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Seguros de Riscos e Equipamentos Rurais

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SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
4ª EDIÇÃO
RIO DE JANEIRO
2020
REALIZAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS
SUPERVISÃO E COORDENAÇÃO METODOLÓGICA
DIRETORIA DE ENSINO TÉCNICO
ASSESSORIA TÉCNICA
FÁBIO ROBERTO DIAS – 2020/2019
BRUNO KELLY – 2018
EDIÇÃO
PLANO B EDUCAÇÃO
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
ESCOLA DE NEGÓCIOS E SEGUROS – GERÊNCIA DA ESCOLA VIRTUAL
PICTORAMA DESIGN
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de partes dele, sob 
quaisquer formas ou meios, sem permissão expressa da Escola.
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Negócios e Seguros
E73s Escola de Negócios e Seguros. Diretoria de Ensino Técnico.
 Seguros de riscos rurais e equipamentos rurais / Supervisão e coordenação metodológica da Diretoria 
 de Ensino Técnico; assessoria técnica de Fábio Roberto Dias. -- 4.ed. -- Rio de Janeiro: ENS, 2020. 
135 p.; 28 cm
 
 
 1. Seguro rural. 2. Equipamentos rurais. I. Dias, Fábio Roberto. II. Título. 
 
 0019-2426 CDU 368.5(072)
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
A 
ENS, promove, desde 1971, diversas iniciativas no âmbito 
 educacional, que contribuem para um mercado de seguros, 
previdência complementar, capitalização e resseguro cada 
vez mais qualificado.
Principal provedora de serviços voltados à educação continuada, para 
profissionais que atuam nessa área, a Escola de Negócios e Seguros 
oferece a você a oportunidade de compartilhar conhecimento e 
experiências com uma equipe formada por especialistas que possuem 
sólida trajetória acadêmica.
A qualidade do nosso ensino, aliada à sua dedicação, é o caminho para 
o sucesso nesse mercado, no qual as mudanças são constantes e a 
competitividade é cada vez maior.
 Seja bem-vindo à Escola de Negócios e Seguros.
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 1. UMA BREVE VISÃO DO AGRONEGÓCIO 8
 INTRODUÇÃO 9
 SEGURANÇA ALIMENTAR 10
 AGRONEGÓCIO 11
Os Principais Segmentos do Agronegócio 12
Importância do Agronegócio 13
Oportunidades 13
Pontos Fortes do Agronegócio Brasileiro 13
Pontos Fracos do Agronegócio Brasileiro 14
 O POTENCIAL DO AGRONEGÓCIO 15
 CRÉDITO RURAL PARA A AGRICULTURA COMERCIAL 17
 FIXANDO CONCEITOS 1 18
 2. CRONOLOGIA NO SETOR DE SEGURO RURAL 21
 INTRODUÇÃO 22
 CRONOLOGIA 23
 COMPANHIA NACIONAL DE SEGURO AGRÍCOLA (CNSA) 24
 FUNDO DE ESTABILIDADE DO SEGURO RURAL (FESR) 25
Receitas do FESR 25
Obtenção da Garantia do FESR 26
 COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SÃO PAULO (COSESP) 27
 PROGRAMA DE GARANTIA DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA (PROAGRO) 27
Síntese Histórica 27
 PROAGRO MAIS 30
SUMÁRIO
INTERATIVO
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 PROGRAMA DE SUBVENÇÃO AO PRÊMIO DO SEGURO RURAL (PSR) 30
 ALIANÇA DO BRASIL 31
 FIXANDO CONCEITOS 2 32
 3. POLÍTICA AGRÍCOLA 34
 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA) 35
Missão 35
Uma Parceria Histórica com o Agronegócio 35
 RESSEGURADORAS 36
 SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) 37
 PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES EM VIGOR 37
Normas que Atualmente Regem o Seguro Rural 37
Linha do Tempo do Seguro Rural no Brasil 39
 FIXANDO CONCEITOS 3 40
 4. RISCO RURAL 41
 INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO AO PRODUTOR RURAL 42
 OPERAÇÃO DO SEGURO RURAL 43
Mensuração do Risco 43
Produção 44
Distribuição dos Prêmios 45
Sinistralidade do Seguro Agrícola 46
 CONCEITOS 47
Rural e Agrícola 47
Custeio, Produção, Rendimento e Índice 47
Safra e Safrinha 48
Zoneamento Agrícola 48
 RISCOS 50
Riscos Não Correlacionados 51
Riscos Correlacionados 51
Riscos Intermediários 52
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 PREMISSAS 53
Redução do Risco 53
Reconhecimento de Riscos Não Seguráveis 54
Capacidade Financeira 54
 CARACTERÍSTICAS DOS RISCOS SEGURÁVEIS – RISCOS RURAIS 55
Lei dos Grandes Números 55
Acidental 55
Mensurável 55
Independente 56
Provável 56
Viável 56
 MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DO RISCO 57
Diversificação 57
Franquia 57
Redução do Prêmio 57
Cosseguro 58
Resseguro & FESR 58
Consórcio 58
 FIXANDO CONCEITOS 4 60
 5. RAMOS DO SEGURO RURAL 64
 INTRODUÇÃO 65
 MODALIDADES DO SEGURO RURAL 66
Seguro Agrícola 66
Seguro de Granizo x Seguro Multirrisco 66
Seguro de Animais 70
Seguro Pecuário 70
Seguro Aquícola 70
Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecuários 71
Seguro de Penhor Rural 71
Seguro de Florestas 73
Seguro de Cédula do Produto Rural (CPR) 74
Seguro de Vida do Produtor Rural 74
 FIXANDO CONCEITOS 5 75
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 6. OS DESAFIOS DO AGRONEGÓCIO 78
 INTRODUÇÃO 79
 GARGALO LOGÍSTICO 79
 SISTEMA TRIBUTÁRIO 80
 CONTROLE SANITÁRIO 80
 INCREMENTO DA COMPETITIVIDADE 81
 PESQUISA & DESENVOLVIMENTO (P&D) 81
 FIXANDO CONCEITOS 6 83
 7. EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS 85
 CONTEXTO HISTÓRICO 86
 FIXANDO CONCEITOS 7 90
 ESTUDOS DE CASO 92
 ANEXOS 95
Anexo 1 – Modelo de proposta de seguro agrícola 95
Anexo 2 – Lei 10.823, de 19 de dezembro de 2003 97
Anexo 3 – Circular susep 261, de 9 de julho de 2004 105
Anexo 4 – Circular SUSEP 261, de 9 de julho de 2004 – Título Único das Definições 108
Anexo 5 – Resolução cnsp 339, 11 de maio de 2016 111
Anexo 6 – Circular susep n° 286, de 21 de março de 2005 121
Anexo 7 – Decreto n° 5.782, de 23 de maio de 2006 123
Anexo 8 – Lei Complementar n° 137, de 26 de agosto de 2010 125
 GABARITO 134
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 135
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS 8
UNIDADE 1
 ■ Compreender a 
importância do 
agronegócio para o país e 
para a sociedade.
 ■ Descrever quais os 
principais segmentos do 
agronegócio.
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de: TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
01
Uma BREVE 
VISÃO do
AGRONEGÓCIO
 ■ Identificar quais os 
pontos fortes e fracos do 
agronegócio brasileiro.
 ■ Exemplificar os principais 
obstáculos à ampliação 
das exportações.
 ■ Definir o que é o crédito 
rural e suas exigências.
INTRODUÇÃO
SEGURANÇA ALIMENTAR
AGRONEGÓCIO
O POTENCIAL DO 
AGRONEGÓCIO
CRÉDITO RURAL PARA A 
AGRICULTURA COMERCIAL
FIXANDO CONCEITOS 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS 9
UNIDADE 1
 INTRODUÇÃO 
O Brasil tem uma inegável vocação agrícola e já é o terceiro maior exporta-
dor agrícola do mundo. Isto posto, é fácil perceber que o agronegócio bra-
sileiro é uma atividade próspera, segura e rentável. Com um clima diversi-
ficado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a 
água doce disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de 
terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90 milhões 
ainda não foram explorados.
O agronegócio é, hoje, a principal locomotiva da economia brasileira e res-
ponde por um em cada três reais gerados no país.
O Brasil situa-se, no contexto mundial atual, como celeiro mundial em termos 
de agronegócio. O país possui 22% das terras agricultáveis do mundo, além 
de elevada tecnologia utilizada no campo, fazendo do agronegócio brasilei-
ro um setor moderno, eficiente e competitivo no cenário internacional.
Temos acompanhado o esforço do Governo Federal no sentido de conso-
lidar a agricultura brasileira como setor estratégico moderno e competitivo. 
Para isso, o governo brasileiro vem lutando, por meio de participação nos 
fóruns internacionais, pelo acesso ao mercado e redução dos subsídios. 
Você sabe o que o Brasil ganha com isso? Muita coisa. A segurança ali-
mentar é, por exemplo, uma questão estratégica que afeta diretamente a 
Comentário
Medidas para o 
Brasil ter maior 
produção agrícola:
 ■ Adoção de créditos 
com juros fixos.
 ■ Investimento em pesquisa.
 ■ Fortalecimento da defesa 
agropecuária.
 ■ Melhoria da infraestrutura de 
transporte, portos e armaze-
nagem.
 ■ Modernização do parque 
de máquinas e implementos 
agrícolas.
10
UNIDADE 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
população brasileira. Temos, hoje, alimentos de qualidade,ofertados 
durante todo o ano, e com um custo que não vem sofrendo aumentos 
significativos nos últimos anos. Esta é uma das contribuições importan-
tes do agronegócio brasileiro, com impactos diretos na inflação, na 
estabilidade econômica e, consequentemente, no bolso do consumi-
dor. Somam-se a este quadro, o saldo positivo da balança de pagamen-
tos e o impacto do setor no interior do país, gerando mais empregos e 
renda. A maioria dos seus cinco mil municípios, que representam 89% do 
total dos municípios brasileiros, tem menos de 50 mil habitantes e é alta-
mente dependente do agronegócio.
O setor do agronegócio precisa aproveitar o momento positivo para consoli-
dar sua imagem na sociedade, por meio de um plano de comunicação bem 
estruturado. O maior beneficiário não será o próprio setor, mas sim a socie-
dade, que estará assegurando as bases do desenvolvimento sustentável.
