IMPORTANTE:
Não se pode confundir o penhor (garantia real), em que os bens são empenhados, com a penhora (contrição judicial para garantia do processo), em que os bens são penhorados. Penhor antecede a penhora.
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São partes do penhor:
Devedor pignoratício – aquele que dá a coisa em garantia, tendo a dívida em seu desfavor. Pode ser o próprio devedor ou terceiro.
Credor pignoratício – tem o crédito e o direito real de garantia a seu favor. 
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OBJETO:
IMPORTANTE:
O penhor é constituído sobre bens móveis (em regra), ocorrendo a transferência efetiva da posse do bem do devedor ao credor (também em regra). 
Exceção – no penhor rural, industrial, mercantil e de veículos – não há transferência do bem. Art. 1.431, p.ú.
O penhor poderá cair em imóveis por acessão física ou intelectual, como o penhor rural e industrial.
Princípio da especialização – art. 1.424/CC.
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FORMA:
A instituição do penhor será efetivada por instrumento, seja ele público ou particular. Princípio da especialização – Art. 1.424/CC.
Deve ser levado ao Registro de Títulos e Documentos (LRP: Lei n. 6.015/73, art. 127, II) para valer contra terceiros, ou, no caso do penhor rural, ao Registro de Imóveis (LRP, art. 167, I, n. 15). 
IMPORTANTE: O registro é elemento essencial para a constituição e eficácia real e erga omnes do penhor. Não sendo preenchido tal requisito, o negócio jurídico assume feição contratual, com efeitos inter partes apenas.
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CARACTERÍSTICAS: 
É direito real, art. 1.419 - recai diretamente sobre a coisa, opera erga omnes, é munido de ação real e de sequela, deferindo ao seu titular as prerrogativas da excussão e preferência.
 
É direito acessório, e, como tal, segue o destino da coisa principal. Uma vez extinta a dívida, extingue-se, de pleno direito, o penhor; nula a obrigação principal, nulo será o penhor. 
Perfecciona-se pela tradição do objeto ao credor. Exceção: há penhores especiais, dispensando a tradição, como nos contratos de penhor rural, industrial e mercantil e de veículos. Olhar, o parágrafo único do art. 1.431 do Código Civil que, “no penhor rural, industrial, mercantil e de veículos, as coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar”.
	
