Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
3 ÍNDICE INTRODUÇÃO AO SQL, SQL*PLUS E PL/SQL (ORACLE) ..............................................................................4 COMANDOS SQL ........................................................................................................................................................4 SQL*PLUS................................................................................................................................................................6 EXEMPLO DE UM BLOCO PL/SQL ...............................................................................................................................7 COMANDO SELECT.................................................................................................................................................8 COMO SELECIONAR LINHAS DE UMA ÚNICA TABELA..................................................................................................8 COMO ORDENAR E LIMITAR AS LINHAS SELECIONADAS...........................................................................................10 FUNÇÕES APLICADAS A LINHAS ...............................................................................................................................14 COMO SELECIONAR DADOS DE MAIS DE UMA TABELA...............................................................................................18 FUNÇÕES DE GRUPO .................................................................................................................................................21 A CLÁUSULA GROUP BY...........................................................................................................................................23 A CLÁUSULA HAVING ...............................................................................................................................................24 A RECUPERAÇÃO DE DADOS COM SUBCONSULTAS (SUBQUERIES) ............................................................................26 A RECUPERAÇÃO DE DADOS COM SUBCONSULTAS CORRELACIONADAS ....................................................................28 SCRIPTS REUTILIZÁVEIS ...................................................................................................................................33 CRIAÇÃO DE TABELAS ........................................................................................................................................35 DICIONÁRIO DE DADOS.......................................................................................................................................40 COMANDOS DE MANIPULAÇÃO DE DADOS..............................................................................................43 O COMANDO INSERT..............................................................................................................................................43 O COMANDO UPDATE ...........................................................................................................................................45 O COMANDO DELETE............................................................................................................................................46 CONTROLE DE TRANSAÇÕES..........................................................................................................................48 ALTERANDO TABELAS E CONSTRAINTS ....................................................................................................51 SEQÜÊNCIAS ...........................................................................................................................................................56 VISÕES ......................................................................................................................................................................59 ÍNDICES ....................................................................................................................................................................64 CONTROLANDO O ACESSO DOS USUÁRIOS AO BANCO DE DADOS ......................................................69 TIPOS DE PRIVILÉGIOS ..............................................................................................................................................69 GERENCIANDO ROLES ..............................................................................................................................................73 UTILIZAÇÃO DE ROLE COM PASSWORD ....................................................................................................................73 ROLES QUE JÁ VEM DE FÁBRICA................................................................................................................................74 INFORMAÇÕES SOBRE ROLES NO DICIONÁRIO DE DADOS .........................................................................................75 ROLES ASSOCIADAS AO SISTEMA OPERACIONAL ......................................................................................................75 LISTAS DE EXERCÍCIOS ....................................................................................................................................77 BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................................................85 [R1] Comentário: Este índice é do tipo Formal. Selecionar Inserir índice e selecionar Formal. 4 INTRODUÇÃO AO SQL, SQL*Plus e PL/SQL (Oracle) Comandos SQL, SQL*Plus e PL/SQL são utilizados para acessar e manipular dados armazenados em um servidor de Banco de Dados Oracle. Linguagem ou Ferramenta Descrição SQL Uma linguagem não procedural para a comunicação com Bancos de Dados Relacionais a partir de ferramentas ou aplicações. SQL*Plus Uma ferramenta Oracle que reconhece e submete comandos SQL e PL/SQL para execução no servidor. Edita comandos SQL com um editor de linha, formata o resultado de queries, controla variáveis de ambiente, etc. Para executar estas tarefas o SQL*Plus possui seus próprios comandos. PL/SQL Uma linguagem procedural da Oracle para controlar a lógica de aplicações. Comandos SQL Comando Descrição SELECT Recupera dados do Banco de Dados. INSERT UPDATE DELETE Insere novas linhas, altera linhas existentes e remove linhas de tabelas do banco de dados, respectivamente. Estes comandos são conhecidos como comandos DML (Data Manipulation Language). CREATE ALTER DROP RENAME TRUNCATE Cria, altera e remove objetos do banco de dados. São conhecidos como comandos DDL (Data Definition Language). COMMIT ROLLBACK SAVEPOINT Gerenciam as modificações realizadas pelos comandos DML. As modificações efetuadas pelos comandos DML podem ser agrupadas em transações lógicas. GRANT REVOKE Atribuem e removem direitos de acesso ao banco de dados e aos objetos a ele pertencentes. São conhecidos como comandos DCL (Data Control Language). 5 Tipos de Dados Oracle NUMBER Número ponto flutuante com precisão de 38 dígitos significativos NUMBER(p,s) Valor numérico com um número máximo de dígitos igual a p, e com s posições decimais. DATE Data e Hora CHAR(s) String de caracteres de tamanho fixo igual a s. O valor de s pode variar de 1 a 255. VARCHAR2(s) String de caracteres de tamanho variável. Tamanho máximo igual a s. O valor de s pode variar de 1 a 2000. LONG String de tamanho variável até 2 gigabytes. Somente uma coluna deste tipo é permitida por tabela. RAW Utilizado para armazenar dados binários – limite: 2MB LONG RAW Utilizado para armazenar dados binários – limite: 2GB 6 SQL*PLUS Connect User/Password @String de Conexão Comandos SQL*PLUS para a Edição deLinhas no Buffer L - Lista todas as linhas no buffer n - Torna corrente a linha especificada C/valor anterior/novo valor - Modifica um string no buffer R ou / - Executa o comando SQL que se encontra no buffer Del n - Apaga a n-ésima linha no buffer Comandos SQL*PLUS para a Manipulação de Arquivos SAVE Nome_do_Arquivo GET Nome_do_Arquivo START Nome_do_Arquivo @ Nome_do_Arquivo EDIT Nome_do_Arquivo EXIT Obs.: Só comandos SQL vão para o buffer do SQL*PLUS, isto é, comandos SQL*PLUS não vão para o buffer. Consultando a Descrição de uma Tabela Desc Nome_da_Tabela O comando (SQL*Plus) Describe exibe a estrutura de uma tabela. São exibidos os nomes de colunas, as colunas NOT NULL e o tipo de cada coluna. Criando as Tabelas a serem Utilizadas ao Longo do Curso Utilizando o SQL*PLUS conecte-se ao Banco de Dados. Na janela de logon no servidor de banco de dados digite na caixa de textos “Conta” o string “AlunoX”, na caixa de textos “password” digite “AlunoX” e no string de conexão digite “ORACLE”. Digite no SQL*Plus: @A:\TABELAS.SQL 7 Exemplo de um bloco PL/SQL CREATE OR REPLACE REMOVE_PROFESSORES (V_Nome_Depart IN VARCHAR2) IS V_Numero_Depart NUMBER BEGIN -- Este procedimento tem como objetivo remover, da tabela de professores, todos os -- professores lotados em um determinado departamento. O procedimento recebe o -- nome do departamento e, após descobrir o número associado a este departamento, -- remove todos os empregados que possuem este numero na coluna relativa ao número -- do departamento, na tabela de empregados. SELECT Numero_Depart INTO V_Numero_Depart FROM Tab_Departamentos WHERE Nome_Depart = V_Nome_Depart; DELETE FROM Tab_Professores WHERE Tab_Professores.Numero_Depart = V_Numero_Depart; COMMIT; EXCEPTION WHEN OTHERS THEN ROLLBACK; END; 8 COMANDO SELECT Como Selecionar Linhas de uma única Tabela Exemplo 1: É preciso informar as colunas desejadas da tabela. SELECT TABLE_NAME FROM USER_TABLES; DESC EMPREGADOS SELECT NUMERO, NOME FROM EMPREGADOS; Exemplo 2: Utilizando a cláusula DISTINCT para suprimir linhas duplicatas. SELECT CARGO FROM EMPREGADOS; SELECT DISTINCT CARGO FROM EMPREGADOS; Exemplo 3: Utilizando a cláusula DISTINCT com várias colunas. SELECT DISTINCT CARGO, NUMERO_DEPT FROM EMPREGADOS; Exemplo 4: Utilizando a cláusula * para listar todas as colunas da tabela. SELECT * FROM EMPREGADOS; Exemplo 5: Utilizando operadores aritméticos ( +, -, *, / ) na cláusula Select. SELECT NOME, SALARIO * 12, DT_ADMISSAO FROM EMPREGADOS; Exemplo 6: Utilizando Alias. SELECT NOME, SALARIO * 12 AS SAL_ANUAL, DT_ADMISSAO FROM EMPREGADOS; 9 OU SELECT NOME, SALARIO * 12 “SAL ANUAL”, DT_ADMISSAO FROM EMPREGADOS; Exemplo 7: Utilizando operador de concatenação. SELECT NOME||’ ‘||SOBRENOME FROM EMPREGADOS; Exemplo 8: Como formatar relatórios simples. COL[UMN] Nome HEADING “Nome do | Empregado” FORMAT A9 COL[UMN] Salario HEADING “Salário” FORMAT $99,990.00 SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS; COL Nome CLEAR COL Salario CLEAR OU CLEAR COL 10 Como Ordenar e Limitar as Linhas Selecionadas Exemplo 1: Ordenando as linhas selecionadas com a cláusula ORDER BY SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS ORDER BY SALARIO; OU SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS ORDER BY SALARIO DESC; Obs: Na ordenação ascendente, valores NULOS aparecem no final. Exemplo 2: Ordenando pela posição da coluna selecionada SELECT NOME, SALARIO * 12 FROM EMPREGADOS ORDER BY SALARIO * 12; OU SELECT NOME, SALARIO * 12 FROM EMPREGADOS ORDER BY 2; Exemplo 3: Selecionando apenas os empregados lotados no departamento 20. SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO_DEPT = 20 ORDER BY SALARIO; 11 Exemplo 4: Selecionando apenas o empregado denominado SMITH. SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NOME = ‘CELIO’; Observações: 1. Usar aspas simples quando a comparação for com um literal. 2. literal é “Case Sensitive”. 3. default para datas é DD-MON-YY Exemplo 5: Selecionando com operadores lógicos. SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE SALARIO > 1000; Observações: 1. Operadores para comparações lógicas: = > >= <= <> 2. Outros comparadores: - BETWEEN ... AND ... ou NOT BETWEEN - IN (Lista) ou NOT IN - LIKE ou NOT LIKE - IS NULL ou IS NOT NULL 3. Operadores lógicos: - AND - OR - NOT Exemplo 6: Selecionando linhas com BETWEEN ... AND ... SELECT NOME, DT_ADMISSAO FROM EMPREGADOS WHERE DT_ADMISSAO BETWEEN ‘28-SEP-90’ AND ‘30-JAN-91’; 12 Exemplo 7: Selecionando linhas com a cláusula IN. SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO_DEPT IN (10, 20) ORDER BY NUMERO_DEPT, SALARIO; Exemplo 8: Selecionando linhas com a cláusula LIKE. SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NOME LIKE ‘S%’ ORDER BY NOME; OU SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NOME NOT LIKE ‘%I%’ ORDER BY NOME; OU SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NOME LIKE ‘_A%’; Observações: - “%” representa nenhum ou muitos caracteres. - “_” representa um único caracter. 13 Exemplo 9: Selecionando linhas com a cláusula IS NULL. 1. A coluna Num_supervisor contém o número do empregado que supervisiona o empregado corrente. SELECT NUMERO, NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR FROM EMPREGADOS; 2. Com esta Query recuperamos o único empregado da empresa que não é gerenciado por ninguém, isto é, o Presidente da empresa. SELECT NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR FROM EMPREGADOS WHERE NUM_SUPERVISOR IS NULL; Observação: O resultado da cláusula Where abaixo é sempre falso pois um valor nulo não pode ser igual ou diferente de outro valor, mesmo que este outro valor seja nulo. Se valores nulos forem comparados por operadores que não o “IS NULL” o resultado será sempre falso. SELECT NOME, CARGO, NUM_SUPERVISOR FROM EMPREGADOS WHERE NUM_SUPERVISOR = NULL; Exemplo 10: Selecionando linhas com operadores lógicos. SELECT NOME, SALARIO, NUMERO_DEPT FROM EMPREGADOS WHERE SALARIO >= 3000 AND (NUMERO_DEPT = 10 OR NUMERO_DEPT = 30); [R2] Comentário: AQUI ENTRA A LISTA DE EXERCÍCIOS NÚMERO 1. 14 Funções Aplicadas a Linhas Há dois tipos de funções: - Funções de linhas - Funções de grupos Um função de linha retorna um resultado por linha da tabela acessada. Já uma função de grupo retorna um resultado por grupo de registros.Exemplos de Funções de Linha: - LOWER (‘UFF’) � uff - UPPER (‘uff’) � UFF - INITCAP (‘UNIVERSIDADE FEDERAL’) � Universidade Federal - CONCAT (‘String1’, ‘String2’) � String1String2 - SUBSTR (‘String’, 1, 3) � Str - LENGTH (‘UFF’) � 3 - NVL (SAL, 0) � Se SAL for NULO seu valor será convertido para zero. - ROUND (78.731, 2) � 78.73 (Até 4 p/ baixo, Acima de 4 p/ cima) - ROUND (78.731, 0) � 79 - TRUNC (78.731, 2) � 78.73 - TRUNC (78.731) � 78 - MOD (100, 30) � 10 Exemplo 1: Utilização da função UPPER em uma sentença SQL. SELECT NOME, SALARIO, NUMERO_DEPT FROM EMPREGADOS WHERE UPPER (NOME) = ‘CELIO’; Exemplo 2: Utilização da função CONCAT em uma sentença SQL. SELECT CONCAT (CONCAT(NOME, ‘ ‘), SOBRENOME) NOME FROM EMPREGADOS; [R3] Comentário: Por enquanto vamos ver apenas as funções de linhas. Funções de grupo serão vistas mais adiante quando estivermos estudando comandos SQL que lidam com grupos. [R4] Comentário: Com relação à função NVL, se o primeiro argumento é numérico o segundo também deverá ser numérico. Isto é, não posso escrever: NVL(SAL, “NADA”). Por outro lado se o primeiro argumento é um string então devo colocar como segundo argumento outro string. 15 Exemplo 3: Utilização das funções SUBSTR e LENGTH em uma sentença SQL. SELECT NOME, LENGTH (NOME) FROM EMPREGADOS WHERE SUBSTR (NOME, 1, 3) = ‘CEL’; Exemplo 4: Utilização das funções ROUND e TRUNC em uma sentença SQL. SELECT ROUND (78.731, 2), TRUNC (78.731) FROM EMPREGADOS; SELECT ROUND (78.731, 2), TRUNC (78.731) FROM SYS.DUAL; DESC SYS.DUAL SELECT DUMMY FROM SYS.DUAL; Observação: Dual é uma tabela (dummy) do usuário SYS que pode ser utilizada quando se deseja, por exemplo, buscar a data do sistema. Formato de Data � As datas no Oracle são armazenadas em um formato numérico interno que representa o século, o ano, o mês, o dia, a hora, o minuto e os segundos. � O formato de exibição default é DD-MON-YY Exemplos de Funções de Linha que manipulam Datas: - SYSDATE � Retorna a data do sistema no formato DD-MMM-YY - MONTHS_BETWEEN (‘10-JAN-97’, ‘10-JAN-98’) � 12 - ADD_MONTHS (‘03-MAR-98’, -3) � 03-DEC-97 - NEXT_DAY (‘03-MAR-98’, ‘SATURDAY’) � 07-MAR-98 Exemplo 1: Utilização da função SYSDATE em uma sentença SQL. SELECT SYSDATE FROM SYS.DUAL; 16 Para mudar o formato de uma data na sessão corrente ALTER SESSION SET NLS_DATE_FORMAT = 'DD/MM/YY'; Exemplos de Funções de Linha que Realizam Conversões de Dados: - TO_CHAR � Converte um número ou uma data para VARCHAR2. Um formato pode ser especificado. - TO_NUMBER � Converte um string contendo dígitos para NUMBER - TO_DATE � Converte um string representando uma data para DATE de acordo com o formato especificado. O formato default é DD-MON-YY. Exemplo 1: Utilização da função TO_CHAR. Como exibir uma data no formato DD/MM/AA. SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DD/MM/YY’) ADMISSÃO FROM EMPREGADOS; Observações: - Por default, a largura de uma coluna que resulta de uma expressão é de 80 posições. - YYYY ou YYY ou YY ou Y � Os últimos 4, 3, 2 ou 1 dígitos do ano. - MM � O mês representado em 2 dígitos. - MON � O nome do mês abreviado em 3 letras. - DDD ou DD ou D � Dia do ano, mês ou semana. - DAY � O nome do dia por extenso, completado com brancos até 9 caracteres. - MM/AA � Apenas o mês e o ano são exibidos. Exemplo 2: Utilização da função TO_CHAR para exibir o dia da semana. SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DAY’) ADMISSÃO FROM EMPREGADOS; Exemplo 3: Utilização da função TO_CHAR para exibir a data no formato completo. SELECT NOME, TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘DD-MM-YY HH:MI:SS’) ADMISSÃO FROM EMPREGADOS; [R5] Comentário: Para se mudar permanentemente a data na máquina do usuário é preciso acessar o registry do Windows e alterar ou incluir em HKEY_LOCAL_MACHINE\SOF TWARE\ORACLE a entrada NLS_DATE_FORMAT (acho) com o valor DD/MM/YY. 17 Exemplo 4: Utilização da função TO_CHAR para formatar um valor numérico. SELECT NOME, TO_CHAR (SALARIO, ‘$99,990.00’) SALÁRIO FROM EMPREGADOS; Obs: Através do formato na função TO_CHAR não há como trocar o separador decimal para a vírgula. Geralmente este tipo de coisa é configurada no próprio software que será utilizado para exibir os dados. Ex. Delphi. Exemplo 5: Utilização da função TO_CHAR SELECT ‘O funcionário ‘||NOME||’ recebeu ‘||TO_CHAR(SALARIO*0.2, ‘fm$999,990.00’) As Gratificação FROM EMPREGADOS; Obs: O fm no formato da coluna SALARIO é utilizado para retirar espaços em branco. Exemplo 6: Utilização da função TO_CHAR SELECT NOME, TO_CHAR(DT_ADMISSAO, ‘fmDD “de” Month “de” YYYY”.”’) Admissão FROM EMPREGADOS; Observações: - fm (full mode) no formato utilizado para retirar espaços em branco. - Aspas ponto e aspas seguido de um plic fecham o formato da data. Exemplo 6: Utilização da função TO_NUMBER. Somando um a DT_ADMISSAO. SELECT NOME, TO_NUMBER(TO_CHAR(DT_ADMISSAO, ‘YYYY’)) + 1 “Admissão + 1” FROM EMPREGADOS; Exemplo 7: Outra maneira de somar um a DT_ADMISSAO. SELECT NOME, TO_CHAR(ADD_MONTHS(DT_ADMISSAO, 12), ‘YYYY’) “Admissão + 1” FROM EMPREGADOS; Exemplo 8: Utilizando a função TO_DATE. SELECT NOME, DT_ADMISSAO FROM EMPREGADOS WHERE DT_ADMISSAO = TO_DATE(‘February 20, 1991’, ‘Month dd, YYYY’); [R6] Comentário: AQUI ENTRA A LISTA DE EXERCÍCIOS NÚMERO 2. 18 Como selecionar dados de mais de uma tabela � Para se exibir dados de mais de uma tabela, através de um comando SQL, é preciso definir condições de junção. (Joins) � Os joins geralmente ocorrem entre valores de chave primária e de chave estrangeira. � Tipos de Joins: � Equijoin � Non-equijoin � Outer join � Self Join � Set operators � Um produto cartesiano geralmente ocorre quando a condição de junção é omitida ou inválida. � Para evitar produtos cartesianos é preciso incluir, na cláusula Where, condições de junção válidas. Exemplo 1: Uma junção simples entre a Tabela de Empregados (Emp) e a tabela de Departamentos (Dept). SELECT EMPREGADOS.NOME, NUMERO_DEPT, DEPARTAMENTOS.NOME FROM EMPREGADOS, DEPARTAMENTOS WHERE EMPREGADOS.NUMERO_DEPT = DEPARTAMENTOS.NUMERO; Obs: Haverá um ganho de desempenho e de clareza se você sempre qualificar as colunas com o nome das tabelas às quais elas pertencem. Exemplo 2: Uma junção simples entre a Tabela de Empregados e a tabela de Departamentos considerando apenas aqueles empregados que ganham mais de 2500,00. SELECT EMPREGADOS.NOME, EMPREGADOS.NUMERO_DEPT, DEPARTAMENTOS.NOME FROM EMPREGADOS, DEPARTAMENTOS WHERE EMPREGADOS.NUMERO_DEPT = DEPARTAMENTOS.NUMERO AND EMPREGADOS.SALARIO > 2500; OU SELECT E.NOME, E.NUMERO_DEPT, D.NOME FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO AND E.SALARIO > 2500; [R7] Comentário: Ocorrerá tb um produto cartesiano quando todas as linhas da primeira tabela se relacionarem com todas as linhas da Segunda tabela. [R8] Comentário: É preciso informar de que tabela vem DEPTNO uma vez que esta coluna existe nas duas tabelas com o mesmo nome. Caso contrário ocorrerá um erro. [R9] Comentário: Aliases. 19 Exemplo 3: Uma junção entre a tabela de Empregados, a tabela de Departamentos e a tabela de Dependentes. SELECT E.NOME, E.NUMERO_DEPT,DPT.NOME, DEP.NOME FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS DPT, DEPENDENTES DEP WHERE E.NUMERO_DEPT = DPT.NUMERO AND E.NUMERO = DEP.NUMERO_EMP; Exemplo 4: Uma junção com maior que e menor que (Between). SELECT E.NOME, E.CARGO, E.SALARIO, F.NIVEL FROM EMPREGADOS E, FAIXA_SALARIAL F WHERE E.SALARIO BETWEEN F.MENOR_SAL AND F.MAIOR_SAL; Exemplo 5: Um exemplo de junção do tipo Outer Join. Recuperar o Nome de todos os empregados seguido do nome do departamento onde o empregado se encontra lotado. Caso o empregado não esteja lotado em nenhum departamento o nome do empregado deve aparecer seguido de um espaço em branco. SELECT E.NOME “Nome”, D.NOME “Nome do Depto” FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO(+); Nome Nome do Depto ---------- -------------- INGO COMPRAS TERESA COMPRAS CHICO COMPRAS CELIO VENDAS JOSE VENDAS LUIZA MARKETING ARMANDO MARKETING WALTER VENDAS MARTA COMPRAS TUTTI JAMES PESQUISA JOHN SEBASTIAN COMPRAS ABELARDO VENDAS SILVIO VENDAS 15 rows selected. 20 Observações: - Observe que o empregado Tutti não está lotado em nenhum departamento. - O sinal de + deve ficar do lado do valor nulo. - O sinal de + não pode ser colocado em ambos os lados da cláusula Where. O que aconteceria se o comando fosse escrito conforme vem abaixo? SELECT E.NOME “Nome”, D.NOME “Nome do Depto” FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D WHERE E.NUMERO_DEPT(+) = D.NUMERO; Exemplo 6: Junção de uma tabela com ela própria. Recuperar o Nome de todos os empregados seguido do nome de seu respectivo supervisor. SELECT E1.NOME “Supervisor”, E2.NOME “Empregado” FROM EMPREGADOS E1, EMPREGADOS E2 WHERE E1.NUMERO = E2.NUM_SUPERVISOR; Supervisor Empregado ---------- ---------- INGO TERESA INGO CHICO INGO CELIO TERESA JOSE TERESA LUIZA CHICO ARMANDO CHICO WALTER CHICO MARTA CHICO TUTTI CHICO JAMES CELIO JOHN JOSE SEBASTIAN LUIZA ABELARDO LUIZA SILVIO 14 rows selected. O que precisaria ser feito para que o empregado Ingo (que é o presidente) apareça na coluna de empregados, porem sem Supervisor? [R10] Comentário: Na verdade o valor nulo está na coluna Numero_dept na tabela de empregados. [R11] Comentário: Caso haja um departamento sem empregado, ficará em branco o nome do empregado e ao lado o nome do departamento. [R12] Comentário: SELECT E1.NOME “Supervisor”, E2.NOME “Empregado” FROM EMPREGADOS E1, EMPREGADOS E2 WHERE E1.NUMERO(+) = E2.NUM_SUPERVISOR; 21 Funções de Grupo � Funções de grupo operam com um conjunto de linhas para dar um resultado por grupo de linhas. Um conjunto de linhas pode ser uma tabela inteira ou linhas desta tabela divididas em grupos. � Funções de grupo podem aparecer tanto na cláusula Select quanto na cláusula Having. � A cláusula Group By divide as linhas de uma ou mais tabelas em grupos de linhas. � A cláusula Having seleciona os grupos que serão aceitos. Funções de Grupo Existentes: � AVG � COUNT � MAX � MIN � STDDEV � SUM � VARIANCE Observações: � A cláusula Distinct pode ser utilizada para que sejam considerados apenas valores não duplicatas. � Todas as funções de grupo ignoram valores nulos. Para substituir um valor nulo por outro valor utilize a função NVL. Exemplo 1: Utilização de funções de grupo, considerando todas as linhas de uma tabela um único grupo. SELECT AVG(SALARIO), MAX(SALARIO), MIN(SALARIO), SUM(SALARIO) FROM EMPREGADOS; OU SELECT MIN(NOME), MAX(NOME) FROM EMPREGADOS; Exemplo 2: Um único grupo definido através da cláusula Where. SELECT AVG(SALARIO), MAX(SALARIO), MIN(SALARIO), SUM(SALARIO) FROM EMPREGADOS WHERE CARGO LIKE ‘VEND%’; Exemplo 3: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados lotados no departamento número 10. 22 SELECT COUNT(*) FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO_DEPT = 10; Exemplo 4: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados que possuem percentual de comissão diferente de nulo. SELECT COUNT(PERC_COMISSAO) FROM EMPREGADOS; Exemplo 5: Utilização da função COUNT para contar o número de empregados na tabela. SELECT COUNT(NVL(PERC_COMISSAO, 0)) FROM EMPREGADOS; Observações: � COUNT(*) conta o número de linhas na tabela. � COUNT(PERC_COMISSAO) conta o número de linhas com percentual de comissão diferente de nulo. � COUNT(NUMERO) conta o número de linhas na tabela uma vez que a coluna NUMERO é a chave primária da tabela e toda chave primária não pode conter valores nulos. 