 SEGURANÇA ALIMENTAR 
O mercado de seguros não está limitado à realidade da vida urbana, na 
qual os riscos seguráveis estão alinhados às circunstâncias das metrópo-
les e áreas adjacentes. É uma visão equivocada o entendimento de que a 
riqueza produzida pelo País encontra-se apenas nas cidades. O profissio-
nal do mercado de seguros deve estar atento às grandes possibilidades de 
negócios que os riscos inerentes ao agronegócio oferecem. Isso porque 
não se trata apenas de uma escolha pública de desenvolver o agronegó-
cio, mas, sim, de uma obrigação do Estado em garantir a segurança alimen-
tar de sua população.
O conceito de segurança alimentar foi consolidado na Cúpula Mundial de 
Alimentação, em 1996, na cidade de Roma, na qual os representantes de 
vários países, inclusive do Brasil, estiveram reunidos e elaboraram um Pla-
no de Ação da Cúpula Mundial da Alimentação, o qual previu que há “segu-
rança alimentar quando as pessoas têm, a todo o momento, acesso físico e 
econômico a alimentos seguros, nutritivos e suficientes para satisfazer às 
suas necessidades dietéticas e preferências alimentares, a fim de levarem 
uma vida ativa e sã”.
O art. 6º da Constituição Federal de 1988 prevê, na sua atual redação, 
o seguinte:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o 
trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdên-
cia social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos 
desamparados, na forma desta Constituição.
11
UNIDADE 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
Portanto, o direito à alimentação é um direito fundamental. Além disso, tal 
direito é entendido pela comunidade internacional como Direito Humano, 
de modo que, dentro do contexto dos direitos sociais, a segurança alimen-
tar deve ser assegurada, sobretudo para que prevaleça a dignidade da 
pessoa humana.
Por essa razão, o agronegócio brasileiro está inserido no contexto da 
segurança alimentar em tal magnitude, que, ao se tratar de desenvolvi-
mento do setor, não há a menor dúvida de que existe a necessidade de 
maior controle e fiscalização dos produtos utilizados como insumos e dos 
produtos finais, tanto para consumo interno, como para exportações, man-
tendo assim soberania e a sustentabilidade alimentar do País.
O conceito de segurança alimentar relaciona-se também com aspectos 
macroeconômicos, sobretudo no que concerne à inflação, a qual retira o 
poder de compra e restringe o acesso aos produtos. Desse modo, asse-
gurar padrões estratégicos de segurança alimentar é interagir, construtiva-
mente, com variáveis econômicas, políticas públicas, subsídios, proteções 
aos riscos, políticas sociais e agrárias, e zoneamentos agroclimáticos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) tem como 
missão o desenvolvimento de políticas agrícolas que promovam a segu-
rança alimentar brasileira.
Como veremos a seguir, o crédito rural, o seguro rural, os programas de 
Governo e os fundos de proteção da atividade rural são variáveis que atuam 
intensamente para o desenvolvimento do agronegócio. Para a compreensão 
da dinâmica do seguro rural, é fundamental entender os agentes envolvidos, 
as operações, as relações com o poder público e os elementos do risco rural.
 AGRONEGÓCIO 
O agronegócio envolve toda a cadeia produtiva e de comercialização dos 
alimentos e fibras.
ALCANCE DO AGRONEGÓCIO
INSUMOS PRODUÇÃO COMERCIALIZAÇÃO
C
O
N
S
U
M
ID
O
RFertilizantes Agricultura & 
Pecuária
Atacadistas
Sementes Cooperativas
Herbicidas Agroindústria & 
Energia
Exportadores
Defensivos Varejistas
12
UNIDADE 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 — Os Principais Segmentos 
do Agronegócio
O quadro a seguir indica os principais segmentos do agronegócio.
SEGMENTOS DO AGRONEGÓCIO
ANTES 
DA PORTEIRA
DENTRO 
DA PORTEIRA DEPOIS DA PORTEIRA
MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS
PRODUÇÃO 
AGROPECUÁRIA
AGROINDÚSTRIA 
(PROCESSAMENTO) DISTRIBUIÇÃO
Sementes
Calcário
Fertilizantes
Rações
Defensivos
Fármacos 
Veterinários
Combustíveis
Tratores
Colheitadeiras
Implementos
Equipamentos
Máquinas
Motores
Inseminação 
Artificial
Ordenha 
mecânica
Equipamentos 
de frio
Produção animal
Lavouras 
permanentes
Lavouras temporárias
Horticultura
Fruticultura
Silvicultura
Extração vegetal
Indústria alimentar
Indústria de bebidas
Couro e calçados
Têxtil e confecções
Papel e celulose
Madeira e móveis
Álcool 
carburante
Borracha natural
Fumo e cigarros
Óleos e essências
C
O
N
S
U
M
ID
O
R
E
S
Comércio atacadista
Refeições industriais
Fast-food
Lojas de 
conveniência
Restaurantes, hotéis
Super/ 
hipermercados
Mercearias
Bares
Padarias
Açougues
Feiras e 
sacolões
Exportação
SERVIÇOS DE APOIO
Agronômicos, veterinários, P&D, bancos, marketing, vendas, transporte, armazenagem, portos, assistência 
médica, informação de mercados, bolsas de mercadorias, seguros, outros.
13
UNIDADE 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 — Importância do Agronegócio
O Agronegócio é um dos setores mais dinâmicos da economia:
 ■ Representa 23,5% do PIB brasileiro (2017).
 ■ Comporta 37% dos empregos.
 ■ US$ 1 milhão investidos na agropecuária equivale à geração de 
202 empregos (IBGE).
É também o maior gerador de divisas do país:
 ■ Gerou saldo comercial de US$ 67 bilhões em 2017.
 ■ Correspondeu a 44,8% do total das exportações brasileiras no 
mesmo ano.
 — Oportunidades
O agronegócio brasileiro é muito competitivo e oferece grandes oportunidades:
 ■ Aumento da produção, que garante o desenvolvimento do setor.
 ■ Maior oferta de empregos e aumento de renda.
 ■ Maior produção de alimentos e fibras.
 ■ Aumento nas exportações.
 ■ Maior produção de energia a partir de biocombustíveis.
 — Pontos Fortes do 
Agronegócio Brasileiro
 ■ Disponibilidade de terras e clima favorável.
 ■ Recursos humanos qualificados.
 ■ Capacidade de gestão.
 ■ Estrutura de comercialização.
 ■ Potencial para bioenergia.
 ■ Desenvolvimento tecnológico (diferencial).
14
UNIDADE 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 
CERRADO – DISPONIBILIDADE DE TERRAS
(MILHÕES DE HECTARES)
Área Total: 204
Área Agricultável: 137
Pastagem: (35)
Culturas Anuais: (10)
Culturas Perenes e Florestas: (2) 
Área Disponível: 90
Fonte: MAPA/SPC
Fonte: MAPA/SPC – www.agricultura.gov.br
 — Pontos Fracos do 
Agronegócio Brasileiro
 ■ Logística (transporte, armazenagem, portos).
 ■ A questão social.
 ■ Desenvolvimento da biotecnologia.
 ■ Ação proativa e profissionalização em negociações internacionais.
 ■ Políticas públicas.
15
UNIDADE 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
LOGÍSTICA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
VITÓRIA
PONTA DA
MADEIRA
SANTARÉM
ITACOATIARA
SANTOS
BOLÍVIA
ARGENTINA
PARAGUAI
PARANAGUÁ
S.F. DO SUL
RIO GRANDE
LOGÍSTICA ATUAL
Ferrovias
Hidrovias
Portos
Nova fronteira agrícola
Fonte: MAPA/SPC – www.agricultura.gov.br
 O POTENCIAL DO 
 AGRONEGÓCIO 
Você sabia que o agronegócio é potencialmente o maior segmento eco-
nômico brasileiro e mundial? A agriculturae o agronegócio no Brasil 
contribuíram com 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2017, 
a maior participação em 13 anos, de acordo com estimativa feita pela 
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
16
UNIDADE 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
O Brasil detém terras abundantes, planas e baratas, como são os cerrados, 
com uma reserva de 90 milhões de hectares; dispõe de produtores rurais 
experientes e capazes de transformar essas potencialidades em produ-
tos comercializáveis; detém um estoque de conhecimentos e tecnologias 
agropecuárias, transformadoras de recursos em produtos.
Por qualquer ângulo que se analise o mercado, o tamanho que o Brasil 
adquiriu no campo do agronegócio é impressionante.
Estes são pontos que reforçam a importância do agronegócio no Brasil, 
além de sua grande competitividade, utilização de alta tecnologia e gera-
ção de empregos e riquezas para o país.
Feitas estas considerações, parece racional acreditar positivamente no 
futuro da produção brasileira. No caso da soja, podemos dizer que o Brasil 
é o único país capaz de prover o esperado aumento da demanda mundial, 
por possuir mais de 60 milhões de hectares de terras ainda aptas para a 
produção de grãos apenas no Cerrado.
Quanto ao mercado externo, o agronegócio participa com 44,8% das 
exportações brasileiras. Em 2017, as exportações totais foram de US$ 
217,74 bilhões, e o agronegócio respondeu por US$ 96 bilhões, gerando 
um significativo saldo positivo na balança comercial agropecuária. A pauta 
de exportações é diversificada, abrangendo café, soja, carnes, fumo, suco 
de laranja, cacau, açúcar e álcool, frutas, flores, hortaliças, madeira, móveis 
e compensados, couros e peles, entre outros produtos.
Entre os principais obstáculos à ampliação das exportações estão:
 ■ O protecionismo dos países desenvolvidos.
 ■ O custo Brasil e as deficiências da política comercial brasileira.
 ■ A falta de promoção e de marketing dos produtos brasileiros.
 ■ A falta de tradição dos empresários.
A possibilidade de crescimento da produção de grãos, fibras, energia, car-
nes, frutas, hortaliças, tubérculos, flores e piscicultura é muito grande, tanto 
sob a forma de aumento de produtividade quanto pela expansão das áreas 
cultivadas em mais de 120 milhões de hectares.
17
UNIDADE 1
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 CRÉDITO RURAL PARA A 
 AGRICULTURA COMERCIAL 
O crédito rural procura estimular os investimentos rurais, garantir o valor de 
custeio da produção e comercialização e, consequentemente, favorecer o 
setor rural, responsável pela produção de alimentos. Além disso tudo, ele 
permite o desenvolvimento de tecnologias que irão promover a melhoria da 
produtividade e o aumento da produção de alimentos.
O crédito rural pode ser solicitado por produtores rurais ou empresas agrope-
cuárias de pesquisa, de produção de mudas e sementes, de inseminação 
artificial para bovinos, de serviços mecanizados e outras empresas com fina-
lidade comercial. Com o crescimento da demanda do consumidor por alimen-
tos produzidos de forma mais saudável e com garantia de qualidade, recente-
mente as instituições financeiras de crédito rural iniciaram suas operações 
junto à atividade específica da agricultura orgânica.
