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Seguro Rural pdf

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Campus de Francisco Beltrão 
Professor Marcelo Moraes 
Disciplina Política Agrícola 
Acadêmicas: Andressa Balen 
 Joceane Tonello 
 
 
POLÍTICA DE SEGURO RURAL 
 
Ao longo dos anos os produtores vêm se especializando cada vez mais nas produções 
agrícolas, diversificando culturas, desenvolvendo meios de prevenção de percas de 
produtividade, portanto, há percas causadas por fenômenos adversos que não há maneira 
de prevenir, como as questões climáticas que podem prejudicar a produção e reduzir os 
lucros dos produtores. Entretanto, existe alguns mecanismos que possibilita reduzir as 
oscilações de retorno esperado da produção: o seguro rural. 
 
O seguro rural é um instrumento de política agrícola onde protege o produtor sobre as 
percas causadas por fenômenos adversos da natureza, além da atividade agrícola, o 
seguro abrange também a atividade da pecuária. 
 
Segundo a Instituição Tudo Sobre Seguro “O seguro rural é oferecido para o agronegócio 
em regiões economicamente viáveis, com base em estudos técnicos de condições de solo 
e de clima, sendo direcionado para médios e grandes agricultores. Já os pequenos 
produtores contam com programas de governo para pagamento do cust eio agrícola, em 
casos de ocorrência de fenômenos naturais, pragas e doenças que atinjam bens, rebanhos 
e plantações, como o Proagro, entre outros. ” 
 
Segundo BACHA (2012) a primeira tentativa de criação de um seguro agrícola ocorreu em 
1954, quando foi criada a Companhia Nacional de Seguro Agrícola (CNSA), a qual foi 
extinta em 1966. Criando então no fim de 1973 o Programa de Garantia da Atividade 
Agropecuária (Proagro) que só foi implantado em 1975. 
 
O Proagro funciona como um seguro agrícola de custeio, mas suas operações não passam 
por seguradoras, sendo destinado aos produtores que contratam financiamento do crédito 
agrícola para custeio e procuram se precaver de eventual inadimplência, caso tenham 
perda de renda devido a prejuízos causados por exemplo por fenômenos naturais. Os 
atrasos de pagamentos das indenizações, os graves problemas com fraudes deixaram o 
 
Campus de Francisco Beltrão 
Professor Marcelo Moraes 
Disciplina Política Agrícola 
Acadêmicas: Andressa Balen 
 Joceane Tonello 
 
programa Proagro desacreditado. 
 
Em 2004 é criado a modalidade Proagro Mais, que é direcionado exclusivamente para os 
produtores vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 
(Pronaf), sendo destinado ao custeio agrícola, protegendo da mesma forma que o Proagro 
as perdas de renda com fenômenos naturais imprevistos. A diferença é que o produtor 
familiar está isento de obrigações financeiras relativas ao crédito rural e recebe indenização 
dos recursos próprios utilizados para o custeio. 
 
Segundo OZAKI (2005), independente de governo os produtores criaram mecanismos para 
se proteger, uma das opções foi a sociedade mútua, que vem sendo adotada por 
cooperativas e associações de produtores. Esse mecanismo apresentou resultados 
eficientes sobre as coberturas de riscos limitados e específicos, como a eficiência controle 
do risco moral a baixo custo. (OZAKI, 2006). 
 
Sociedade mútua é definida como uma sociedade que busca auxiliar com empréstimos ou 
meios de apoio os membros que dela fazem parte ou que para ela contribuíram. Segundo 
OZAKI (2006) há dois tipos de seguros, o comercial e mútuo. Seguro comercial (aqueles 
operados por seguradoras), o segurado paga um prêmio e recebe a indenização quando 
ocorre o sinistro. Seguro mútuo, em vez de pagar um prêmio os segurados (mutualistas) 
contribuem com contas necessárias à cobertura de despesas administrativas e dos 
prejuízos verificados. A responsabilidade pelos riscos é, portanto, compartilhada por todos 
os mutualistas. 
 