23 A cláusula Group By Exemplo 6: Utilização da cláusula GROUP BY e da função COUNT para se contar quantos empregados estão lotados em cada departamento. SELECT NUMERO_DEPT, COUNT(*) FROM EMPREGADOS GROUP BY NUMERO_DEPT; Observações: � Qualquer coluna incluída na cláusula SELECT, se não estiver em uma função de grupo, deverá constar da cláusula GROUP BY. � Com a cláusula WHERE é possível excluir determinadas linhas dos grupos. � Por default as linhas são ordenadas ascendentemente conforme a lista de colunas especificada na cláusula GROUP BY. Para modificar este comportamento é preciso utilizar a cláusula ORDER BY. Exemplo 7: Utilização da cláusula Group By, da função COUNT e de um JOIN para se contar quantos empregados estão lotados em cada departamento. SELECT D.NOME “DEPARTAMENTO”, COUNT(*) “QTD” FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO GROUP BY D.NOME; Exemplo 8: Utilização da cláusula Group By e da função COUNT para se contar quantos empregados estão lotados em cada departamento. SELECT D.NOME “DEPARTAMENTO”, COUNT(*) “QTD” FROM EMPREGADOS E, DEPARTAMENTOS D WHERE E.NUMERO_DEPT = D.NUMERO GROUP BY D.NOME ORDER BY 2; [R13] Comentário: Não é possível fazer o Group By por Numero_Dept e na cláusula Select colocar o Nome do Departamento. [R14] Comentário: Não é possível fazer o Group By por Numero_Dept e na cláusula Select colocar o Nome do Departamento. [R15] Comentário: Normalme nte esta query estaria ordenada ascendentemente por D.Nome. 24 Exemplo 9: A query abaixo está correta? A intenção é listar o número dos departamentos seguido da média salarial. No entanto, deseja-se listar apenas aqueles departamentos cuja média salarial é superior a 2000. SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO) FROM EMPREGADOS WHERE AVG(SALARIO) > 2000 GROUP BY NUMERO_DEPT; A cláusula Having � Para se restringir a inclusão de grupos não se pode utilizar a cláusula WHERE. � A cláusula WHERE deve ser utilizada para se restringir a inclusão de linhas em um grupo. � Para se omitir a inclusão de grupos inteiros do resultado de uma query deve-se utilizar a cláusula HAVING. Exemplo 10: A utilização da cláusula HAVING para listar o número dos departamentos seguido da média salarial de seus empregados. No entanto, deseja-se listar apenas aqueles departamentos cuja média salarial é superior a 2000. SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO) FROM EMPREGADOS GROUP BY NUMERO_DEPT HAVING AVG(SALARIO) > 2000; Exemplo 11: A utilização da cláusula GROUP BY para listar a quantidade de empregados por departamento/cargo. Isto é, grupos dentro de grupos. Não deve ser exibidoNúmero de Departamento NULO. SELECT NUMERO_DEPT, CARGO, COUNT(*) FROM EMPREGADOS GROUP BY NUMERO_DEPT, CARGO HAVING NUMERO_DEPT IS NOT NULL; 25 Exemplo 12: A utilização da cláusula GROUP BY para listar a quantidade de empregados por departamento/cargo. Só devem ser exibidos os grupos de departamentos/cargo com mais de 1 empregado. SELECT NUMERO_DEPT, CARGO, COUNT(*) FROM EMPREGADOS GROUP BY NUMERO_DEPT, CARGO HAVING COUNT(*) > 1; As cláusulas do comando Select são avaliadas na seguinte ordem: 1. Se o comando SQL contem a cláusula WHERE, o SGBD seleciona as linhas candidatas. 2. O SGBD identifica os grupos especificados pela cláusula GROUP BY. 3. A cláusula HAVING restringe os grupos resultantes que não estão de acordo com os critérios especificados nesta cláusula. 26 A recuperação de dados com subconsultas (Subqueries) Uma subconsulta é um comando SELECT embutido em uma cláusula de outro comando SQL. Quando e como utilizar: � Escreva subconsultas para recuperar dados baseados em critérios desconhecidos. � Pode ser muito útil quando se necessita selecionar linhas de uma tabela com uma condição que depende dos dados que estão na própria ou em outra tabela. � Subconsultas não podem conter a cláusula ORDER BY. � Duas classes de operadores de comparações são utilizadas em subconsultas: � Operadores de uma única linha: >, =, >=, <, <=, <> � Operadores de multiplas linhas: IN e NOT IN. � Como uma subconsulta é processada? � Primeiramente é executado o comando SELECT aninhado. � Em seguida o resultado é utilizado em uma condição da consulta principal. Exemplo 1: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome e salário de todos os empregados que trabalham no mesmo departamento que o JOSE trabalha. SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO_DEPT = (SELECT NUMERO_DEPT FROM EMPREGADOS WHERE NOME = ‘JOSE’); Exemplo 2: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome e salário de todos os empregados que ganham mais do que a média salarial da empresa. SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE SALARIO > (SELECT AVG(SALARIO) FROM EMPREGADOS); [R16] Comentário: Primeiro é executada esta query para em seguida executar a query principal. 27 Exemplo 3: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome, número do departamento e salário de todos os empregados que trabalham no departamento situado no RIO ou no departamento denominado VENDAS. SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO_DEPT = (SELECT NUMERO FROM DEPARTAMENTOS WHERE LOCAL = ‘RIO’ OR NOME = ‘VENDAS’); Exemplo 4: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o nome, número do departamento e salário de todos os empregados que trabalham no departamento situado no RIO ou no departamento denominado VENDAS. Correção da query anterior com a utilização da cláusula IN uma vez que esta subconsulta retorna mais de uma linha. SELECT NOME, NUMERO_DEPT, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO_DEPT IN (SELECT NUMERO FROM DEPARTAMENTOS WHERE LOCAL = ‘RIO’ OR NOME = ‘VENDAS’); Exemplo 5: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar o número do departamento e sua média salarial. Devem ser recuperados apenas os departamentos cuja média salarial é maior do que a média salarial do departamento número 30. SELECT NUMERO_DEPT, AVG(SALARIO) FROM EMPREGADOS GROUP BY NUMERO_DEPT HAVING AVG(SALARIO) >= (SELECT AVG(SALARIO) FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO_DEPT = 30); Exemplo 6: A utilização de uma subconsulta aninhada para recuperar, por departamento, o nome e o salário do empregado mais bem pago. SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE (SALARIO, NUMERO_DEPT) IN (SELECT MAX(SALARIO), NUMERO_DEPT FROM EMPREGADOS GROUP BY NUMERO_DEPT); [R17] Comentário: Isso não funciona se a subquery recuperar mais de um número de departamento. 28 A recuperação de dados com subconsultas correlacionadas O exemplo abaixo difere do anterior (Exemplo 6 da pág. anterior) uma vez que neste caso a subconsulta é executada uma vez para cada linha da tabela de empregados na consulta mais externa. Exemplo 1: A utilização de uma subconsulta correlacionada para recuperar, por departamento, o nome e o salário do empregado mais bem pago. SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS E1 WHERE SALARIO = (SELECT MAX(SALARIO) FROM EMPREGADOS E2 WHERE E1.NUMERO_DEPT = E2.NUMERO_DEPT); Exemplo 2: A utilização de uma subconsulta correlacionada para recuperar o nome dos empregados que trabalham no projeto numero 2. SELECT NOME FROM EMPREGADOS E WHERE 2 IN ( SELECT NUMERO_PROJ FROM TRABALHAM WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO); Exemplo 3: A mesma query acima sem a utilização de subconsulta correlacionada. SELECT NOME FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T WHERE E.NUMERO = T.NUMERO_EMP AND T.NUMERO_PROJ = 2; 29 Quantificador Existencial � Exists representa o quantificador existencial, uma noção emprestada da lógica formal. � Em SQL, um predicado existencialmente quantificado é representado pela expressão da forma EXISTS (SELECT * FROM ... ). � Essa expressão será verdadeira se o resultado do cálculo da subconsulta representado por “SELECT * FROM ...” não estiver vazio, isto é, se existir pelo menos um registro na tabela FROM da subconsulta que satisfaz a condição WHERE dessa mesma subconsulta. � Quanquer consulta que utilize IN pode alternativamente ser formulada com EXISTS, porém o inverso não é verdadeiro. Exemplo 1: Obter o nome dos empregados que trabalham no projeto nº 2. SELECT NOME FROM EMPREGADOS E WHERE EXISTS (SELECT * FROM TRABALHAM WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO AND NUMERO_PROJ = 2); OU SELECT NOME FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T WHERE E.NUMERO = T.NUMERO_EMP AND T.NUMERO_PROJ = 2; Exemplo 2: Obter o nome dos empregados que não trabalham no projeto nº 2. SELECT NOME FROM EMPREGADOS E WHERE NOT EXISTS (SELECT * FROM TRABALHAM WHERE NUMERO_EMP = E.NUMERO AND NUMERO_PROJ = 2); OU 30 SELECT NOME FROM EMPREGADOS MINUS SELECT NOME FROM EMPREGADOS E, TRABALHAM T WHERE T.NUMERO_EMP = E.NUMERO AND T.NUMERO_PROJ = 2; Exemplo 3: Obter o nome dos empregados que trabalham em