As exigências para a obtenção do crédito rural variam de acordo com a 
instituição financiadora.Algumas exigências são comuns, como:
 ■ A idoneidade do tomador.
 ■ A elaboração de planos ou projetos com orçamentos.
 ■ A capacidade de execução.
 ■ Um cronograma de desembolso e reembolso do dinheiro tomado.
Comentário
Vantagens 
competitivas do Brasil
Atualmente, as lavouras 
ocupam 55 milhões de 
hectares, a pecuária 220 
milhões, e as florestas 
cultivadas abrangem 5 milhões 
de hectares. Em termos de 
piscicultura, o Brasil dispõe da 
maior reserva de água doce do 
mundo e de uma das maiores 
costas marítimas.
Saiba mais
Sugestão de leitura
Crédito Rural 
www.agricultura.gov.br
18
FIXANDO CONCEITOS
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 FIXANDO CONCEITOS 1 
Analise se as proposições são verdadeiras ou falsas e depois marque 
a alternativa correta.
1. São considerados insumos na cadeia produtiva do agronegócio:
( ) Fertilizantes.
( ) Atacadistas.
( ) Sementes.
( ) Defensivos.
Agora assinale a alternativa correta:
(a) F, F, F, F.
(b) V, V, F, F.
(c) V, F, V, F.
(d) F, F, V, F.
(e) V, F, V, V.
Analise as proposições a seguir e depois marque a alternativa correta.
2. Podemos considerar pontos fortes do agronegócio brasileiro o(a)(s):
I) Disponibilidade de terras e clima favorável.
II) Recursos humanos qualificados.
III) Capacidade de gestão.
IV) Logística (transporte, armazenagem, portos).
Agora assinale a alternativa correta:
(a) Somente I e III são proposições verdadeiras.
(b) Somente II e III são proposições verdadeiras.
(c) Somente II e IV são proposições verdadeiras.
(d) Somente I, II e III são proposições verdadeiras.
(e) Somente II, III e IV são proposições verdadeiras.
19
FIXANDO CONCEITOS
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
Correlacione os itens a seguir e depois marque a alternativa correta.
3. O agronegócio envolve toda a cadeia produtiva e de comercialização 
dos alimentos e fibras. Associe insumo, produção e comercialização aos 
itens a que se referem:
1) Insumo.
2) Produção.
3) Comercialização.
( ) Herbicidas.
( ) Fertilizantes.
( ) Agricultura e pecuária.
( ) Atacadistas.
( ) Cooperativas.
Agora assinale a alternativa correta:
(a) 1, 1, 1, 2, 2.
(b) 1, 1, 2, 3, 3.
(c) 1, 2, 1, 2, 2.
(d) 2, 2, 1, 1, 1.
(e) 2, 2, 2, 1, 1.
Marque a alternativa correta.
4. Com relação à importância do agronegócio, podemos dizer que:
(a) É um dos setores mais dinâmicos da economia.
(b) Tem inexpressiva participação no PIB brasileiro.
(c) Concentra-se fortemente nas cidades.
(d) Depende exclusivamente da indústria.
(e) Gera poucos postos de trabalho.
Analise as proposições a seguir e depois marque a alternativa correta.
5. São pontos fracos do agronegócio brasileiro:
I) Logística (transporte, armazenamento, portos).
II) Potencial para bioenergia.
III) A questão social.
IV) Desenvolvimento da biotecnologia.
20
FIXANDO CONCEITOS
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
Agora assinale a alternativa correta:
(a) Somente I é proposição verdadeira.
(b) Somente I e II são proposições verdadeiras.
(c) Somente III e IV são proposições verdadeiras.
(d) Somente I, III e IV são proposições verdadeiras.
(e) Somente II, III e IV são proposições verdadeiras.
Marque a alternativa correta.
6. Em relação à segurança alimentar no contexto do agronegócio brasilei-
ro, podemos afirmar que:
(a) A segurança alimentar é considerada uma necessidade desvincu-
lada de aspectos econômicos como a inflação e o preço final pago 
pelo consumidor brasileiro.
(b) O agronegócio brasileiro desenvolve-se no sentido quantitativo da 
produção agrícola, desconsiderando a qualidade e o controle sani-
tário dos alimentos produzidos.
(c) O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA – tem 
como missão o desenvolvimento de políticas agrícolas que promo-
vam a segurança alimentar brasileira.
(d) O consumo interno brasileiro de produtos agrícolas apresenta tendên-
cia de queda quando se assegura a segurança alimentar à população.
(e) A disponibilidade de terras e a diversidade de climas do território 
brasileiro comprometem a segurança alimentar da população.
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS 21
UNIDADE 202
 ■ Compreender a cronologia 
das ações do Governo e 
da iniciativa privada no que 
se refere à proteção ao 
segmento rural.
 ■ Identificar as características 
básicas da Companhia 
Nacional de Seguro Agrícola 
(CNSA).
 ■ Definir as características 
básicas do Fundo de 
Estabilidade do Seguro 
Rural (FESR).
 ■ Descrever as características 
básicas da Companhia de 
Seguros do Estadode São 
Paulo (COSESP).
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
CRONOLOGIA
no SETOR de
SEGURO RURAL
 ■ Descrever as 
características básicas do 
Programa de Garantia da 
Atividade Agropecuária 
(PROAGRO).
 ■ Definir as características 
básicas do PROAGRO 
MAIS.
 ■ Identificar as 
características básicas da 
Aliança do Brasil
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
INTRODUÇÃO
CRONOLOGIA
COMPANHIA NACIONAL 
DE SEGURO AGRÍCOLA (CNSA)
FUNDO DE ESTABILIDADE 
DO SEGURO RURAL (FERS)
COMPANHIA DE SEGUROS DO 
ESTADO DE SÃO PAULO 
(COSESP)
PROGRAMA DE GARANTIA DA 
ATIVIDADE AGROPECUÁRIA 
(PROAGRO)
PROAGRO MAIS
PROGRAMA DE SUBVENÇÃO AO 
PRÊMIO DO SEGURO RURAL 
(PSR)
ALIANÇA DO BRASIL
FIXANDO CONCEITOS 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS 22
UNIDADE 2
 INTRODUÇÃO 
O seguro é uma das mais antigas instituições idealizadas pelo Homem para 
lidar com eventos incontroláveis, de maneira a reduzir a incerteza ou o ris-
co presente no mundo real. A maioria dos riscos apresenta consequências 
econômicas, e são esses riscos e suas consequências que interessam ao 
mercado segurador.
Diversos mecanismos criados pelo Homem surgiram com o objetivo de 
reduzir o risco, por exemplo: diversificação, autosseguro, reservas de cré-
dito, investimentos em redução da perda ou mecanismos baseados na pul-
verização do risco pelo mercado. Entretanto, restam ainda muitas formas 
de perdas econômicas que não podem ser evitadas, como a maior parte 
das questões climáticas.
Quando falamos de clima, existem situações cuja probabilidade de perda 
ou dano não pode ser reduzida. Tendo em vista esse problema, a transfe-
rência desse risco (ou parte dele) por meio da contratação de um seguro 
é uma das formas mais eficientes de proteção. Atualmente, o seguro se 
encontra difundido no mundo todo e em diversos setores da economia, 
entre eles, o setor agropecuário.
23
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 CRONOLOGIA 
A criação da Companhia Nacional de Seguro Agrícola, em 1954, e, poste-
riormente, a regulamentação do Seguro Rural, por meio do Decreto-Lei 
73, de 21 de novembro de 1966, representaram as primeiras tentativas 
de estruturação desse mecanismo no país. Essa norma criou o Fundo de 
Estabilidade do Seguro Rural (FESR), que tem por fim equilibrar o mercado 
de Seguro Rural, minimizando os prejuízos das seguradoras em caso de 
sinistros abrangentes, como secas e geadas, e que está sob administração 
do IRB-Brasil Re.
De acordo com essa sistemática, as seguradoras que operam com 
Seguro Rural devem, obrigatoriamente, contribuir para o Fundo de 
Estabilidade do Seguro Rural (FESR), em função do resultado positivo 
em cada exercício nas modalidades garantidas pelo Fundo, segundo os 
seguintes percentuais:
I) Seguros Agrícola, Pecuário, Aquícola e de Florestas – 30%.
II) Seguro de Penhor Rural – 50%.
Em caso de catástrofe abrangente, o FESR cobre o prejuízo causado pelo 
elevado número de indenizações concentradas que devem ser pagas.
Na área privada, a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo 
(COSESP), criada em 1969, que opera, basicamente, em São Paulo e no 
Paraná, representa um dos poucos exemplos de sucesso nesse segmento. 
No setor público, em 1973, foi criado o Programa de Garantia da Ativida-
de Agropecuária (PROAGRO), que tinha por objetivo eximir o produtor das 
obrigações financeiras do crédito rural, caso houvesse quebra de produ-
ção em decorrência de eventos naturais.
Assim, o PROAGRO não segurava toda a produção, mas tão somente o 
valor correspondente ao crédito de custeio contratado por intermédio 
do agente financeiro, o que o tornava uma espécie de “Seguro de Crédi-
to”, protegendo mais os agentes financeiros do que os produtores. Além 
disso, por se tratar de um programa de Governo, não estava sujeito às 
demais regras do Seguro Rural. Historicamente, o PROAGRO foi alvo de 
denúncias de fraude, além de ser financeiramente inviável, uma vez que 
o volume total de prêmios arrecadado, na grande maioria dos anos, era 
insuficiente para cobrir os custos das indenizações, havendo necessida-
de de aporte financeiro. Além disso, devido à dificuldade de fiscalização 
e aos constantes entraves burocráticos, um grande número de indeniza-
ções não foi honrado, o que levou o programa ao descrédito.
Em 1991, o PROAGRO foi reformulado, entrando em uma nova fase. A partir 
de 1995, os preços cobrados aos agricultores e as coberturas do programa 
Importante
Finalidade do FESR
Equilibrar o mercado de 
Seguro Rural, minimizando os 
prejuízos das seguradoras em 
caso de sinistros abrangentes.
24
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
passaram a ser calculados com base no zoneamento agrícola. Isso per-
mitiu a regionalização das datas de plantio e a consequente redução e 
diferenciação, por cultura, do valor do prêmio.
Além disso, os sinistros causados pela seca (apontada como principal risco 
da agricultura brasileira) foram retirados dos eventos cobertos pelo PROA-
GRO, o que, por um lado, contribuiu para a redução do preço da cobertura 
ao agricultor, mas, por outro lado, levou à diminuição do interesse pela 
adesão ao programa.
