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Espermatogênese

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GAMETOGÊNESE
Introdução
É o processo de formação das células germinativas (sexuais) que ocorre por meio da meiose nas gônadas.
A meiose tem como resultado células haplóides que são células com metade do número necessário de cromossomos (23 em vez de 46), pois na fecundação quando as células se unem e reconstituem o número diplóide novamente (46 cromossomos).
A gametogênese no sexo masculino é chamada espermatogênese e forma os espermatozóides. No sexo feminino, é chamada ovogênese e forma os ovócitos.
Viabilidade dos Gametas
O tempo de vida dos gametas é um fator importante para que ocorra a fecundação.
Os ovócitos costumam ser fecundados até doze horas depois da ovulação, sendo degenerados rapidamente após vinte e quatro horas.
Já os espermatozóides tem tempo de vida de cerca de 48 horas no trato genital feminino, não estando mais aptos para a fecundação após esse período.
Contudo, sêmen e ovócitos podem ser armazenados congelados por muitos anos para serem usados em reproduções assistidas.
Espermatogênese
A espermatogênese ocorre entre os 13 e 16 anos, as espermatogônias que haviam permanecido dormentes no túbulo seminífero desde o período fetal, começam a aumentar de número, depois de divisões mitóticas as espermatogônias crescem e passam por mudanças graduais que as transformam em espermatócitos primários.
Os espermatócitos primários passam por uma divisão de redução – a primeira divisão meiótica – para formar dois espermatócitos secundários (haplóides).
Os espermatócitos secundários passam por uma segunda divisão meiótica, formando quatro espermátides. As espermátides transformam-se gradualmente em quatro espermatozóides maduros através de um processo de diferenciação conhecido por espermiogênese.
Diferenças entre gametas
Gameta Masculino
Membrana: é o revestimento da célula;
Núcleo:onde ficam os genes masculinos;
Acrossomo:é uma das partes fundamentais, é ela que se funde com a parede do óvulo, para o material genético do núcleo ser injetado na célula feminina;
Flagelo: desenvolve-se a partir do centríolo e tem a função de impulsionar o espermatozoide pelo aparelho reprodutor feminino;
Mitocôndria: responsável pela energia de impulsão.
A formação de um espermatozoide nos túbulos seminíferos dos testículos demora 72 dias, mas a cada dia amadurecem milhões deles. Os espermatozoides amadurecem e ficam armazenados no epidídimo, uma estrutura situada acima de cada testículo.Células especiais situadas na parede do túbulo seminífero (espermatogônias) vão sofrendo divisões mitóticas e uma divisão meiótica até se converterem em espermatozoides. O processo de formação de espermatozoides é chamado de espermatogênese.
 
