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Capital Resumo 7

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Se duas moedas de ouro cunhadas, ambas inicialmente pesando 1 g entram e circulação e, com o passar do tempo, se desgastam em proporções diferentes, elas se diferenciarão em seu peso, mas não em seu valor. Por isso, a moeda abandona a função de medida de preços (que é feita através do peso), mas sua função de meio circulante permanece. 
Esse é um dos motivos que levam o Estado a imprimir papel-moeda para substituir o ouro, cabendo a ele controlar a quantidade de moeda em circulação.
Lei de circulação do papel moeda: representatividade do ouro; só pode circular moeda papel na quantidade em que deveria circular ouro. Além dessa quantidade, ocorre um aumento generalizado dos preços da mercadoria (inflação).
Entesouramento: manutenção do dinheiro fora de circulação; a metamorfose das mercadorias é interrompida; NÃO há compra. Podem ser as causas: o dinheiro representa poder, manter dinheiro é demonstrar poder; ganância; manter soberania do Estado, se um Estado tem mais ouro, ele é mais rico; e para formação de reservas dos meios de pagamento (será explicado à frente)
O entesouramento acaba diminuindo o número de transações que uma mesma mercadoria monetária poderia exercer, ou seja, diminui a velocidade de circulação do dinheiro, o que acaba elevando os preços (Teoria Quantitativa da moeda). 
Meio de pagamento: agora, o dinheiro não é mais o mediador da compra. Ao realizar uma compra, o comprador tem um prazo para pagar, tornando-se devedor, o vendedor, esperando que o comprador lhe pague, torna-se credor. Nessa situação, a segunda metamorfose ocorre sem que a primeira tenha, de fato ocorrido, isso porque o comprador efetua a compra antes de ter vendido sequer alguma mercadoria, passando a acumular dinheiro somente após a compra. O dinheiro não media o processo, mas ele precisa encerrá-lo de modo autônomo, quando de fato o devedor quitar sua divida com o credor. 
Nesse caso, o movimento dos meios de pagamento expressa uma conexão social que já tinha se completado antes dele. A função do dinheiro como meio de pagamento ultrapassa a esfera da circulação de mercadorias. Quando há o pagamento efetivo de uma dívida, entra em curso dinheiro que representa mercadorias retiradas há muito tempo de circulação.
Vamos supor em um caso em que há 3 pessoas A, B e C, em que: A compra de B, sendo devedor de B; B compra de C, sendo devedor de C; e C compra de A, sendo devedor de A.
Se os pagamentos se compensam (sejam do mesmo valor), ele funciona apenas de forma ideal, como dinheiro de conta ideal ou medida de valor.
Mas se houver necessidade de pagamentos efetivos, ele se apresenta como a encarnação individual do trabalho social, existência autonoma do valor de troca, mercadoria absoluta.
É da função do dinheiro como meio de pagamento que surge o dinheiro de crédito. Estender dinheiro de crédito é estender a função do dinheiro como meio de pagamento. 
Dinheiro mundial: retorna à sua forma valor, ou seja, trabalho humano objetivado, na medida em que são compradas ou vendidas mercadorias no mercado mundial (Balança Comercial).

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