todos os projetos. SELECT NOME FROM EMPREGADOS E WHERE NOT EXISTS (SELECT * FROM PROJETOS P WHERE NOT EXISTS (SELECT * FROM TRABALHAM T WHERE T.NUMERO_EMP = E.NUMERO AND T.NUMERO_PROJ = P.NUMERO)); Observações: - Deve ser selecionado um nome de empregado quando não existir um projeto no qual ele não trabalhe. Exemplo 4: Obter o nome dos empregados que trabalham em todos os projetos nos quais o empregado 7521 trabalha. SELECT NOME FROM EMPREGADOS E WHERE NOT EXISTS (SELECT * FROM TRABALHAM T1 WHERE NUMERO_EMP = 7521 AND NOT EXISTS (SELECT * FROM TRABALHAM T2 WHERE T2.NUMERO_EMP = E.NUMERO AND T2.NUMERO_PROJ = T1.NUMERO_PROJ)); 31 União (Union e Union All) � Linhas duplicatas são eliminadas do resultado de uma união a não ser que o operador UNIONinclua explicitamente o quantificador ALL. Assim, no exemplo nº 1, o projeto nº 3 é selecionado em ambos os SELECTS, mas só aparece uma vez no resultado final. � Já o exemplo nº 2 retornará os números de projeto 2, 3 e 3. � Qualquer número de SELECTS pode ser unido pelo UNION. � Quando sabemos que não haverá elementos duplicados no resultado é conveniente utilizarmos UNION ALL para que o sistema não seja forçado a eliminar duplicidades, desnecessariamente. Exemplo 1: Obter o número dos projetos que, ou se iniciaram após 31-JUL-97, ou possuem o empregado 7566 nele trabalhando. União sem repetição. SELECT NUMERO FROM PROJETOS WHERE DT_INICIO > ‘31-JUL-97’ UNION SELECT NUMERO_PROJ FROM TRABALHAM WHERE NUMERO_EMP = 7566; Exemplo 2: Obter o número dos projetos que, ou se iniciaram após 31-JUL-97, ou possuem o empregado 7566 nele trabalhando. União com repetição. SELECT NUMERO FROM PROJETOS WHERE DT_INICIO > ‘31-JUL-97’ UNION ALL SELECT NUMERO_PROJ FROM TRABALHAM WHERE NUMERO_EMP = 7566; 32 Exemplo 3: A possibilidade de incluirmos constantes numa cláusula SELECT é frequentemente útil quando a cláusula UNION é utilizada. Por exemplo, para indicar qual das duas condições WHERE foi atendida para a inclusão do elemento no resultado final. SELECT NUMERO, ‘DT_INICIO > 07-JAN-90’ CONDIÇÃO FROM PROJETOS WHERE DT_INICIO > ‘07-JAN-90’ UNION ALL SELECT NUMERO_PROJ, ‘NUMERO_EMP = 7566’ FROM TRABALHAM WHERE NUMERO_EMP = 7566; Resultado: NUMERO CONDIÇÃO ------------ --------------------- 2 DT_INICIO > 07-JAN-90 3 DT_INICIO > 07-JAN-90 4 DT_INICIO > 07-JAN-90 3 NUMERO_EMP = 7566 33 SCRIPTS REUTILIZÁVEIS O objetivo aqui é escrever scripts que, em tempo de execução, indaguem o usuário sobre o valor de variáveis utilizadas na cláusula WHERE de comandos SQL embutidos no script. Exemplo 1: Usando Variáveis de Substituição em Instruções SQL. SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE CARGO = '&CARGO'; Enter value for cargo: VENDEDOR Como Gerar um Script para esta Instrução Chame o EDIT e após editar o comando abaixo, salve este arquivo com o nome EXERC01.SQL no diretório Z: SELECT NOME, SALARIO FROM EMPREGADOS WHERE CARGO = '&CARGO'; Para executar, dê ALT+TAB para o SQL*PLUS e digite: START Z:\EXERC01.SQL (com ou sem o .SQL) ou @Z:\EXERC01.SQL (com ou sem o .SQL) A Execução Aparecerá Assim: SQL> @Z:\Exerc01 Enter value for cargo: VENDEDOR old 3: WHERE CARGO = '&CARGO' new 3: WHERE CARGO = 'VENDEDOR' NOME SALARIO --------------- ------------- ARMANDO 1600.45 WALTER 1250 MARTA 1250 TUTTI 1100 34 Definindo Variáveis do Usuário Exemplo 2: Chamar o EDIT e após editar o comando abaixo, salvar este arquivo com o nome EXERC02.SQL no diretório Z: SET ECHO OFF SET VERIFY OFF ACCEPT DATA_ADM DATE FORMAT DD-MON-YY PROMPT "Entre com a data da contratação: " SELECT NOME, DT_ADMISSAO ADMISSAO FROM EMPREGADOS WHERE DT_ADMISSAO > '&DATA_ADM' / UNDEFINE DATA_ADM SET VERIFY ON SET ECHO ON Para executar, dê ALT+TAB para o SQL*PLUS e digite: START EXERC02 Observações: - SET ECHO OFF evita que os comandos ecoem na tela do SQL*PLUS. (Assim como ocorre no DOS). - SET VERIFY OFF faz desaparecer da tela os valores OLD e NEW da variável de substituição. - Note que &DATA_ADM na cláusula WHERE acima encontra-se entre plics. Isto evita que o usuário seja obrigado a digitar os PLICS. - Sem os plics o usuário teria de digitá-los para tudo que necessitasse ser tratado como caracter ou data. - O comando ACCEPT cria a variável (caso ela já não tenha sido criada anteriormente), lê o valor digitado pelo usuário e o atribui à variável. - Sintaxe do comando: ACCEPT variável [datatype] [FORMAT] [PROMPT texto] [HIDE] - O comando UNDEFINE libera a área de memória ocupada pela variável. - Assim como no DOS, se digito a cláusula WHERE assim: WHERE CARGO = ‘&1’ então será possível executar este script assim: @Z:\Exerc02.SQL VENDEDOR - Só comandos SQL vão para o buffer. Todos os demais comandos não vão para o buffer do SQL*Plus. 35 CRIAÇÃO DE TABELAS Estruturas de dados que podem ser criadas com um SGBD Oracle 7 Estruturas de Dados Descrição Tabela Armazena dados. Visão Representa logicamente subconjuntos de dados de uma ou mais tabelas. Sequência Gera valores de chaves primárias. Índice Melhora o desempenho de algumas consultas. Tabelas � Uma tabela pode ser criada a qualquer momento. � Não é necessário especificar seu tamanho, no momento da sua criação, embora seja possível. � A estrutura de uma tabela pode ser modificada a qualquer momento, sem a necessidade de se tirar o banco do ar. � Quando uma tabela é criada sua definição é armazenada no dicionário de dados. � Para se poder criar tabelas é preciso ter o privilégio de CREATE TABLE e o direito de utilizar algum espaço em disco, alocado para o banco de dados. � Quem concede estes direitos para os usuários do banco é o Administrador de Banco de Dados. (DBA) Comando Create Table Exemplo: CREATE TABLE FORNECEDORES (NUMERO NUMBER(2) PRIMARY KEY, NOME VARCHAR2(25) NOT NULL, TELEFONE CHAR(7), ENDERECO VARCHAR2(20), VALOR_FORNEC NUMBER (8,2)); Observações: - O nome de uma tabela deve começar por uma letra. - Pode ter até 30 caracteres. - Deve conter apenas: A-Z, a-z, 0-9, _, $ e #. - Não pode ter o mesmo nome de qualquer outro objeto existente no esquema do usuário. [R18] Comentário: Os alunos deverão criar esta tabela exatamente como está aqui. 36 Tipos de Dados Oracle NUMBER Número ponto flutuante com precisão de 38 dígitos significativos NUMBER(p,s) Valor numérico com um número máximo de dígitos igual a p, e com s posições decimais. DATE Data e Hora CHAR(s) String de caracteres de tamanho fixo igual a s. O valor de s pode variar de 1 a 255. VARCHAR2(s) String de caracteres de tamanho variável. Tamanho máximo igual a s. O valor de s pode variar de 1 a 2000. LONG String de tamanho variável até 2 gigabytes. Somente uma coluna do tipo Long é permitida por tabela. RAW e LONG RAW Equivalem a VARCHAR2 e LONG, respectivamente. São utilizados para armazenar dados binários, que não devem ser interpretados pelo servidor Oracle. Tipos de Constraints PRIMARY KEY FOREIGN KEY NOT NULL UNIQUE CHECK Observações: - É possível criar uma constraint após a criação da tabela. - Uma constraint pode ser definida a nível de coluna ou a nível de tabela. - Constraints são armazenadas no Dicionário de Dados e podem ser facilmente recuperadas se possuírem nomes razoáveis. Como dar Nome às Constraints Exemplo 1: Constraints Primary Key e Not Null. CREATE TABLE FORNECEDORES (NUMERO NUMBER(2) CONSTRAINT FORNECEDORES_NUMERO_PK PRIMARY KEY, NOME VARCHAR2(25) CONSTRAINT FORNECEDORES_NOME_NN NOT NULL, TELEFONE CHAR(7) CONSTRAINT FORNECEDORES_TELEFONE_NN NOT NULL, ENDERECO VARCHAR2(20), VALOR_FORNEC NUMBER (8,2)); [R19] Comentário: Automatic amente será criado um índice único para a(a) coluna(s) especificada(s), se ele já não existir. [R20] Comentário: Para teste em cima de faixas de valores. [R21] Comentário: Os alunosdeverão Dropar a tabela de Fornecedores existente (foi criada pelos próprios alunos) e, em seguida, deverão criá-la novamente, agora com as constraints. 