Em 2002, o Congresso Federal apresentou uma minuta de projeto, dispon-
do sobre a subvenção econômica ao prêmio do Seguro Rural, que, final-
mente, foi convertido na Lei 10.823, de 19 de dezembro de 2003.
No final de 2010, o presidente da República aprovou e sancionou, o Fundo 
de Catástrofe, o qual substituirá o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural 
(FESR), com benefícios para o mercado e os agricultores.
Por intermédio desse novo fundo, a responsabilidade pela cobertura 
de riscos catastróficos passará a ser, subsidiariamente, da União, sendo 
permitido ao novo fundo contratar para si proteção no mercado interna-
cional de resseguros.
 COMPANHIA NACIONAL 
 DE SEGURO AGRÍCOLA (CNSA) 
Em 1954, acompanhando todos os trabalhos desenvolvidos pelo Governo 
de São Paulo, que, àquela altura, já ensaiava operações com cana-de-açú-
car e café, o Governo Federal elaborou instrumentos legais, possibilitan-
do a criação da Companhia Nacional de Seguro Agrícola (CNSA), visando 
fomentar o desenvolvimento do Seguro Agrícola no país.
A CNSA era uma empresa de economia mista, cujas ações pertenciam ao 
Banco do Brasil (sócio principal, com cerca de 45%), seguradoras privadas 
(20%) e autarquias federais (35%). A CNSA não executou projeto algum.
Importante
Ressalte-se que esse novo 
fundo, o Fundo de Catástrofe, 
apesar de sancionado, ainda 
depende de regulamentação 
para iniciar suas operações.
25
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 FUNDO DE ESTABILIDADE 
 DO SEGURO RURAL (FESR) 
Como vimos, em 1966, foi dissolvida a Companhia Nacional de Seguro 
Agrícola e criado o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), com a 
finalidade de dar suporte financeiro ao sistema brasileiro de Seguro Agrí-
cola quando houvesse perdas catastróficas. Seriam fontes de receita do 
fundo as operações que apresentassem resultados superavitários nos 
Ramos Agrícola, Florestal e de Penhor Rural. Além disso, seria realizada 
uma complementação com recursos da União.
O FESR foi criado pelo Decreto-Lei n° 73/1966, tendo como gestor o IRB-Brasil 
Re. Porém, por conta de todas as mudanças no mercado de Resseguro o IRB 
deixa de gerir o Fundo, que passa a ficar a cargo da Agência Brasileira Gesto-
ra de Fundos Garantidores e Garantias, desde Novembro/2015.
São também finalidades do FESR garantir o equilíbrio das operações agrí-
colas no país e atender à cobertura suplementar dos riscos de catástrofe 
inerentes à atividade rural.
O exercício do FESR é de 1º de julho a 30 de junho do ano subsequente.
As sociedades seguradoras e os Resseguradores recuperam do FESR a 
parcela de seus sinistros retidos quando esta se situa entre 100% e 150% 
dos prêmios puros ou é superior a 250% dos prêmios puros. A faixa de 
150% a 250% pode seramparada por um contrato de resseguro, uma vez 
que não é coberta pelo FESR.
Para fins de cálculo de recuperação, são considerados créditos aos prê-
mios ganhos as comissões de resseguro recebidas pelas sociedades 
seguradoras nas operações garantidas pelo FESR.
 — Receitas do FESR
As receitas do FESR têm as seguintes origens:
 ■ Excedentes do máximo admissível tecnicamente como lucro nas 
operações de Seguros Agrícola, Pecuário, Aquícola, de Florestas 
e Penhor Rural.
 ■ Crédito especial da União, quando necessário, para a cobertura de 
deficiência operacional verificada no exercício anterior.
Atenção
O Fundo de Estabilidade do 
Seguro Rural está em vias de 
ser extinto. Isso acontecerá 
quando da regulamentação do 
Fundo de Catástrofe.
Saiba mais
Modalidades garantidas 
pelo FESR
 ■ Seguro Agrícola (Custeio, 
pela Resolução CNSP 
50/01).
 ■ Seguro Pecuário.
 ■ Seguro Aquícola.
 ■ Seguro de Florestas.
 ■ Seguro de Penhor Rural.
26
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 — Obtenção da Garantia do FESR
As sociedades seguradoras que operam com o FESR devem apresentar 
ao seu gestor, com antecedência mínima de 90 dias do início do exercí-
cio, plano de operações com as seguintes informações mínimas:
 ■ Relação das regiões e culturas em que pretendam atuar em cada 
exercício do fundo, observando, obrigatoriamente, as orientações 
do zoneamento agrícola do Ministério da Agricultura e Abaste-
cimento ou instituições oficiais de pesquisa, caso as operações 
incluam o Seguro Agrícola.
 ■ Programa de resseguro relacionado a cada uma das modalidades 
selecionadas para atuação.
A garantia do FESR está condicionada à aprovação, pela SUSEP, das con-
dições contratuais e Nota Técnica Atuarial (NTA) para cada exercício. O 
material deverá ser encaminhado com antecedência mínima de 90 dias do 
início do exercício.
A aprovação da NTA fica condicionada à apresentação da cobertura de 
resseguro. Para fins de custeio das despesas administrativas, deve ser 
considerado, na NTA, o percentual de 10% dos prêmios emitidos ou até 
20% se devidamente justificado.
Atualmente, o FESR não atende às necessidades do mercado de seguro 
rural, uma vez que este não é reconhecido como mecanismo garantidor do 
equilíbrio das carteiras das seguradoras. As razões para isso estão no fato 
de que o fundo tem dificuldades de pagamento das coberturas em virtude 
de contingenciamentos de recursos e da falta de previsão orçamentária 
por parte do Governo Federal. Trata-se de problemas que transcendem 
aspectos jurídicos e dizem respeito à confiabilidade, à tempestividade das 
coberturas, à adequação das faixas de cobertura e ao modo de participa-
ção e contribuição das seguradoras, as quais o consideram apenas como 
um limitador de lucratividade da operação no seguro rural.
São essas as deficiências que justificam a criação do Fundo de Catástrofe 
da Lei Complementar nº 137/2010, com o objetivo de substituir o FESR.
Contudo, apesar de necessária, a regulamentação avança com lentidão 
pelo Governo Federal. Permanecem pendentes, para a regulamentação, 
as definições de mecanismos de garantia de pagamento no prazo que res-
guarde a eficiência do novo fundo; os limites de cobertura; como será a 
participação e a contribuição das entidades privadas do mercado de segu-
ros e do próprio Governo Federal, assim como a constituição e criação do 
fundo com a origem de recursos, dentre outros aspectos.
27
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 COMPANHIA DE SEGUROS DO 
 ESTADO DE SÃO PAULO (COSESP) 
Em 1969, foi criada a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo, uma 
seguradora do governo estadual que herdou toda a experiência da Secre-
taria de Agricultura desse estado e cuja formatação foi incentivada por 
uma forte regulamentação do setor.
É a seguradora com a mais longa história de Seguro Agrícola no país, com 
uma experiência única no ramo, sendo uma empresa de economia mista. 
O Conselho Nacional de Seguros Privados aprovou a criação de várias 
seguradoras estatais para trabalhar com Seguro Agrícola.
No início, as operações da COSESP eram amparadas pelo governo do Esta-
do de São Paulo. Atualmente, tal respaldo é buscado com o FESR e o mer-
cado ressegurador. A longevidade dessa companhia deve-se, em grande 
parte, a fatores como a limitação geográfica de sua atuação e a inexistência 
de coberturas amplas em regiões onde as lavouras apresentassem riscos 
que a empresa não tivesse condições de avaliar com segurança.
Com base nessa política de atuação, que perdurou por 27 anos, a segura-
dora decidiu expandir-se, passando a abranger um maior número de cul-
turas, riscos e regiões. Em termos gerais, a experiência da COSESP apre-
senta como características principais forte base agronômica, alto custo 
operacional e alta sinistralidade.
A seguradora já não vinha operando de forma significativa desde 2004, 
quando sofreu grandes prejuízos pela sinistralidade, e recentemente o 
governo do Estado de São Paulo conseguiu autorização da Assembleia 
Legislativa do Estado para a venda da seguradora.
 PROGRAMA DE GARANTIA DA 
 ATIVIDADE AGROPECUÁRIA 
 (PROAGRO) 
 — Síntese Histórica
O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) foi instituí-
do pela Lei nº 5.969/1973, com a finalidade de eximir o produtor rural do 
28
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
cumprimento de obrigações financeiras relativas a operações de crédito 
rural, quando da ocorrência de perdas das receitas esperadas, em conse-
quência de fenômenos naturais, pragas e doenças que atingissem bens, 
rebanhos e plantações.
A criação do PROAGRO foi motivada pelos seguintes fatos:
 ■ Ausência de um mecanismo de proteção contra perdas da produção 
agropecuária decorrentes de causas naturais fortuitas, com conse-
quente descapitalização e crescente endividamento dos produtores.
 ■ Fracasso na implantação da Companhia Nacional de Seguro 
Agrícola (CNSA). A Companhia Nacional de Seguro Agrícola 
(CNSA), criada em 1954 e extinta em 1966 sem ter conseguido 
sequer emitir uma única apólice.
 ■ Existência de modelos, em outros países, onde o governo conce-
de créditos ou assume despesas advindas de perdas de produção.
 ■ Necessidade de institucionalizar um mecanismo de garantia das 
operações de crédito rural que pudesse ser usado em substituição 
às garantias reais ou fidejussórias usualmente exigidas pelo siste-
ma bancário.
A administração do PROAGRO cabe ao Banco Central do Brasil, segundo 
normas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e os recursos 
financeiros eram provenientes da taxa do adicional (prêmio), fixada em 1% 
ao ano sobre o saldo devedor do empréstimo rural (custeio e investimen-
to), de verbas do Orçamento da União e de outros recursos alocados.
A Lei Agrícola (Lei nº 8.171/1991), regulamentada pelo Decreto nº 175/1991 
e pela Resolução nº 1. 855/1991, instituiu o Conselho Nacional de Política 
Agrícola e modificou as regras do programa (fase a partir da qual se denomi-
na PROAGRO NOVO), com destaque para a possibilidade de se enquadrar 
em atividades não financiadas e a restrição de o enquadramento aplicar-se 
apenas às operações de custeio (exclusão das operações de investimento).
Essa regulamentação traduziu a preocupação em tornar o PROAGRO 
autossuficiente, de forma que os adicionais arrecadados em cada safra 
suportassem as despesas apuradas no mesmo período.
No que se refere às fontes de recursos, passou-se a considerar os resulta-
dos das aplicações financeiras dos saldos existentes, e a participação do 
Tesouro Nacional ficou limitada aos casos em que a disponibilidade do pro-
grama não fosse suficiente para cobrir os prejuízos, quando da ocorrência 
de adversidades climáticas generalizadas.