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Direitos do credor pignoratício:
Art. 1.433 - DIREITOS:
I) Direito à posse da coisa emprenhada, o que decorre da própria estrutura do instituto.
É dispensada nos casos de penhor rural, industrial, mercantil e de veículos.
A posse do credor é direta, o que não anula a do proprietário(indireta) . 
Essa posse é protegida pelos interditos possessórios e pelo desforço imediato, seja contra o devedor, seja contra terceiros. O credor pode reivindicar de quem quer que injustamente a detenha.
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Art. 1.434/CC – devolução do objeto
Devolução do bem em todo ou em parte – princípio da indivisibilidade da dívida.
Todavia, eventualmente, pode o juiz, a requerimento do proprietário da coisa, determinar que seja vendida apenas uma das coisas, ou parte da coisa empenhada, suficiente para o pagamento do credor pignoratício. 
Pretende-se facilitar a venda judicial.
Não significa a perda da garantia a respeito aquilo que não foi vendido.
Por ex: se o penhor recair sobre produto perecível, como gêneros alimentícios, cujo prazo de validade está prestes a expirar; 
ex.2: garantia incidir sobre coisa móvel que não pode ficar muito tempo exposta à umidade, em período prolongado de chuva;
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II) Direito à retenção da coisa, até que o indenizem das despesas devidamente justificadas, que tiver feito, não sendo ocasionadas por culpa sua.
Decorre da posse transferida ao credor.
Consideram-se despesas devidamente justificadas as necessárias a conservação, guarda e defesa da coisa empenhada.
Despesas por uso não autorizado, visto que o credor, salvo estipulação em contrato em contrário, não pode da coisa usar, o direito de retenção fica prejudicado.
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III) Direito ao ressarcimento do prejuízo que houver sofrido por vício da coisa empenhada.
 Caso o credor saiba do vício ou este for aparente - assumirá os riscos – não poderá pedir indenização pelos danos causados;
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IV) Direito a promover a execução judicial, ou a venda amigável, se lhe permitir expressamente o ato de instituição, ou lhe autorizar o devedor mediante procuração.
Para fins de execução judicial, o contrato será havido como título executivo extrajudicial (art. 783, V-NCPC).
O penhor vira, através de execução judicial, penhora.
Não caberá ao credor, em nenhuma hipótese, apropriar-se do penhor em pagamento do débito, uma vez que a lei considera, expressamente, nula a cláusula comissória, art. 1.428/CC.
Na hipótese de venda amigável da coisa – o credor não pode adquiri-la para si mesmo, pois configura um pacto comissório; 
Mas pode o credor aceitar dação em pagamento.
Na hipótese de excussão do penhor mediante a execução judicial poderá requerer a sua adjudicação, na forma da lei processual civil.
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V) Direito a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder. 
Tal direito representa aplicação do princípio da gravitação jurídica, pelo qual o acessório segue o principal. Os frutos são bens acessórios que saem do principal sem diminuir a sua quantidade.
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VI) Direito a promover a venda antecipada, mediante prévia autorização judicial, sempre que haja receio fundado de que a coisa empenhada se perca ou deteriore (requisito avaliado pelo juiz), devendo o preço ser depositado. O dono da coisa empenhada pode impedir a venda antecipada, substituindo-a, ou oferecendo outra garantia real ou idônea. 
Consigne-se que tal venda antecipada é sempre judicial pela impossibilidade de pacto comissório real (art. 1.428 do CC).
Em complemento, 
Obs: dispõe o artigo que é o dono da coisa, e não o devedor, que pode se opor à venda antecipada, uma vez que a garantia da obrigação principal pode se fazer por terceiro; 
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Deveres do credor pignoratício (art. 1.435 do CC):
Manter a coisa sob sua custódia, como depositário, e a ressarcir ao dono a perda ou deterioração de que for culpado, podendo ser compensada na dívida, até a concorrente quantia, a importância referente à responsabilidade – condição de depositário.
Defender a posse da coisa empenhada e dar ciência ao dono dela das circunstâncias que tornarem necessário o exercício de ação possessória – posse direto/posse indireta.
Imputar o valor dos frutos apropriados nas despesas de guarda e conservação, nos juros e no capital da obrigação garantida, sucessivamente.
Restituir o bem empenhado com os respectivos frutos e acessões (incorporações), uma vez paga a dívida.
Entregar o que sobeje do preço, quando a dívida for paga. Assim, se a coisa for vendida por preço superior à dívida, o restante ou saldo deve ser devolvido ao devedor.
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Espécies de penhor:
Quanto a fonte: convencional e legal
convencional: resulta de um acordo de vontades;
legal: emana da lei e se destina a proteger credores que se encontram em situações peculiares.
Também pode-se distinguir penhor comum dos especiais:
penhor comum ou tradicional: é o que decorre da vontade das partes e implica a entrega, em garantia, da coisa móvel corpórea ao credor, por ocasião da celebração do negócio;
penhores especiais: são vários e fogem ao padrão tradicional, estando sujeitos a regras específicas, como corre com os penhores rural, industrial, de títulos de crédito, de veículos e legal;
 
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Penhor rural:
Constitui-se sobre imóveis – por instrumento público ou particular,
registrado no Cartório de Registro de Imóveis da situação da coisa (art. 1.438/CC). 
Duas são as modalidades básicas de penhor rural: o penhor agrícola e o penhor pecuário. 
Nessa espécie de penhor não ocorre a tradição da coisa para as mãos do credor.
Ao credor é deferida a posse indireta, enquanto o devedor conserva a direta, como depositário.
Indispensável que a obrigação principal esteja voltada à atividade rural.
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Registro do instrumento público ou particular de constituição do penhor, exigido no art. 1.438 – RI: registro confere publicidade, efeito erga omnes; antes do registro inexiste a relação jurídica real, mas apenas um vínculo pessoal;
 
Penhor rural independe de vênia conjugal: por recair em imóveis por destinação.
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Prazo: art. 1.439 e 1.430.
Penhor agrícola – 3 anos;
Penhor Pecuário – 4 anos;
Ambos prorrogáveis por uma vez;
A prorrogação deve ser averbada no RI.
Todavia, decorrido o prazo e não havendo prorrogação - em relação aos terceiros, o penhor não produz mais efeitos – Art. 1.439, §2º.
IMPORTANTE: a obrigação não se extingue, nem a garantia, mas os seus efeitos sofrem alteração findo o prazo contratual. 
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Cédula rural pignoratícia:
Parágrafo único do art. 1.438;
Cédula rural pignoratícia: é um título de crédito garantido por um penhor.
Quem emite é o devedor
Cabe endosso e aval.
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Hipoteca e Penhor:
Art. 1.440 – HÁ HIPOTECA E INSTITUI-SE PENHOR RURAL. Independentemente da anuência do credor hipotecário, com a ressalva da preferência.
Prevalece a hipoteca!!!
Direto de vistoria:
O art. 1.441 - estabelece que o credor tem direito fiscalizar a coisa empenhada. 
Se o devedor impedir tal fiscalização, deve o credor recorrer aos meios judiciais para assegurar o seu direito de inspeção;
Se verificar que a coisa empenhada está mal conservada, sofrendo processo de deterioração ou depreciando-se, pode o credor considerar a dívida vencida, na forma do art. 1.425, I do CC/2002.
 