37 Verificando o Comportamento da Constraint Primary Key da Tabela de Fornecedores INSERT INTO FORNECEDORES VALUES (10, 'NAYA CONSTRUCOES LTDA', '5555555', NULL, 0); INSERT INTO FORNECEDORES VALUES (10, 'NAYA CONSTRUCOES LTDA', '5555555', NULL, 0); INSERT INTO FORNECEDORES * ERROR at line 1: ORA-00001: unique constraint (CARLOS.SYS_C00660) violated Exemplo 2: Constraints Primary Key e Not Null. CREATE TABLE DEPARTAMENTOS (NUMERO NUMBER(2) CONSTRAINT DEPARTAMENTOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY, NOME VARCHAR2(14) CONSTRAINT DEPARTAMENTOS_NOME_NN NOT NULL, LOCAL VARCHAR2(13)); Exemplo 3: Constraint Check e Integridade Referecial com a própria tabela de Empregados e com a tabela de Departamentos. CREATE TABLE EMPREGADOS (NUMERO NUMBER(4) CONSTRAINT EMPREGADOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY, NOME VARCHAR2(10), SOBRENOME VARCHAR2(10), CPF CHAR(11) CONSTRAINT EMPREGADOS_CPF_UN UNIQUE, CARGO VARCHAR2(9), NUM_SUPERVISOR NUMBER(4) CONSTRAINT EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO), DT_ADMISSAO DATE, SALARIO NUMBER(7,2), PERC_COMISSAO NUMBER(4,2) CONSTRAINT EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK CHECK (PERC_COMISSAO IN (10, 12.5, 15, 17.5, 20)), NUMERO_DEPT NUMBER(2) CONSTRAINT EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK REFERENCES DEPARTAMENTOS (NUMERO) ON DELETE CASCADE); [R22] Comentário: Ver observações na pág 35. Para que valores nulos não sejam aceitos seria preciso acrescentar uma constraint Not Null. [R23] Comentário: Quando se usa a Constraint Check não quer dizer que um valor nulo não possa ser informado. [R24] Comentário: Nome da tabela filho – Nome da tabela pai – Nome da coluna na tabela filho – Tipo da constraint. A tabela filho é a de Empregados. A tabela pai é a de Departamentos. [R25] Comentário: Permite deleção na tabela pai e a deleção das linhas dependentes na tabela filho. Pode não haver a cláusula ON DELETE CASCADE. 38 Exemplo 4: CREATE TABLE DEPENDENTES (NUMERO_EMP NUMBER(4) CONSTRAINT DEPENDENTES_EMP_NUMERO_EMP_FK REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO), NUM_ORDEM NUMBER(2), NOME VARCHAR2(10), CONSTRAINT DEPENDENTES_NUM_EMP_NUM_ORD_PK PRIMARY KEY(NUMERO_EMP, NUM_ORDEM)); Observações sobre a Constraint Primary Key: - A constraint Primary Key é uma combinação das constraints Unique e Not Null. - Um índice único é automaticamente criado. Observações sobre a Constraint Unique: - Designa uma coluna ou uma combinação de colunas de tal forma que duas linhas não possam ter o mesmo valor. - Valores nulos são aceitos. - Automaticamente é criado um índice único para a(s) coluna(s) especificada(s). Observações sobre a Constraint Foreign Key: - Estabelece um relacionamento com a chave primária ou única da mesma ou de outra tabela. - Deve referenciar um valor existente na tabela pai ou ser nulo. - Chaves estrangeiras são baseadas em dados e são puramente lógicas, isto é, não são ponteiros físicos. - Uma chave estrangeira, parte de uma chave primária, não pode ser nula pois uma chave primária não pode ser nula, nem parcialmente nula. - Havendo a cláusula ON DELETE CASCADE, uma deleção na tabela pai causa a deleção das linhas relacionadas na tabela filho. Observações sobre a Constraint Check: - A constraint Check define uma condição que cada linha deve satisfazer. - Não pode fazer referência a CURRVAL, NEXTVAL, LEVEL e ROWNUM ou chamadas às funções SYSDATE, UID, USER. - Subconsultas não são permitidas na definição de uma constraint check. 39 Outras Formas de se Validar uma Restrição de Integridade - Triggers - Procedimentos ou funções armazenados no servidor de banco de dados - Através do código na própria aplicação. Como Consultar uma Constraint no Dicionário de Dados SELECT CONSTRAINT_NAME, CONSTRAINT_TYPE, TABLE_NAME, SEARCH_CONDITION FROM USER_CONSTRAINTS WHERE CONSTRAINT_NAME = 'EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK'; Como Criar uma Tabela Através de uma Subconsulta CREATE TABLE EMPREGADOS_VENDAS AS SELECT * FROM EMPREGADOS WHERE CARGO = ‘VENDEDOR’; Observação: - A tabela Empregados_Vendas é criada contendo todos os empregados no cargo de vendedores. - Apenas a constraint NOT NULL é copiada. - Ao término da execução do comando, confirme a sua criação executando um DESCRIBE. [R26] Comentário: Na verdade Search_Condition é a única informação que não consta do próprio nome da constraint 'EMPREGADOS_PERC_COMIS SAO_CK'. [R27] Comentário: Poderia especificar aqui quais colunas desejo copiar. 40 DICIONÁRIO DE DADOS É um dos mais importantes componentes do servidor Oracle7. Os componentes do dicionário são criados quando um banco de dados é criado. Sempre que um banco de dados está em operação, o dicionário de dados é atualizado e mantido pelo servidor Oracle7. O Owner de todas as tabelas do dicionário de dados é o usuário SYS. As tabelas que compõem o dicionário de dados são raramente acessadas diretamente pois são difíceis de entender. Logo, os usuários costumam acessar visões das tabelas do dicionário que possuem as informações num formato mais fácil de entender. Exemplo de informações no Dicionário de Dados: � Informações sobre os usuários; � Privilégios concedidos a usuários; � Informações sobre os objetos existentes no banco: tabelas, visões, índices, etc; � Constraints associadas a tabelas do banco, etc. Existem 4 classes de visões no dicionário de dados: PREFIXO DESCRIÇÃO USER_ Contém objetos cujo owner é o próprio usuário. Ex. USER_TABLES ALL_ Acessa objetos aos quais o usuário recebeu algum direito em adição aos objetos possuidos pelo usuário. DBA_ Permite que um usuário com o privilégio de DBA acesse qualquer objeto no banco de dados. V$ Apresenta informações de performance do Servidor e informações de lock. Disponível apenas para o DBA. Outras Visões: Várias visões do dicionário de dados não usam os prefixos listados acima. Por exemplo: Nome da Visão Descrição DICTIONARY Descreve todas as tabelas, visões e sinônimos que compõem o dicionário de dados. DICT_COLUMNS Descreve as colunas das tabelas, visões e sinônimos que compõem o dicionário de dados. IND É sinônimo para USER_INDEXES [R28] Comentário: Muito Importantes. 41 Exemplo 1: Como saber que visões existem no dicionário de dados e para que servem. DESC DICTIONARY SELECT TABLE_NAME, COMMENTS FROM DICTIONARY; Exemplo 2: Para conhecer a descrição das colunas de qualquer tabela ou visão do dicionário de dados, veja o conteúdo de DICT_COLUMNS. Na cláusula WHERE você deverá informar o nome da tabela ou visão do dicionário que deseja conhecer. SELECT COLUMN_NAME, COMMENTS FROM DICT_COLUMNS WHERE TABLE_NAME = ‘USER_OBJECTS’; Exemplo 3: Como saber que objetos (tabelas, no caso) um usuário possui. Que tipos de objetos um usuário pode possuir? Resposta: Tables, Views, Sequences, Indexes e Clusters. DESC USER_OBJECTSSELECT OBJECT_NAME FROM USER_OBJECTS WHERE OBJECT_TYPE = ‘TABLE’; Exemplo 4: Como saber que tipos de objetos um usuário possui. SELECT DISTINCT OBJECT_TYPE FROM USER_OBJECTS; Exemplo 5: Como saber a que tabela e a que coluna uma constraint pertence? SELECT TABLE_NAME, COLUMN_NAME FROM USER_CONS_COLUMNS WHERE CONSTRAINT_NAME = ‘EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK’; 42 Exemplo 6: Como recuperar o nome de todas as constraints da tabela de Empregados acompanhado do nome das colunas associadas às contraints. SELECT CONSTRAINT_NAME, COLUMN_NAME FROM USER_CONS_COLUMNS WHERE TABLE_NAME = ‘EMPREGADOS’; Resultado: CONSTRAINT_NAME COLUMN_NAME ----------------------------------------------------------- ------------------------------ EMPREGADOS_CPF_UK CPF EMPREGADOS_NUMERO_PK NUMERO EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK PERC_COMISSAO EMPREG_DEPARTAMENTOS_NUMERO_FK NUMERO_DEPT EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK NUM_SUPERVISOR 43 COMANDOS DE MANIPULAÇÃO DE DADOS Comandos Descrição INSERT Adiciona novas linhas a uma tabela. UPDATE Modifica linhas existentes em uma tabela. DELETE Remove linhas existentes de uma tabela. COMMIT Torna permanente todas as modificações pendentes. SAVEPOINT Permite um Rollback até a marca de savepoint. ROLLBACK Desfaz todas as manipulações efetuadas. O Comando INSERT Exemplo 1: Quando são informados os dados de todas as colunas e na ordem default, não é necessário informar o nome das colunas. INSERT INTO DEPARTAMENTOS VALUES (10, 'COMPRAS', 'RIO'); Exemplo 2: Os nomes das colunas foram informados desnecessariamente. INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL) VALUES (50, 'PROJETOS', 'RIO'); Exemplo 3: Método implícito de inserção de nulos. INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME) VALUES (50, 'PROJETOS'); Exemplo 4: Método explícito de inserção de nulos. Além da palavra-chave NULL, também pode ser utilizado o string vazio ‘’ INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL) VALUES (50, 'PROJETOS', NULL); [R29] Comentário: Numero � Primary Key Nome � Not Null Local � Pode ser nulo. 44 Exemplo 5: Os nomes das colunas precisaram ser informados uma vez que os dados não estão na ordem default. INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NOME, NUMERO, LOCAL) VALUES ('PROJETOS', 50, ‘RIO’); Exemplo 6: A cláusula NULL foi utilizada. INSERT INTO EMPREGADOS VALUES (7788, 'JOSE', 'NONATO', '55555555555', NULL, 