Nesse sentido, foram elevadas as alíquotas dos adicionais, e as normas 
do PROAGRO foram simplificadas com o claro objetivo de reduzir custos.
Importante
O PROAGROnão é um seguro, 
mas tão somente um programa 
do Governo Federal.
Curiosidade
Embora o programa tenha sido 
criado em 1973, por diversas 
circunstâncias sua implantação 
somente foi possível em 1º 
de janeiro de 1975, com a 
regulamentação divulgada 
pela Resolução nº 301/1974 
de 09/10/74, pela Circular nº 
241/1974, e pela Carta-Circular 
nº 128/1975.
29
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
Entretanto, o regulamento não cuidou de institucionalizar fluxos de infor-
mações que permitissem o acompanhamento sistemático das receitas e o 
controle dos riscos assumidos, dificultando sobremaneira a gestão finan-
ceira do programa.
Como as medidas adotadas não surtiram os efeitos desejados, em 31 de 
agosto de 1994, o CMN aprovou a Resolução nº 2.103, reduzindo a abran-
gência do programa e instituindo mecanismos de controle mais eficientes. 
Entre as modificações, destacam-se a vigência da cobertura após a emer-
gência da planta, a obrigatoriedade de orçamento analítico e de seu 
enquadramento integral, a exigência de maior responsabilidade técnica 
nos empreendimentos assistidos e a automação no recolhimento de recei-
tas e dos registros de comunicação de perdas, permitindo melhor acompa-
nhamento e segurança nos procedimentos.
Outro ponto a destacar foi a substituição do mecanismo de promover reba-
tes no valor da cobertura, quando verificadas indenizações anteriores, por 
bonificações concedidas aos produtores que comprovassem bom desem-
penho nas safras anteriores.
A adesão ao PROAGRO é facultativa, e, atualmente, as alíquotas do adicio-
nal variam de acordo com a atividade (de 1,2% para o custeio pecuário até 
11,7% para o custeio do cultivo de sequeiro do arroz, feijão, aveia, centeio, 
cevada, trigo e triticale). Nos empreendimentos em que não for prevista a 
prestação de assistência técnica, as alíquotas são acrescidas de dois pon-
tos percentuais, por serem considerados de maior risco.
Em função do desempenho do produtor, a cobertura do PROAGRO, quan-
do devida, corresponde a, no mínimo, 70% e, no máximo, 100% do limi-
te de cobertura (calculado excluindo-se dos recursos comprovadamente 
aplicados, financiados e próprios, as perdas não amparadas e as receitas 
produzidas pelo empreendimento).
Os eventos causadores de perdas são comunicados formalmente pelo 
produtor ao agente do programa, responsável pela solicitação de perícia, 
que executada por empresas de assistência técnica, profissionais autôno-
mos ou pertencentes ao próprio quadro da instituição financeira.
Cabe ao agente examinar o pedido de cobertura, avaliando-o no prazo de 
15 dias úteis, contados do recebimento do laudo pericial. O produtor não 
satisfeito com a decisão tem o direito de recorrer à Comissão Especial de 
Recursos (CER), a quem compete julgar, em única instância administrativa, 
os recursos interpostos ao PROAGRO.
Saiba mais
Emergência da planta
É quando o broto rompe 
as folhas da gema e se 
desenvolve em direção à 
superfície do solo, neste 
estágio ocorre, ainda, o 
aparecimento das primeiras 
folhas.
30
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 PROAGRO MAIS 
Buscando aperfeiçoar o programa, o Banco Central do Brasil, gestor do 
PROAGRO, publicou a Resolução n° 3.234 do Banco Central do Brasil, por 
meio da qual foi criado o subprograma PROAGRO MAIS. A intenção dessa 
nova iniciativa é respaldar os produtores participantes do Programa Nacio-
nal de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). A novidade pro-
posta pelo novo programa é a indenização de 100% do custeio da lavoura 
garantida, acrescida de uma reposição de parte da receita líquida esperada.
Mesmo com essas mudanças, não se deve cometer o erro de denominar 
“segurados” os participantes do PROAGRO, tampouco considerar o pro-
grama uma iniciativa de seguros.
 PROGRAMA DE SUBVENÇÃO AO 
 PRÊMIO DO SEGURO RURAL (PSR) 
No contexto da Lei nº 10.823/2003, o Programa de Subvenção ao Prêmio 
de Seguro Rural (PSR) oferece ao produtor a oportunidade de contratar 
o seguro rural para sua atividade de produção, uma vez que o Governo 
Federal fornece um auxílio financeiro na forma de subvenção que reduz os 
custos com a taxa de prêmio do referido seguro.
O programa é um importante instrumento de política agrícola, uma vez que 
reduz o prêmio do seguro rural que seria devido pelo produtor por transfe-
rir o risco à seguradora.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) apresenta, 
anualmente, o orçamento para o programa, de modo que as seguradoras 
habilitadas no PSR poderão oferecer seguros rurais com a subvenção que 
facilita a contratação pelo segurado produtor rural, por causa da redução 
do preço final do seguro.
As negociações anuais pelo montante a ser destinado no orçamento para 
o PSR envolvem a discussão acerca do aumento da subvenção defendido 
pelas seguradoras e o direcionamento do Ministério para que não haja 
aumentos na taxa do seguro rural e para que se melhorem os produtos do 
seguro rural. É evidente que a melhoria nos produtos traduz-se em cresci-
mento do ramo do seguro rural, a partir do aperfeiçoamento das metodo-
logias de gerenciamento do risco. Por outro lado, a melhoria dos produtos 
pode representar a necessidade de aumento da taxa, a fim de cobrir os 
custos operacionais e investimentos.
Curiosidade
Faz parte dos planos do 
Governo Federal transferir a 
responsabilidade da gestão do 
PROAGRO, do Banco Central, 
para um dos dois ministérios 
ligados diretamente ao setor 
primário: seja o da Agricultura, 
Pecuária e Abastecimento, seja 
o de Desenvolvimento Agrário.
31
UNIDADE 2
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
Como o orçamento do PSR é definido em lei, há uma vinculação e uma 
limitação dos recursos. Assim, se há um aumento da taxa do seguro, ocor-
rerá uma redução no número de subvenções que podem ser concedidas, 
o que reduz o número de produtores a terem acesso ao seguro rural.
O modelo atual apresenta oportunidades de melhoria que têm sido apon-
tadas pelo Tribunal de Contas da União ao analisar a eficiência de progra-
mas do Governo Federal. As principais recomendações dizem respeito às 
melhorias no planejamento de curto, médio e longo prazos do PSR, bem 
como mudanças na sistemática de distribuição de recursos e mecanismos 
para prevenir o descasamento da liberação de subvenções com a épo-
ca de plantio das safras, além de aperfeiçoamentos nas metodologias de 
monitoramento e controle.
Do ponto de vista prático, é importante entender que o risco que se pre-
tende segurar pode ser contemplado com programas do Governo, como 
o PROAGRO, o FSR, dentre outros, de forma que o preço final a ser pago 
pelo segurado pode tornar-se mais acessível, a depender das condições 
específicas de cultura, plantio e área e do atendimento às exigências de 
habilitação dos editais de cada programa governamental.
 ALIANÇA DO BRASIL 
A Companhia de Seguros Aliança do Brasil é uma sociedade anônima, 
resultado da tomada de controle, por parte do Banco do Brasil, da Segura-
dora Aliança da Bahia. Criada em 1997, seu foco é voltado para produtos 
do setor de Seguros de Vida e Ramos Elementares, sendo uma segura-
dora importante no mercado, atuando em todo o país e oferecendo seus 
produtos nas agências do Banco do Brasil.
A atuação da Aliança se restringe à cobertura dos financiamentos conce-
didos pelo Banco do Brasil para as culturas de algodão, arroz, milho e soja. 
Há, ainda, o produto conhecido como BB Agrícola. Trata-se de um seguro 
que cobre vários riscos até o nível de custeio da produção, com o prêmio 
de seguro financiado junto com o orçamento da lavoura.
Os seguros da Aliança não são vendidos no varejo, sendo somente acopla-
dos aos financiamentos do banco.
32
FIXANDO CONCEITOS
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 FIXANDO CONCEITOS 2 
Marque a alternativa correta.
1. Sobre o PROAGRO podemos afirmar que:
(a)A adesão ao PROAGRO é facultativa, e, atualmente, as alíquotas do 
adicional variam de acordo com a atividade.
(b) Tem atuação sobre catástrofes generalizadas.
(c) Com a extinção da CNSA, criou-se o PROAGRO Novo.
(d) Trata-se do maior programa de seguro privado já operado no país.
(e) Utiliza experiências apenas de seguradoras nacionais.
2. Analise as proposições a seguir e depois marque a alternativa correta.
I) Em 1966, é criado o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), 
e extinta a Companhia Nacional de Seguro Agrícola.
II) A Companhia Nacional de Seguro Agrícola foi criada em 1954, como 
uma empresa de economia mista, para fomentar o desenvolvimento 
do Seguro Agrícola no país.
III) O FESR foi criado para dar suporte financeiro sempre que o sistema 
tivesse prejuízos.
IV) Inicialmente, a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo foi 
criada para operar nos estados de São Paulo e Paraná.
V) O FESR tem, como uma de suas fontes de receita, um percentual 
dos resultados superavitários das operações de seguro nos Ramos 
Agrícola, Pecuário, Aquícola, de Florestas e Penhor Rural.
Agora assinale a alternativa correta:
(a) Somente I é proposição verdadeira.
(b) Somente III e IV são proposições verdadeiras.
(c) Somente I, II e V são proposições verdadeiras.
(d) I, II, III e IV são proposições verdadeiras.
(e) I, II, III e IV são proposições falsas
33
FIXANDO CONCEITOS
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
Marque a alternativa que preencha corretamente as lacunas.
3. O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) foi ins-
tituído pela Lei nº 5.969/1973, com a finalidade de eximir o produtor rural 
do cumprimento de obrigações financeiras relativas a operações de cré-
dito __________________, quando da ocorrência de perdas das recei-
tas esperadas, em consequência de fenômenos __________________, 
 pragas e doenças que atingissem bens, rebanhos e plantações.
(a) financeiro / sazonais.
(b) industrial / ocasionais.
(c) comercial / artificiais.
(d) rural / artificiais.
(e) rural / naturais.
Marque a alternativa correta.
4. Para que as seguradoras possam ter a garantia do Fundo de Estabili-
dade do Seguro Rural, é preciso que elas operem com alguns ramos de 
seguro. Um deles é o: 
(a) Seguro de Automóvel.