O mutualismo apresenta algumas desvantagens: a) a cobertura fica restrita a eventos 
climáticos isolados, por exemplo, o granizo; b) a abrangência se restringe aos mutualistas 
que participam do programa; c) o produtor não tem a possibilidade de escolher o nível de 
cobertura; d) não possui nenhum apoio relativo ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural 
(FESR) ou as resseguradoras. 
 
 
Campus de Francisco Beltrão 
Professor Marcelo Moraes 
Disciplina Política Agrícola 
Acadêmicas: Andressa Balen 
 Joceane Tonello 
 
Segundo o GLOBO RURAL, 2015, p.3 “um estudo desenvolvido pela MB Agro com ajuda 
dos maiores agentes financeiros de atividade agrícola no país concluiu que o seguro agrí-
cola é o mecanismo que tem o maior potencial de crescimento até 2015 e pode atender até 
50% da área plantada. Segundo a análise a cobertura poderá alcançar, ainda, pelo menos 
70% de área plantada no mesmo período somando-se a outros mecanismos, como os fun-
dos mútuos privados e dos programas oficiais do governo, como Proagro, Proagro Mais. ” 
 
As principais seguradoras que operam com o seguro agrícola no Brasil são: Allianz Seguros 
S.A., Companhia de Seguros Aliança do Brasil (BB), Companhia Excelsior de Seguros, 
Essor Seguros S.A., Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A., Mapfre Seguros Gerais 
S.A.,Nobre Seguradora do Brasil S.A., Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais, Sancor 
Seguros do Brasil S.A., Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A.. 
 
As seguradoras têm abrangências na área de grãos: Arroz, Feijão, Milho, Soja, Amendoim, 
Trigo, Aveia, Canola, Cevada, Centeio, Sorgo, Triticale, Vagem, Girassol, Cana-de-açúcar. 
Já a cobertura sobre danos é contra granizo, geada, excesso de chuvas, ventos fortes, 
estiagem, incêndio. 
 
Os benefícios que as seguradoras dispõem são: 
o Evitar que o produtor fique inadimplente com seus credores ou que recorra com frequência 
às prorrogações de dívidas do crédito rural; 
o Isenção de I.O.F (Imposto sobre Operações Financeiras); 
o Participação do programa de subvenção ao seguro rural do governo federal e dos demais 
programas estaduais; 
o Abrangência de coberturas para diversas culturas; 
o Atendimento de equipes especializadas; 
o Contratação simples e rápida; 
o Parcelamento do prêmio; 
o Agilidade na liquidação de Sinistro; 
o Estrutura de uma organização com o objetivo de atendê-lo cada vez melhor; 
 
Campus de Francisco Beltrão 
Professor Marcelo Moraes 
Disciplina Política Agrícola 
Acadêmicas: Andressa Balen 
 Joceane Tonello 
 
 
Segundo dados do MAPA, pode-se verificar as estatísticas de 2015 do seguro rural dispo-
nibilizado para as produções agrícolas, onde serão divididos em três segmentos, número 
de apólices, número de beneficiários e área segurada. Dentro desses segmentos possui 
informações dividias também em três partes, cultura, estado e seguradora. 
 
 Número de apólices 
 
 
 
 
 
Campus de Francisco Beltrão 
Professor Marcelo Moraes 
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 Joceane Tonello 
 
A soja e o trigo são destaques no gráfico apresentado com 26% cada, sobre o número de 
apólices, em análise por estados pode-se perceber que Paraná há um grande destaque 
com 46% e Rio Grande do Sul com 26%. As ações governamentais em incentivo a adesão 
ao seguro rural surgiram efeitos positivos ao Paraná, segundo GRUPO GESER (2013), em 
2015 o valor a ser disponibilizado para o seguro rural é de R$ 505 milhões. Portanto essas 
ações se deram em função da importância socioeconômica da atividade subvencionada na 
região, pelos riscos climáticos, pelos valores serem altíssimos na produção e o histórico de 
sinistros. Em relação as dez seguradorastemos a Mapfre com 19% das apólices geradas 
no ano de 2015. 
 