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Penhor agrícola:
O penhor agrícola recai sobre coisas relacionadas com a exploração agrícola;
O penhor agrícola possibilita, portanto, a concessão de garantia sobre as coisas futuras, ou seja, sobre colheitas de lavouras em formação (art. 1.442, II);
Art. 1442. O dispositivo inclui bens imóveis por acessão natural, como os frutos pendentes, e por destinação do proprietário, como as máquinas e os instrumentos agrícolas, ao lado de bens móveis, como a lenha cortada e os frutos estantes (os que já foram colhidos e se encontram armazenados, prontos para o consumo);
Cuidar a destinação do animal.
Art.1.443/CC – frustração da safra.
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Penhor pecuário:
Essa modalidade de penhor exige cautela maior na sua contratação (por instrumento público ou particular), devendo assim, especificar os animais empenhados com a maior precisão possível, com todos os característicos pelos quais se distinguem. 
Para proteção dos direitos do credor a lei não permite a venda, sem sua anuência, de qualquer dos animais empenhados. Art. 1.445/CC.
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Art. 1445 – autorização por escrito;
Art. 1.445, p.u./CC: Por mais que se refira apenas a negligência, pode o credor também requerer se depositem os animais sob a guarda de terceiro, ou exigir que lhe pague a dívida de imediato, provando a culpa de devedor nas outras duas modalidades, ou seja, por imperícia ou imprudência.
Por fim, estabelece o art. 1.446 do CC que: a substituição prevista neste artigo não se estende aos animais alienados com autorização do credor, mas apenas aos da mesma espécie comprados para substituir os mortos. Opera-se a sub-rogação no penhor de forma automática, militando presunção juris tantum (relativa) nesse sentido.
Tal presunção não opera, todavia, em relação a terceiros, senão quando constar de aditamento do contrato, com a respectiva averbação no Cartório de Registro de Imóveis, que dará publicidade à sub-rogação e segurança à substituição, evitando com isso eventual fraude contra terceiros. 
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Penhor industrial e mercantil:
O que distingue o penhor industrial e mercantil do penhor comum é a natureza da obrigação principal: se de natureza empresarial, o penhor é mercantil ou industrial; se de natureza civil, o penhor é civil ou comum;
Posse do objeto fica com o devedor;
1.448/CC - RI
1.449/CC – A substituição não se estende aos animais alienados com autorização do credor, mas os da mesma espécie comprados para substituir os mortos.
1.150/CC – mesma redação do art. 1.441.
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Penhor de direitos e títulos de crédito:
O objeto do penhor, (do art. 1.451) é o direito em si;
Art. 1.452/CC - instrumento público ou particular, registrado no Registro de Títulos e Documentos. 
O registro é indispensável para que o contrato de penhor possa ser oposto a terceiros;
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Existência do contrato escrito é indispensável para evitar confusão do penhor com a cessão de direitos. Nesta, ocorre alienação do direito, alterando-se o titular da relação jurídica subjacente; naquele, o titular judicial do direito continua a ser dono, permanecendo como titular da relação jurídica original, concedendo apenas, a terceiros, direito real de garantia sobre os direitos. 
ART. 1453/CC – notificação do devedor para conferir eficácia.
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Art. 1.454/CC. O penhor de crédito investe o credor pignoratício numa condição de representante do credor empenhante; 
Art. 1.455/CC: o credor recebe o crédito, mas não fica com ele, pois é garantia. 
Art. 1456: essa preferência se estabelecerá somente entre credores pignoratícios a quem o penhor foi notificado;
Art. 1457/CC: o credor empenhante não poderá receber, salvo anuência do credor pignoratício.
Art. 1458/CC – direito cambiário.
Art. 1459 e 1460/CC.
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Penhor de veículos:
Art. 1.461/CC
Artigo cuida do penhor de veículo automotor empregado no transporte de pessoas ou coisas, ou seja, de passageiros ou carga;
O penhor pode ter por objeto veículo individualizado ou de frota.
Excluem-se: os navios, aeronaves, porque, embora se considerem coisas móveis, são, por disposição de lei especial, objeto de hipoteca, não só por conveniência econômica, senão também porque são suscetíveis de identificação e individuação, tendo registro peculiar.
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Art. 1.462/CC – constituição – Cartório de Títulos e Documentos do domicílio do devedor e anotado no certificado de propriedade.
Art. 1.462, p.u. – cédula de crédito.
Art. 1.463 – exigência de seguro prévio.
Art. 1.431 – fica a posse com o devedor empenhante.
Art. 1.464 – fiscalizar.
Art. 1.465 – vencimento antecipado do crédito pignoratício.
Art. 1.466 – prazo e prorrogação do mesmo.
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Penhor legal: não decorre da autonomia privada.
Art. 1.467 a 1.472/CC.
Art. 1467/CC - requerer ao juiz competente a homologação do penhor legal dentro de um ano, sob pena de prescrição da pretensão, nos termos do art. 206, § 1º, I, e consequente perecimento da garantia.
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Art. 1468/CC. Para justificar o penhor, não basta apresentar uma conta qualquer. Só vale se for “extraída conforme a tabela impressa, prévia e ostensivamente exposta na casa”, contendo os “preços de hospedagem, da pensão ou dos gêneros fornecidos”.
Neste caso, o hóspede ou consumidor não poderá alegar ignorância do custo da hospedagem ou do alimento, ou que o preço cobrado não é por demais elevado, uma vez que dele tomou conhecimento de antemão.
Pressupõe a lei, portanto, a celebração de um contrato de adesão aos preços expostos, a serem cobrados pelos serviços e serem prestados.
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O art. 1.469 permite que o credor tome posse, em garantia, em cada um dos casos do art. 1.467: “de um ou mais objetos até o valor da dívida”. 
Essa apreensão se faz independentemente de prévia autorização da autoridade judiciária.
A quantidade de bens a serem apreendidos se regulará pelo montante da dívida. Poderá, dependendo o caso, abranger vários ou apenas um. Se por exemplo: o veículo guardado pelo hóspede na garagem do
hotel for de valor suficiente para garantir o débito, não haverá necessidade de se apreender outros.
Por conseqência, a norma legal pressupõe 2 providências:
1ª: a apuração do valor da dívida;
2ª: a avaliação dos objetos empenhados.
Como tais providências decorrem de ato unilateral, os valores apurados poderão ser impugnados judicialmente, por ocasião do procedimento de homologação judicial.
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Depois desse ato de constrição, deve o credor se apresentar em juízo, para requerer a homologação judicial – art. 1.471;
Art. 1467, II:
O locador não pago, depois de, pacificamente, sem recorrer à violência ou invasão da casa do inquilino (????), tomar posse dos objetos pertencentes ao devedor, de valor correspondente ao valor da dívida, requererá ao juiz homologação ao penhor legal. 
Em lugar da conta de despesas, apresentará prova de propriedade do imóvel e do inadimplemento do aluguel, juntando ainda o contrato de locação ou arrendamento.
Art. 1.472. Faculta ao locatário impedir a constituição do penhor mediante caução idônea. 
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Extinção:
Extinguindo-se a obrigação principal, o que gera a extinção da obrigação acessória, representando aplicação do princípio da gravitação jurídica.
Perecendo a coisa objeto do penhor.
A extinção do penhor ocorre somente quanto todo o objeto perece. 
Em caso de deterioração, que consiste em destruição parcial, a garantia permanece quanto à fração não atingida;
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Renunciando o credor à garantia. 
A renúncia pode ser expressa, resultando de ato inter vivos ou mortis causa, e tácita. 
Tácita: como esclarece o art. 1.436, §1º: quando credor: 
a) consentir na venda particular do penhor sem reserva de preço; 
b) restituir a sua posse ao devedor; e 
c) anuir à sua substituição por outra garantia. 
 