(b) Seguro Incêndio.
(c) Seguro Aeronáutico.
(d) Seguro de Vida.
(e) Seguro Pecuário.
Analise se as proposições a seguir são verdadeiras ou falsas e depois 
marque a alternativa correta
5. Em relação ao Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), pode-se 
afirmar que suas receitas têm as seguintes origens:
( ) Excedentes do máximo admissível tecnicamente como lucro nas 
operações de Seguro Agrícola, Pecuário e outros.
( ) Crédito especial da União, quando necessário, para cobertura de 
deficiência operacional verificada no exercício anterior.
( ) As receitas dos Seguros de Vida realizados no campo.
( ) As receitas provenientes dos lucros dos Seguros de Crédito à Exportação.
Agora assinale a alternativa correta:
(a) V, F, F, F. (d) V, V, V, V.
(b) V, V, F, F. (e) F, V, V, V.
(c) V, V, V, F.
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS 34
UNIDADE 303
AGRÍCOLA
 ■ Compreender qual a real 
função do Ministério da 
Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (MAPA).
 ■ Definir a função das 
resseguradoras e da 
SUSEP em relação ao 
agronegócio brasileiro.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
 ■ Identificar as principais 
legislações em vigor 
relacionadas à política 
agrícola.
POLÍTICA
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
MINISTÉRIO DA 
AGRICULTURA PECUÁRIA E 
ABASTECIMENTO (MAPA)
RESSEGURADORAS
SUPERINTENDÊNCIA DE 
SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)
PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES EM 
VIGOR
FIXANDO CONCEITOS 3
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS 35
UNIDADE 3
 MINISTÉRIO DA 
 AGRICULTURA PECUÁRIA E 
 ABASTECIMENTO (MAPA) 
 — Missão
Formular e implementar políticas para o desenvolvimento do agronegó-
cio, integrando os aspectos de mercado, tecnológicos, organizacionais e 
ambientais para o atendimento aos consumidores do país e do exterior, 
promovendo a segurança alimentar, a geração de renda e emprego, a 
redução das desigualdades e a inclusão social.
 — Uma Parceria Histórica 
com o Agronegócio
A missão institucional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-
mento (MAPA) é de estimular o aumento da produção agropecuária e o 
desenvolvimento do agronegócio, com o objetivo de atender ao consumo 
interno e formar excedentes para exportação. Isso tem como consequên-
cia a geração de emprego e renda, a promoção da segurança alimentar, a 
inclusão social e a redução das desigualdades sociais.
Para cumprir sua missão, o MAPA formula e executa políticas para o desenvol-
vimento do agronegócio, integrando aspectos mercadológicos, tecnológicos, 
científicos, organizacionais e ambientais para o atendimento aos consumido-
res brasileiros e ao mercado internacional. A atuação do ministério baseia-se 
na busca de sanidade animal e vegetal, na organização da cadeia produtiva 
do agronegócio, na modernização da política agrícola, no incentivo às expor-
tações, no uso sustentável dos recursos naturais e no bem-estar social.
A infraestrutura básica do MAPA é formada pelas áreas de política agrícola 
(produção, comercialização, abastecimento, armazenagem e indicadores 
de preços mínimos):
 ■ Produção e fomento agropecuário.
 ■ Mercado, comercialização e abastecimento agropecuário.
 ■ Informação agrícola, defesa sanitária (animal e vegetal).
 ■ Fiscalização dos insumos agropecuários.
 ■ Classificação e inspeção de produtos de origem animal e vegetal.
 ■ Pesquisa tecnológica, agrometeorologia, cooperativismo e asso-
ciativismo rural.
Importante
O Ministério possui uma extensa 
ramificação de empresas que 
dão suporte às suas ações. 
São exemplos de empresas 
vinculadas ao MAPA: Companhia 
Nacional de Abastecimento 
(Conab), Empresa Brasileira 
de Pesquisa Agropecuária 
(Embrapa), Instituto Nacional de 
Meteorologia (Inmet), 
entre outras.
36
UNIDADE 3
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 ■ Eletrificação rural.
 ■ Assistência técnica e extensão rural.
Uma das inovações da atual gestão do MAPA foi a criação de câmaras 
setoriais das diversas cadeias produtivas do agronegócio (carne, leite, 
avicultura, açúcar e álcool, fruticultura, entre outras). Elas reúnem repre-
sentantes do Governo e do setor privado para debater e propor políticas 
públicas para o agronegócio brasileiro.
 RESSEGURADORAS 
O Instituto de Resseguros do Brasil foi criado em 1939, no governo do 
presidente Getúlio Vargas. Naquela época, a atividade de resseguro no 
país era feita quase totalmente no exterior, de forma direta ou por intermé-
dio de companhias estrangeiras que operavam no Brasil. A necessidade 
de favorecer o aumento da capacidade seguradora das sociedades nacio-
nais, para a retenção de maior volume de negócios em nossa economia, 
tornava urgente a organização de uma entidade nacional de resseguro.
Havia, contudo, uma necessidade enorme e uma demanda do mercado de 
que fosse aberto para a entrada de novos players, após muitas discussões 
concluiu-se pela quebra do monopólio do IRB e, com a Lei 126/2007, foi 
autorizada a entrada de novos resseguradores no mercado de seguros 
brasileiros.
A abertura do resseguro brasileiro aos players internacionais foi um avanço 
e representa uma excelente perspectiva para a comercialização de Seguros 
Agrícolas no Brasil. Não devemos ser, porém, excessivamente otimistas. Em 
que pese a entrada de novos parceiros no mercado de resseguro, os pro-
blemas estruturais brasileiros ainda existem e continuarão a existir mesmo 
com os novos resseguradores: falta de dados históricos confiáveis, pouca 
cultura do seguro por parte do agricultor nacional, altas despesas adminis-
trativas das seguradoras e a inexistência de uma participação estatal mais 
significativa, que não desaparecerão com a simples abertura do mercado.Não existem no mundo muitos resseguradores operando efetivamente no 
Seguro Agrícola e a maioria dessas companhias já operava no Brasil por 
intermédio de contratos automáticos ou facultativos. Com a abertura do 
mercado, em um primeiro momento, poucas mudanças acontecerão com o 
passar do tempo, porém o mercado deve se desenvolver e se tornar mais 
consistente.
A carteira de Resseguro Rural, conforme a retenção, subdivide-se em:
 ■ Carteiras com pouca atratividade ao mercado interno (cessão ao 
IRB-Brasil Re/Resseguradoras e mercado externo):
37
UNIDADE 3
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 » Agrícola.
 » Animais.
 ■ Carteiras atrativas ao mercado interno (Cessão ao IRB-Brasil Re/
Resseguradoras + retrocessão ao mercado segurador brasileiro + 
mercado externo): 
 » Florestas.
 » Penhor Rural.
 SUPERINTENDÊNCIA DE 
 SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) 
É o órgão responsável pelo controle e pela fiscalização dos mercados de 
seguro, Previdência Privada Aberta, capitalização e resseguro. Autarquia 
vinculada ao Ministério da Economia, ela foi criada pelo Decreto-Lei nº 
73/1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, 
do qual fazem parte o CNSP – (Conselho Nacional de Seguros Privados), 
Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Pri-
vada Aberta e Resseguradores. Com a edição da Medida Provisória nº 
1.940-17/2000, o CNSP teve sua composição alterada.
No ramo de Seguro Rural, a SUSEP tem as mesmas funções exercidas junto às 
demais carteiras: controle e fiscalização do mercado. Para que possa ser comer-
cializado, um Seguro Rural deve possuir um número de registro junto à SUSEP.
Prestar atendimento à população, de maneira geral, também cabe a essa ins-
tituição. Produtores rurais que não se sentirem atendidos corretamente ou 
que apresentem qualquer outro tipo de queixa a fazer devem a ela recorrer.
 PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES EM VIGOR 
 — Normas que Atualmente 
Regem o Seguro Rural
 ■ Decreto-Lei nº 73/1966 (alterado pela Lei Complementar nº 
126/2007) – prevê isenção tributária para o Seguro Rural.
 ■ Resolução CNSP 46/2001 – dispõe sobre o Seguro Rural e o 
38
UNIDADE 3
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR), sua administração 
e controle por seu gestor, e dá outras providências.
 ■ Resolução CNSP nº 50/2001 – dispõe sobre a participação do 
 IRB-Brasil Resseguros S.A. na garantia de que trata o Capítulo IV da 
Resolução CNSP nº 46/2001 e dá outras providências.
 ■ Resolução CNSP nº 95/2002 – altera a Resolução CNSP nº 46, 
de 2001, para incluir o Seguro de Vida do produtor rural, quando 
este estiver vinculado a crédito rural, e o Seguro de CPR como 
modalidades do Seguro Rural; portanto, com isenção de IOF.
 ■ Projeto de Lei nº 7.214/2002 – dispõe sobre a subvenção econômica 
ao prêmio do seguro e cria o Conselho Interministerial do Seguro Rural.
 ■ Lei nº 10.823/2003 – regulamenta a subvenção econômica ao 
prêmio do Seguro Rural e dá outras providências.
 ■ Circular SUSEP nº 261/2004 – dispõe sobre o Seguro de Cédula 
de Produto Rural (CPR) e dá outras providências.
 ■ Circular SUSEP nº 268/2004 – disponibiliza as novas condições 
contratuais do plano padronizado do Seguro de Florestas e dá 
outras providências.
 ■ Decreto nº 5.121/2004 – regulamenta a Lei nº 10.823/2003 e autori-
za o Governo Federal a subvencionar o prêmio do Seguro Agrícola. 
É preocupação do referido Programa de Subvenção ao Prêmio do 
Seguro Rural promover a universalização do acesso ao Seguro Rural, 
bem como estabelecer esse seguro como instrumento para a estabi-
lidade da renda agropecuária. Também reduz as taxas de participa-
ção do produtor na garantia oferecida contra eventos frustrantes que 
venham impedir o sucesso do empreendimento agropecuário.
 ■ Circular SUSEP nº 286/2005 – dispõe sobre o Seguro Pecuário 
e o Seguro de Animais.
 ■ Circular SUSEP nº 305/2005 – dispõe sobre o Seguro de Ben-
feitorias e Produtos Agropecuários.
 ■ Circular SUSEP nº 308/2005 – dispõe sobre o Seguro de Penhor 
Rural e dá outras providências.
 ■ Decreto nº 5.514/2005 – aprova os percentuais e valores máxi-
mos da subvenção ao prêmio do Seguro Rural.
 ■ Carta-Circular SUSEP/DETEC nº 02/2006 – dispõe sobre Con-
dições Contratuais do Plano Padronizado de Seguro de Florestas.