 Número de Beneficiários 
 
 
 
 
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Sobre os beneficiários podemos analisar que somente ocorre uma alteração na seguradora, 
enquanto nos outros segmentos são os mesmos que lideram, a seguradora em destaque 
com 19% é a Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A 
 
 Área Segurada 
 
 
 
 
Novamente o Paraná entra em destaque sobre a área segurada, em desempenho citado 
 
Campus de Francisco Beltrão 
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anteriormente. A soja e o trigo como são produtos de maior produção e destinado a 
commodities o seguro acaba se tornando essencial. Altera novamente a seguradora em 
destaque nesse segmento, ou seja, a Companhia de Seguros Aliança do Brasil, 
desenvolvida pelo Banco do Brasil possui 26% dos beneficiários do seguro rural. 
 
Com uma série temporal podemos analisar a evolução do seguro rural nos anos de 2006 
até 2015, com dados referentes a número de apólices contratadas, área segurada, valor de 
prêmio e valores de subvenções disponibilizadas. 
 
 
 
 
 
O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), foi criado no dia 19 de 
dezembro de 2003, com objetivo de aumentar a participação dos produtores do seguro rural, 
através da redução do prêmio cobrado pelas seguradoras. Em análise do ano de 2006 até 
 
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Acadêmicas: Andressa Balen 
 Joceane Tonello 
 
2009 podemos ver um aumento contínuo devido a liberação de subvenção, em 2010 
podemos perceber uma queda nos gráficos, que vem em consequência de uma redução 
do montante disponibilizado para a subvenção e se tornando elevado o valor do prêmio 
pago pelo produtor. 
 
Podemos perceber também que nos três gráficos temos uma queda significativa no ano de 
2015, essa queda é explicada pelo atraso nos pagamentos da subvenção do ano passado, 
por parte do governo federal, assim as seguradoras não fecham novos contratos. Segundo 
Pedro Loyola, chefe da Fadep, “Está tudo parado, não tem oferta de seguro. Os 
concorrentes dizem que não podem operar e não há uma perspectiva sobre a liberação do 
ano passado nem dos recursos para este ano”, Loyola comenta também que “quando um 
produtor consegue em um ano, mas não consegue no outro, trazê-lo de volta e convencê-
lo da importância do seguro é mais complicado. ” 
 
Em função do Governo Federal disponibilizar subvenção ao prêmio do seguro rural, se torna 
muito viável ao produtor, pois o governo arca em até 70% do valor do prêmio e o estado 
paga 15%, ou seja, metade do que o produtor iria pagar do seguro, com essa ajuda do 
governo o agricultor poderá estar investindo em modernizações na sua propriedade. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BACHA, C. J. C. Economia e Política Agrícola no Brasil (2012). 
GESER, Gestão em seguros e riscos. BOLETIM do Seguro Rural. Ed. 1. Maio 2013. 
Governo do Estado do Paraná. Notícias/ Recursos do seguro rural. 
http://www.aen.pr.gov.br/ (Acesso julho 2016). 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Política agrícola/seguro rural/ 
estatísticas. http://www.agricultura.gov.br/ (Acessado junho 2016). 
NOBRE Seguradora. Para você/ rural/ nobre agrícola. http://www.nobre.com.br/ (Acesso 
junho 2016). 
OZAKI, V. A. O mutualismo como forma de gestão de risco na agricultura. 
 
Campus de Francisco Beltrão 
Professor Marcelo Moraes 
Disciplina Política Agrícola 
Acadêmicas: Andressa Balen 
 Joceane Tonello 
 
Abril/Maio/Junho 2006. 
OZAKI, V. A. Em busca de um novo paradigma para o seguro rural no Brasil. Rio de 
Janeiro, vol. 46, nº 01, p. 097 – 119, jan./ mar. 2008. 
Revista Globo Rural. Notícia/ agricultura. http://revistagloborural.globo.com/ (Acesso em 
julho 2016). 
TSS, Tudo sobre seguros. Empresa/ rural. 
http://www.tudosobreseguros.org.br/portal/pagina.php?l=163 (Acesso em junho 2016).

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