7566, '17-DEC-91', 3000, 12.5, 20); Para mudar o separador decimal e o separador de grupos ALTER SESSION SET NLS_NUMERIC_CHARACTERS=',.' Quando o caracter decimal não é o ponto (.) ou quando o separador de grupos é utilizado, os números que aparecem em instruções SQL devem aparecer entre plics, pois a vírgula costuma ser utilizada como separador de itens em instruções SQL. Exemplo: INSERT INTO EMPREGADOS VALUES (7788, 'JOSE', 'NONATO', '55555555555', 'ANALISTA', 7566, '17-DEC-91', 3000, ’12,5’, 20); Exemplo 7: Inserção de valores especiais: USER e SYSDATE. INSERT INTO EMPREGADOS VALUES (7788, USER, '55555555555', NULL, 7566, TO_CHAR (SYSDATE, ‘DD/MON/YY’), 3000, 12.5, 20); Exemplo 8: Utilizando variáveis de substituição. INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL) VALUES (&Numero_dep, ‘&Nome_dep’, ‘&Local_dep’); [R30] Comentário: SYSDAT E � DATA e HORA. 45 Exemplo 9: Como copiar linhas de outra tabela. CREATE TABLE DEPT (NUMERO NUMBER(2) CONSTRAINT DEPT_NUMBER_PK PRIMARY KEY, NOME VARCHAR2(14) CONSTRAINT DEPT_NOME_NN NOT NULL, LOCAL VARCHAR2(13)); INSERT INTO DEPT (NUMERO, NOME, LOCAL) SELECT NUMERO, NOME, LOCAL FROM DEPARTAMENTOS WHERE LOCAL = ‘RIO’; O Comando UPDATE Exemplo 1: Atualização da coluna LOCAL. UPDATE DEPARTAMENTOS SET LOCAL = ‘ORLANDO’ WHERE NUMERO = 40; Exemplo 2: Atualização da coluna NOME e da coluna LOCAL. UPDATE DEPARTAMENTOS SET NOME = ‘MARKETING’, LOCAL = ‘ORLANDO’ WHERE NUMERO = 40; Exemplo 3: Atualização com subconsulta. UPDATE DEPARTAMENTOS SET LOCAL = ‘FLORIANOPOLIS’ WHERE NUMERO IN (SELECT NUMERO FROM DEPARTAMENTOS WHERE LOCAL = ‘PORTO ALEGRE’); Exemplo 4: Todas as linhas são atualizadas quando não há a cláusula WHERE. UPDATE DEPARTAMENTOS SET LOCAL = ‘ORLANDO’; [R31] Comentário: Uma outra alternativa seria: CREATE TABLE DEPT AS SELECT NUMERO, NOME, LOCAL FROM DEPARTAMENTOS WHERE LOCAL = ‘RIO’; 46 Exemplo 5: Atualização de chave primária. UPDATE DEPARTAMENTOS SET NUMERO = 70 WHERE NUMERO = 10; UPDATE DEPARTAMENTOS * ERROR at line 1: ORA-02292: integrity constraint (CARLOS.EMPR_DEPARTAMENTOS_NUMERO_DEPT_FK) violated - child record found Observação: - Não se pode atualizar a chave primária de uma tabela pai se houver filhos na tabela filho. O Comando DELETE Exemplo 1: Apagar o empregado 7788 da tabela de empregados. DELETE FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO = 7788; Exemplo 2: Apagar todos os empregados admitido em dezembro de 1980. DELETE FROM EMPREGADOS WHERE TO_CHAR (DT_ADMISSAO, ‘MM-YY’) = ‘12-90’; Exemplo 3: Apagar todos as linhas da tabela TRABALHAM. SELECT * FROM TRABALHAM; DELETE FROM TRABALHAM; SELECT * FROM TRABALHAM; ROLLBACK; SELECT * FROM TRABALHAM; [R32] Comentário: Como fazer? 1.Recuperar os empregados lotados no departamento 10. 2.Armazenar estes numeros de empregados em uma tabela. 3.Alterar para nulo o número do departamento onde estes empregados estão lotados. 4.Alterar o número do departamento de 10 para 70. 5.Alterar para 70 o número do departamentos onde os empregados (slavos) estão lotados. O professor disse que havendo um trigger para fazer a atualização em cascata está atualização é possível. 47 Exemplo 4: Apagar todos as linhas da tabela TRABALHAM. TRUNCATE TABLE TRABALHAM; ROLLBACK; SELECT * FROM TRABALHAM; 48 CONTROLE DE TRANSAÇÕES Uma transação contém: � um ou mais comandos DML � um comando DDL � um comando DCL Uma transação começa quando o primeiro comando SQL é executado e termina quando ocorre um dos seguintes eventos: � execução de um comando COMMIT ou ROLLBACK � execução de um comando DDL ou DCL (ocorre um COMMIT automático Antes e Depois da execução destes comandos. Logo, mesmo que o comando DDL ou DCL falhe, não será possível dar ROLLBACK nos comandos que antecederam este comando.) � ocorrência de certos tipos de erro como, por exemplo, um deadlock (ocorre um ROLLBACK) � término de uma sessão (se o usuário sai normalmente do SQL*PLUS ocorre um COMMIT) � falha na estação (por exemplo, quando se desliga a máquina estando logado no SQL*PLUS) ou no servidor Quando uma transação termina, o próximo comando SQLinicia automaticamente a próxima transação. Vantagens do COMMIT ou ROLLBACK � Garante a consistência dos dados agrupando operações logicamente relacionadas. � Agrupa os comandos de manipulação logicamente relacionados. � Permite que se veja o resultado de manipulações antes que elas sejam confirmadas. 49 Controlando Transações Através de SavePoints INSERT INTO EMPREGADOS VALUES (7844, 'TUTTI', 'VASQUES', '12222222222', 'VENDEDOR', 7698, '08-SEP-93', 1100, NULL, NULL); INSERT INTO EMPREGADOS VALUES (7900, 'JAMES', 'BOND', '13333333333', 'PORTEIRO', 7698, '03-DEC-93', 950, NULL, 40); SAVEPOINT ABC; UPDATE EMPREGADOS SET SALARIO = SALARIO * 1.5; IF (CONDIÇÃO) THEN ROLLBACK TO ABC; ELSE COMMIT END IF Obs: Se um único comando DML falha durante a execução de uma transação apenas este comando sofre ROLLBACK. Quanto às demais modificações caberá ao usuário dar COMMIT ou ROLLBACK explicitamente. O Estado dos Dados antes do Commit ou Rollback � Antes do commit os dados são vistos por outros usuários como se não tivessem sofrido nenhuma manipulação. � As linhas afetadas são bloqueadas (locked). Outros usuários não podem modificar os dados manipulados uma vez que estes dados encontram-se bloqueados. O que Acontece após o Commit � As manipulações efetuadas nos dados são escritas no banco. � Os dados anteriores são permanentemente perdidos. � Todos os usuários autorizados podem ver os resultados. � Todas as linhas bloqueadas são liberadas. � Todos os Savepoints são apagados. O que Acontece após o Rollback � As manipulações efetuadas nos dados são desfeitas. � As linhas bloqueadas são liberadas. 50 Rollbak a Nível de Comando � Se um único comando DML falha durante sua execução, somente este comando sofre Rollback. � Todas as demais modificações são provisoriamente mantidas até que um comando Commit ou Rollback seja executado. 51 ALTERANDO TABELAS E CONSTRAINTS O comando Alter Table lhe permite: � Adicionar e modificar colunas de uma tabela. � Adicionar e remover constraints. � Habilitar e desabilitar constraints. O comando Drop Table: � Remove as linhas e a estrutura de uma tabela. Outros comandos que afetam uma tabela são: � Rename - Para trocar o nome de uma tabela. � Truncate - Para remover todas as linhas de uma tabela. � Comment - Para adicionar um comentário sobre um objeto do dicionário de dados. Todos os três comandos acima são comandos DDL. Quando executados causam um COMMIT automático. Cuidado... 52 Exemplo 1: Adicionando três colunas à tabela de Empregados. Como a tabela de Empregados foi criada: CREATE TABLE EMPREGADOS (NUMERO NUMBER(4) CONSTRAINT EMPREGADOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY, NOME VARCHAR2(10), SOBRENOME VARCHAR2(10), CPF CHAR(11) CONSTRAINT EMPREGADOS_CPF_UK UNIQUE, CARGO VARCHAR2(9), NUM_SUPERVISOR NUMBER(4) CONSTRAINT EMP_EMP_NUM_SUPERVISOR_FK REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO), DT_ADMISSAO DATE, SALARIO NUMBER(7,2), PERC_COMISSAO NUMBER(4,2) CONSTRAINT EMPREGADOS_PERC_COMISSAO_CK CHECK (PERC_COMISSAO IN (10, 12.5, 15, 17.5, 20)), NUMERO_DEPT NUMBER(2) CONSTRAINT EMPREG_DEPARTAMENTOS_NUMERO_FK REFERENCES DEPARTAMENTOS (NUMERO)); Comando Alter Table: ALTER TABLE EMPREGADOS ADD (RUA VARCHAR2(50), NUM NUMBER(6), COMPLEMENTO VARCHAR2(30)); Regras a serem observadas na utilização do Alter Table: - É possível adicionar e modificar colunas de uma tabela mas não se pode remover uma coluna de uma tabela. A tabela deve ser criada novamente sem a coluna que se deseja remover. - Não se pode especificar em que posição da tabela você deseja que a coluna apareça. Ela aparecerá no final da tabela, isto é, será a última coluna. - Ao se criar uma nova coluna em uma tabela só se pode especificar a cláusula NOT NULL se a tabela estiver vazia. - A largura (precisão) de uma coluna só deve ser diminuída se a coluna só possui valores nulos ou se a tabela se encontra vazia. - A modificação de um tipo de dado de uma coluna só deve ser efetuada se a coluna só contém valores nulos. - Para converter uma coluna CHAR em VARCHAR2 ou de VARCHAR2 para CHAR a coluna deverá estar vazia ou o tamanho não deverá ser modificado. [R33] Comentário: Numero já existe. [R34] Comentário: Os valores não serão truncados. Ocorrerá um erro. 53 - A modificação do valor Default de uma coluna só afeta as linhas inseridas posteriormente a esta modificação. Exemplo 2: Modificando o tamanho de uma coluna na tabela de Empregados. ALTER TABLE EMPREGADOS MODIFY (RUA VARCHAR2 (40)); A modificação abaixo será concluída com sucesso? _____ Porque? _______________________ _____________________________________________________________________________ Exemplo 3: Dropando uma constraint da tabela Trabalham. Passos a serem executados: 1. Descobra o nome da constraint que se deseja dropar acessando a USER_CONSTRAINTS. 