 ■ Resolução CGSR nº 11/2006 – altera o Regulamento do Progra-
ma de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural.
 ■ Circular SUSEP nº 360/2008 – estabelece, altera e consolida os 
arquivos de dados a serem encaminhados à SUSEP pelas socieda-
des seguradoras, sociedades de capitalização, entidades abertas 
de Previdência Complementar, autorizadas a atuar no país, e Caixa 
39
UNIDADE 3
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
Econômica Federal (Caixa).
 ■ Circular SUSEP nº 379/2008 – dispõe sobre alterações das Normas 
Contábeis a serem observadas pelas sociedades seguradoras, resse-
guradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de Previ-
dência Complementar, instituídas pela Resolução CNSP nº 86/2002.
 ■ Circular SUSEP nº 385/2009 – dispõe sobre alterações das Normas 
Contábeis a serem observadas pelas sociedades seguradoras, resse-
guradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previ-
dência complementar, instituídas pela Resolução CNSP nº 86/2002.
 ■ Circular SUSEP nº 387/2009 – inclui parágrafo único ao art. 6º 
da Circular SUSEP nº 379/2008.
 ■ Lei Complementar nº 137/2010 – institui o Fundo de Catástrofe, 
de 26 de agosto de 2010.
 — Linha do Tempo do 
Seguro Rural no Brasil
Seguro Rural no Brasil
1938 – Primeira experiência com o Seguro Rural, com a cultura do algodão.
1939 – Seguro para algodão em São Paulo.
1954 – Criação da Companhia Nacional de Seguro Agrícola (CNSA).
1966 – Criação do Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR).
1969 – Fundação da Companhia de Seguros de São Paulo (COSESP).
1975 – Lançamento do Programa de Garantia Agropecuária (PROAGRO).
1986 – Aprovação da Tarifa de Penhor Rural pela SUSEP.
1988 – Disposição sobre Seguro Agrícola na Constituição Federal.
1991 – Lançamento do Novo PROAGRO.
1996 – Fundação da Companhia de Seguros Aliança do Brasil.
1999 – Fundação da Primeira Operadora de Seguros Rurais do Brasil (AgroBrasil).
2001 – Administração do FESR pelo IRB-Brasil Re.
2002 – Aprovação do Seguro Pecuário e de Animais pela SUSEP.
2003 – Aprovação da Lei de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural.
2004 – Aprovação, pela SUSEP, do Seguro da CPR.
2007 – Quebra do monopólio do IRB/Abertura do resseguro.
40
FIXANDO CONCEITOS
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 FIXANDO CONCEITOS 3 
1. Marque a alternativa correta.
(a) A SUSEP não presta atendimento a população de maneira geral.
(b) O IRB-Brasil Re é o gestor do FESR.
(c) A SUSEP tem como responsabilidade o controle, mas não a fiscaliza-
ção do Seguro Rural.
(d) Para que possa ser comercializado, um Seguro Rural não precisa
possuir um numero de registro junto a SUSEP.
(e) A missão do MAPA é formular e implementar as políticas para o
desenvolvimento do agronegócio
2. Marque a alternativa que preencha corretamente as lacunas:
A missão institucional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-
cimento (MAPA) é: “estimular o aumento da produção agropecuária e o 
desenvolvimento do _____________, com o objetivo de atender ao con-
sumo interno e formar excedentes para ____________________.
(a) agronegócio / exportação.
(b) setor industrial / importação.
(c) setor pesqueiro / exportação.
(d) comércio / importação.
(e) setor automotivo / exportação.
3. Marque a alternativa correta.
Com relação ao desenvolvimento do agronegócio em bases sustentáveis, 
pode-se afirmar que:
(a) Decorre exclusivamente de investimentos financeiros.
(b) A utilização de tecnologia avançada supre todas as necessidades.
(c) Resulta da sinergia de mudanças tecnológicas e político-institucionais.
(d) Resulta da vontade política da sociedadecomo um todo.
(e) Decorre de um perfeito acompanhamento das variações climáticas.
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS 41
UNIDADE 4
 ■ Compreender como o 
seguro pode ser um 
importante aliado e 
instrumento de proteção 
ao produtor rural.
 ■ Identificar estatísticas 
do mercado de Seguro 
Rural brasileiro, tais como 
prêmios e sinistralidade.
 ■ Descrever os principais 
conceitos que norteiam o 
mercado de Seguro Rural 
no Brasil.
TÓPICOS 
DESTA UNIDADE
 ■ Identificar os riscos 
correlacionados, não 
correlacionados e 
intermediários.
 ■ Definir as premissas e 
características dos riscos 
seguráveis no Segmento 
Rural
 ■ Exemplificar os principais 
mecanismos de 
transferência de riscos no 
Segmento Rural
RISCO
04
RURAL
Após ler esta unidade, você deverá ser capaz de:
INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO 
AO PRODUTOR RURAL
OPERAÇÃO DO 
SEGURO RURAL
CONCEITOS
RISCOS
PREMISSAS
CARACTERÍSTICAS DOS RISCOS 
SEGURÁVEIS – RISCOS 
RURAIS
MECANISMOS DE 
TRANSFERÊNCIA DO RISCO
FIXANDO CONCEITOS 4
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS 42
UNIDADE 4
 INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO 
 AO PRODUTOR RURAL 
Em todo o mundo, o Seguro Rural é um dos mais importantes instrumen-
tos de política agrícola, por permitir ao produtor proteger-se contra perdas 
decorrentes, principalmente, de fenômenos climáticos adversos, sendo 
indispensável à estabilidade da renda dos produtores, à geração de empre-
go no campo e ao desenvolvimento tecnológico rural.
É uma atividade abrangente, que cobre não só a agricultura, mas também a ati-
vidade pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito para 
comercialização desses produtos, além do Seguro de Vida dos produtores.
No Brasil, esse seguro cumpre um importante papel social e econômico, pois:
 ■ Freia o êxodo rural, permitindo a continuidade das atividades do 
trabalhador rural, devido à indenização recebida em caso de sinis-
tro, o que propicia a realização de investimentos produtivos.
 ■ Minimiza a inadimplência do produtor rural com as instituições 
financeiras que concedem o crédito rural, porque, mesmo com a 
ocorrência do sinistro, haverá recursos para saldar a dívida adqui-
rida. Com isso, o custo do crédito fica reduzido para o produtor, 
alavancando a produção agrícola brasileira.
43
UNIDADE 4
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 OPERAÇÃO DO 
 SEGURO RURAL 
O Seguro Rural, mais especificamente o Seguro Agrícola, é o ramo de seguro 
sujeito ao maior número de riscos e é o de maior dificuldade de precificação.
O Seguro Rural possui peculiaridades que o diferem dos demais ramos 
de seguros. A principal delas é a ocorrência cíclica dos eventos meteoro-
lógicos, que variam no decorrer dos anos. Com isso, para a precificação 
correta desse tipo de seguro e para a mensuração do risco, não bastam 
conhecimentos estatísticos e atuariais, mas há, também, a necessidade de 
utilização de pesquisas agronômicas.
 — Mensuração do Risco
A mensuração do risco é muito difícil, no Brasil, pela falta de informações 
históricas. Por isso, atualmente, utilizam-se experiências dos ressegurado-
res internacionais instalados no país. Esta prática, contudo, reduz a preci-
são na taxação das apólices, devido à utilização de experiências de outros 
países.
Atualmente, esse problema vem sendo reduzido com a utilização de dados 
agrícolas e climáticos, pelos órgãos de pesquisa/pesquisadores, e o desen-
volvimento de pesquisas sobre riscos agrícolas nas universidades.
Além disso, a SUSEP passou a solicitar dados estatísticos relativos a 
cada ano-calendário para que seja possível acompanhar o resultado das 
carteiras de Seguro Rural e verificar se as taxas estão adequadas aos 
riscos assumidos.
O Seguro Rural exige grandes investimentos por parte das seguradoras 
para que tenham condições técnicas de operar no ramo. Tanto na acei-
tação do risco quanto na liquidação de sinistro, algumas culturas neces-
sitam de inspeções individuais, acarretando o deslocamento de técnicos 
das seguradoras, instaladas nos grandes centros, para lugares longínquos, 
onde se encontram os objetos segurados. Por esse motivo, são poucas as 
seguradoras que operam esse seguro.
Para viabilizar suas operações, a maioria das seguradoras contrata empre-
sas especializadas na aceitação e liquidação de Seguros Rurais, o que 
pode tornar os prêmios do seguro superiores aos níveis aceitáveis pelo 
produtor. Conclui-se, com isso, que a extensão territorial do Brasil impõe 
um custo operacional muito alto às sociedades seguradoras.
Saiba mais
O Seguro Rural difere de 
outros Ramos, como Vida, 
Saúde, Roubo, Incêndio e 
Colisão, pois, nestes últimos, 
os sinistros podem ser eventos 
independentes. Ou seja, a 
ocorrência de um sinistro 
não altera as probabilidades 
atribuídas à ocorrência de outros. 
Por exemplo, o fato de um 
segurado ter falecido não altera 
a probabilidade de que um outro 
venha a falecer também.
Já o mesmo não ocorre no 
Seguro Rural, no qual o fato de 
um segurado, por exemplo, ter 
sua lavoura atacada por certa 
praga aumenta a probabilidade 
de que a lavoura de um vizinho 
venha a ser atacada pela mesma 
praga. Isto também ocorre com 
outros tipos de eventos danosos, 
como seca, chuva excessiva, 
granizo, geada.
44
UNIDADE 4
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 — Produção
A produção do Seguro Rural (prêmios) vem crescendo em grande escala, 
como podemos observar no gráfico a seguir.
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 
PRÊMIO EMITIDO SEGURO RURAL – BRASIL (2005-2017)
EM MILHÕES DE REAIS
269,4
452,8
328,6
779,3
1.022,9 1.022,9
1.246,0
1.471,3
2.329,2
2.894,0
3.271,4
3.642,6
4.124,6
2017
 Fonte: SES – Sistema gerador de estatísticas dos mercados 
supervisionados do Centro de Estatística da SUSEP – 2018.
No entanto, tal crescimento ainda é pequeno se olharmos o desempenho do 
agronegócio. Quando comparamos os prêmios arrecadados com o Seguro 
Rural com os do mercado segurador nacional como um todo, verificamos 
uma pequena participação desse seguro, como observamos no gráfico a 
seguir. Portanto, ainda existe um grande potencial de crescimento.