Espermatozóide
Os espermatozoides são produzidos a partir de uma célula chamada espermatogônia, em um processo conhecido como gametogênese ou espermatogênese. Ocorrem algumas divisões mitóticas e meióticas até as células chegarem ao estágio de espermatócito seundário. A partir daí, acontece a espermiogênese, processo de maturação e diferenciação dessa célula até ela formar um espermatozoide. Este, por sua vez, é uma célula diferenciada e apresenta uma estrutura chamada acrossomo na parte da cabeça – que contém enzimas para quebrar a parede do útero e um longo flagelo com mitocôndrias em sua base para fornecer energia para a sua movimentação.
Quando fecunda o óvulo, o espermatozoide apenas penetra a sua cabeça, deixando a cauda do lado de fora. Por isso, todos nós apenas apresentamos DNA mitocondrial de origem materna, pois as mitocôndrias paternas ficam na base do flagelo do espermatozoide, que não entra no óvulo. 
Gameta Feminino
Zona pelúcida (ou membrana vitelínica):é uma grossa camada glicoprotéica que envolve o ovócito. Ela funciona como barreira, permitindo que apenas espermatozoides da mesma espécie tenham acesso ao ovócito, e é responsável por impedir a poliespermia, para que espermatozoides adicionais não penetrem no óvulo.
Corona radiata: cerca o óvulo e consiste em duas ou três camadas de células foliculares cerca o óvulo. A sua principal função em muitos animais é a de fornecer proteínas vitais à célula.
Núcleo:onde ficam os genes femininos.
Membrana plasmática: bicamada fosfolipoproteica que isola o conteúdo do óvulo do meio exterior.
Citoplasma: nesse caso, divide se em 2: citoplasma formativo presente ao redor do núcleo; citoplasma nutritivo, que armazena substâncias nutritivas. Óvulo ou ovócito é a célula sexual feminina, haplóide (n), formada após a meiose de uma ovogônia, durante o processo denominado de ovogênese. Morfologicamente são células arredondadas, as maiores do organismo, incapazes de se moverem, sendo que seu transporte até as trompas de Falópio (local que ocorre a fecundação nos humanos) se dá através dos movimentos dos cílios presentes nas células que revestem estes canais. Apresentam uma membrana primária, ou vitelínica, que é a membrana plasmática, formada por secreções das células foliculares, e membranas terciárias depositadas ao redor do óvulo após este sair do ovário. Seu citoplasma divide-se em duas partes: citoplasma formativo presente ao redor do núcleo; citoplasma nutritivo, que armazena substâncias nutritivas (vitelo). Já o núcleo é grande, de formato oval, sendo que às vezes é central e às vezes polarizado.
O gameta feminino está programado não apenas para contribuir com a metade do genoma do novo indivíduo gerado, mas também proporcionar matéria e energia necessárias para o embrião  até que ele possa obter sua nutrição de uma fonte externa. Nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, o óvulo só se formará após a fecundação de um ovócito II (ovócito de 2ª ordem, oócito II ou oócito de 2ª ordem) que se encontra em metafase II e que é a célula libertada a quando da ovulação do ovário. Esta célula, em virtude do "estimulo" da fecundação, termina a meiose originando o óvulo e o 2º glóbulo polar.
Gametogênese Anormal
Em geral considera-se que a idade ideal para reprodução está compreendida entre 18 e 35 anos. As probabilidades de ocorrência de anormalidades cromossômicas no embrião aumentam significativamente depois que a mãe completa 35 anos. A partir dessa idade, existe um risco apreciável da ocorrência da síndrome de Down ou de alguma outra forma de trissomia na criança. A probabilidade de uma nova mutação genética (alteração no DNA) também aumenta com a idade. Quanto mais velhos os pais no momento da concepção, maior a probabilidade de que tenham acumulado mutações que o embrião poderá herdar.
Doenças cromossômicas
Deficiências cromossômicas são em geral letais, mesmo em heterozigose, levando a perda zigótica, natimortalidade e mortes infantis. Contudo, algumas crianças com pequenas deficiências cromossômicas sobrevivem o tempo suficiente para permitir a observação de alguns fenótipos anormais que elas expressam. As anormalidades dos cromossomos podem ser numéricas ou estruturais e envolver um ou mais autossomos, cromossomos sexuais, ou ambos.
	
Anormalidades cromossômicas numéricas nos gametas
Às vezes, durante a meiose, os cromossomos homólogos não conseguem se separar e partir para polos opostos da célula. Como resultado desse erro da divisão celular, conhecido como não disjunção, alguns gametas apresentam 24 cromossomos, enquanto outros exibem apenas 22.
	
Anormalidade morfológica dos gametas
Até 10% dos espermatozoides de uma ejaculação podem ser anormais (por exemplo, duas cabeças ou duas caudas), mas em geral, se acredita que eles não chegam a fertilizar o ovócito por falta de mobilidade normal. A maioria (talvez todos) dos espermatozoides morfologicamente anormais é incapaz de atravessar o muco do canal cervical.
Embora alguns ovócitos possam apresentar dois ou três núcleos, eles provavelmente jamais amadurecem. Do mesmo modo, alguns folículos normais contendo dois ou mais ovócitos podem desenvolver-se, mas tal fenômeno não é frequente no ser humano. Embora esses folículos compostos pudessem resultar em gravidez múltipla, acredita-se quea maioria nunca chega a amadurecer totalmente para expelir os ovócitos durante a ovulação.
Alterações na estrutura cromossômica
Quatro tipos de anormalidade da estrutura cromossômica são as deleções, as duplicações, as inversões e as translocações. As deleções representam seções faltantes nos cromossomos.As duplicações podem causar um desequilíbrio no material genético, produzindo com isso um efeito fenotípico no organismo. Uma inversão é causada por um giro de 180º de uma porção de um cromossomo e no estado heterozigoto de inversão frequentemente há dificuldades de pareamento na meiose, podendo resultar uma alça de inversão. O crossing-over dentro da alça resulta em produtos inviáveis. 
Uma translocação implica a relocação de um segmento cromossômico em outra posição no genoma. No estado heterozigoto, as translocações geram produtos meióticos com duplicação e deleção, que podem levar a zigotos não balanceados. Novas ligações gênicas podem ser produzidas por translocações. 
Fontes de Consulta
Livros:
MOORE, Keith L. Embriologia Clínica. 6ª edição
MOORE, Keith L. Embriologia Básica. 8ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Sites:
http://www.famema.br/ensino/embriologia/gametogenese.php
http://200.145.142.234/embriologia-antigo/E-Fecundacao_interna_e_externa/5_6.htm
http://www.slideshare.net/NERYPATTY/doencascromossomicas
http://www.brasilescola.com/biologia/sindrome-de-klinefelter.htm
http://www.klickeducacao.com.br/
www.infoescola.com

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