Confundindo-se na mesma pessoa as qualidades de credor e de dono da coisa (confusão). Operando-se a confusão tão somente quanto à parte da dívida pignoratícia, subsistirá inteiro o penhor quanto ao resto (§ 1.º do art. 1.436).
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Dando-se a adjudicação, a remição (resgate pelo pagamento) ou a venda da coisa empenhada, feita pelo credor ou por ele autorizada. Anote-se que o dispositivo menciona a remissão (perdão), o que está errado tecnicamente. Por isso, o PL 699/2011 pretende alterar o texto para remição.
As figuras mencionadas são disciplinadas no CPC:
A adjudicação judicial ocorre quando, após avaliação e a praça, sem que se apresente lançador, o credor requer a incorporação ao sei patrimônio do bem em causa, oferecendo preço não inferior ao que consta do edital – art. 876, NCPC;
A remição, consiste na prerrogativa concedida ao devedor solvente de excluir da penhora determinado bem, oferecendo antes da arrematação, ou da adjudicação, a importância da dívida, mais juros, custas e honorários advocatícios – art. 826 NCPC;
A venda amigável do penhor só poderá ser efetivada se o permitir expressamente o contrato ou se concordarem as partes. 
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Em todos os casos, produz efeitos a extinção do penhor depois de averbado o cancelamento do registro (em regra no Cartório de Títulos e Documentos), à vista da respectiva prova (art. 1.437 do CC). Como anota Maria Helena Diniz, “Enquanto não for cancelado o registro do penhor, ele terá eficácia erga omnes”.

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