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
4,00%
3,50%
3,00%
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,50%
0,00%
0,28%
0,15%0,20%
0,21% 0,27%
0,33% 0,33%
0,43%
0,61% 0,63%
0,68%
0,77%
0,67%
1,09% 1,14%
1,19%
1,03%
1,67%
1,96%
3,42%
3,76%
0,74%
PARTICIPAÇÃO DO SEGURO RURAL 
NO MERCADO DE SEGUROS (1995-2017)
 
Fonte: SES – Sistema gerador de estatísticas dos mercados 
supervisionados do entro de Estatística da SUSEP- 2018.
45
UNIDADE 4
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 — Distribuição dos Prêmios
A distribuição dos prêmios por região, no ano de 2017, deu-se da forma apresen-
tada na tabela a seguir
DISTRIBUIÇÃO DE PRÊMIOS POR REGIÃO (2017)
REGIÃO % DO PRÊMIO
Sul 40,38
Sudeste 26,06
Centro-Oeste 22,65
Nordeste 6,20
Norte 3,46
Fonte: SES – Sistema gerador de estatísticas dos 
mercados supervisionados do Centro de Estatística da SUSEP (2017).
O Paraná (PR) foi o estado que mais arrecadou prêmios em 2017, com 
19% do total, seguido do Rio Grande do Sul (RS), com 18,25%, e de São 
Paulo (SP), com 13,08%. Estes três estados juntos representam 50,33% 
de todo o prêmio emitido no Seguro Rural anualmente.
Analisando a produção do Seguro Rural por modalidade, em 2017, a 
modalidade com maior volume de prêmio foi o Seguro Agrícola (englo-
bando as operações com e sem participação do FESR).
A segunda modalidade, em volume de prêmio, foi o Penhor Rural. Essas 
duas modalidades juntas representam mais de 73% de todo o segmento 
de Seguros Rurais, como mostra a tabela a seguir.
PRODUÇÃO DO SEGURO RURAL POR MODALIDADE (2017)
RAMO PRÊMIODIRETO (R$) %
1101 / 1102 – Seguro Agrícola 1.872.466.356 45,40%
1162 / 1163 – Penhor Rural 1.049.166.450 25,44%
1198 – Seguro de Vida do Produtor Rural 839.987.793 20,37%
1130 – Seguro Benf. e Prod. Agropecuários 326.711.793 7,92%
1107 / 1108 – Seguro Florestas 17.046.811 0,41%
1164 – Seguros Animais 12.712.325 0,31%
1103 / 1104 – Seguro Pecuário 6.588.128 0,16%
1105 / 1106 – Seguro Aquícola 0 0,00%
1109 – Seguro da Cédula do Produto Rural 0 0,00%
Totais 4.124.678.656 100,00%
Fonte: SES – Sistema gerador de estatísticas dos mercados supervisiona-
dos do Centro de Estatística da SUSEP ( janeiro a dezembro de 2017).
Saiba mais
Sugestão de leitura
Distribuição de Prêmios 
www.susep.gov.br
46
UNIDADE 4
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 — Sinistralidade do Seguro Agrícola
A tarifação do Seguro Agrícola é muito difícil no Brasil, por falta de dados 
estatísticos e estudos climáticos. Portanto, pode haver uma grande varia-
bilidade nas sinistralidades, dependendo das ocorrências cíclicas dos 
eventos meteorológicos, como podemos observar na tabela a seguir. 
Esse é um dos principais motivos de as seguradoras necessitarem de 
que haja a cobertura de resseguradores e do FESR para comercializar o 
Seguro Agrícola.
VARIAÇÃO DE SINISTRALIDADE
ANO SINISTRALIDADE
1995 77
1996 80
1997 46
1998 156
1999 62
2000 117
2001 69
2002 227
2003 25
2004 267
2005 365
2006 29
2007 45
2008 40
2009 79
2010 6,5
2011 45
2012 83
2013 37
2014 18
2015 89
2016 76
2017 44
Fonte: SES – Sistema gerador de estatísticas dos mercados 
supervisionados do Centro de Estatística da SUSEP – 2018.
47
UNIDADE 4
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 CONCEITOS 
Começando pelo conceito de que o bem segurado pode englobar desde a vida 
e o patrimônio do produtor rural até a safra, temos que ter em mente que, no 
Seguro de Safra, o bem não é sempre o mesmo e que, no risco rural, lida-se com 
a chance ou probabilidade de consequências desfavoráveis sobre organismos 
vivos expostos a céu aberto, sobre os quais o produtor não tem controle.
 — Rural e Agrícola
No Brasil, sempre foi relativamente confusa a terminologia das atividades 
que, direta ou indiretamente, exercem o papel de seguro para a ativida-
de agropecuária. É muito comum que muitos agricultores façam confusão 
entre o Seguro Rural Privado e os programas governamentais, destacan-
do-se, entre eles, o PROAGRO.
O conceito de Seguro Rural Privado, tal qual é utilizado hoje em dia, con-
sidera-se tratar do seguro operacionalizado por seguradoras, nas áreas 
de Seguro Agrícola, Seguro de Penhor Rural, Seguro Pecuário, Seguro de 
Florestas e outras modalidades previstas, mas pouco exploradas.
A atividade do PROAGRO, que, por muitos, é considerada como Seguro 
Rural Governamental (Agrícola), não deve ser entendida como Seguro 
Rural do ponto de vista legal.
A nova classificação dos ramos de seguros, determinada pela SUSEP, pre-
vê a existência do Grupo 11 (Rural/Animais), que abrange todos aqueles 
seguros direcionados à agricultura e à pecuária. O Seguro Agrícola, por 
sua vez, é tão somente um dos ramos participantes do grupo.
 — Custeio, Produção, Rendimento e Índice
Como o mercado está mudando, novas transações deverão exigir desenhos 
alternativos na transferência de riscos e compensação de prejuízos. Embora 
já existam várias formas de comercialização, as que se encontram mais pre-
sentes no mercado são:
 ■ Seguros de Custos (ou de Custeio) – o objeto do seguro é a inde-
nização da despesa de custeio da safra, do preparo do solo à colhei-
ta. Esse seguro permite que, sobrevindo o sinistro, o agricultor tenha 
recursos para o replantio (se a indenização ocorrer em tempo hábil) 
ou, pelo menos, possa manter-se na atividade.
 ■ Seguro de Produção – o objeto do seguro é a indenização da perda 
de produção do agricultor. A perda de produção é a diferença entre a 
produção em quantidade (toneladas ou sacas por hectare), estimada na 
contratação da apólice, e a produção verificada por ocasião da colheita.
Rural
Conjunto amplo de seguros 
direcionados à agricultura 
e pecuária.
Agrícola
Subdivisão do Ramo de Seguro 
Rural, direcionado a culturas 
permanentes e temporárias.
Custeio
Seguro limitado ao custo de im-
plantação, manutenção e colheita.
Produção
Seguro atrelado ao montante físico 
colhido, normalmente medido em 
toneladas, sacas ou arrobas.
Rendimento
Seguro que garante a produção 
por hectare tanto contra risco físico 
quanto de mercado.
Índice
Seguro de produtividade associado 
a indicador regional.
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UNIDADE 4
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
 ■ Seguro de Rendimento – o objeto do seguro é a indenização 
da perda de receita do agricultor por hectare cultivado. A perda 
de receita é a diferença entre a receita esperada e a receita efeti-
va, obtida por ocasião da venda. A receita esperada depende da 
produtividade física da lavoura (toneladas ou sacas por hectare) 
e, também, do preço do produto, e ambos têm um forte compo-
nente aleatório. A receita esperada é, portanto, o produto de uma 
promessa tecnológica (a produção futura) pelo preço futuro do 
bem que vier a ser colhido. O ressarcimento é baseado no valor 
das perdas que podem decorrer, tanto do risco físico da produção 
quanto do risco de mercado.
 ■ Seguro de Índice – o objeto do seguro é a indenização da perda 
de produtividade, associada a um indicador regional. A perda é 
estimada por meio de um índice que determina a quebra de pro-
dutividade (toneladas ou sacas por hectare) da região. A quebra é 
determinada pelo confronto das produtividades estimada e efetiva.
 — Safra e Safrinha
Uma das principais características dos produtos agrícolas é a sazonalidade 
da produção, ou seja, sua oferta ao mercado é concentrada em épocas 
bem definidas do ano, devido a restrições impostas pelo clima aos cultivos 
agrícolas. Vem daí o conceito de safra, nome que se atribui ao período de 
colheita e, também, ao ciclo de desenvolvimento da cultura. Normalmente, 
a safra restringe-se a um período dentro de um ano, mas, em função das 
características das culturas, pode variar, ocorrendo mais de uma safra por 
ano (hortaliças), duas safras por ano (uvas de mesa) ou, ainda, uma safra a 
cada dois anos (café).
Muitas vezes, quando o produtor antecipa ou posterga o plantio ou con-
dução de uma lavoura, ele está expondo sua atividade a um risco climáti-
co, como geada, frio ou seca. É a chamada safrinha. No entanto, deve-se 
esclarecer que toda a cadeia relacionada ao agronegócio deve respeitar 
esse conceito de safra.
 — Zoneamento Agrícola
O zoneamento agrícola é um valioso instrumento de apoio à Política Agrícola 
do Governo Federal, sendo fruto de um contrato firmado entre o Ministério 
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Fundação de Empreen-
dimentos Científicos e Tecnológicos (FINATEC/UnB).
O projeto inicial objetivava o desenvolvimento de estudos de regionali-
zação dos sinistros climáticos no Brasil, visando minimizar as perdas na 
produção agrícola e disponibilizando ao produtor rural técnicas que permi-
tiriam fugir de riscos climáticos oriundos do regime de chuva.
Safra
É o período de colheita e, também, 
o ciclo de desenvolvimento 
adequado de uma cultura agrícola.
Safrinha
Está associada à época antecipada 
ou adiada de plantio, em um 
período curto e pouco apropriado, 
em que a lavoura está mais exposta 
a riscos como geada, frio ou seca.
Atenção
As seguradoras não aceitam 
riscos de áreas que estejam 
fora do zoneamento agrícola.
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UNIDADE 4
SEGUROS DE RISCOS RURAIS E EQUIPAMENTOS RURAIS
EXEMPLO DE MAPA DE ZONEAMENTO CLIMÁTICO 
PARA UMA REGIÃO E UMA CULTURA
ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DA CULTURA DO FEIJÃO
NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Favorável
Intermediária
Desfavorável
Inapta
CICLO MÉDIO 
SOLO TIPO 1 
SEMEADURA: 21 A 28/02
Fonte: MAA/FINAJEC-UnB/EMBRAPA-CPAC-C-
NPMS/PESAGRO-RIO/ANEEL/INMET/SERLA – 
www.embrapa.br,

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