2. Digamos que após você descobrir os nomes das constraints associadas à tabela Trabalham você ainda estivesse na dúvida sobre qual constraint deveria ser dropada. Para você descobrir a que coluna da tabela Trabalham cada uma das constraints recuperadas acima se referem seria preciso pesquisar a visão do dicionário de dados USER_CONS_COLUMNS 3. Execute o comando abaixo para dropar a constraint desejada: ALTER TABLE TRABALHAM DROP CONSTRAINT NOME_DA_CONSTRAINT; Exemplo 4: Criando uma Constraint. ALTER TABLE TRABALHAM ADD CONSTRAINT NOME_DA_CONSTRAINT FOREIGN KEY (NUMERO_PROJ) REFERENCES PROJETOS (NUMERO); Exemplo 5: Coma dropar uma constraint de primary key forçando a remoção da respectiva constraint de foreign key. ALTER TABLE PROJETOS DROP CONSTRAINT PROJETOS_NUMBER_PK CASCADE; OU ALTER TABLE PROJETOS DROP PRIMARY KEY CASCADE; [R35] Comentário: SELECT CONSTRAINT_NAME, CONSTRAINT_TYPE FROM USER_CONSTRAINTS WHERE TABLE_NAME = 'TRABALHAM'; [R36] Comentário: SELECT UC.CONSTRAINT_NAME, UC.CONSTRAINT_TYPE, UCC.COLUMN_NAME FROM USER_CONSTRAINTS UC, USER_CONS_COLUMNS UCC WHERE UC.CONSTRAINT_NAME = UCC.CONSTRAINT_NAME AND UC.TABLE_NAME = 'TRABALHAM'; 54 Exemplo 5: Como habilitar e desabilitar constraints. Digamos que você deseja remover a coluna DT_FIM da tabela de Projetos. Como você já sabe não há como fazer isto através do comando ALTER TABLE. É preciso remover a tabela e recriá-la sem esta coluna. Siga os passos a seguir: 1. Em primeiro lugar salve os dados da tabela Projetos. CREATE TABLE PROJETO_AUX AS SELECT NUMERO, NOME, DT_INICIO FROM PROJETOS; 2. Agora tente Dropar a tabela de Projetos. Conseguiu? ____ A menssagem ORA-02266: unique/primary keys in table referenced by enabled foreign keys deverá ter aparecido. Aforeign key a que a menssagem se refere é a foreign key da tabela Trabalham. Veja, a seguir, o comando de criação desta tabela: CREATE TABLE TRABALHAM (NUMERO_EMP NUMBER(4) CONSTRAINT TRABALHAM_EMPREGADOS_NUMERO_FK REFERENCES EMPREGADOS (NUMERO), NUMERO_PROJ NUMBER(2) CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK REFERENCES PROJETOS (NUMERO), CONSTRAINT TRABALHAM_PK PRIMARY KEY(NUMERO_EMP, NUMERO_PROJ)); 3. Para que possamos apagar a tabela Projetos será preciso desabilitar a constraint que está provocando este erro, isto é, a constraint TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK. ALTER TABLE TRABALHAM DISABLE CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK; 4. Agora podemos dropar a tabela Projetos. DROP TABLE PROJETOS; [R37] Comentário: Não funcionou. Ao dropar a tabela Projetos (passo 4) o SGBD reclama como se houvesse outra constraint habilitada. 55 5. Recrie a tabela Projetos sem a coluna DT_FIM. CREATE TABLE PROJETOS (NUMERO NUMBER(2) CONSTRAINT PROJETOS_NUMBER_PK PRIMARY KEY, NOME VARCHAR2(14), DT_INICIO DATE); 6. Copie os dados da tabela PROJETO_AUX para a tabela PROJETO. INSERT INTO PROJETOS SELECT * FROM PROJETO_AUX; 7. E, finalmente, reabilite a constraint TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK. ALTER TABLE ENABLE CONSTRAINT TRABALHAM_PROJETOS_NUMERO_FK; Exemplo 6: Como dropar uma tabela e as constraints que dela dependam. DROP TABLE PROJETOS CASCADE CONSTRAINTS; Observação: Esta é uma alternativa para os itens 3 e 4 do exemplo 5. Neste caso seria necessário recriar as constraints dropadas com o cascade. Exemplo 7: Como renomear uma tabela, uma visão, uma seqüência ou um sinônimo. RENAME PROJETOS TO PROJ; [R38] Comentário: Todos os dados são deletados. A transação corrente é comitada. Todos os índices são dropados. Todas as constraints relacionadas são dropadas. Não é possível rollbecar este comando. [R39] Comentário: É preciso ter direitos sobre o objeto renomeado e sobre os demais afetados. 56 SEQÜÊNCIAS Para que servem as seqüências: � São utilizadas na geração de números únicos para a função de chaves primárias. � Uma seqüência é um objeto que pode ser compartilhado. � Quando mantidas na memória aumentam a performance das aplicações. Exemplo 1: Criação de uma seqüência para ser utilizada na geração de valores de chave primária para a tabela de departamentos. CREATE SEQUENCE S_DEPARTAMENTOS_NUMERO INCREMENT BY 1 START WITH 41 MAXVALUE 99 NOCACHE NOCYCLE; Exemplo 2: Utilização da seqüência na inserção de uma linha na tabela de departamentos. INSERT INTO DEPARTAMENTOS (NUMERO, NOME, LOCAL) VALUES (S_DEPARTAMENTOS_NUMERO.NEXTVAL, ‘CONTABILIDADE’, ‘NITEROI’); Observações: � A opção CYCLE não deve ser utilizada se a seqüência será utilizada para gerar valores de chave primária. � Com a opção CACHE é possível pedir para o Oracle manter na memória uma certa quantidade de valores da seqüência que, quando solicitados, serão buscados na memória e não no disco. � Intervalos na seqüência podem ocorrer quando: � Ocorre um Rollback � Ocorre um crash no sistema � A seqüência é utilizada em mais de uma tabela � Para se saber que valor da seqüência foi utilizado no mais recente Insert em Departamentos deve- se utilizar S_DEPARTAMENTOS.CURRVAL. [R40] Comentário: O default é 1. [R41] Comentário: O default é 1. [R42] Comentário: Por default o valor máximo é 10 elevado a 27. [R43] Comentário: O default é CACHE 20. Posso escrever CACHE 100, por exemplo. Se não quero o cache escrevo NOCACHE. [R44] Comentário: O default é NOCYCLE. A outra opção é CYCLE. [R45] Comentário: O default é CACHE 20 [R46] Comentário: Observe que uma sequencia não tem qq víncula com tabela nenhuma. [R47] Comentário: Digamos que insiro um departamento na tabela de departamentos e, em seguida, desejo inserir os empregados lotados naquele departamento. Como saber que valor informar na chave estrangeira NUMERO_DEPT em empregados? 57 Exemplo 3: Utilização de CURRVAL na inserção de um empregado. INSERT INTO EMPREGADOS(NUMERO, NOME, SOBRENOME, CPF, CARGO, NUM_SUPERVISOR, DT_ADMISSAO, SALARIO, PERC_COMISSAO, NUMERO_DEPT) VALUES (7567, 'VINICIUS', 'AGUIAR', '84630817492', 'VENDEDOR', 7566, '10-JAN-92', 1200, 10, S_DEPARTAMENTOS_NUMERO.CURRVAL); Exemplo 4: Criação de uma seqüência utilizando todos os defaults. CREATE SEQUENCE ABC; Como consultar os dados de uma seqüência no dicionário de dados: Desc USER_SEQUENCES Name Null? Type ------------------------------- --------------- -------------------- SEQUENCE_NAME NOT NULL VARCHAR2(30) MIN_VALUE NUMBER MAX_VALUE NUMBER INCREMENT_BY NOT NULL NUMBER CYCLE_FLAG VARCHAR2(1) ORDER_FLAG VARCHAR2(1) CACHE_SIZE NOT NULL NUMBER LAST_NUMBER NOT NULL NUMBER Regras a respeito da utilização de NEXTVAL e CURRVAL Onde é possível utilizar NEXTVAL e CURRVAL: � Em um comando SELECT que não seja parte de uma sub-query. � Em um comando SELECT, sub-query de um INSERT. � Na cláusula VALUE de um INSERT. � Na cláusula SET de um UPDATE. Quando não é possível utilizar NEXTVAL e CURRVAL: � Em um SELECT de uma VIEW. � Em um comando SELECT com a palavra-chave DISTICT � Em um comando SELECT com as cláusulas GROUP BY, HAVING E ORDER BY. � Em uma subquery em um comando SELECT, DELETE ou UPDATE. � Em uma expressão DEFAULT no comando CREATE TABLE ou ALTER TABLE. [R48] Comentário: Acho que isso é para saber se a sequencia é ascendente ou descendente. [R49] Comentário: Quando se cria uma sequence sem cache (NOCACHE), cache size é igual a zero. [R50] Comentário: Indica o próximo número a ser utilizado quando os números do cache acabarem. [R51] Comentário: SELECT S_DEPARTAMENTOS_NOME.C URRVAL FROM SYS.DUAL; [R52] Comentário: DELETE FROM EMPREGADOS WHERE NUMERO_DEPT = (SELECT NUMERO FROM DEPARTAMENTOS WHERE LOCAL = ‘RIO’; UPDATE EMPREGADOS SET NUMERO = (SELECT S_DEPARTAMENTOS_NOME. NEXTVAL FROM SYS.DUAL) INVÁLIDO. Válido sem subquery. WHERE NUMERO = (SELECT NUMERO FROM EMPREGADOS WHERE CARGO = ‘FAXINEIRO’) Sequencia na subquery não é VÁLIDO. [R53] Comentário: CREATE TABLE TESTE (N1 NUMBER(3), N2 NUMBER(3) DEFAULT 3); 58 Como modificar uma seqüência Exemplo 4: Modificação de uma seqüência através do comando ALTER SEQUENCE. ALTER SEQUENCE S_DEPARTAMENTOS_NUMERO INCREMENT BY n MAXVALUE n ou NOMAXVALUE MINVALUE n ou NOMINVALUE CYCLE ou NOCYCLE CACHE n ou NOCACHE; Observação: Para se poder alterar uma seqüência é preciso ser o OWNER da seqüência ou ter o privilégio de ALTER para a seqüência. Como remover uma seqüência
Compartilhar